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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


O CAUBÓI E A LADRA / Lora Leigh
O CAUBÓI E A LADRA / Lora Leigh

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio VT

 

 

 

 

Jack Riley buscou toda a sua vida aquele algo desconhecido. Aquela coisa que faria sua vida completa. Quando ele comprou o antigo Colar irlandês, contra a vontade da volátil Angel Manning, a destinada dona da obra, destino e sorte começaram a trabalhar de mãos dadas. Ela o teria de volta, ela jurou, mesmo que tivesse de roubá-lo de volta.

É dito que o proprietário do Colar sempre será uma moça Irlandesa. O portador será o amante de sua alma e coração. Enquanto o abençoado Colar celta estiver na família a que pertence, o amor e a felicidade seguirão as uniões dessas mulheres.

É um legado que Angel sabia que seria dela. Ela sonha com um amante desconhecido e um amor que irá preencher suas noites com calor e seu coração com alegria. Como ela vai agir agora que outro possui o Colar? Ou o sonho irá encontrá-la?

 

 

 

 

Às vezes, as mulheres deixavam-no pasmo, Jack Riley pensou enquanto se escondia nas sombras de sua casa no rancho e assistia o atraente e pequeno pedaço de mulher deslizar pela janela aberta de sua sala de estar.

Elas não deviam, não mais, mas ele tinha que admitir que realmente não esperava que ela mantivesse sua promessa mais dura. Especialmente considerando o fato de que o pai dela sabia muito bem no que ela estaria se metendo se ele a pegasse.

Deixe a filha tentar roubar o que é meu, Manning, e eu a mostrarei algo que ela não se esquecerá nem fodendo.

Manning não parecia muito preocupado.

Um sorriso curvava lentamente os lábios dele enquanto ela entrava na casa, o longo cabelo preto em uma trança apertada, o pequeno corpo arredondado equilibrado cautelosamente como uma corça em plena estação de caça. Maldição, ela deixava o pau dele duro. Ela o excitava demais, mesmo chegando ao ponto de invadir e entrar em sua casa, deixando-o puto do pior modo.

Angel Manning. Por que alguém nomearia aquele pacote de fogo como Angel, anjo, ele não tinha nenhuma ideia. Apenas um olhar naqueles olhos violeta escuros, o primeiro vislumbre de paixão selvagem, impetuosa em seu olhar, e ela não era a Angel que você estava pensando. Era sexo quente e selvagem. Corpos quentes, nus, suados e embolados com gritos femininos de prazer torturados ecoando ao redor dos ouvidos. Era isso que se pensava quando se via Angel. Duro, e muito fundo. Assistindo os olhos dela alargarem, o corpo arquear, as dobras suaves de sua doce bocetinha estirando e abrindo enquanto ele a empalava com seu pau duro como aço. Era isso que ecoava em sua mente.

Ele ficou de pé. Mudo, imóvel, enquanto ela olhava o cômodo vagamente iluminado, obviamente procurando pelas luzes. Luzes que não iriam acender para ela. Ele tinha desligado o disjuntor no minuto em que percebeu que alguém estava tentando invadir. Só Deus sabia quem podia ser. Ele havia feito vários inimigos durante os anos passados, nenhum que ele quisesse enfrentar em uma ruela escura, ou em sua casa normalmente bem iluminada.

Agora, ele apenas agitou a cabeça mentalmente. Ele teria que lembrá-la que gatunos não acendem as luzes. Era pedir para ser preso.

Ele podia não estar esperando Angel, mas é claro que sabia o que fazer com ela agora que ela estava aqui. Jack não era um tolo, e sabia que ela não era avessa ao seu toque. Mas como ela reagiria às fomes mais pervertidas que ele poderia soltar sobre ela? Não seria fácil para ela, ele pensou com satisfação, mas ela faria. Ele a conhecia, e sabia que prisão não era uma opção.

Ele assistiu enquanto ela enfiava a mão na pequena pochete que carregava no quadril. Um segundo mais tarde, ele se esgueirou enquanto um raio de luz corria pelo local.

— Claro, ele não podia apenas fazer isto fácil para mim. Droga. — A voz dela estava um pouco acentuada, a cadência irlandesa suave acariciando a carne dele como um toque físico. Ele mal podia esperar para ouvi-la gritando seu nome.

Não, ele não iria fazer nada fácil para ela. Ela se certificou disso no minuto em que tentou roubá-lo. Não importava que ela provavelmente considerasse dela o que ele mantinha. Ele o havia comprado em um negócio justo e apesar de significar pouco para ele, Jack mantinha o que considerava ser seu. Era uma lição que ele havia aprendido durante um episódio particularmente sórdido anos atrás. Quando um homem enfrentava a morte, as coisas mudavam dentro dele, quer ele quisesse, quer não.

Ele se movia cuidadosamente, ficando escondido no canto, movendo-se um pouco à esquerda enquanto a luz veio de leve e passou muito perto. O cabelo naturalmente loiro dele estava coberto por um boné de lã escuro. Cabelo loiro era como um chamariz na escuridão e ele queria se esconder, e não se tornar um alvo.

Ela checou o local cuidadosamente antes de continuar pelo resto da casa. Jack ficou parado e deixou-a a vontade, sabendo que não havia nenhuma chance de ela achar o que estava procurando. Mas, ele a deixaria olhar. Mais cedo ou mais tarde ela teria que subir. E quando ela o fizesse, ele se certificaria de estar logo atrás dela.

Ele agitou a cabeça, porém, pensando que não devia ser tão fácil. Ele realmente tinha considerado voar de volta para a Irlanda, o estimado Colar na mão para oferecer a ela, pela chance de dormir com ela. Não era como se antiguidades irlandesas fossem sua paixão ou qualquer coisa do tipo. Ele apenas havia gostado particularmente da peça quando Manning a havia oferecido a ele. A gargantilha de ouro e prata tinha atiçado sua curiosidade, mas nada mais. Até Angel ter exigido que ele a recusasse. Furiosa. Dominante. Ela o havia encarado com aqueles olhos violeta furiosos e o informado preto-no-branco que não tinha nenhum direito de possuí-lo. Que ele não era bom o suficiente, de nenhuma maneira, para possuí-lo.

Ele o comprou na hora sem nem mesmo pensar no preço.

Agora, a linda pequena duende estava vindo roubá-lo de volta. Ele teria rido se ela não estivesse em seu raio de audição, amaldiçoando-o como um marinheiro e jogando insultos em seus antepassados. Maldição, ela tinha fogo no corpo. Um fogo que ele estava antecipando dar vazão logo.

Finalmente, ele a ouviu se aproximar dos degraus, os passos suaves movendo para o andar superior antes de ele se mover. Ele ficou bem atrás dela, subindo a escadaria enquanto ela desaparecia no primeiro quarto. Levaria vários minutos para ela verificá-lo bem, o que o daria bastante tempo para deslizar pela porta fechada e ir para seu próprio quarto.

O Colar estava descansado em seu quarto, ainda empacotado em sua bagagem, quase esquecido no meio da pressa e alvoroço da vida do rancho depois que ele havia voltado para casa. Seu companheiro, Luc Jardin, havia vendido o último dos cavalos Clydesdale e começado a estudar treinamento para os cavalos selvagens de rodeios. O homem era tão volátil quanto à primavera. Os negócios pareciam mudar com as estações quando a questão era ele e sua nova esposa Melina. Não que eles não ganhassem dinheiro. Eles ganhavam. Mas Jack nunca parecia estar certo se estava vendendo Clydesdales, cavalos selvagens, gado ou poeira seca do Texas.

— Os homens deviam ser castrados. — A voz suave dela abordou do quarto enquanto Jack se encostava contra a parede. — Riley devia ser castrado. Testosterona demais toma as decisões por ele.

O suave murmúrio dela era divertido, se não insultante. Ele agitou a cabeça, assistindo enquanto a porta do quarto abria, o pequeno foco de luz varrendo diante dela enquanto ela andava no quarto.

Jack se moveu então. Calada e rapidamente, ele deslizou através da distância, indo por trás dela, os braços ao redor, uma mão fechando em sua garganta enquanto uma arfada assustada deixava seus lábios.

— Testosterona pode ser uma mão na roda às vezes, garotinha. — Ele apertou os quadris contra os dela, empurrando sua ereção contra as costas dela enquanto os lábios abaixavam contra sua orelha, os dentes beliscando o lóbulo sedoso enquanto ele a sentia tensa em seu aperto. —Especialmente quando é para castigar gatunas aborrecidas com bocas espertas.

 

Oh, inferno! Angel parou, tensa, sentindo a ereção espessa de Jack apertada no final de suas costas enquanto sua mão grande circundava sua garganta. E ela deveria ter ficado assustada. Ela deveria ter ficado apavorada e ter lutado por sua vida, e ela teria feito isso se não o conhecesse tão bem. Ele indubitavelmente a deixaria puta, mas ele não a machucaria. Ele não a deixaria ir também - a alça firme que tinha nela assegurava-a disto.

— Você é muito desagradável, Jack. — Ela retrucou enquanto as mãos erguiam para os dedos bloqueados em sua garganta.

A posição jogou a cabeça dela para trás, angulando-a no ombro dele enquanto os dentes tocavam em sua orelha, enviando calafrios de prazer sobre a carne. E a sensação não era uma que ela queria sentir. Ela não queria ficar excitada, fraca com excitação curiosa quando sabia que o homem a segurando não era o alvo em questão.

— Oh, sou desagradável agora? — Ele ronronou na orelha dela. — Longe de tão valente quanto você estava momentos atrás, não é, docinho? Acho que o último insulto que ouvi na Irlanda era muito melhor. Caubói fedorento cheio de atitude. — Ele bufou. — Eu não fedo, minha Angel.

Minha Angel. Ele a chamava assim toda vez que ele a levava para longe de seu pai na propriedade dos Manning na Irlanda. O tom possessivo fazia um pequeno tremor de prazer atacar o estômago dela enquanto uma debilidade insidiosa atacava seus membros. Da mesma maneira que fazia agora.

— Eu já te disse para não me chamar assim. — Ela replicou por entre dentes friccionados enquanto puxava contra seu aperto. — Agora me deixe ir, droga.

— Oh, eu não acho que quero te deixar ir, pequena Angel. — Ele sussurrou na orelha dela, a língua lambendo de brincadeira o lóbulo enquanto um tremor corria pelo corpo dela. — Você tem sido uma garota muito má. Roubar é contra a lei aqui, sabe. Talvez nós devêssemos dar uma ligada para o xerife.

Os olhos dela alargaram. Ele não iria. Com certeza, ele não ousaria ligar para o xerife. Se ela fosse presa por invasão e tentativa de roubo, arruinaria o pai. Sem mencionar o que isso faria a ela. Ela perderia tudo o que tinha trabalhado nos últimos seis anos.

— Você não ousaria! — Ela ofegou, incapaz de conter o choque com o pensamento de que ele realmente iria.

— É assim que nós fazemos na América, minha Angel. — Os dedos acariciaram a garganta dela enquanto os dentes corriam sobre a carne sensível do pescoço. — Colocamos os gatunos em uma cela e os repórteres se aglomeram ao redor deles para tirar todas aquelas fotos incriminadoras para colocar em seus tabloides sem valor. É tudo divertido demais quando está acontecendo.

Ela ouviu a ameaça na voz dele, mas também uma sugestão que fez os olhos dela estreitarem em suspeita.

— Então o que você quer em troca de não chamar o xerife e os tabloides sem valor, Riley? — Bastardo manipulador, ela sabia que ele estava armando algo. E ela sabia que não iria gostar.

Ela sentiu o raspar da barba curta dele sobre seu ombro e então, a carícia espinhosa a fez respirar fundo, fazendo-a lutar para manter a compostura assim como a sanidade enquanto o prazer ameaçava inundá-la.

— O que você tem para barganhar?

Bingo.

— Seu bastardo sujo! — Ela torceu em sua alça, ficando mais brava ao pensar que ela apenas tinha escapado dele porque ele tinha permitido.

Encarando-o sob a luz escura da lua que perfurava as cortinas finas, Angel cerrou os punhos ao lado do corpo e ergueu o queixo desafiadoramente.

— Eu deveria ter imaginado que você não jogaria limpo. — Ela retrucou. — Você espera que eu negocie sexo pelo seu silêncio? E pensar que você faria algo tão baixo quanto me ter presa por tentar reaver algo de minha propriedade.

— Eu o comprei. — Ele encolheu os ombros largos, cruzando os braços sobre o tórax enquanto os olhos azuis cintilavam de dentro de seu rosto asperamente escuro. — É meu, Angel. Não seu.

— Ele não tinha nenhum direito de vender aquele Colar. — Ela sentia vontade de jogar algo nele. — É meu.

— Os documentos dele diziam algo diferente. — Ele se moveu da entrada, fechando a porta enquanto andava para a parede oposta.

Segundos mais tarde, as luminárias nas mesas da cama acenderam e ela estava certa de que as luzes que não estavam funcionando previamente no andar de baixo estavam agora acesas da mesma maneira que tinham estado nas duas últimas noites.

— Os documentos dele são balela. — Ela o enfrentava completamente agora, os lábios afinando por causa da arrogância e da confiança suprema que o cercava como uma aura.

O sorriso dele era conhecedor, a postura - com os dedos polegares como ganchos nos bolsos da calça jeans de montaria baixa, as pernas bem separadas - eram de garantia sexual. Ele acreditava que a tinha exatamente onde a queria. Infelizmente, por mais que ela odiasse isto, ele não estava muito longe da verdade.

E por mais triste que fosse admitir, ele a estava excitando. Ele a excitou desde o primeiro momento em que ela o viu, fazendo-a ansiar por um toque que ela sabia que não deveria almejar, com um homem que ela sabia que não poderia segurar.

Ele era como um vento selvagem, soprando, rasgando além das defesas e acabando com as negações, acariciando com um toque diabólico, apenas para soprar novamente, deixando para trás tudo perdido e quebrado. Ele partiria o coração dela da mesma maneira, se ela permitisse.

— Os documentos são completamente legais. Eu me certifiquei disto, minha Angel. — A voz era uma carícia sobre os sentidos, apesar do escárnio no tom. — Servirão em qualquer tribunal.

— Você não tinha nenhum direito de comprá-lo, sabendo que foi deixado para mim. — E isso doía mais. Ele ter comprado, apesar de saber que o pai dela o havia vendido incorretamente.

O Colar de ouro e prata tinha sido criado há séculos por um guerreiro na linhagem genética direta dela. Havia o rumor de que ele havia sido santificado por um antigo druida e que possuía um poder que sempre seguiria a família dela pela aceitação que o primeiro guerreiro deu. Um guerreiro alto e forte, destemido na batalha e gentil na cama. Um homem que havia roubado o coração da filha favorita do druida.

— Se eu não o tivesse comprado, outra pessoa teria. — Aqueles olhos azuis malvados a encaravam com uma sugestão de riso e uma chama de excitação.

O argumento muito válido e lógico não a convenceu.

— Então, venda-o de volta para mim. — Ela exigiu roucamente. — Você não tem nenhuma necessidade dele, Riley. O Colar não é nada para você. E é tudo para mim.

Ela assistiu o franzir que marcava a sobrancelha dele enquanto ela o encarava e rezou que ela estivesse finalmente conseguindo chegar a ele. O homem era um enigma tão grande que raramente se podia dizer o que ele estava pensando. O máximo que se podia estar certo era de que ele estava excitado. Ela raramente tinha visto alguma vez em que a protuberância em suas calças não estava completamente cheia como de um garanhão.

— Duvido que você aceitará o meu preço. — Ele finalmente meditou pensativamente. — E se você o aceitar, eu ficarei muito chateado por perceber como facilmente você poderia ser de alguém. O que é necessário para que alguém tenha você, minha Angel?

Ela voou nele. Dentes à mostra, unhas estendidas, ela foi naqueles malditos olhos risonhos. O bastardo se atrevia a pensar que ela se prostituiria para ele. Para qualquer coisa. E ao fazer isso, bloquearia qualquer desejo que ela tivesse que ceder a ele. Exatamente como ele tinha feito quando comprou o Colar, ele colocou entre eles obstáculos que o orgulho dela nunca poderia sobrepujar.

O riso dele ecoou nas orelhas dela enquanto ele a pegava, girava e a mantinha quase imóvel enquanto a apertava contra a parede, a bochecha dela apertada na parede fria enquanto ela gritava com ira impotente.

— Eu arrancarei o seu coração demoníaco do peito, Riley. — Ela rosnou furiosamente. —Coração negro, miserável do mal. Eu mesma vou te estripar.

— Raposinha sanguinária. — Ele rosnou na orelha dela em vez de soltá-la. — Se você tivesse sido um pouco menos confrontacional e mandona, poderia ter tido o Colar antes que eu deixasse a Irlanda. Mas você teve que ser a mala de sempre.

Ele a soltou depressa, movendo-se para bem longe dela enquanto ela girava para ele com sangue no olhar.

— Você diz isso agora. — Ela retrucou esquentada. — Mas eu sei muito bem. Eu fiz tudo exceto ficar de joelhos e implorar para que você não comprasse a peça.

Ela estava respirando severamente, não apenas lutando com fúria, mas o prazer irresponsável que ela sentia enquanto ele a continha, mantendo-a imóvel e apertava seu corpo duro no dela. Ela nunca tinha conhecido tal excitação enfraquecedora e desejo que sentia a cada vez que ele fazia isto.

— Como eu disse, se eu não o comprasse, outra pessoa o faria. Sua melhor chance era me convencer a vendê-lo de volta para você antes de entrar na minha casa e tentar roubá-lo de mim. Eu não gosto de ladrões, Angel.

— Devia. — Ela rosnou. — Pois você é um.

Os olhos dele estreitaram.

— Você está desperdiçando a sua sorte, amorzinho.

— E eu não sou seu amorzinho. — As mãos dela cerraram ao lado do corpo, as unhas enfiando nas palmas. — Vá em frente, covarde, chame seu precioso xerife e o faça me prender. Faça o seu pior. Eu não esperaria nada menos de um bastardo como você.

— Você acha que isso é o meu pior? — A voz dele era um grunhido áspero, prova de que ela finalmente havia perfurado o exterior divertido. Deixe-o ficar bravo. Maldito, não era possível que ele ficasse ainda mais bravo do que ela estava.

— Acho que você é um covarde sem mais honra do que um gato vira-lata vagando pelas sombras. — Ela o pressionou, negligenciando o escurecimento dos olhos, o modo como a expressão apertou. — Apenas um homem sem honra roubaria tal relíquia de família pelo preço vil que você pagou, apesar dos meus apelos. — Ela o acusou temerariamente.

— Eu vou tostar a sua pele. — Ele ergueu o lábio em um grunhido, o corpo tenso, os olhos estreitando para ela perigosamente.

— Não tenho nenhuma dúvida de que você tentará. — Ela atacou. — Soa como algo que você tentaria para cobrir suas próprias negligências. Isso te faz se sentir como um grande homem, Jack Riley, dominar as mulheres pequenas? Mostrar a elas quem você acha que está no comando?

Ela ignorou o fato de que isso a excitava como nada mais quando ele fazia justamente isto.

— Realmente, faz. — O tom liso e sombrio deveria tê-la advertido. Ela deveria ter sabido, em vez de ter sido enganada por sua imagem de playboy, sua atitude de desinteresse calculado. Naquele momento, ela viu, e soube que tinha feito um erro tático sombrio, e agora ela pagaria por isto.

 

— Agora, isso que é uma ótima visão. Minha Angel, esse deve ser o traseiro mais bonito que eu já vi.

Angel gritava furiosamente, o som amortizado pela mordaça negra sobre os lábios enquanto lutava contra as mãos fortes que seguravam seus pulsos atrás nas costas enquanto ele a esticava sobre seu colo.

Ela lutava como um demônio, tentando arranhá-lo e chutá-lo. Ele riu, um som áspero, sensual que ela gostou demais. E apesar da fúria que corria dura e rápida por sua circulação sanguínea, afronta por ele realmente tentar bater nela, ainda assim, as labaredas da excitação estavam deslizando por suas veias.

Isso não significava que ela tinha que deixá-lo viver. Nenhum homem poderia espancá-la e continuar vivo para contar a história. Ela iria matá-lo. Iria fatiar seu coração e dá-lo de alimento para os lobos. Ela iria…

Ela gritou em surpresa humilhante enquanto a mão dele caía sobre sua anca virada para cima com um pequeno bofetão ardente que foi mais surpreendente do que doloroso. E muito, muito agradável. Não deveria ser agradável. Deveria ser humilhante. Exasperante. Doloroso. Não deveria acariciar seu útero e deixá-la convulsionando com fome erótica.

— Fique quieta. — Ele ordenou preguiçosamente. — Deixe-me pelo menos admirar meu trabalho aqui. Se a pessoa se dá ao trabalho de espancar uma bruxinha deteriorada então a pessoa deve ao menos ter o prazer de visualizar o pequeno e suave traseiro ficar avermelhado.

As bochechas dela incendiaram em mortificação enquanto a mão dele alisava sua anca quase nua. O que havia dado nela de vestir a pequena tanguinha de seda em vez da calcinha menos reveladora que havia trazido também? A lingerie sensual e brincar de gatuna não combinavam, mas ela percebeu, em um momento surpreendente, que ela havia colocado as roupas de baixo mais suaves e sensuais que possuía.

Pedaços de seda e renda que ela havia comprado meses antes, imaginando como elas tentariam o amante sombrio que ela frequentemente sonhava que entraria em sua vida. A pessoa que faria com que ela parecesse corajosa o suficiente para ser uma mulher, tomasse o que ela tinha de fome, criasse vida das fantasias que ela apenas admitia para si mesma na calada da noite.

Essa não era uma de suas fantasias, mas a estava deixando mais quente do que qualquer coisa que ela pudesse ter imaginado.

Jack tinha conseguido não apenas colocá-la sobre seus joelhos, mas abaixar suas calças também, deixando-a quase nua para seu olhar cheio de luxúria. E ela sabia que ele estava cheio de luxúria. Ela podia sentir o calor dele acariciando seu traseiro enquanto os dedos corriam sobre ele.

— Você tem uma bunda deliciosa. — Ele sussurrou, o som emitindo um raio de prazer que foi diretamente para a boceta dela.

Como ela odiava aquela resposta a ele. Odiava o conhecimento de que o que ele estava fazendo com ela era diferente de qualquer coisa que ela tivesse conhecido na vida, ainda assim era provavelmente comum para ele. Um gemido roto de necessidade vergonhosa escapou de seus lábios com o tom admirado da voz dele. Ela nunca tinha se considerado particularmente bonita. Ela raramente tinha se sentido tão sensual ou sexy quanto neste momento.

Ela lutou contra ele novamente, lutando contra sua alça, determinada a ficar livre antes que a umidade vazando de sua boceta começasse a molhar a seda escura de sua calcinha. Antes que ele percebesse o prazer erótico que ela estava ganhando de sua impotência. Quem podia ter sabido? Com certeza ela não havia imaginado que tais extremos dominantes pudessem destruir suas defesas de tal modo.

— Garota má. — Ele bateu na anca nua dela novamente, fazendo um grito estrangulado rasgar de seu peito. Um que ela rezou para que ele pensasse que não fosse mais do que fúria.

O calor aveludado correu apressado pela nádega quente de seu traseiro e atingiu sua boceta como uma espada de fogo erótico. Piedade, ela gritou para si. Piedade com o prazer impotente a rasgando.

Ela não era uma garota má, mas com a acusação ela percebeu o quanta queria ser uma. Ser má, temerária. Para tomá-lo como ela apenas tinha sonhado em tomar um homem antes.

— Suave e doce. — A mão alisou as curvas dela novamente. — Você sabe o que eu gostaria de fazer, minha Angel? Gostaria de te colocar de quatro, separar estas curvas bonitas e assistir meu pau deslizar bem no fundo dessa pequena entrada apertada do seu traseiro.

Os olhos dela alargaram com choque enquanto as palavras dele rasgaram-na ao mesmo tempo em que ele dava outra batida aquecida em seu traseiro. O ânus cerrou, a boceta começou a encharcar a calcinha. A calcinha de seda preta que ela sabia que daria a prova de sua excitação.

Os seios incharam imediatamente, os mamilos endureceram ao ponto de doerem enquanto ele dava outro bofetão no lado oposto, aquecendo seu traseiro repetidamente enquanto ela começava a estremecer, se contorcer em seu aperto.

Ela não apreciaria, ela gritou para si mesma enquanto ele continuava a avermelhar seu traseiro, fazendo-o ruborizar, fazendo o corpo dela inteiro aquecer com o prazer proibido. E a cada segundo ela se lembrava de suas palavras, a imagem dele atrás dela, a divisão das nádegas e ele forçando seu pau no buraco escuro lá.

Ela gritou quando outra batida aterrissou, as sensações indo bem no fundo de sua boceta, espiralando por seu clitóris até que ficou cheio com a necessidade de liberação. Cada batida aquecida fazia com que ela se contorcesse em seu colo, bom senso e sanidade retrocedendo com o éter de luxúria enquanto ela começava a gemer em complacência, com o prazer desesperado.

— Porra! — Ela podia ouvir o tom áspero, quase maravilhado, definitivamente surpreso, enquanto ele detinha a surra erótica, fazendo-a arquear as costas para erguer o traseiro para ele por mais. Ela estava muito perto, ele não entendia o quão perto ela estava de atingir aquele prazer final?

— Angel? — A voz dele era quase gutural enquanto os dedos deslizavam entre as coxas dela, raspando ásperos contra a seda preta de sua calcinha enquanto ela estremecia em êxtase com o toque. — Oh, amorzinho, você está tão molhada. Tão quente e molhada.

Ele se moveu então, erguendo-a de seu colo, rasgando a mordaça de seus lábios enquanto a erguia diante dele.

As pernas dela estavam tão instáveis que ela balançou, olhando fixamente para ele abaixo, chocada por seu próprio corpo, pela debilidade que a assaltava. Se não fossem pelas mãos dele segurando-a, ela se perguntou se teria derretido em uma poça aos pés dele.

Ofuscada, ela olhava fixamente no olhar dele, se perguntando sobre os olhos azuis quase pretos enquanto ela sentia os dedos de uma mão dele se moverem uma vez mais entre suas coxas.

— Jack. — Ela sussurrou o nome dele, incapaz de conter o tremor que corria por seus membros enquanto os dedos dele alisavam a forquilha encharcada de sua calcinha uma vez mais. — Jack, por favor.

Ela apertou os quadris adiante, balançando-os, ofegando com as sensações ígneas enquanto a mão dele envolvia seu montículo, a palma superior áspera contra seu clitóris e fazendo-o espiralar em êxtase extremo.

— Tão malcriada, minha pequena e molhada Angel. — Ele sussurrou novamente, fazendo a boceta dela ter um espasmo com fome enquanto ela sentia o movimento dos dedos sob a faixa elástica. — Tão molhada…

Como um sussurro erótico, os dedos alisaram os cachos encharcados enquanto Angel sentia a respiração sair do corpo. Não era duro o suficiente, o toque era muito suave, mal tocando. Ela precisava de mais. Precisava de algo mais duro, mais quente.

Alguns segundos mais tarde, as mãos dela voaram para os ombros dele, prendendo em desespero enquanto ele começava a separar as dobras sensíveis e a roçar as pontas dos dedos contra a carne carregada de nervos enquanto ela tremia violentamente. Esperando. Oh, Deus, a espera a estava matando. Ela queria que ele rasgasse a seda de seu corpo, e queria sentir os dedos mergulhando dentro dela, duro, rápido, tomando sua sanidade e a jogando no abismo infinito de prazer que ela podia sentir a esperando logo fora do alcance.

Era isto que a havia atraído para ele durante as semanas que ele havia passado em Dublin. A sexualidade malcriada, perversa. O brilho sabedor nos olhos dele que a asseguravam de que ela acharia deleites nos braços dele que nunca conheceria com outra pessoa. Ele era como uma chama, e ela era a traça, desesperada para ser queimada.

Os lábios dela se separaram, a boca abrindo enquanto ela lutava para respirar, lutava para manter os olhos abertos, o olhar preso no dele enquanto ela sentia os dedos largos e calosos aproximando da entrada aos espasmos de sua boceta em chamas. Tão perto. Ela o queria dentro dela, enchendo-a…

— Jack… — O pedido baixo ecoou ao redor deles enquanto os quadris dela empurravam, apertando mais, os fluidos lisos derramando de sua boceta enquanto os dedos dele pausaram, segurando o rapto apenas fora do alcance enquanto ela ofegava em desespero de uma luxúria louca.

— Porra, isto é loucura! — A maldição súbita dele foi seguida pela remoção dos dedos de sua carne em chamas enquanto ele se curvava, agarrando a cintura da calça dela e a puxava depressa de volta pelos quadris.

— Não. Maldição! O que está fazendo? — Ela empurrou as mãos dele, apenas para tê-lo apertando os quadris dela enquanto a erguia, girando-a e empurrando para a cama.

— Não assim. — Ele rosnou, respirando roucamente enquanto ela se apoiava, olhando fixamente para ele em choque. — Merda. — Ele correu os dedos pelo cabelo, assistindo-a com uma expressão chocada que ela sentia que devia refletir a dela própria.

Angel piscou de volta, lutando para respirar e fazer sentido do turno súbito de paixão faminta, luxúria, de ser roubada de seu toque.

— Fique quieta, maldição! — Ele ordenou, o tom gutural enquanto ela se movia para se erguer.

Ela agitou a cabeça, os olhos abaixando, apenas para alargar novamente quando ela percebeu o quão perto estava do instrumento de prazer que precisava tão desesperadamente. A protuberância de seu pau estava a poucos centímetros de seu rosto, apertado contra a calça jeans, o comprimento espesso claramente discernível sob o material.

Ofuscada. Incerta de onde surgia a ousadia, ela esticou a mão, indo ao cume duro enquanto o corpo dele ficava violentamente tenso. Uma maldição escapou dos lábios enquanto a mão dele pegava em seu pulso, a outra prendendo o queixo dela para erguer sua cabeça.

— Pense bem. — Ele rosnou acaloradamente. — Eu vou foder a sua boca até que você não possa gritar, não possa gemer porque estará cheia do meu pau. E quando você achar que nunca parará, eu me enterrarei entre os seus lábios doces e atirarei cada gota do meu prazer na sua garganta. E não parará aí, menina. Eu te deixarei nua e te foderei tão duro e fundo que você nunca se esquecerá de como foi me sentir. Nunca. Pense nisso, maldição, porque quando eu te tiver, quando eu saborear essa doce boceta e enterrar o meu pau dentro de você, não te deixarei ir até que eu te possua. Corpo e alma, pequena bruxa. Eu possuirei você. Certifique-se, esteja muito certa de que pode aceitar isto, antes de tentar me aceitar.

 

Ele havia perdido a cabeça. Jack correu os dedos pelo cabelo enquanto marchava os degraus abaixo, ignorando os gritos furiosos de Angel enquanto ela batia na porta do quarto trancado, as ameaças enfurecidas quase divertidas.

Não havia lugar para diversão dentro dele no momento. As entranhas estavam rasgadas pela metade, cada osso e músculo doía com a necessidade de foder a pequena bruxa tentadora, ouvir seus gritos de prazer em vez de fúria.

Que diabo havia acontecido? Ele queria apenas dar uma lição nela, espancar aquele pequeno traseiro tentador duro o suficiente para ensiná-la a ter um pouco de respeito. Em vez disso, o que deveria ser uma ação disciplinar havia se transformado em uma lição erótica para seu próprio autocontrole. Algo tão quente que ele havia sentido da cabeça ao dedão do pé.

O que ela fazia com ele? Jack pausou nos degraus, correndo os dedos pelo cabelo quando percebeu que as mãos estavam tremendo. Ele ainda podia cheirar a doçura, o odor quente de seu corpo. Ela cheirava como mel, morno e liso, tentando os seus sentidos e lembrando-o porquê ele não havia passado do limite sexual que ela havia colocado entre eles na Irlanda. Porque ele sabia, um gosto - nada, um toque - e ele ficaria viciado.

Ele podia sentir isto, aquela compulsão por mais. A necessidade de deitá-la naquela cama e saborear cada centímetro dela.

— Maldição. — Ele compassou na sala de estar, torcendo a cabeça e os ombros com os gritos furiosos acima que começavam a enfraquecer.

Ir para longe dela tinha sido próximo ao impossível. Dar as costas para o calor ígneo de seu corpo o havia rasgado em dois. Ele queria voltar. Queria marchar para aquele quarto, jogá-la na cama e enfiar seu pau tão duro e fundo nela que ele não poderia dizer onde ele terminava e onde ela começava.

Ele fez uma careta dolorosa, uma mão desceu para a protuberância pesada sob a calça jeans enquanto o material incomodava a carne sensível de seu pau. Um gemido rasgou de sua garganta enquanto o prazer chicoteava por seu corpo.

— Puta que pariu. — Ele amaldiçoou, jogando-se na cadeira larga e fortemente almofadada ao lado da janela.

Ele debruçou a cabeça contra a parte de trás da cadeira, respirando roucamente quanto lutava contra o impulso quase opressivo de voltar para cima. E terminar o que ele havia começado. Tomá-la, ouvir seus gritos, apelos, senti-la apertada e quente ao seu redor. Soltar o controle que ele lutava tão duro para manter, e, pela primeira vez na vida, submergir na mulher que teria embaixo de si.

Era culpa do maldito Colar. Se ele não o houvesse comprado, se tivesse ignorado o desafio teimoso nos olhos de Angel e deixasse a peça para lá, não estaria nesta situação, ele lembrou a si mesmo. Inferno, ele nem gostava da maldita coisa.

Mas ele também era honrado o suficiente para admitir que não havia nenhuma chance de que ele o deixasse ir. Ele havia sondado a guarda de Angel nas duas semanas que ele havia ficado na propriedade do pai dela. Provocando-a, tentando, ficando injustificadamente agravado com o comportamento frio dela e sua falta de respostas. Nenhuma outra mulher já o havia tentado tanto quanto ela. Ele soube disso então e lutou. Angel era diferente, e ele não queria que ela fosse. Ele queria que ela fosse como cada outra mulher que ele havia conhecido na vida. Fácil de ir embora. Fácil de manter o controle. Não havia nada fácil no confronto crescendo entre os dois agora.

Ele devia subir, tirar a joia de sua bagagem e apenas dar a maldita coisa para ela. Pertenceria a ela então. Ela a possuiria completamente e então poderia ter um pouco de paz.

E ele faria, se ela não tivesse tentado roubá-lo. Não, não era nem isto. Ele olhou fixamente para o teto com a realização furiosa de que ele não o devolveria para ela simplesmente porque ele sabia que se o fizesse, ela iria embora. Não haveria nenhuma razão adicional para ela ficar. E ele não tinha nenhum desejo de vê-la partir.

— Jack Riley, seu sujo, bastardo de coração negro. — Algo colidiu contra a porta do quarto enquanto os lábios dele erguiam em um sorriso.

Maldição, ela era uma megera. E mais quente do que qualquer coisa que ele havia tocado na vida.

Ele respirou rouca e exaustamente.

Algo dentro dele o advertiu de que se ele a tomasse, se ele se deixasse tocá-la novamente então seria o maior engano de sua vida. Mas Jack se conhecia bem o suficiente para saber que ele não a deixaria só por muito mais tempo.

 

O amanhecer estava se aproximando quando Jack finalmente foi para o quarto de convidado que ele tinha dormido através das primeiras horas da manhã. Ele destrancou a porta quietamente, abrindo-a lentamente enquanto entrava no quarto.

Ele estrangulou o gemido que ameaçou escapar do peito com a visão que encontrou seus olhos. Essa não era uma visão projetada para ajudar um homem a manter o controle. Pelo contrário, era como jogar gasolina nas chamas.

Ela estava esticada em sua cama, vestindo nada além da pequena tanga preta e o sutiã de renda e seda que envolvia os seios cremosos como uma armação erótica. Pernas longas e esbeltas estavam ligeiramente separadas, uma mão graciosa deitada ligeiramente no abdômen arredondado. Cachos longos e pretos emolduravam o rosto dormente e os lábios rosa suave estavam separados enquanto ela respirava em uma soneca relaxada.

O pau dele não havia enfraquecido pela noite, apesar da hora que ele havia gastado se masturbando depois de sair da cama. Um franzir marcou a sobrancelha enquanto ele sentia um jato de raiva erguer dentro de si. Ela o havia zombado com uma fachada fria, o provocado com sua altivez na Irlanda e então havia tentado roubá-lo. Ela o havia mantido ereto, quente e fora de controle por semanas, e ele estava tentando ser um cavalheiro?

Os medos dele na noite anterior, o conhecimento de que tomá-la de alguma maneira o mudaria retrocedeu sob a excitação torcendo seus intestinos em nós. Deus, ele a queria. Ele podia claramente ver, imaginar com um realismo que o chocava, a visão dela de joelhos, usando nada além de seda e renda, os lábios cercando seu pau, chupando-o até a garganta, criando um fogo dentro dele que o queimaria todo.

Ele agitou a cabeça, lutando, lutando contra a própria excitação.

— Acorde, minha Angel. — Ele se moveu para a cama, prendendo o tornozelo esbelto e puxando-o firmemente enquanto ela colidia na cama.

Um franzir imediatamente marcou suas sobrancelhas enquanto um tiro de fogo saía pelo olhar.

— Tire as mãos de mim, que nojo. — Ela retrucou, puxando o tornozelo enquanto empurrava as mechas espessas de cabelo preto para longe do rosto.

— Uma disposição tão doce. — Ele disse zombeteiramente enquanto ficava de pé ao lado da cama, olhando fixamente para ela abaixo. — Saia da cama. — Ele se curvou, erguendo a roupa dela e a dobrando embaixo do braço enquanto sorria amplamente para ela abaixo. — Você pode vestir uma das minhas camisetas enquanto eu lavo as suas roupas. Farei com que tragam algumas coisas hoje para você vestir. Seja uma boa menina agora e se arrume para o café da manhã.

— Como disse? — Ela retrucou, ficando de pé na cama enquanto tentava tirar sua roupa das mãos dele. — Devolva. Eu não ficarei aqui, então não preciso que você consiga nada para mim.

— Tsc, tsc, minha Angel. — Ele agitou a cabeça em reprimenda enquanto segurava a roupa dela fora de alcance. — Lembra do xerife? Os tabloides aborrecidos? Discutiremos isso depois da comida. Mas acho que você poderia querer reconsiderar sua posição aqui. A prisão pode ser um lugar muito ruim.

 

Ela foi para trás, se perguntando o quão sério ele estava. A única coisa que ela havia aprendido sobre ele enquanto ele estava na Irlanda era que se podia acreditar em sua palavra. Se ele resolvesse mantê-la presa, ela não tinha nenhuma dúvida de que ele iria fazer isso.

A fúria da noite anterior havia retrocedido para o bom senso normal, assim como a excitação que ele havia atiçado dentro dela na noite anterior. Mas isso não significava que ela se curvaria imediatamente às suas regras arbitrárias. Havia outros modos de lutar esta batalha. Jack Riley não tinha todos os trunfos como acreditava ter. Ela não era a única que tinha sido pega na teia da luxúria e prazer na noite anterior. Ele havia queimado muito, e ela sabia disto.

Estreitando os olhos, ela permitiu que o olhar corresse por ele. Dos olhos azuis escurecidos, descendo para a protuberância pesada sob sua calça jeans. Ela podia sentir a boceta pulsando, os seios inchando enquanto a memória da noite anterior chicoteava por sua cabeça. Seu toque, os dedos abrindo as dobras de sua boceta, roçando contra a entrada de sua vagina molhada. Houve uma lição a ser aprendida naqueles momentos muito breves em que ele a tocou. Alguns prazeres são tão extremos que não vale a pena perder. Ela nunca soube que existia tal intensidade de prazer. Tal promessa de mais por vir. Ela queria, precisava de mais. Como se o beijo dele e seu toque fossem uma droga que ela rapidamente estava ficando viciada.

Ela se debruçou então, escorando o peso nos cotovelos enquanto assistia a labareda no olhar dele pelo modo como os peitos dela foram adiante proeminentemente. Ela amava aquele olhar nele, e embora ela não confiasse nada nele emocionalmente, ela tinha sido incapaz de apagar a excitação que ele podia faiscar dentro dela.

— Muito bem. — Ela encolheu os ombros. — Em vez de comprar roupa para mim, você podia apenas trazer as minhas coisas do hotel na cidade. Estou certa de que seria muito mais fácil.

As pálpebras dele abaixaram, o olhar correndo sobre seu corpo, concentrando-se em suas coxas. As dobras rapidamente umedeceram sob a seda que começava a pulsar em excitação. O clitóris era como uma chama viva, queimando com a fome de sentir a boca dele, a língua movendo ao redor. Ela teve o pressentimento de que nunca tinha verdadeiramente conhecido o prazer luxurioso, mas que este homem poderia ensiná-la muito sobre isto.

— Você está brincando com fogo, Angel. — Ele disse a ela então, a voz afundando, encrespando. — Você pode descobrir que o que está pedindo é muito mais do que pode lidar.

Ela revirou os olhos.

— Os americanos são tão dramáticos. — Ela suspirou. — Você sente prazer nas advertências? Elas te dão prazer? Ou você apenas aprecia a arte dramática?

Os olhos azuis dele chamejaram com o desafio. Sensualidade cobria seu rosto, dando a ele um comportamento mais sombrio, mais malvado do que nunca. Ela nunca havia conhecido um amante americano, ela admitiu. Os poucos homens que ela havia permitido que fossem para a sua cama eram ingleses bem nascidos e frios, que se apresentavam entre os lençóis na mesma maneira que em público. Frios. Com dignidade. Com pouquíssima excitação. Todos os homens Americanos eram como o seu capturador?

— Você está procurando problemas. — Ele rosnou.

Os dedos dela brincavam, com toda indiferença aparente, contra a carne de seu abdômen, meros centímetros da faixa elástica da tanguinha enquanto ela suspirava com paciência zombeteira.

— Muito bem, Jack. Vou aceitar sua desculpa lamentável por roupa e descerei para o café da manhã. — Ela se ergueu na cama, movendo lentamente enquanto balançava as pernas sobre a lateral da cama e se levantava, assistindo-o, o olhar preso no dele enquanto ele ficava mudo, meramente olhando fixamente para ela de volta.

O movimento a deixou muito mais perto dele, meros centímetros do calor de seu corpo e seus olhos escurecidos e aquecidos sensualmente. O olhar dele fez a respiração dela acelerar, a boca secar em antecipação. Havia uma mensagem naquele olhar, uma que sustentava a advertência prévia dele de que ela estava brincando com fogo.

— Alguma camisa em particular que eu deva vestir? — Ela balançou a cabeça, mantendo a voz suave e sugestiva enquanto se movia para longe dele, deliberadamente girando para dar a ele uma visão de suas nádegas nuas enquanto caminhava para o baú no outro lado do quarto.

Ela quase o alcançou, talvez mais um metro. Mas a mão dele envolveu ao redor de seu braço superior, fazendo-a parar.

Ela girou, olhando fixamente para ele por sobre o ombro, a sobrancelha erguendo em uma demanda altiva apesar da sexualidade sombria que o cobria como uma aura.

— Diga-me, minha Angel. — Ele sussurrou então. — Você tem alguma ideia dos joguinhos sujos que os homens podem fazer com uma carne suave como a sua?

Ela lambeu os lábios secos. Não, ela não tinha nenhuma ideia, mas estava curiosa sobre os jogos que ele podia brincar.

— Você não me machucaria. — Ela sussurrou finalmente. — Outros poderiam, mas você não.

A expressão dele era quase selvagem agora. As maçãs do rosto pareciam mais altas, mais afiadas, os lábios mais cheios e sensuais do que antes enquanto ele a assistia pensativamente.

— E como você sabe isto? — Os dedos dele apertaram no braço dela enquanto a expressão escurecia com alguma emoção indefinida. Tinha ido embora muito depressa, ela não podia analisar nem decifrá-la, mas a sombra correu fundo.

— Se você fosse me machucar, teria terminado o que começou ontem à noite, Jack. — Ela sussurrou então. — Eu confio meu corpo a você. Confiaria em você no que você chama de joguinhos sujos. — Ela deu um sorriso triste então. — Mas sei que nunca poderia te confiar o meu coração.

Estava lá novamente, aquela sombra de emoção. Por um momento, uma dor deserta, quase opressiva relampejou em seus olhos antes de desaparecer uma vez mais.

Angel sentiu o coração bater em falso, sentiu algo no peito expandir e doer com a necessidade de acalmar algo que ela estava certa de que ele nunca a deixaria ver. Por que a declaração dela de que ela nunca poderia confiar o coração a ele o machucou? Era aparente que tinha feito.

— E você pensa que o seu coração está seguro, pequena Angel? — Ele perguntou a ela, a curva dos lábios quase um zombar enquanto olhava fixamente ela abaixo. — O que te faz pensar que eu não posso te fazer me amar?

Ela girou para ele, movendo as mãos até que elas estavam apoiadas contra o calor de seu tórax coberto pela roupa, sentindo a batida dura do coração contra a carne lá.

— Você gostaria que eu te amasse, Jack Riley? — Ela perguntou a ele então, um sorriso torto abrindo nos lábios. — Se eu arrisquei a sua ira, e sua ideia de justiça por roubar de volta um mero Colar que eu sinto que é meu, o que mais eu faria para castigar um homem que roubou meu coração e o partiu negligentemente? — As mãos dela sutilmente o acariciaram, movendo com golpes lentos, sensuais. — Não é você a pessoa que me chama de bruxa e mesmo assim não tem bom senso nenhum e continua atrás de mim? Confie em mim, Jack, eu cortaria o pinto de qualquer homem estúpido o suficiente para roubar as minhas emoções e jogá-las fora como se elas não fossem mais do que sobras do dia anterior. Acredite nisso antes de cometer o engano de começar a estudar um desafio que eu ainda não ofereci.

Uma mão dele ainda retinha o aperto em seu outro braço, e foi juntada por ele em seu quadril oposto, os dedos os envolvendo, puxando para mais perto enquanto a cabeça começava a abaixar.

Angel sentiu o coração batendo forte no peito, a boca enchendo de água com necessidade súbita, a antecipação do beijo que ela estava louca para sentir. A língua foi para fora para amortecer os lábios, os olhos alargando enquanto um grunhido estrangulado de fome deixava seu peito.

— Você me deixou tremendo de medo. — Ele sussurrou, não mais do que uma brisa tocando os lábios dela enquanto ela lutava para manter os olhos abertos, pegar o flash de emoções que chamejava nos centros escuros de seu olhar. — Confie em mim, amorzinho, não é o seu coração o que eu quero. Então se você o perder, será por seu próprio risco. Agora, a sua doce e quente bocetinha é outra história… Depois do café da manhã.

 

Angel estava começando a acreditar que os homens americanos eram todos provocação e nenhuma ação. Duas vezes. Duas vezes Jack havia ido para longe dela. Foi a vontade dela que o fez recuar? A mãe dela sempre havia dito que os homens querem desafio, e não um sacrifício disposto.

Ela ponderou o pensamento pelo café da manhã na cozinha grande, sentada à mesa e olhando fixamente do lado de fora da janela para a paisagem do deserto do Texas além e bebericou o café que Jack a forneceu.

Ela não tinha tempo para jogos. Ela nunca foi uma jogadora, especialmente não em uma relação que ela já tivesse conduzido. Ela fez beicinho calada. Ela estava agora pronta para meramente ir para casa. E Jack evidentemente não iria desistir do Colar, não importava o quanto ela pedisse. E que prova ele verdadeiramente teria de que ela havia arrombado sua casa com o intento de roubá-lo? Havia pouco que ele verdadeiramente pudesse fazer a menos que ela fosse honesta com os oficiais da lei. Quem disse que ela seria honesta?

Ela suspirou com desgosto. Ela odiava mentirosos. Claro, por mais louca que ela fosse, teria que ser honesta. Além disso, ela era uma péssima mentirosa. O pai dela sempre sabia quando ela estava tentando encobrir a verdade.

— Meu café não tem gosto tão ruim. — A voz dele trouxe-a de volta de seus pensamentos enquanto ela girava a cabeça e o assistia sentar uma vez mais na cadeira em frente a dela.

— Pode ser um pouco forte, mas é bom. — Ela encolheu os ombros. O café realmente não importava.

Ele se debruçou de volta em sua cadeira, a expressão pensativa então.

— Você está muito quieta. — Ele disse. — O que está armando?

Ela revirou os olhos. Por que homens sempre pensavam que o silêncio de uma mulher era um insulto direto ou uma possível ameaça para eles?

— Nada. — Ela ergueu a xícara para os lábios, bebendo o líquido escuro antes de retorná-lo para a mesa. — Eu estava meramente me perguntando quanto tempo você pretende forçar a minha presença aqui na sua casa.

Ele ergueu uma sobrancelha loira escura zombeteiramente.

— Eu não te convidei aqui, ou te forcei, querida. — Ele disse lentamente. — Você chegou com o seu livre arbítrio.

— Estou agora pronta para partir. — Ela o informou friamente. — Eu vim, e falhei. O Colar, como você diz, é seu. Eu devia ter ouvido o meu bom senso em vez das minhas emoções antes de vir para cá.

Era uma decepção amarga, perder aquele Colar. A lenda dizia que enquanto ele ficasse de posse da família no qual tinha sido criado, a felicidade e o amor verdadeiro viriam. A mãe dela tinha conhecido tal casamento. Os pais dela se amaram profundamente, tão profundamente que havia pouco para a criança que vivia sob suas sombras.

— Talvez eu não esteja pronto para te deixar ir. — A expressão dele era uma vez mais fechada, pensativa.

Um sorriso brotou nos lábios dela então.

— Você não pode me manter aqui para sempre, Jack. Eu tenho uma vida e um trabalho para retornar logo. Estou certa de que importa pouco para você, mas exceto pelo Colar que você comprou do meu pai, isso é tudo o que importa para mim.

Um sorriso ergueu os lábios dele.

— Você precisa ampliar seus horizontes, querida. Uma mulher precisa de mais do que a carreira para se manter morna pela noite.

— Eu tenho um cobertor elétrico. Trabalha bem e não me enche. — Ela respondeu caprichosamente. — O que mais uma mulher poderia querer?

— Um orgasmo? — Ele questionou divertido.

— Meu vibrador faz o trabalho. — Ela deu de ombros.

Os homens são tão loucos.

— Hmm. — Ele murmurou. — Bem, acho que te deixarei voltar para o seu vibrador e seu cobertor eventualmente. Até lá, acho que é minha função te castigar por suas atividades criminosas. Quero dizer, inferno, se eu te deixar ir embora assim, só Deus sabe o que você tentará depois. Assaltos a banco, roubos... A lista continua. Acho que alguém precisa te ensinar o erro dos seus modos.

Ela teria rido se sua atitude zombeteira arbitrária não faiscasse uma chama em seu temperamento já descontrolado.

— Como é? — Ela começou a ficar rígida enquanto fúria ofendida começava a enchê-la. — E o que te faz pensar que eu permitirei que você seja o meu juiz e júri neste assunto? Você sabe o que aquele Colar significa para mim, Jack.

Ele fez uma careta com moderação zombeteira.

— Desculpe, amor. Eu, ou a prisão.

— É a sua palavra contra a minha. — Ela o lembrou furiosamente.

— Sim, mas o xerife é um ótimo amigo meu. — Ele assinalou. — Inferno, nós somos quase família. Acho que ele acreditará mais em mim do que em você.

Isto era um pesadelo.

Ele parecia completamente confiante, muito superior para ela duvidar de sua palavra. Claro que o xerife acreditaria nele e não nela. As cidades pequenas na América não seriam nada diferentes das da Irlanda. Não faria nenhum sentido se fosse.

— Tanto pela falada justiça Americana. — Ela pigarreou. — Então, quanto tempo mais você pretende me manter prisioneira aqui?

Ele balançou a cabeça, assistindo-a com uma expressão pensativa, considerativa.

— Oh, eu não sei. Quanto tempo você acha que vai levar para aprender a sua lição?

Angel bufou. Ela não tentaria mais lidar com um americano.

— Cinco minutos depois que eu percebi que você estava ciente da minha presença?

A expressão no rosto dele assegurava-a de que ele não cairia nessa.

— Certo, Jack, você vai me castigar. — Ela ergueu as mãos dramaticamente. — Então o que exatamente você tem em mente? Esfregar o chão? Posso fazer isto bem o suficiente. Onde devo começar, meu senhor?

Ela deixou o sotaque ficar mais forte, a expressão ficar desdenhosa. Maldito homem.

— Você definitivamente estará de quatro. — Ele rosnou então, o olhar cheio com arrogância exasperante. — Mas não é o chão que terá a sua atenção mulher. Será o meu pau. Então abra bem a boca e prepare-se para chupar.

 

Antes que Jack estivesse ciente até de suas próprias intenções, ele estava fora de sua cadeira e puxando Angel para seus braços. Aquela boca esperta e o ar altivo o deixavam louco. Deixavam seu pau tão duro que ele se perguntou como conseguiu contê-lo sob a calça jeans. Devia ter estourado pelo tecido e apontado diretamente naquela bocetinha quente.

— Jack, você não ousaria…

Ele quebrou a exclamação dela simplesmente ao encobrir os seus lábios com os dele. A cabeça balançou, inclinando sobre as curvas descontentes enquanto ele a apertava para sua vantagem e entrava com a língua entre seus lábios.

Ela era a mulher mais exasperante e espertinha que ele conhecia. Ela também era o pedaço mais suave e doce de fêmea que ele já havia sentido nos braços. A arfada dela contra seus lábios inflamou sua luxúria, o modo como seu corpo ficou tenso, estremeceu, a briga óbvia para conter a resposta que ele podia sentir tremer por ela.

Os quadris dela empurraram contra os dele, o bloco suave de sua boceta balançando para aceitar a pressão de seu pau enquanto ele curvava os joelhos para levá-lo contra ela.

Houve aquela pequena arfada novamente. Choque e prazer enquanto a língua dela embolava em tentativa com a dele, como se ela estivesse cautelosa de sua resposta a ele. Mas ele podia sentir as chamas queimando dentro dela, alcançando-o, aquecendo sua própria fome.

O que havia nesta mulher? Sua ladrazinha. Se ele não fosse cuidadoso, ela tentaria roubar mais do que apenas o Colar que tinha vindo procurar, ela roubaria uma parte dele que ele jurou que ninguém mais possuiria.

Os braços dele foram ao redor dela, um indo ao redor dos ombros enquanto os dedos emaranhavam no peso suave de seu cabelo preto de bruxa. Um bom pagamento pelos dedos esbeltos cerrados nos dele agora, mantendo-o quieto contra ela enquanto ela permitia que ele devorasse seus lábios.

Ela era tão doce quanto açúcar, tão quente e picante quanto uma pimenta caiena madura. Ele sempre tinha sido parcial com as pimentas quentes, e muito mais agora. Ela era uma tentação, um desafio, tudo nela desafiava um homem a domesticar, tomar, achar a criatura sórdida, sexual espreitando atrás daquele olhar muito inocente e frio.

Ele acharia aquela mulher.

Ele ergueu a cabeça, olhando fixamente para ela abaixo, sentindo um aperto de emoção no peito enquanto ela olhava fixamente para ele em partes iguais de consternação e excitação.

— De joelhos. — Ele sussurrou então, morrendo por dentro, almejando sentir os lábios dela ao redor de seu pau torturado de um modo que ele não podia explicar, até para si mesmo.

Ela olhou fixamente de volta para ele, a expressão um desafio que fez cada osso e músculo em seu corpo cerrar.

— E se eu não fizer? — Ela sussurrou, obviamente o provocando.

— Então eu te prendo e vejo quanto tempo posso provocar e tentar esse lindo e pequeno corpo. E quanto tempo leva para você implorar que eu te deixe de joelhos antes de eu apagar o fogo que nós dois sabemos que posso atiçar dentro de você, amorzinho.

Ela pareceu pensar nisso por um momento antes de um pequeno sorriso zombeteiro de submissão cruzar seus lábios.

Ele conseguiu mais do que pechinchou.

De pé no meio da cozinha tipo mexicana, os raios de sol enviando setas de fogo lavando o corpo, ele assistiu os dedos esbeltos e graciosos começaram a soltar os botões de sua camisa.

— Direto de joelhos? — Ela perguntou a ele então, enquanto os olhos violeta escureciam em resposta a sua advertência. — Ou posso brincar no caminho?

O que era essa pequena advertência em seu cérebro? Gritando que ele a mandasse para longe dele, para fora de sua casa, fora de sua vida?

O que quer que fosse, ele não queria ouvir.

Ele não queria ouvir qualquer coisa exceto o pequeno murmúrio contente que escapava dos lábios dela enquanto ela abria a camisa dele no peito. O rosto estava corado, os olhos quase pretos enquanto ela abaixava a cabeça para lamber a pele dele provocantemente.

Jack teve que friccionar os dentes para deter o gemido que teria escapado. Ele permitiu as próprias mãos caírem livremente dos lados do corpo, perguntando-se a que distância ela iria. O quão valente ela ficaria.

Ela lambeu seu caminho através da expansão da pele queimada de sol para um mamilo duro, plano. Ele esperou não mais do que uma pequena lambida superficial. O que ele recebeu em vez disso fez seus dedos cerrarem em punhos enquanto ele lutava por controle.

Aqueles pequenos dentes afiados corriam lentamente contra ele enquanto a língua quente e má o lambia e chamas dançavam através de sua pele, esfregando seus nervos finais e fazendo seu pau empurrar com necessidade dolorosa.

Ele olhou fixamente para ela abaixo, encantado pelo prazer aparente que ela estava recebendo ao tocá-lo. Uma mão moveu mais para baixo junto à carne tensa de seu abdômen enquanto a outra beliscava e acariciava o companheiro que ela estava atormentando com golpes lentos de sua língua e beliscões gentis dos dentes.

Ele nunca tinha sabido como seus próprios mamilos podiam ser sensíveis. Era uma sensação vagamente desconcertante, sentir aquele formigar de consciência que ia diretamente para suas bolas e as apertava dolorosamente.

Então aqueles lábios maus e provocantes se moveram através do peito para o pequeno mamilo que os dedos dela haviam atormentado com calor insidioso. Ele iria explodir, pensou surpreso. Surpreso, porque ele nunca tinha visto uma vez em que uma mulher não tivesse ido diretamente para seu pau, ou não tivesse exigido um beijo romântico e profundo antes de descer.

As mulheres eram criaturas estranhas, mas ele sempre podia contar com essa regra para permanecer firme e verdadeiro. Até agora. Agora, um pedaço pequeno de irlandesa estava enviando tudo que ele sabia para o inferno e o queimando vivo no meio da história.

Ela lambeu, beijou e acariciou seu tórax. A língua pintou círculos ao redor dos mamilos enquanto os dentes correram eroticamente contra a carne salpicada de pelos. Deus, que boca quente. Se ela conseguisse chegar ao seu pau, ele queimaria no inferno.

— Você é tão duro, tão morno. — Ela sussurrou enquanto os lábios começavam a descer por seu estômago tenso. — Posso sentir seus músculos sob a pele. Tão poderosos. Tão fortes.

Ela mordeu a carne dura do estômago superior e a cabeça dele caiu para trás com um gemido. Puta que pariu, os joelhos dele estavam ficando fracos.

Ele esticou a mão, os dedos enterraram no cabelo dela, pretendendo detê-la de tocar, até que ele sentiu os dedos na fivela de seu cinto. Ele teve que lutar para se impedir de tremer como um garotinho fraco e inexperiente. Maldição, ela o estava destruindo, movendo os dedos com passo de tartaruga enquanto localizava cada músculo de seu abdômen com a boca destrutiva e a língua aquecida.

E, apesar de todos os protestos que a mente dele fazia para que ele a impedisse de continuar, ela estava adiando o prazer dele - inferno, não, ela o estava acelerando a uma profundidade que ele nunca poderia ter imaginado antes. Ele havia exigido um boquete, não um maldito mapa feito com a língua dela através de sua carne, muito menos o prazer que a jornada aparentemente sem alvo estava criando.

Ele olhou fixamente para ela abaixo, vendo-a de joelhos agora, da maneira que ele havia exigido, as mãos abrindo sua calça jeans, puxando-a mais para baixo, revelando, centímetro por centímetro da ereção dura e espessa sob ela.

Ele esperou que ela a devorasse. Tomasse na boca e começasse a sugar duro e rápido, fazendo o evento terminar depressa. Inferno, essa era uma das vezes que ele queria nada além de soltar a pressão construindo em suas bolas.

Mas ela sabia disso?

Ela era gentil o suficiente para fazer como qualquer outro ser de seu sexo teria feito?

Não.

— Porra! — As coxas dele não deveriam ser tão sensíveis. Puta que pariu.

Os dentes dela correram sobre a carne interna antes de os lábios abrirem, puxando um pouco da pele em sua boca para uma carícia aquecida.

Uma vez mais, a boca era um destruidor sem alvo, movendo de uma coxa a outra, lambendo e acariciando, destruindo-o enquanto ele sentia a sacudida das pernas. Sim, as porras de suas pernas estavam tremendo. E daí? Por que as pernas de um homem não deveriam tremer com uma mulher tão bela adorando algo aparentemente tão indigno quanto à carne sensível de suas coxas?

— Bruxa! — O gemido estrangulado o surpreendeu, mas o calor líquido lavando suas bolas o chocou ainda mais.

Quase tímida agora, procurando, aprendendo, a língua movia sobre a bolsa apertada, sondando, circulando as esferas duras sob a carne antes de ela suave e ternamente chupar uma em sua boca, lambendo-a como se fosse a sua sobremesa favorita.

Pré-sêmen esporeou da ponta de seu pau, correndo em uma trilha sedosa abaixo pela seta pulsante enquanto ela o torturava com sua boca. E era uma puta tortura. Raios, dedos de calor chicotearam por seu corpo, chamuscando os nervos finais e enrolando os dedões dos pés dentro de suas botas enquanto ela começava a lamber a trilha cremosa de líquido que havia escapado da crista pulsante de sua ereção.

Ela gemeu em prazer, como se o gosto dele deixasse-a contente.

A mulher era insana.

As mãos dele apertaram no cabelo dela enquanto ele a assistia o privar de sua masculinidade. Pouco a pouco ela estava rasgando suas noções preconcebidas de uma chupada e substituindo com puro êxtase, não diluído.

— Tão duro e quente. — O sotaque irlandês espesso era o som mais sensual que ele já havia ouvido na vida. — Pulsando como se tivesse uma batida própria de coração.

Ele teria respondido. Ele estava certo de que poderia ter achado algum tipo de comentário zombeteiro e esperto movendo ao redor de seu cérebro de mingau se ela não tivesse escolhido aquele momento para envolvê-lo na escuridão profunda de lava quente de sua boca sedosa.

O abdômen dele estava convulsionando. Ele podia sentir as bolas apertando ainda mais, na base de seu pau enquanto dedos de advertência da liberação iminente subiam por sua espinha. A boca... Deus o ajudasse só de pensar que outro homem já havia conhecido tal prazer dessa boca… Estava deixando-o louco. Ele se sentia com vontade de uivar com as sensações.

Em vez disso, um gemido quebrado rasgou de seu peito enquanto ele empurrava mais fundo, sentindo a língua acariciar o lado inferior sensível, os lábios o apertando, a boca o sugando.

Inferno, sim! Um grito rebelde estava se construindo em sua cabeça.

— Porra, sim. Chupe-me, amorzinho. Chupe meu pau…

As mãos seguraram a cabeça dela no lugar enquanto ele olhava fixamente para ela abaixo, encontrando o preto de seus olhos enquanto ele assistia o pau entrando entre seus lábios estirados, avermelhados. As bochechas estavam coradas e brilhantes, os olhos ardendo, o pau brilhando com a umidade de sua boca.

Ela o chupou, ótimo. A língua trançando em torno da cabeça, sondado o lado inferior, aplainado e acariciando enquanto ela gemia. Os sons de seu prazer vibravam contra a crista enquanto ele empurrava quase até a garganta, sentindo os dedos acariciando o resto da seta enquanto a boca afiada o chupava para sua destruição.

Então os dedos da mão se tornaram um instrumento diabólico de devastação erótica. Eles começaram a brincar com a bolsa apertada abaixo, envolvendo e acariciando, as unhas arranhando enquanto ele fodia contra seus lábios com uma fome que ele sabia que nunca esqueceria, não importava quanto tempo ou o quão duro ele tentasse. A boca, os lábios, a língua, moviam em harmonia, atacando a carne torturada de seu pau enquanto os dedos torturavam outras áreas. Ele podia sentir as picadas de advertência da liberação iminente. Sabia que restava apenas segundos, não mais, antes de ele estourar.

— Angel… — Ele gemeu o nome dela. Ele não podia, não derramaria sua semente em sua boca sem sua permissão, sem seu conhecimento. — Eu vou gozar, droga. Pare agora, ou você vai conseguir algo que pode não querer.

— Hmm… — A boca apertou, os dedos acariciando movendo mais rápido enquanto a boca o chupava mais duro.

Destruição.

Ele friccionou os dentes enquanto a cabeça caía para trás e ele sentiu sua liberação correr por seu sistema. As labaredas quentes e brancas de prazer explodiam por seu corpo, apertando seus músculos, seus ossos, enviando um grito de dor que passou por seus lábios enquanto ele sentia o sêmen sair da ponta de seu pau para as profundidades da boca de Angel. A boca acariciando, engolindo, tomando cada maldita gota de sêmen.

Ele podia sentir seus gritos, ecoando de sua garganta até sua ereção. Excitados e quentes pequenos sons que fizeram sua pressão sanguínea subir rapidamente para o ponto de ebulição.

Não ainda, ele amaldiçoou repetidamente, a cabeça abaixando, os olhos abrindo para olhar fixamente para ela abaixo enquanto ele aliviava a carne ainda dura de seus lábios.

— Jack? — Ela sussurrou seu nome, o som ecoando com sua própria excitação, suas próprias necessidades.

Inferno. O que ele havia feito? O que ela havia libertado dentro dele? Ele podia sentir uma emoção não mencionada, desconhecida, cavalgando junto com o prazer ainda pulsando por ele, uma que não intensificava apenas sua luxúria, mas seu prazer também.

— Bruxa. — Ele sussurrou novamente. — Gostosa e sedutora pequena bruxa. Vou te foder até que você grite por piedade…

 

Angel ofegou sem ar, antecipação subindo quente e duro dentro dela enquanto Jack a colocava cruelmente de pé. Cambaleante, ela amaldiçoou seus joelhos fracos e a excitação devastadora em seu corpo. Ela queria montar nele, envolver os braços ao redor de seu pescoço, as pernas ao redor de seus quadris e cavalgar. Como era o dito popular? Salve um cavalo, monte um caubói? Oh sim, ela definitivamente podia adotar esse sentimento como dela.

Ela nunca tinha feito qualquer coisa tão erótica em sua vida. A sexualidade do ato que ela havia acabado de apresentar havia deixado-a ofuscada, o corpo pulsando em excitação agonizada. Cada nervo final, cada célula, estava gritando por alívio, liberação.

— Vamos. — Ele tomou apenas o momento mais breve para assegurar o estalo de sua calça jeans antes dele impossível, surpreendentemente, erguê-la nos braços e dirigir-se aos degraus. O mundo balançou em seu eixo enquanto os braços envolviam ao redor de seu pescoço, movendo os lábios na coluna forte e bronzeada. Ela precisava do gosto dele, qualquer parte. Forte, aquecido, todo macho, era um afrodisíaco que ela se perguntou se ficaria viciada.

— Pequena bruxa. — Ele rosnou enquanto recomeçava a subir os degraus. — Continue e nós nunca chegaremos ao quarto.

Quem diabo isso importava? Nos degraus estava muito bom.

Os dentes correram no pescoço, a língua acariciando a pele dura enquanto as mãos enterravam no cabelo para segurar sua cabeça no lugar. Ela queria mais dele, agora. Ela agarrou a carne entre o ombro e o pescoço, prendendo no músculo duro lá com os dentes enquanto ela começava a sugá-lo eroticamente. Deus, ele tinha um gosto muito bom.

— Puta que pariu! — Ele tropeçou contra a parede, respirando severamente enquanto um tremor duro correu por seu corpo. — Mulher, vou te foder nos degraus se você não parar com isto.

Bom. Ela não estava só. Ela estava excitada e pronta, agora. Mais pronta do que tinha sido para o duro Americano que havia invadido sua vida, possuído seu Colar, e que agora possuía a essência de seu prazer.

— Estou dentro, se você quiser. — Ela sussurrou as palavras contra sua orelha enquanto os lábios erguiam do pescoço, a língua enrolando sobre o lóbulo da orelha.

— Vou bater no seu traseiro. — Ele grunhiu enquanto continuava a seguir para o quarto. — E não será mole, minha Angel.

O útero dela cerrou com o pensamento de outra daquela surra erótica. Como se ele pudesse fazer qualquer coisa mais sinistra. O som da voz não a lembrou propriamente de uma surra dolorosa, mas de uma tempestade de fogo sensual de prazer.

— Qualquer batida sua, caubói, não será menos do que prazer. — Ela sorriu para ele enquanto ele a colocava na cama, olhando fixa e atentamente para ela abaixo.

Os seios estavam inchados, apertando contra a camiseta enquanto os mamilos raspavam contra o tecido. Abaixo, a boceta era um espiralar de calor que pulsava de fome.

Ela lambeu os lábios de repente secos enquanto ele começava a tirar a roupa. Primeiro, a camisa branca, revelando os músculos poderosos do tórax e dos ombros. Sentando na cama, ele tirou as botas, jogando-as negligentemente para o chão com as meias, antes de se erguer novamente e soltar a calça jeans. Segundos mais tarde ele ficou diante dela, completamente nu, um guerreiro bronzeado de sol, um conquistador sensual.

A ereção excessiva saltava diretamente para fora de seu corpo, uma arma pesada e sensual com a intenção de empalamento.

— Tire a camisa.

A voz era um grunhido áspero, enviando sensações espiralando por sua carne.

Ela se sentou na cama, removendo a camisa lentamente, assistindo-o através de cílios abaixados enquanto uma mão larga circulava o pau e começava a acariciá-lo preguiçosamente.

Era uma visão de encher a boca de água. Aquele pau adorável, que dava tanto prazer, o talo escuro, a cabeça púrpura, o pré-sêmen brilhando na ponta. Ela lambeu os lábios lentamente.

— Agora o sutiã.

Ela soltou o sutiã, descartando-o lentamente, ansiando por respiração.

— Deite. — Ele se moveu para mais perto da cama, os olhos pesados como chumbo, os lábios pesados com luxúria. Ele parecia um guerreiro luxurioso sombrio. Um homem determinado e disposto a tomar o que queria. A dar o que sabia que ela desejava.

Como ele podia saber o que ela desejava? Como ele tinha descoberto uma fome, uma necessidade que até ela tinha sido desavisada até agora?

Angel deitou na cama, a respiração áspera, rota, enquanto ele parava ao lado do colchão.

— Tire a calcinha. — Ele sussurrou. — Lentamente.

Lentamente. Ela alisou o abdômen, permitindo às mãos encontrarem a calcinha sedosa abaixo do umbigo. Prendeu os dedos polegares como ganchos no elástico enquanto descia o tecido pelos quadris com hesitação excruciante.

A tensão espessou o ar, queimando os pulmões com o calor incrível, sexual.

Jack assistiu cada movimento, o olhar atento enquanto a calcinha descia pelas dobras inchadas de sua boceta dolorida, pelas coxas, até que ela podia mover as pernas para ajudar a descartar a última proteção entre ela e os olhos dele.

Ela ficou deitada para a observação dele então, lutando contra os gemidos de antecipação enquanto ele a assistia.

— Linda. — A voz era um estrondo duro. — Abra as pernas para mim, Angel. Deixe-me ver o paraíso.

Angel estremeceu, o golpe sensual até o útero quase a levando ao clímax. Um homem não deveria ter tal poder sobre uma mulher que apenas sua voz e olhar pudessem causar tal resposta.

Ela abriu as coxas lentamente, as mãos as alisando, emoldurando o montículo de sua boceta enquanto ele colocava um joelho na cama, as bochechas ficando de um vermelho tijolo enquanto ele assistia as mãos dela.

Ela assistiu, encantada, enquanto a cabeça dele abaixava.

— Abra-se para mim. — Ele exigiu roucamente. — Abra a sua linda boceta para mim, minha Angel.

Ela gemeu, chocada pelo gemido faminto ter vindo de sua garganta. Os dedos se moveram, abrindo as dobras inchadas e sensíveis enquanto ele pairava sobre ela.

— Oh, Deus, Jack… — Ela respirou a pequena oração por piedade enquanto ele soprava uma respiração sobre seu clitóris pulsante, fazendo os fluidos quentes correrem livremente por sua vagina.

Ele se curvou sobre ela à medida que ela assistia, os olhos alargando, a respiração presa na garganta até que ela sentiu a batida feroz contra seu clitóris dolorido. O varrer de sua língua era como um fogo fátuo, fazendo os quadris arquearem para mais perto de sua boca enquanto um grito estrangulado estourava de sua garganta. Outra lambida quente e ela estava torcendo sob ele, os joelhos curvando, os pés apertando no colchão enquanto ela erguia para mais perto.

— Fique quieta. — A mão desceu sobre a carne aberta de sua boceta.

Choque ressoou por ela. Ela sentiu o gatilho da explosão em seu clitóris, partindo fogos de artifício em sua boceta e então em seu útero enquanto o orgasmo a pegava de surpresa. Um grito estrangulado de rapto rasgou por sua garganta enquanto ela apertava a cabeça no travesseiro, os olhos fechando enquanto ela estremecia com o prazer extraordinário.

— Jack… — Ela ainda desejava. Estava vazia, queimando.

— Oh, amorzinho, como essa bocetinha é gulosa.

Ela percebeu então que ainda estava se segurando aberta para ele, dando a ele uma visão clara da abertura de sua vagina aos espasmos.

Ele se moveu devagar entre as coxas dela.

— Nós podemos brincar mais tarde. — Ele ergueu as mãos, segurando-a pelos pulsos enquanto os deitava ao lado de sua cabeça. — Fique aí. Fique realmente quieta, amorzinho, e eu tratarei de alimentar essa bocetinha faminta.

Deus, ele parecia tão malvado. Com o cabelo longo ao redor do rosto, os olhos azuis escuros reluzindo sob as pálpebras abaixadas, os lábios mais cheios, mais sensuais do que antes. Ele se assemelhava ao sonho pervertido e sexual que ela tinha visto por anos. Aquele que vinha apenas na calada da noite, as feições escondidas, apenas o Colar de ouro cercando seu pescoço, uma visão familiar para ela.

E como ela queria ver aquele Colar nele agora. Cintilando estupidamente contra sua carne banhada de sol enquanto ele fazia seu lugar entre as pernas dela.

O olhar dela foi mais para baixo, a boca secando com o comprimento espesso de seu pau à medida que ele pausava, ajoelhando entre suas coxas, assistindo-a, deixando-a louca com a espera.

— Erga-se para mim. — Ele rosnou. — Levante os seus quadris para mim.

Ela fez como ele comandou, apoiando os pés contra os cobertores e erguendo sua boceta encharcada para o estiramento que ela sabia que estava vindo. Seus amantes prévios não tinham sido exatamente bem dotados, mas ela se perguntou se de alguma maneira Jack havia tomado mais do que a sua porção na fila daquele departamento.

Ele agarrou a carne de aço duro, correndo-a densamente pela racha banhada de mel rico antes.

— Porra, você é quente. — Ele gemeu enquanto o colocava na abertura. — Quente e molhada e tão, tão gulosa.

— Oh, Deus, Jack, tenha piedade. — As mãos cerraram nos cobertores sob sua cabeça enquanto a cabeça começava a apertar nela. A cabeça afundou, estrelas reluzindo atrás de suas pálpebras fechadas enquanto ela a sentia separando, lentamente, tão lentamente que ela pensou que morreria.

— Você é tão apertada, minha Angel. — Ele sussurrou enquanto agarrava as costas de suas coxas, segurando-a no lugar enquanto a carne lisa de seu pau começava a perfurar. — Tão apertada e doce, o suficiente para fazer um homem crescido chorar de prazer.

A cabeça caiu para trás, os olhos tremulando enquanto ela lutava para mantê-los abertos, lutados para assistir o lento empalamento de sua boceta.

Ela não podia assistir. Podia apenas sentir. Os olhos ofuscados e erguidos para os dele, o corpo curvado, a tensão o apertando próximo ao ponto de quebrar enquanto ela lentamente o sentia, oh, tão lentamente, trabalhando seu pau além do tecido apertado e tenro de sua boceta.

— Você vai me matar... — Ela estava ciente do espessar de seu sotaque, mas não podia fazer nada quanto a isto.

— Porra. Fique quieta, mulher, — Ele rosnou enquanto ela se contorcia contra ele. — você é tão apertada que eu vou perder o controle a qualquer minuto.

Sim, ela queria isto. Precisava disto.

— Nunca sobreviverei neste ritmo. — Ela clamou, frustração comendo-a viva. — Por piedade, Jack. Foda-me. Foda-me ou me mate, o que você decidir. Mas faça rápido. Não lento.

— Mas eu gosto lento, amorzinho. — As mãos apertaram sob as pernas dela. — Lento e apertado, sentindo cada músculo doce dessa bocetinha apertar ao redor do meu pau.

A expressão dele era uma careta de prazer e excitação.

Um gemido frustrado e agonizado deslizou de sua garganta enquanto ele a enchia mais. Meros centímetros, estirando-a tão deliciosamente, aquecendo-a, fazendo sua pressão sanguínea subir ao ponto de ebulição enquanto ela suportava um prazer que nunca antes havia imaginado.

Ela não podia suportar. Ela precisava de mais. Precisava dele fundo e duro dentro dela.

Ela cerrou em torno da porção do pau dele que estava lá. Acariciando-o com seus músculos internos enquanto lutava para achar uma âncora na tempestade tumultuosa que a tomava. Tinha que haver algo, algum modo de manter sua sanidade. Alguma porção minúscula que ele havia deixado para ela neste ponto.

Ela sabia que as entradas lentas e ferozes em sua boceta a estavam deixando a um passo da loucura. Ela precisava ser enchida, e não provocada até a morte.

— Você é um demônio, Jack Riley. — Ela o acusou severamente enquanto ele mantinha o ritmo hesitante e provocante. — Um demônio arrogante da tortura.

— E você é uma bruxa. Uma de cabelos pretos, olhos cor de violeta e com a boceta mais quente em que eu já estive. — Ele gemeu, afundando mais enquanto ela friccionava os dentes e lutava para conter o grito que escapou contra sua vontade. — Puta que pariu, Angel… — A maldição desesperada veio junto com um empurrão duro e súbito que ele deu a ela. E então mais.

— Sim. Oh, sim, Jack. Tudo. Eu preciso de tudo. — Ela estava ofegando, lutando para apertá-lo mais, sentir cada centímetro a estirando.

Até que ele puxou de volta.

Apertando os dentes com um grunhido, Angel se curvou e então se forçou adiante, as mãos prendendo nos ombros dele enquanto ela montou suas coxas duras, e então se forçou contra a cunha de músculos duros que a atormentavam.

Os gritos e lamentos dela ecoaram no ar ao redor enquanto ela o sentia enchê-la, a cabeça batendo em seu centro enquanto os dentes agarravam o ombro como um animal no cio. As mãos duras dele agora agarraram suas nádegas, apertando a carne suave lá enquanto ela sentia o pau dele pulsando duro e pesado dentro dela.

Os joelhos apertaram suas coxas, os pés o colchão enquanto ela começava a montar seu caubói. Subindo até que apenas a crista permanecesse dentro de sua boceta faminta antes de correr de volta em uma dança erótica que fez a respiração bater na garganta e o prazer a subjugar.

— Salve um cavalo, monte um caubói. — Ela sussurrou antes de beliscar a orelha dele e cerrar o membro invasor com um aperto forte.

Ela não estava antecipou a reação dele.

Antes que ela pudesse fazer mais do que arfar, ele estava se movendo. Ele bateu as costas dela na cama ao mesmo tempo em que o pau batia em sua boceta e ele dava a ela o que ela tinha pedido. Golpes duros e ferozes que a levaram na tempestade impetuosa que rodava dentro de seu corpo.

Ele a fodeu como o demônio que ela jurou que ele era. Segurando-a, o pau indo dentro e fora como uma correnteza, um passo destrutivo que a fez apertar, cerrar, rapidamente ascendendo a um cume que alternadamente a apavorava e divertia.

Ela olhava fixamente para ele, ofuscada, sentindo o fogo correr em suas veias enquanto as pernas erguidas apertavam os quadris, abrindo-a mais para a invasão tumultuosa.

— Mais duro. — Ela arquejou, sentindo o orgasmo que sabia que a mudaria para sempre. —Mais duro, Jack. Foda-me mais duro… Mais duro…

Ele a deu mais duro. Ele a deu mais fundo. Entrando nela com uma ferocidade que a fez gritar, explodir, morrer em seus braços enquanto chamas a consumiam.

Angel estava mal ciente da liberação dele, a sensação do tiroteio de sêmen dentro dela, prolongando o orgasmo, rasgando-a em duas enquanto ela estremecia sob ele. Os braços e pernas o cercaram, recusando a deixá-lo ir enquanto ele finalmente parava contra ela. Os choques posteriores ao ato repetidamente agitavam seu corpo, deixando-a ofegante, surpresa.

Tal prazer não devia existir. Era destrutivo para a mente. Era destrutivo para o coração. A única parte dela que ela jurou que não perderia, ela temia que fosse a primeira parte a ir.

— Meu guerreiro… — Ela sussurrou as palavras em sua orelha enquanto ele movia em seu aperto, caindo para seu lado e a puxando contra ele. — Meu guerreiro…

 

Tinha que ser um sonho, mas Jack sabia que se fosse, era o sonho mais intenso de sua vida.

Ele estava de pé no quarto de um castelo antigo sobre as ruínas da antiga propriedade de Manning. Um castelo completamente restabelecido e abundando com atividade. Ele subiu os degraus, cheios de propósito, sabendo aonde estava indo, sabendo que o que o aguardava seria uma tarefa assustadora…

Como ele, um guerreiro inglês, desacostumado a gentileza ou jogos apaixonados esperava poder domesticar o coração selvagem que ele sabia que devia conquistar? Ele sabia que ela tinha o hábito mais estranho de fazer suas mãos calosas e ásperas tremerem de medo de contundir sua carne delicada, cremosa.

O que um homem deveria fazer? Com qualquer outra mulher ele meramente entraria em seu quarto e tomaria o que tinha que ser dado. Esses eram tempos desesperados, um homem tinha que agarrar o que era seu, por força e à força. Fazer isso nunca o havia aborrecido antes.

Mas esta moça irlandesa, esta jovem delicada e de olhos sombrios fazia coisas a ele que nenhuma outra tinha feito. Ela fazia com que ele quisesse sua ternura, seu toque disposto. Ele não queria lágrimas em seus olhos, nenhuma recriminação. Não queria ouvir seus apelos assustados. Ele tinha ouvido muito isso nos anos passados das jovens reivindicadas por seus companheiros. Ele não tinha nenhum desejo de ouvir isto da mulher que era agora sua.

Ele pausou, a mão subindo para o Colar que agora circundava seu pescoço. O que ele fazia lá? Ele tinha jurado destruir os druidas célticos, especialmente os que praticavam a mágica do diabo. Mas, de alguma maneira, ele tinha sido incapaz de erguer as mãos para o homem bondoso que veio até ele pelo bem da menina.

O homem que havia dado a ele o Colar Cabeça de Lobos e a advertência de que apenas seu coração podia conquistar a virgem irlandesa orgulhosa que o Rei havia mandado que ele conquistasse. Este castelo, estas terras e tudo que elas continham eram companheiros dele. Mas ele sabia que as pessoas apenas o seguiriam de boa vontade se a Lady deles o fizesse também. Que estranho que uma terra tivesse tal amor por uma mera garota, apesar de ela ser tão bonita.

Respirando roucamente, ele se moveu para a porta do quarto dela, abaixando a cabeça por um momento enquanto se permitia abrir a porta. Apenas a abra, homem. Entre e tome o que foi legalmente transferido por escritura para você, uma parte dele mesmo se enfureceu.

Esse era o seu futuro, os futuros de quaisquer filhos que ele pudesse ter. A terra predominava com conflito, guerra, e apenas as melhores alianças a salvariam. Se ele pudesse ganhar a boa vontade dela, então ele poderia comandar a terra e as pessoas, e com isto, ganhar prosperidade.

Ele respirou profundamente antes de apertar a maçaneta e abrir bem a porta antes de andar para o lado de dentro. Ela estava de pé, de costas para ele, as mechas longas do cabelo preto sedoso fluindo além dos quadris, enquanto a luz da meia noite brilhava em suas costas.

Batendo a porta, ele assistiu enquanto ela endureceu, um tremor correndo pelo corpo.

— O sacerdote abençoou esta união, e nosso Rei a decretou. Não aceitarei nenhuma das suas objeções, minha senhora. — Ele manteve a voz firme, autoritária, quando ele não queria nada além de aliviar os medos dela que ele sabia que ela devia estar sentindo.

Ela tinha visto a degradação e o estupro das parentas mulheres antes de sua chegada. Havia testemunhado as mortes dos pais e o sangue da derrota. Apenas o decreto do Rei dizendo que ela realmente pertencia a ele a havia salvado do exército destruidor que o precedeu. Ela não iria facilmente para ele, ele temeu. E apesar de o pensamento de seu estupro ser um odor azedo em suas narinas, ele sabia que faria o que devia esta noite para preservar seu poder nesta terra.

Ele assistiu enquanto ela endireitou os ombros e então girou para ele lentamente.

O olhar dela caiu sobre o Colar, os olhos alargando em surpresa enquanto os lábios tremiam.

— Ele ainda vive? — Ela respirou roucamente.

— Quem? — Um franzir marcou sua sobrancelha com a pergunta estranha.

— O velho que te deu o Colar dos Lobos. — Ela sussurrou. — O sacerdote cuja morte nosso rei decretou?

Ele ouviu o medo em sua voz, o pesar erguer dentro dela.

— O homem velho ainda vive. — Ele encolheu os ombros. — Seus dias não são muitos, o corpo é delicado. Ele não morrerá por minhas mãos.

Ela avançou e então parou, lambendo os lábios com um estalido inconscientemente sensual da língua.

— Ele te deu o Colar? — Ela perguntou a ele então, a voz trêmula.

— Bem, eu não sou nenhum ladrão, se é isto o que você quer dizer. — Ele bufou. — Ele o trouxe para o meu quarto depois da bênção da união. O que isto significa para você?

A reação dela foi extremamente curiosa para não significar nada.

Ela retraiu uma respiração trêmula, os seios erguendo sob a camisola de núpcias que a cobria da cabeça aos dedos dos pés.

— O Colar dos Lobos era apenas uma lenda. Seria usado por um guerreiro forte e verdadeiro. Um que trará prosperidade, felicidade. Um estranho para a nossa terra e um guerreiro que trará paz em vez de sangue, e prosperidade em vez de fome.

Ele ergueu uma sobrancelha em escárnio, mas as palavras pareceram ressoar dentro de sua alma.

— Lenda interessante. — Ele respondeu tranquilamente, mas seu corpo estava desafogando assolamento em sua mente. Ele não queria nada além de possuí-la. Mover entre suas coxas e deslizar na generosidade que o aguardava lá. Ela era tentadora, beleza e graça incomparáveis.

Ela chegou mais perto, um passo ou dois antes de parar.

— Ele é um sacerdote antigo. — Ela sussurrou as palavras medrosamente. — Se você mentir, seu poder é suficiente para trazer a sua morte, te levar da Terra como se você nunca tivesse existido. Não me traia, guerreiro.

Ele fez uma carranca.

— Ninguém além de Deus possui tal poder, minha senhora. Lembre-se disto sempre. Mas não estou te traindo. Ele era um velho, verdade. Com cabelo de prata e olhos que falavam dos muitos anos que viveu. Isto é tudo o que eu sei. Ele entrou no meu quarto e me deu este Colar, me aconselhando que apenas o usando esta terra vá para seu dono legítimo. Estou cansado o suficiente de nossas batalhas para acreditar que ele nos fará alcançar.

Um sorriso ergueu os lábios zombadores e amargos dela.

— Você fará o que for preciso então para estar dentro da minha cama e encher a minha barriga com os seus filhos, você quer dizer. Estranho. Esperava que um homem como você alcançasse muito mais do que uma propriedade irlandesa de pouco valor.

— Há muito valor aqui. — Ele disse a ela então e se aproximou, os dedos erguendo para tocar sua bochecha sedosa. — O de menos é esta propriedade. Eu trabalharia com você, minha senhora. Para ver não apenas meus sonhos de prosperidade, mas os seus também. Nossa aliança pode trazer este fim, mas apenas com a sua vontade. — Ele gesticulou para o lado de fora da porta. — Até agora, as orelhas dos empregados estão erguidas para os sons da dor e horror de que eu te force sob mim. Os rumores vêm até os meus ouvidos daqueles que ficam esperando para derramar o sangue de qualquer um que te force a dar o que é legalmente seu para dar. As pessoas não deixarão que alguém que te tome à força, ou as suas mulheres fiquem em paz. Eu farei isso porque devo trazer a paz.

Ela ergueu a cabeça orgulhosamente então.

— Até mesmo dormir com uma sacerdotisa que os seus deuses juraram limpar deste planeta. — Ela sussurrou as palavras, como se outras orelhas pudessem ouvir sua confissão desolada.

Era não mais do que ele havia esperado.

— Tal mulher teria que mostrar grande cuidado. — Ele disse então. — Se eu conhecesse tal mulher, esperaria que ela mantivesse isto como um segredo bem no fundo de si própria, e que ela se lembrasse do jogo aqui. Tal mulher teria que se lembrar que os tempos mudaram. E ela não terá apenas a própria vida nas mãos por possuir tais crenças, mas as vidas de seu marido, seus filhos, e talvez o que é mais importante para ela, seu povo, na palma de sua mão. Tal mulher teria um fardo tão pesado que ela nunca, jamais poderia praticar o que acredita tão profundamente dentro de si. Não fazer e esperar que a minha proteção a cobrisse.

Um tremor correu por ela uma vez mais enquanto os olhos fechavam em reconhecimento doloroso. Então as mãos ergueram para os ombros do vestido, os dedos tremendo soltaram o laço, permitindo a ele cair aos seus pés pequenos.

— Um sacrifício disposto. — Ela sussurrou então, erguendo os olhos para os dele, as profundidades violetas sussurrando sonhos apesar do tom fatalista. — Eu tentarei, meu senhor, muito duro, não gritar.

O medo marcava sua expressão, os olhos, enquanto ele ia para ela então.

— E eu tentarei, minha senhora, muito duro, não te dar nenhum motivo para isso…

 

Jack acordou com um salto. Ele se sentou na cama, olhando fixamente nos olhos de Angel enquanto ela se movia devagar da entrada do quarto até o banheiro.

Era ela. Uma réplica idêntica da mulher no sonho. Os olhos estreitados enquanto ele a assistia vir em sua direção, uma carranca no rosto enquanto ela segurava a toalha apertada ao redor do corpo.

— Maldição, espero que você não acorde assim de maneira regular. — Ela bufou, irritação relampejando nos olhos. — Você quase me matou de susto, saltando assim.

Ele piscou, sentindo o aperto no peito enquanto a assistia. Ele não era um homem muito dado a ideias fantásticas ou sonhos como tinha acabado de acontecer. Mas esse sonho tinha sido como nada que ele já havia vivido.

Ele bufou com o comentário dela, movendo-se da cama enquanto verificava a hora no relógio.

Quase quatro. Quanto tempo ele havia dormido de qualquer maneira?

— Fico surpreso por você ainda estar aqui. — Ele se moveu da cama, arranhando o peito antes de estirar o sono de seus membros.

Ela balançou a cabeça e encolheu os ombros.

— Aqui é minha prisão.

Jack a atirou um olhar afiado. Ela estava falando sério? Inferno, não, ela não estava. Ele não ia acreditar nessa merda. Ela havia encontrado o calor e a selvageria dentro dele perfeitamente. Essa não era uma amante pouco disposta, cedendo a um destino pouco melhor do que outro que pudesse aguardá-la.

Ela sorriu. Um sorriso muito inocente que não cobriu o conhecimento feminino em seus olhos. Maldita. Ela o deixava louco há tempos. O tempo que ele havia passado entre suas coxas anteriormente não era nem perto do suficiente para compor pelas muitas semanas que ela o havia deixado louco na propriedade do pai.

Aquele sonho estava bagunçando sua cabeça. Mas maldição, esse havia sido um sonho que mexeria com a cabeça de qualquer homem.

— Fale-me sobre o Colar. — Ele se moveu para a cômoda, retirando roupas limpas enquanto olhava para ela por sobre o ombro.

Ela encolheu os ombros nus.

— Como eu já te disse, foi presente de um antigo sacerdote céltico para um guerreiro inglês que se casou com uma criança de sua linhagem. Enquanto o Colar permanecer dentro da minha linhagem, trará felicidade e amor no casamento. Se ele for tomado, então a bênção colocada sobre nós irá embora.

Ele se moveu desconfortavelmente. O casamento ele podia ficar sem. Ele não queria casar. Então ele olhou para ela novamente, lembrou dela em sua cama e franziu o cenho com a onda pouco conhecida de desejo que atingiu seu peito.

Inferno, não. Sem casamento.

Além disso, ele duvidava de que ela desistiria de sua agradável vida na Irlanda para ser a esposa de um rancheiro. Ele havia decidido na propriedade Manning que seus dias de perambular, comprar e vender estavam terminados. Luc precisava dele no rancho, fazê-lo lucrativo em vez de apenas um passatempo em que os dois brincavam. Ele devia se sentir aliviado com o pensamento. Não devia?

— Uma joia não faz um bom casamento. — Ele murmurou finalmente. — São as pessoas.

— Concordo. — Ela encolheu os ombros, a voz baixa. — Mas a bênção podia certificar de que os dois que são feitos um para o outro sejam reunidos. Que seja. Fato ou lenda. É uma peça que foi passada por séculos. Passou de mãe para filha desde que foi recebida pelo primeiro guerreiro.

— Então, por que de mãe para filha? — O tom era uma sombra de zombaria, e ele sabia disto.

— Porque ele foi dado para o marido da mulher da terra. Não para o filho. Mas como eu disse, isto é além da questão. O meu pai não tinha nenhum direito de vendê-lo. A morte prematura da minha mãe preveniu que ela tivesse feito o legado que planejou, deixar o Colar para mim com sua morte. Apesar de que a junção deles deixará a propriedade restante para mim com a morte do meu pai.

— A propriedade vale bastante a pena. — Ele assinalou.

— O Colar vale a pena da mesma maneira para mim, se não mais. — Ela olhou fixamente de volta para ele, os olhos violeta enchendo com emoção. — Eu o deixarei ir eventualmente, Jack. Não há nenhum sentido em jogar sal na ferida agora. Talvez, como você diz, seja só uma lenda.

— O Colar dos Lobos tem sido apenas uma lenda… — As palavras do sonho o assombravam agora.

Ele grunhiu, movendo-se para o chuveiro em vez de responder ao comentário dela.

— Não perca tempo se vestindo. — Ele a advertiu à medida que seguia. — Eu não demorarei.

 

Arrogante. Como se ela tivesse alguma roupa para vestir. Se ela tivesse qualquer coisa limpa, ela definitivamente teria vestido apenas para ofendê-lo, ela pensou quase vinte minutos mais tarde enquanto estava de pé na cozinha, vestida apenas com outra de suas camisetas.

Ela estava com fome. E se recusava a cozinhar nua. Não iria acontecer.

Enquanto ela tirava os ovos e os ingredientes da omelete da geladeira, ela fez uma carranca, perguntando-se sobre o comportamento estranho dele antes de desaparecer no chuveiro. Por que importaria a ele de onde o Colar havia vindo, ou as lendas por trás dele?

Importava para ela. Ela confiava nas lendas, talvez demais, que a levasse para o homem que a completaria, corpo e alma. A princípio, ela acreditou que poderia ser Jack. Os sonhos se tornaram mais vívidos, mais sensuais com a chegada dele em sua propriedade. Mas a cada palavra que saía de sua boca, ele fazia nada além de aguçar seu mau humor.

Mas ele havia crescido dentro dela. Ela apreciava discutir com ele, repeli-lo apenas para ver que novo jogo ele faria ao voltar. Era excitante, mantinha a excitação e o intelecto desafiados como nenhum outro homem poderia fazer.

Mas ele havia tomado o Colar. Apesar de seus apelos furiosos, ele havia comprado algo que era inestimável para ela e o havia levado dela. Ele havia tomado a única coisa remanescente que provava que seus antepassados haviam vivido e amado.

— Você se vestiu. — A voz era sombria, proibitiva, enquanto ele andava na cozinha.

Angel colocou a primeira omelete no lugar e despejou a segunda.

— Isso mesmo. — Ela deu uma olhada rápida para ele por sobre o ombro, uma vez mais vendo suas feições na imagem ofuscada de seu amante dos sonhos.

Ele iria partir seu coração e ela sabia disto. Ela podia sentir na dor vaga e oca em seu peito e odiava isso. Apesar de sua determinação de manter o coração longe dele, ele o havia tomado tão facilmente quanto tinha feito com o Colar.

Como podia ser? Ela se perguntou. Ele havia roubado o Colar. Comprado. Não tinha sido nenhum presente, não havia ido para ele através do casamento…

Ainda assim, não tinha ido para seu primeiro dono de tal modo. Ela se lembrou da lenda do primeiro portador do Colar. O guerreiro inglês que tinha sido agraciado com o presente pelo avô de uma virgem conquistada. A filha do dono das terras. Um oferecimento de paz. Uma promessa…

Ela agitou o pensamento para longe. Isto havia sido séculos atrás, isto era aqui e agora, e Jack não era um Lorde inglês, nem um conquistador ou um guerreiro. Ele era um caubói, com o dom de adquirir coisas que nunca deveriam ser suas. Coisas como o Colar dela… e seu coração.

Ela deslizou a segunda omelete para um prato e então colocou ambas na pequena mesa da cozinha redonda junto com a prataria. Voltando para o contador, ela despejou duas grandes canecas de café e deixou-as perto dos pratos antes de tomar sua cadeira.

A sensação da madeira fresca contra sua carne nua a deu um choque. Ela retraiu uma respiração funda, suspirou com distração e então ergueu o garfo.

— Você pode comer ou fumegar porque eu estou mostrando partes do meu corpo para o seu prazer. Não faz diferença para mim, vou comer. — Ela o informou friamente, recusando a girar o olhar para ele.

— Você é uma mulher teimosa. — Ele fez soar como um palavrão.

— Considero uma das minhas melhores qualidades. — Ela ergueu um bocado para os lábios, inalou o aroma e então devorou. O sexo com Jack havia deixado-a faminta.

Outro daquele bufar de macho soou atrás dela antes de ele se mover ao redor dela para a cadeira oposta e o prato o aguardando.

Ele parecia mais divertido do que descontente com ela.

O silêncio reinou enquanto os dois comeram, mas Angel podia sentir a tensão crescente.

— Tenho que retornar amanhã. — Ela anunciou finalmente enquanto ficava de pé e pegava os pratos vazios.

— Você quer dizer se o xerife deixar? — Ele ergueu uma sobrancelha zombeteiramente.

— Xerife ou não, não tenho escolha. — Ela encolheu os ombros indiferentemente. — Eu não me mudei para a América, Jack, estou só de visita.

Ela se voltou, olhou para a janela e a terra do lado de fora. Parecia estéril, desprezível, mas havia uma beleza dentro dela que ela não esperava ver, uma beleza que ela temeu sentir falta quando retornasse à Irlanda.

Ele se debruçou de volta na cadeira, um franzir cruzando o rosto.

— Esqueça. Não estou pronto para te deixar ir ainda.

Ela sorriu com a teimosia dele, agitando a cabeça enquanto a arrogância dele subia à cabeça. Ele era realmente bastante encantador, mesmo franzindo o cenho assim.

— Então de manhã, sugiro que notifique o xerife da minha tentativa de roubo à sua propriedade. Porque pela tarde, terei ido embora. Essa não é a minha casa.

Então por que o remorso estava comendo sua alma?

— E você acha que duas noites serão o suficiente para compensar quase um mês inteiro de inferno que você me deixou enquanto eu estava preso na sua casa? — Ele rosnou, ficando de pé. — Acho que não, pequena bruxa.

— Angel. — Ela o corrigiu, o sorriso zombeteiramente e inocente. — Lembra?

Ele cruzou os braços sobre o tórax nu.

— Quero um mês.

— Você é um menino grande, Jack. Seus quereres não vão te machucar. — Mas os dela sim. Porque ela não queria partir. Ela queria ficar com uma força que realmente fazia seu peito doer.

Ele a fazia sentir dor. Apenas de olhar para ele, não vendo apenas o corpo incrivelmente sensual, mas o homem também. A pessoa que fazia com que ela risse, gritasse em frustração e a deixasse mais quente e molhada do que qualquer homem já havia feito, que ela sabia que qualquer outro homem jamais faria.

— Você não vai partir.

A declaração dele foi uma surpresa. A frustração no rosto dele ainda mais, como se ele mesmo tivesse se surpreendido tanto com as palavras quanto ela.

Ela adotou a posição dele, cruzando os braços sob os seios e o assistindo com diversão curiosa. Ele parecia mais um garotinho que não havia conseguido o que queria. Era estranhamente atraente, exasperante, mas atraente mesmo assim.

— Amanhã eu irei embora, Jack. — Ela reiterou. — A menos que você esteja propondo mais do que apenas uma noite, certo? — Ela ergueu uma sobrancelha sugestivamente.

A carranca dele, se possível, ficou mais escura.

— Eu não disse isto. — A resposta foi imediata. Um segundo mais tarde um vislumbre pensativo brotou em seu azul olhar enquanto ele se movia desconfortavelmente. — Por que, você quer mais?

Ela arqueou a sobrancelha. Aquela confusão, de má vontade, teria sido cativante se não fosse o coração dela que ele estivesse brincando.

— Estou meramente assinalando que nós dois temos uma vida. — Ela finalmente respondeu friamente. — O sexo é incrível, Jack, mas eu tenho uma vida. Sexo, não importa o quão incrível, não é o objetivo supremo da vida. Tenho que retornar à minha vida.

— Então tire férias. — Ele retrucou impaciente.

— A Irlanda não é a América. — Ela revirou os olhos com a demanda. — Não posso tirar férias apenas porque me deu vontade. O assunto não está em questão. Amanhã…

— Não te deixarei partir.

Arrogância, pura e simples. Não havia nada desconfortável sobre essa declaração.

— O sequestro é ilegal na América também. — Ela assinalou.

— Eu não te sequestrei. Estou apenas te mantendo. — Era óbvio que ele não estava vendo as complicações aqui.

— Você, e qual exército? — Ela zombou a declaração dele então.

— Quem precisa de um exército, amor? — Ele sorriu então, uma curva má e sensual dos lábios fazendo com que ela quisesse gemer. — Eu tenho algemas. Aveludadas e suaves como o pecado. Eles te manterão presas no lugar. Prometo.

 

Por que ele não podia deixá-la partir? Jack se moveu devagar através da cozinha, o pau doendo como uma ferida enquanto ele olhava fixamente para a expressão confusa e divertida dela. Ela não tinha nenhuma ideia de como ele estava sério. Inferno, até ele estava desavisado de quão sério era tudo até que ela mencionou partir.

Tudo dentro dele gritava para mantê-la lá, em sua cama, em sua vida. Ele não podia imaginar não a ter lá, o calor doce de sua boceta prendendo seu pau, o beijo o deixando quente e duro. O riso enchendo a casa.

Por tantos anos este lugar tinha sido uma tumba muda, um lugar para dormir, nada mais. Nos últimos dois dias, havia se tornado algo mais. Parecia mais leve, mais brilhante, ecoava com vida. Da mesma maneira que ela havia iluminado algo dentro dele durante sua permanência na Irlanda. Algo que ele tinha sido desavisado até agora.

Mas ela estava completamente séria a respeito de partir.

Ele a empurrou no contador, os braços de cada lado dela enquanto ele olhava fixamente para ela abaixo, os olhos estreitados, tudo dentro dele rejeitando seu anúncio.

As mãos dela tocaram o peito dele, os dedos tremendo delicadamente contra sua carne nua enquanto o olhar dela abaixava.

— Não. — Ela disse a palavra que ele odiava. Droga, ele odiava quando ela fazia isto.

— Não, o quê? — Ele abaixou a cabeça, erguendo o queixo dela antes de permitir que os lábios deslizassem pelos dela. — Não te tentar a passar mais tempo comigo? O que machucaria, Angel? Uma semana, talvez duas?

Algo relampejou no olhar dela, um vislumbre de dor, uma sombra de medo enquanto os lábios se separaram com o golpe suave de sua língua.

Ela era suave e aquecida, a língua chamejando contra a dele enquanto ele lambia seus lábios. Maldição. Os músculos dele cerraram com a tentação deliberada da carícia. Ela o deixava tão excitado que ele se esquecia o que era paciência. Ele não queria nada além de erguê-la sobre o contador e fodê-la como um animal no cio. O desejo quase opressivo de fazer apenas isso enviava um tremor por sua espinha.

— Jack. — A mão dela ergueu, os dedos alisando sobre a barba dele por fazer. — Se eu ficar, você partirá o meu coração. É isto o que você realmente quer? Deixe-me ir agora, enquanto eu ainda posso reter a memória do que nós tivemos, sem a dor de perdê-lo para sempre. Deixe-me algo para o futuro.

Os olhos dela eram como violetas grandes, escuros com emoção, com um apelo feminino de piedade.

Um franzir marcou as sobrancelhas dele enquanto uma vez mais o sonho daquela manhã o tomava, as emoções que o tomaram então, tomando-o agora.

— Não. — Ele agitou a cabeça, sem claramente entender por que a palavra veio tão naturalmente aos lábios.

— Não? — Ela o questionou roucamente. — Jack, você não pode me fazer ficar. Mesmo com algemas e o xerife do seu lado, você não pode me forçar a isto.

O sotaque dela estava forte com raiva. A voz lisa e suave ficou um sotaque espesso que fez o pau dele endurecer mais, cada instinto do corpo gritando que ele a tomasse, ligasse-a a ele e nunca a deixasse ir.

— Puta que pariu. — Ele correu os dedos pelo cabelo enquanto a deixava ir, ir embora dela e da tentação erótica e excêntrica de seu corpo esbelto. — Certo. Você pode partir amanhã. Mas isso ainda deixa hoje à noite, na porra da minha cama. — Ele se virou dela rapidamente, pegando seu influxo rápido de ar, a dor relampejando através do rosto. — E a minha cama não está nesta cozinha, Angel. Vá para lá.

 

Ela não iria chorar, Angel se prometeu. Ele estava dando a ela o que ela pediu, nada mais, nada menos. Ele a deixaria ir e a deixaria com algo para o futuro. Então, o quê?

Ela subiu os degraus, ciente dele seguindo-a lentamente, o olhar dele nunca deixando as costas dela, aquecendo o ar ao redor deles. Ela nunca o havia visto assim, determinado, quase selvagem, o playboy exterior havia ido embora para mostrar o homem de aço por baixo. Um homem que a excitava, fascinava e ameaçava cada parte de sua alma feminina. Esse era um homem que poderia destruir cada sonho que ela tinha para sua vida.

E ainda assim ela estava subindo os degraus, rumo ao quarto dele, cada célula do corpo gritando para ele, a boceta encharcada com a fome que erguia em seu corpo. Ela entrou no quarto andando devagar antes de girar para enfrentá-lo.

Ele estava tirando a calça de moletom que havia vestido no andar de baixo, o pau um excessivo empalador distinguindo de seu corpo, cheio com luxúria. A expressão do rosto era de determinação feroz.

Antes que Angel pudesse fazer mais do que respirar nitidamente, ele a estava puxando para ele, os lábios descendo sobre os dela, inclinando através deles enquanto ele enviava a língua apertando firmemente entre seus lábios.

A cabeça foi para os ombros enquanto um gemido fraco de submissão deixava os lábios. Ela não podia lutar. Não queria lutar. Ela queria nada além de estar segura em seus braços duros, musculosos, senti-lo, dominante e poderoso, tomando-a.

Ela ouviu a camisa rasgar de seu corpo. O som enviou uma onda de excitação por suas veias enquanto fluidos aquecidos corriam para sua boceta. Deus, ele a deixava selvagem. Tão selvagem. Ele tomava tanto dela, fazia com que ela sentisse tanto. Não importava quando ela partisse, ela sabia que estava deixando seu coração para trás.

As mãos dela moveram, incapaz de mantê-las quietas, se impedir de tocá-lo, segurá-lo. Ela precisava sentir sua carne, memorizar a textura, o calor e poder dos músculos sob os poucos pelos em sua pele bronzeada.

Elas vagaram por seu peito, ombros, finalmente afundando na textura sedosa do cabelo loiro longo. Quem acreditaria que ela havia se apaixonado por um caubói? Um diabo que não ligava para nada, encantador, que não se importava com seu coração, apenas o alívio que ele achava sexualmente nela. Não fazia nenhum sentido para ela, mas ela sabia que seu coração estaria para sempre nesta terra seca, áspera, sempre o desejando.

— Deus, você é tão gostosa. — A voz era tão áspera quanto à respiração, tão cheia de intento quanto o grito que deslizou pelos lábios.

As mãos dele alisaram os seios dela, envolvendo-os, os dedos ásperos nos mamilos enquanto a boca terna seguia. A língua corria enquanto as mãos se moviam mais para baixo. Os lábios cobrindo a ponta dura, a língua lambendo com total prazer aparente enquanto os dedos de uma mão deslizaram entre suas coxas.

Dedos aquecidos colidiram dentro dela enquanto faíscas tomavam sua vista. O prazer era tão intenso que ela se perguntou se sobreviveria desta vez.

— Você está tão molhada, minha Angel. — Ele rosnou, os dedos acariciando, correndo pela nata que fluía de sua vagina enquanto ela arqueava contra ele.

— Então conserte isso. — Ela arquejou, sentindo os lábios acariciando seu mamilo à medida que ele falava, fazendo fragmentos minúsculos de sensações viajarem da ponta dura até seu útero, convulsionando-o com o prazer.

— Tem como consertar? — Ele disse lentamente, a voz sombria e escura enquanto os lábios se moviam para o pescoço.

Inferno, não, não tinha.

— Estou certa de que você pode achar um modo se pensar sobre isso por um segundo. — Ela arqueou para mais perto, sentindo o pau dele contra seu estômago, um talo duro, quente, vivo de prazer.

Uma risada áspera vibrou da garganta dele enquanto ele sorria contra seu pescoço.

— Não há nenhuma cura. — Ele a advertiu. Algo que ela estava bem ciente. — Apenas terapia intensa. Várias e várias desta sessão…

As mãos envolveram as nádegas dela enquanto ele a erguia contra ele, o pau correndo entre as coxas para entalhar na abertura tenra de sua boceta.

Os olhos de Angel abriram muito enquanto ela ofegava, as pernas automaticamente erguendo, os joelhos apertando os quadris dele.

— Isso, amorzinho. — Ele beliscou o pescoço dela eroticamente. — Monte seu caubói agora.

Ela o sentiu a envolver, segurando-a perto enquanto ele começava a trabalhar sua ereção dentro dela. Correndo, puxando de volta, abrindo o canal sensível com punhaladas em chamas, indo mais fundo a cada golpe, estirando-a mais enquanto ela começava a sentir o prazer ficar agudo.

Deus, ela nunca tinha imaginado ser tomada assim. Ele segurava o peso dela confiantemente, as pernas bem abertas, o pau indo dentro dela, estirando-a quando ela estava certa de que não podia tomar mais, acariciando nervos finais ainda sensíveis da manhã.

Ela estava estremecendo, precisava dele, desejava.

— Deus, não. Não pare… — Ela exigiu ferozmente enquanto ele deslizou dela, a risada suave de controle enquanto ele os movia para a cama, soltando-a enquanto ele a seguia ao abaixar.

Mas ele não estava se movendo para tomar o território que havia possuído momentos antes, em vez disso, ele abriu as coxas dela, abaixou a cabeça, e usou a língua para parar qualquer protesto que ela pudesse fazer.

O choque a manteve rígida por longos momentos, mas o prazer era mais do que ela podia ter imaginado negar. As mãos cerraram no cabelo dele enquanto um gemido longo e baixo passava por seus lábios e ela cedeu ao prazer construindo dentro de si.

A língua era como um chicote de prazer em chamas. Lambendo… lambendo como se ele estivesse devorando uma sobremesa enquanto a língua deslizava pelos fluidos espessos de sua boceta.

Os sons de seu prazer vibravam nos lábios até as dobras de sua boceta, os gritos de prazer perfuraram o ar enquanto os lábios envolviam o clitóris e a língua sondava o nó de nervos.

Ele a estava deixando louca. Ela iria morrer com o prazer.

Angel se contorcia sob ele, perdida na tempestade escura de sensações excessivas, alcançando, subindo mais alto a cada golpe diabólico de sua língua. Ela estava perto. Tão perto de um orgasmo que sabia que roubaria sua alma e ela lutava a cada respiração.

Até que dois dedos duros e largos deslizaram dentro de sua boceta cerrando, abrindo-a, fodendo-a com golpes lisos enquanto a boca e a língua a lambiam e chupavam, jogando-a impetuosamente sobre o precipício contra o qual havia lutado tão desesperadamente.

Os quadris resistiram, curvaram. O orgasmo rasgou por ela, tomando sua respiração, apertando os músculos quase ao ponto de romperem enquanto explodia por cada nervo final.

Sendo o demônio mau e luxurioso que era, Jack escolheu aquele momento para ficar de joelhos, posicionou a cabeça espessa de seu pau e o empurrou dentro de sua boceta.

Ela gritou com sua última respiração. Ela resistiu contra ele, vendo estrelas diante da vista enquanto o pau dele surgia dentro dela, começando num ritmo duro e rápido que ela não podia lutar, não podia negar. Não havia tempo para se salvar. Não havia tempo para erguer as defesas ao redor de si antes de ele acabar com seu frágil controle.

Ela era uma criatura do prazer. Um orgasmo longo explodiu rapidamente, derreteu-a e se recusou a parar. Ela dissolveu ao redor dele, estremecendo sem poder evitar, indo de um pináculo até outro, apenas para ir mais e mais alto, até que uma liberação final enviou seus fluidos despejando ao redor do pau dele enquanto ele gozava dentro dela, enchendo-a com o calor e a força de sua ejaculação.

Ela desmoronou. Havia energia sobrando apenas para respirar, permanecer consciente enquanto ela se movia em um mar de felicidade diferente de qualquer coisa que ela já havia ouvido ou lido. Ela estava apenas friamente ciente do fato de que ele a havia coberto, que as suas mãos estavam ao redor de seu pescoço, os dedos enterrados em seu cabelo. Ela não podia soltá-lo. Ela tinha um aperto da morte nele, ou um aperto da alma, será que ela ainda estava viva?

Quando ele se moveu para tomar o peso dela, os braços a envolvendo, ele a puxou com ele enquanto a cabeça dela caía naturalmente contra seu ombro.

— Não se esqueça de mim, minha Angel… — Ele sussurrou contra a orelha dela enquanto ela começava a se mover entre o sono e a vigília. — Nunca se esqueça de mim…

 

— Eu não te deixarei ir, mulher. — Jack ficou surpreso por se achar uma vez mais no antigo castelo, Angel diante dele, o cabelo longo fluindo ao redor dela enquanto ela o enfrentava, usando um vestido de tecido rico que caía até os pés, e cobria os braços cremosos.

Uma bata estava ao redor dos ombros, o capuz dobrado para trás, e era mais do que aparente que ela estava se preparando para deixar o castelo.

— Que te importa, inglês? — Ela zombou, mas ele podia ver as lágrimas reluzindo em seus olhos. — Você não tem nenhum amor por mim. O seu coração é de pedra, apenas o seu corpo aquece para mim.

Bem, algumas coisas nunca mudam. Ele lutou para escapar do sonho, mas não podia deixá-la, não com a dor que podia ver em seu rosto, não com o conhecimento de que ela iria deixá-lo.

Que diabo estava acontecendo com estes malditos sonhos? Ele agitou a cabeça, mas as palavras que vieram à boca não eram nada do que ele queria dizer.

— Você é minha esposa! — Ele rosnou de volta para ela. — E não me deixará, Lady.

Ela girou as costas para ele, os ombros erguendo.

— Você rouba tudo o que eu sou. — Ela sussurrou. — Meu coração, minha alma. Rouba como um ladrão, e o rejeita quando quer. Eu não sou nada para você…

— É minha esposa…

— Isso não é o suficiente. — Ele ouviu as lágrimas enquanto ela falava e o peito cerrou com dor. Por que ele estava sentindo dor? O amor não era o que ele procurava. — Usa o Colar Cabeça de Lobos, um símbolo da lenda do coração que se uniria a esta terra. Comigo… — Ela se voltou, os olhos violetas ardendo ferozmente. — Era para você me amar. Para me segurar não apenas com luxúria. Para me segurar com o seu coração, com tudo o que você é, da forma como eu fiz. Em vez disso, você se mantém deserto e frio, acreditando achar força em outras coisas que não a pessoa que te deu a alma.

— Eu não te pedi…

— Não tinha que pedir… — Lágrimas corriam livremente por suas bochechas. — Não tinha que pedir, guerreiro. Foi seu no momento em que entrou nesta terra. Sempre foi seu. E você deu em troca nada além de uma espada fria, sem sentimento, e os sedimentos amargos de sonhos caindo aos seus pés.

— Não…

— Sim. — Ela anuiu com a cabeça, soluços agitando seus ombros. — Você é um guerreiro. Um bom guerreiro, são bons os ingleses. Seu Rei deve estar bastante orgulhoso de você. Por se manter distante, governado esta terra, trazendo lucro e conquistando os pagãos como tinha sido pedido. Conquistou até meu coração com seus frios modos ingleses. Mas você não tem coração. E eu não dormirei com um homem que não é meu.

— Eu sou seu marido. — Confusão o inundou. — Você é minha. Pela lei, pelo Rei e por Deus.

— Se o seu Deus é tão frio e insensível quanto você, então talvez seja melhor que o nosso povo tenha o próprio Deus deles. — Ela sussurrou desoladamente. — Um Deus misericordioso não me deixaria nesta vida estéril, o coração doendo com desespero.

Ela ficou de joelhos, os gritos rasgando de sua garganta, seu peito. O que ele havia feito? Como ele havia conseguido deixar essa sua moça irlandesa orgulhosa de joelhos?

— O que você teria de mim? — Ele disse por dentes friccionados, os punhos cerrando com a frustração que erguia dentro dele, a dor construindo no peito. — O que mais eu posso te dar?

A cabeça dela ergueu, o rosto muito pálido enviando um jato de medo por ele, os olhos escuros com miséria, com uma dor que ele não conseguia considerar.

— O seu coração. — Ela chorou, soluçando, a mão tremendo enquanto a erguia para ele. —Apenas o seu coração pode nos salvar. A única coisa que você não possui, meu bom guerreiro inglês… Amor.

Jack se agitou ao despertar, erguendo na cama, o corpo coberto com suor frio enquanto ele sentia a agonia que ressoava por seu corpo.

Certo, já chega, ele disse a si mesmo calado e ferozmente, enquanto a cabeça balançava ao redor para olhar fixamente para Angel que dormia. Não havia nenhuma lágrima. Nenhuma recriminação. Pelo menos, não vindo dela.

Mas ela estava partindo. O amanhecer estava há apenas algumas horas, e ele teria que vê-la se vestir e sair de sua vida para sempre.

Ele esticou a mão, tocou seu cabelo sedoso, e sentiu algo que nunca havia sentido em qualquer outra hora ao perceber o fato de que poderia nunca mais ver uma mulher em particular.

Remorso.

Dor.

Pesar.

E ele não tinha nenhuma ideia do por que… Ou ele tinha?

 

Havia lágrimas nos olhos. Ele as viu, embora ela tivesse sido cuidadosa de não olhá-lo nos olhos enquanto terminava de colocar a calça jeans e camisa pretas. Ela parecia com o anjo sombrio que era, movendo-se levemente pelo quarto para esconder o tremor dos lábios, das mãos.

Ele se sentou na extremidade da cama para assisti-la, o Colar cerrado na mão, escondido pelo cobertor ao lado.

— O táxi estará aqui logo. — Ela abaixou a cabeça novamente enquanto o enfrentava. —Sentirei sua falta, Jack.

As palavras rasgaram o peito dele.

Porra. Merda. O que ela fazia com ele? Deixar uma mulher ir, não importando o quão quente e doce sua boceta fosse, nunca o havia machucado.

Ele ficou de pé, foi para frente dela e tomou suas mãos. Lentamente ele colocou o precioso Colar em nelas, assistindo o brilho do ouro enquanto ela o segurava.

O olhar dela voou para o dele.

— Eu o devolveria para você. — Ele disse a ela então. Ele tinha negado antes, mas sabia que tinha comprando a maldita coisa apenas por causa dela.

Ele queria agradá-la. Trazer um sorriso, um pouco de vislumbre de alegria ao rosto. Ao invés disso, uma lágrima deslizou pela bochecha enquanto um sorriso amargo cruzava os lábios.

Ela ergueu as mãos, abriu o Colar e apertou-o ao redor do pescoço, permitindo ao Cabeça de Lobos deitar no centro de sua clavícula.

O peso era estranho, o calor dele aquecia sua carne.

— É seu. — Ela sussurrou então. — Não apenas porque o comprou, mas por tê-lo ganho. Lembre-se de mim, Jack. — Ela repetiu as palavras da noite anterior. — Da mesma maneira que eu sempre me lembrarei de você.

Ele continuou parado, franzindo o cenho para ela abaixo enquanto ela dava um beijo rápido em seus lábios antes de sair apressada do quarto.

Ele podia se sentir lutando para respirar, sentia o desejo de segui-la, atirá-la sobre seu ombro e forçá-la a ficar. Mas ele sabia que não seria o suficiente. A força nunca funcionaria com sua dama irlandesa orgulhosa. Mas o que funcionaria?

— O seu coração. — As palavras que ela falou em um sonho o assombravam agora. — Apenas o seu coração pode nos salvar. A única coisa que você não possui, meu bom guerreiro inglês… Amor.

Amor?

O amor não existia. Não para ele. Não neste mundo. Ele havia admitido isto para si mesmo anos antes. Não importava o quanto ele quisesse achar aquela mulher perfeita e ter um lar na terra que amava, ele tinha sido incapaz. Ele não podia sentir. Não aquela emoção intensa que ele tinha ouvido dizer que era o amor.

Ele havia desistido.

Ele havia viajado o mundo mais de uma vez, procurando por um tesouro inestimável, aquela grande aventura, mas a procura havia começado com a procura do amor.

Ele se sentou de volta na cama, sentindo o Colar como um peso incriminante.

Aos vinte e dois ele percebeu que o que ele procurava não existia em Madison, ou nas cidades pequenas que a cercavam. Não estava em Dallas, ou em Fort Worth. Não tinha sido achado em Nova Orleans, Fort Smith, ou quaisquer das outras cidades para as quais ele havia viajado e trabalhado em sua passagem.

Eventualmente, ele havia parado de procurar pela emoção enganosa e se concentrou em ter lucro. Prosperidade. Em fazer a terra que ele amava algo que ele pudesse achar orgulho, que valesse a pena lutar.

O vazio da casa zombava dele agora.

Ele ouviu o som do táxi parar ao lado do passeio. Menos de um minuto mais tarde, partiu. E ele estava só.

Só na casa que havia construído com o dinheiro que fez enquanto viajou pelo mundo conquistando aventura. E perdendo a si mesmo.

— Porra! — Ele ficou de pé, compassando para a janela para olhar fixamente o calor seco de outra manhã do Texas.

Maldição, ele amava isto aqui. Aqui era a sua casa, mas ele jurava por Deus, a única época em que havia achado paz aqui, se sentido completo, foram às horas que Angel a encheu com sua presença. Da mesma maneira que ela tinha feito com a propriedade do pai.

Seu riso. Sua voz irritada. Seus suspiros suaves.

Ela o assombrava, e ela estava não mais do que alguns poucos quilômetros, ele estava certo.

Ele ergueu a mão, tirando o Colar do pescoço antes de olhar fixamente para ele, segurando-o contra a luz do sol, olhando para ele com uma carranca.

Ele nem queria a maldita coisa, então por que ele realmente o havia comprado?

Porque ela o reivindicou.

Era aquela coisa que ele podia possuir que a ancoraria a ele. Era a única coisa que ela verdadeiramente amava, o pai dela havia dito.

Naquele momento, ele percebeu que o queria. No momento em que o viu, segurou, ele se sentiu familiarizado, confortável ao tê-lo. Da mesma maneira que tinha sido confortável tê-lo ao redor do pescoço.

Ele o apertou ao redor do pescoço uma vez mais, estreitando os olhos enquanto olhava fixamente o vívido azul do céu.

Ele disse a ela que não a deixaria ir, e por Deus, ele estava falando sério.

Ele tomou banho, se vestiu depressa, e então caminhou para a cômoda e abriu a gaveta do meio. Olhando fixamente para o sortimento de artigos de adulto lá, decidiu depressa quais levar.

As algemas eram um dever. As forradas de seda preta. Ele não poderia fazê-la gritar muito em um hotel, alguém poderia chamar o xerife. Alguns brinquedos. Definitivamente o tubo pequeno de lubrificação, por via das dúvidas se ele decidisse ficar aventureiro.

Ele jogou tudo em uma bolsa pequena, colocou as botas, pegou as chaves e se dirigiu à porta da frente. Estava na hora de trazer sua mulher para casa.

 

Angel continha as lágrimas enquanto ia pela cidade. Ela se impediu de olhar o retrovisor. Ela não queria que o motorista visse as lágrimas boiando nos olhos, ou a dor que a rasgava.

Deixar Jack havia sido a coisa mais dura que ela já havia feito. Assistindo a paisagem do Texas passar, vendo o vale plano com a grama, as colinas além com árvores espessas e arbustos que falavam até as profundidades de sua alma.

Ela não queria partir. Ela queria ficar, mesmo que apenas por algumas poucas semanas como ele havia sugerido. Mas se doía horrivelmente agora, quanto mais doeria em semanas, ou mesmo dias? A dor a destruiria.

Ela fechou os olhos e deixou a imagem dele se formar em sua mente. O sorriso enviesado. Os olhos azuis brilhantes. As mãos largas e calosas. Cada centímetro de seu corpo ficou maravilhado com a visão enquanto ela calada se forçava a dizer adeus.

Os velhos manuscritos que haviam sido passados pelas épocas junto com o Colar, contavam de seu primeiro dono. Um guerreiro inglês orgulhoso que se casou com a filha do falido proprietário de terras céltico tantos séculos antes. As terras da família MacTaidhg haviam ruído sob a espada de um homem chamado Hewn Wolf . Um guerreiro de cabelo loiro que havia achado o favor do Rei inglês e recebido as terras dos irlandeses e a ordem de conquistar os corações selvagens que haviam lutado contra a coroa tão ferozmente.

Ele se mudou para a própria terra, casou com a neta de seu sacerdote, e protegeu o segredo que a faria ser decapitada. Diziam que ele era ruim para o povo, até que ela o domesticou. Que ela havia encantado o lobo e o deixado de joelhos. Mas os contos da mãe de Angel juravam que ambos, guerreiro e moça irlandesa, apesar de orgulhosos, se curvaram um ao outro.

O Colar trará o guerreiro destinado a domesticar o seu coração selvagem, Angel, a mãe dela disse incontáveis vezes. Antes de Megan Manning morrer, ela havia falado frequentemente para a filha sobre as lendas. O amor e a felicidade que os antepassados do primeiro casamento haviam santificado. Contanto que o antigo Colar ficasse dentro da família que o recebeu, seu poder permaneceria verdadeiro.

E agora ele tinha ido embora. Vendido pelo pai dela para o homem que havia roubado o coração de Angel e estaria perdido para sempre para ela.

Ela começaria um legado de tristezas agora, ao invés de um de felicidade.

Ela piscou de volta as lágrimas, erguendo o queixo e olhou fixamente o reflexo nebuloso que a janela fornecia. Ela parecia tão quebrada quanto se sentia. E isso não era nada bom. Ela não daria aos outros o conhecimento de sua dor, porque se ela o fizesse, alcançaria Jack. Não era culpa dele não poder amá-la, e ela não tinha nenhuma culpa por ficar maravilhada por ele. Amá-lo tinha sido sua escolha.

— Aqui estamos nós. — O taxista parou diante do pequeno hotel no centro da cidade. O edifício de três andares tinha todo o charme estranho do oeste pelo lado de fora, mas por dentro era completamente moderno.

— Obrigada. — Ela tirou várias notas do bolso de sua calça jeans enquanto saía do táxi.

— Obrigado, Madame. Espero que a sua permanência no rancho J.R. tenha sido boa. O ole Jack não fica frequentemente em casa, então não são muitos a ficar naquela casa boa e nova que ele construiu há alguns anos.

— É uma casa bonita. — Ela lutou contra as lágrimas em chamas nos fundos dos olhos. —Obrigada novamente. Bom dia, senhor.

Ela foi para longe dele depressa, seguindo para o hotel e depois para seu quarto. O salão de entrada de madeira escura era decorado no estilo do velho oeste. Brocados pesados e grandes peças de mobília.

Ela passou por ele, uma vez mais não perdendo tempo para admirar as decorações sem iguais. O quarto dela era no terceiro andar, e se ela fosse rápida, teria tempo para tomar banho, fazer as malas e seguir para o aeroporto e pegar o voo final que havia reservado de volta para a Irlanda.

Entrando no elevador, ela se moveu para o canto da parte de trás, jogando os braços ao redor de si enquanto abaixava a cabeça para olhar fixamente para o tapete cor de ferrugem sob os pés.

Ela sentia falta dele.

Ela sentia tanta falta dele.

Deixá-lo estava rasgando sua alma em duas…

 

A segurança do hotel em Madison, Texas, realmente era uma droga. Jack deslizou o cartão-chave roubado por seu bloco computadorizado, esperou pela luz verde e então a abriu lentamente. Poucas pessoas pensariam em usar o metal do outro lado para prevenir o acesso. Ele se perguntou se Angel tinha sido diligente o suficiente para usar o seu.

Não. A porta abriu completamente, nem mesmo um chio das dobradiças para mostrar sua presença.

A porta do banheiro ao lado da entrada estava fechado, o som do chuveiro o assegurava de que Angel estava adequadamente ocupada. Um sorriso lento e mau cruzou seus lábios enquanto ele fechava a porta atrás de si, correndo a tranca sobre a cavilha de metal para assegurar o isolamento. Ele não queria que uma das empregadas entrasse na hora errada pela manhã.

Movendo-se mais pelo quarto, ele colocou a sacola na cama, abriu-a depressa e começou a preparar a queda final de Angel, sua anja. Ela poderia pensar que o estava deixando, mas ele iria mostrar a ela que não era bem assim.

Suave e acolchoadas algemas presas a longas correntes vieram primeiro. Soltando a ponta das correntes pequenas para as pernas da cama, ele as colocou no lugar antes de soltar as algemas acolchoadas nos travesseiros. Próximos estavam os prendedores de tornozelo, que ele organizou nos cantos mais baixos depois de prender.

O tubo de lubrificação estava sobre a mesa junto com clips de mamilo, um dildo e um plugue de traseiro. Finalmente, ele se despiu, dobrou a roupa antes de colocá-la em uma das gavetas vazias da cômoda ao lado da cama. Ele iria brincar, e Angel seria seu pequeno brinquedo pessoal nos jogos que ele planejou.

O chuveiro parou.

Sorrindo em antecipação, Jack se moveu para se esconder ao longo da parede, esperando até que ela caminhasse pelo corredor pequeno.

Não levou muito tempo. Alguns minutos mais tarde, ele ouviu a porta do banheiro abrir e assistiu enquanto a sombra dela se aproximava. As emoções o inundaram naqueles segundos frágeis. Possessividade, amor, amor diferente de qualquer coisa que ele pudesse ter imaginado, e ternura.

Ela passou por ele.

Movendo-se depressa, ele foi atrás dela, e passou os braços ao seu redor, virando-a, e dando a ela apenas um segundo de vislumbre de seu rosto antes de seus lábios abaixarem para os dela. Mas ele teve um vislumbre também. Seus olhos avermelhados, encharcados de lágrimas, as bochechas pálidas, a expressão miserável.

— Shh. — Ele sussurrou contra os lábios dela enquanto os lábios abriam para clamar. — Tudo bem, amorzinho. Está tudo bem agora…

Uma mão envolveu sua bochecha enquanto o peito cerrava com a umidade que ele sentiu lá. Ele a havia feito chorar. Dor o atingiu com o pensamento.

— Não chore, minha Angel. — Ele sussurrou, bebendo de seus lábios, a língua acariciando as curvas inchadas enquanto a respiração engatava, um pequeno soluço estrangulado vindo dela enquanto as mãos agarravam seus braços, as unhas na carne. — Sem mais lágrimas, amorzinho. Assim. Somente assim.

Os lábios dele tragaram as palavras saindo de seus lábios, a língua indo fundo enquanto ele a manobrava lentamente para a cama, segurando-a para ele enquanto ele a erguia até o centro antes de deitá-la.

Ele ignorou os ofegos e pequenos gemidos que deixaram sua garganta. Em vez de permitir a ela fazer suas perguntas, ele retrucou com a algema no pulso. Ela empurrou embaixo dele enquanto ele fazia o mesmo com o outro pulso.

Então ele soltou seus lábios, olhando fixamente para a carne avermelhada do beijo com sensação de satisfação.

— O que você está fazendo? — A voz era rouca enquanto ela testava a força das correntes.

Jack recuou, indo para os tornozelos, rindo enquanto ela chutava contra ele.

— Jack, você perdeu a cabeça? — Ela lutou furiosamente enquanto ele continha seus tornozelos, testando o comprimento da corrente para deixá-la com liberdade de movimento o suficiente para permiti-lo brincar. Ela podia curvar os joelhos, mas não ia a lugar algum. Ela não podia girar, nem poderia se contorcer no aperto.

— Solte-me! — Ela rosnou para ele, os olhos cor de violeta ainda úmidos com lágrimas enquanto ela lutava contra as correntes. — Você pensa que isso resolverá alguma coisa? Que isso fará tudo melhor? — A voz dela tremia. — Pelo amor de Deus. Não me machuque assim, Jack.

Ele suspirou, agitando a cabeça em castigo enquanto a assistia.

— Que vergonha, Angel, achando que eu iria apenas te deixar ir embora. — Ele disse suavemente, pasmo por se sentir tão livre, com a felicidade erguendo dentro dele.

Ele não tinha nenhuma ideia de quanto a amava, quanto ele já a amava antes de ter deixado a Irlanda. Mesmo agora, olhando fixamente para a dor nos olhos dela e vendo o reflexo de sua própria dor, ele não podia explicar, ele não tinha nenhuma pista do quanto ela significava para ele.

Ela abriu os lábios para repreendê-lo mais quando seu olhar foi para o Colar envolvendo seu pescoço. Os olhos alargaram, enchendo com choque enquanto uma arfada deixava os lábios.

— Eu não te deixarei ir. — Ele sussurrou então. — Nunca, minha Angel.

Então ele abaixou a cabeça, tomando seus lábios em um beijo que o inundou com prazer, emoção, uma sensação de voltar para casa.

 

Ele era o sonho.

Angel gemeu sob o beijo, os lábios abrindo para ele, a língua embolando com a dele enquanto ele começava a tomar seus lábios, mordiscá-los e golpeá-los atiçando cada célula de seu corpo com prazer.

Ele era o sonho. Aquele que a havia atormentado por tantos anos. E agora ela sabia por que nunca tinha podido olhar além do Colar para ver seu rosto. Porque ela tinha se sentido cheia de tal sensação de maravilha e emoções dominantes. Porque ela havia desistido do sonho, da mesma maneira que desistira do Colar. Apenas para aprender que o homem e o Colar estavam de mãos dadas.

— Jack. — Ela gemeu o nome dele enquanto a cabeça erguia, os olhos azuis brilhantes e cheios com garantia arrogante encontrando os dela.

— Eu amo você. — Ele sussurrou as palavras que ela se sentia certa de que nunca ouviria. —Esperei toda vida para te dizer essas palavras, Angel. Procurei até a minha alma ficar cansada com decepção. Eu não te permitirei me deixar.

Ela queria jogar os braços ao redor dele. Queria abraçá-lo e dar gargalhadas com alívio opressivo.

— Solte-me. — Ela puxou as restrições. — Quero te abraçar, Jack.

Ele sorriu amplamente. Uma curva diabólica e má dos lábios que fez os lábios separarem em excitação.

— Não ainda, amorzinho. — Ele rosnou. — Nós vamos brincar hoje à noite. Por horas e horas e horas. E quando a manhã vier, você estará cansada demais até para considerar partir. Você não se lembrará do seu nome, muito menos do desejo de ir embora de mim.

Ela não iria a qualquer lugar agora. Ela quase sussurrou as palavras, mas as segurou no último segundo. O que ele disse sobre brincar? O prazer dela seria melhor se o permitisse fazer como quisesse?

Bem, dããã, como os alunos americanos diziam. Claro que seria.

Ela relaxou de volta nos travesseiros.

— Faça o seu pior. — Ela sussurrou, sorrindo enquanto os olhos estreitavam em desafio. —Mas aposto que eu ainda me lembrarei bem do meu nome.

 

— Qual é o seu nome, amorzinho? — A voz de Jack estava apertada, rouca, enquanto ela se torcia sob ele, sob a penetração fixa do dildo enchendo sua boceta enquanto o plugue em seu traseiro a esticava inacreditavelmente.

Ela estava queimando. Podia sentir as chamas queimando por seu corpo mais que uma hora depois à medida que pedia e implorava pela liberação. Ele a estava matando. Ele a estava continuamente matando desde o primeiro beijo, fazendo-a implorar por mais quando ela jurou que não poderia tomar mais do tormento devastador.

Ela estava arquejando, transpiração a cobrindo, amortecendo seu cabelo, sua carne, e o acolchoado sob seu corpo. Ainda assim, Jack estava deitado entre suas coxas, fodendo-a lenta e facilmente com o dildo enquanto ela lutava para ficar mais perto dele.

A língua dele era um demônio. Era do mal. Nenhum prazer assim deveria ser possível.

Ele lambeu em torno do clitóris inchado, chamejando sobre ele com descuido diabólico apesar dos gritos roucos dela enquanto ela arqueava para mais perto dele, apenas para ele puxá-la de volta.

— Por favor. — Ela arquejou. — Por piedade, por favor… Por favor…

— Qual é o seu nome? — Ele sussurrou novamente, empurrando o dildo mais fundo dentro dela, forçando-a a tomá-lo mais nas profundidades de sua boceta enquanto os músculos tinham espasmos ao redor, os fluidos saindo, a boceta molhando com a necessidade opressiva do orgasmo.

Ela resistiu o quanto podia.

Ela tentou gritar enquanto uma mão subia, dedos arrastando nos clips presos a seus mamilos inchados e enviando a pulsação pelos nervos finais para as profundidades mais sensíveis de sua boceta.

As costas curvaram, a cabeça agitando enquanto ele chupava o clitóris em sua boca uma vez mais, nunca verdadeiramente o tocando, meramente cercando o nó inchado de nervos com calor úmido.

Era quase o suficiente. Mas neste jogo, “quase” não contava para nada.

— Isto é injusto. — Ela lamentou, um gemido rasgando de sua garganta enquanto o dildo movia com precisão lenta até que apenas a cabeça descansava dentro dela uma vez mais, estirando sua abertura, queimando-a antes de correr uma vez mais. — Mais duro, maldição. Foda-me de verdade. — Ela quase gritou as palavras. Ela teria gritado se tivesse respiração para fazer isso.

— Qual é o seu nome? — Ele sussurrou novamente, lambendo sobre o clitóris enquanto cada músculo do corpo dela cerrava com a aproximação da liberação. — Diga-me, amorzinho. Você se lembra do seu nome?

— Sim. — Ela olhou fixamente para ele então, os olhos ofuscados. — Jack. Eu sou do Jack. Como ele queria me chamar, para sempre… Por piedade, Jack… Por favor…

Ele se moveu antes que as palavras dela estivessem fora de sua boca. O vibrador saiu de seu corpo, fazendo-a arquear, os pés afundando na cama à medida que ela se erguia, tentando segui-lo.

Oh, Deus, ela estava tão vazia. Muito vazia. Ela estava morrendo…

— Isso, amorzinho. — Ele sussurrou enquanto vinha depois, a cabeça e a perfeição de aço de seu pau duro e inchado cutucou a abertura de sua boceta. — Sinta o quanto isto é melhor.

Ele empurrou dentro dela.

Melhor? Era o nirvana. O êxtase, um rapto, era incrível demais.

Ela agitou, tremendo tão duro que os dentes quase bateram enquanto ela o olhava fixamente, sentindo-o empurrar no canal apertado de sua boceta, passando o peso do plugue ainda em seu traseiro, fazendo os músculos o agarrarem tão apertado que ela se perguntou se havia espaço para ele.

Mas ele encontrou lugar, trabalhando o pau dentro dela como uma faca em uma manteiga derretida enquanto penetrava no xarope liso de sua boceta.

A eletricidade chicoteou ao redor dela. Chiou no ar, crepitou junto a sua carne, preparando-a para a explosão se construindo dentro dela. Uma que ela não estava certa de que sobreviveria.

— Olhe para mim, Angel. — Ele sussurrou quando os olhos dela começaram a se fechar. —Olhe para mim, amorzinho, deixe-me ver seus lindos olhos quando você gozar no meu pau. Olhe para mim, amor…

E ele começou a se mover.

Cada punhalada poderosa fazia a pélvis dele esfregar contra o clitóris dela enquanto a ereção ia dura e bem no fundo dela. O comprimento espesso a esticava, queimava, fazendo seus sentidos inclinarem enquanto o grito rasgava pela garganta.

Os olhos alargaram enquanto os golpes aumentavam em velocidade, os quadris batendo contra os dela enquanto o rosto contorcia em uma máscara de prazer.

— Deus, eu amo você. — Ele rosnou enquanto a cabeça abaixava, os dentes arrastando no clip do mamilo enquanto os dedos de uma mão arrastavam no outro.

A labareda adicional de sensação, o prazer destrutivo a rasgavam e ela se desfez.

Angel curvou, a respiração presa na garganta enquanto ela começava a estremecer, sentindo a tensão explodir por dentro enquanto a boceta parecia derreter ao redor. O clitóris pulsava e pulsava, então seguiu no despertar, enviando brilhantes arcos de fogo queimando por seus sentidos enquanto ela queimava sob ele, apenas friamente ciente de sua liberação também.

Ela estava voando, subindo rapidamente em um mundo de prazer escuro diferente de qualquer coisa que ela já havia conhecido, sentindo o corpo como se fosse uma criatura estrangeira, estourando de novo, e então de novo, enquanto o orgasmo rasgava por sua alma e ao invés de rasgá-la em partes, fazia-a inteira.

Pela primeira vez em sua vida, ela era inteira.

Ela não sabia quanto tempo ficou deitada lá, o corpo convulsionando com os choques posteriores de prazer, mas ela sabia que Jack estava com ela. Os braços a envolvendo, segurando-a apertado, o rosto enterrado em seu pescoço enquanto o corpo estremecia sobre o dela.

Então a cabeça girou, os lábios passando sobre sua orelha.

— Minha Angel. — Ele sussurrou. — Eu amo você.

Um sorriso arrastou em seus lábios enquanto ela se movia com sono dentro das ondas de prazer que ainda surgiam.

— Eu amo você, Jack. — Ela sussurrou por sua vez então. — Agora tire estas correntes antes que eu seja forçada a te matar.

Ela se arrastou cansada nas restrições. Não havia nenhuma chance de ela poder dormir assim, e agora, ela não queria nada além de dormir.

Uma risada áspera soou, mas ele se moveu às pressas para seus pulsos e tornozelos antes de arrastar o corpo nu de volta para a cama.

— Deixe-me respirar e então tentaremos novamente. — Ele bocejou enquanto Angel tirou os clips do mamilo do caminho que haviam caído ao lado deles na cama.

— Certo. — Ela se aconchegou contra ele. — De manhã.

Ele suspirou profundamente.

— Nós vamos para casa de manhã. — Ele disse, os braços apertando ao redor dela. — Para o meu rancho. Onde você pertence.

— Casa. — Com os olhos fechando, um sorriso balançou nos lábios dela.

Sim, ela iria para casa.

 

Joseph Manning desligou o telefone e olhou fixamente para o retrato acima da lareira da sala da família que sua esposa tanto amou.

— Eu consegui, meu amor. — Ele sussurrou, sorrindo para os olhos verdes risonhos que mostravam a genialidade e o charme que tinham sido marca dela. — Exatamente como você me disse que eu iria. Achei o guerreiro americano de nossa filha.

A princípio, ninguém poderia ter imaginado que Jack Riley era um guerreiro. Um encantador. Um playboy. Não um guerreiro. Mas as semanas que ele havia passado na propriedade haviam dado a Joseph outra perspicácia do jovem homem. Um homem solitário porque acreditava que o que buscava não existia. Um homem que temia que o amor fosse uma ilusão.

E, ahhh, as faíscas que voavam sempre que sua Angel estava na companhia do caubói. Ela as havia criado como uma luz principal, os olhos cintilantes, as bochechas corando enquanto ela lutava contra a atração que era tão aparente.

Naquelas semanas que Jack ficou com eles, ele tinha visto um buscar a companhia do outro, apenas para brigarem como crianças que lutam por supremacia.

Ele conhecia Jack há muitos anos, mas nunca o havia visto reagir tanto a uma mulher. E ele conhecia a filha melhor do que ela imaginava. Ela havia se apaixonado tão facilmente, ainda que tivesse lutado tão duro.

— Bem, amor, eu estava esperando ansiosamente para retornar aos seus braços amorosos. — Ele suspirou, mas sem remorso. — Mas acho que quando nos encontrarmos novamente, você gostaria de saber dos netos que logo virão. Talvez uma boa neta parecida com você que o Colar irá abençoar também.

Ele ergueu a taça de vinho que estava próxima ao cotovelo e brindou na direção do retrato.

— Eu sinto a sua falta, amor. — Ele sussurrou, o peito doendo com a perda. — Mas fui abençoado em você.

Ele bebericou o vinho.

Fazia muitos anos desde que ele havia visitado a América. Talvez estivesse na hora de ele retornar. Para ver o bom rancho que Jack havia falado e compartilhar a felicidade que ele podia ouvir na voz da filha.

— Apenas uma visitinha, amor. — Ele sussurrou, dando uma olhada rápida no retrato uma vez mais. — Devemos ir?

Ela havia ido embora há muitos anos, mas ele sabia que ela viajava com ele, não importava aonde ele fosse. Ela era seu coração.

Da mesma maneira que Angel era o coração de Jack agora. Como Jack era o coração de Angel.

Uma geração para o Colar abençoar.

 

 

                                                                  Lora Leigh

 

 

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