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Planeta Criança



Poesia & Contos Infantis

 

 

 


BEYOND THE CONSEQUENCES / Aleatha Romig
BEYOND THE CONSEQUENCES / Aleatha Romig

                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                  

 

 

Biblio VT 

 

 

Series & Trilogias Literarias

 

 

 

 

 

 

Segredos e enganos
Quando as peças do quebra-cabeça deles se reúnem, Anthony e Claire Rawlings continuam a desafiar as probabilidades. Juntos, eles superaram um início incompreensível. Juntos eles suportaram um sofrimento inimaginável. Reunidos com a família e amigos, a viagem deles continua quando eles navegam em um mundo perigoso onde os segredos ameaçam destruir o que eles têm de mais caro.
Paixão e amor
Tony e Claire aumentam o fogo quando as faíscas voam, raiva paixão e amor prevalecem. Com apenas um olhar escuro ou sorriso diabólico, o fogo que deflagrou em uma suíte isolada, continua a queimar. Embora não mais disposta a ser inferior a Tony na vida, atrás de portas fechadas só um homem faz as regras.
Escolhas e consequências
A segurança da família Rawlings não é discutível e só Phillip Roach pode garantir que eles não fiquem decepcionados. Aprendendo enquanto ele conduz velhos amigos e novos associados através do perigoso mundo de ilusão e vingança. As escolhas que ele faz tanto para a família e sua vida pessoal terão consequências.

 

 


 

 


Capítulo um
Final de dezembro 2016
CLAIRE
CLAIRE GENTILMENTE ALISOU o fino cabelo escuro de Nichol, de modo a não perturbar sua filha enquanto ela dormia com a cabeça no colo da mãe. Com o zumbido dos motores enchendo a cabine do avião, Claire suspirou satisfeita, tendo a cabine anormalmente cheia. Nunca ela poderia se lembrar de seu avião particular esta sendo ocupado por tantas pessoas. Houve um tempo quando isso nunca - nunca poderia - ter acontecido. No entanto, isso foi há muito tempo, uma memória distante. Agora, as coisas eram diferentes, e sua família e amigos estavam juntos.
Embora a viagem de volta para Iowa da sua ilha do Pacífico Sul ainda não estivesse concluída, eles estavam voando pelo que parecia serem dias. Em algum momento durante a tranquilidade da noite, com a paciência calmante de sua mãe, Nichol perdeu sua luta valente contra o sono. Os olhos castanhos escuros de Nichol sucumbindo às pálpebras pesadas, aqueles olhos que combinavam com seu pai, desapareceram atrás de espessos cílios. Claire olhou para o marido e descobriu que seus olhos também estavam atipicamente fechados, e seu queixo balançando perto de seu peito. Depois de toda a agitação que a família Rawlings tinha sofrido ao longo dos últimos anos, a serenidade da viagem de avião quase levou Claire as lágrimas.
Tony, Claire, e Nichol estavam compartilhando o voo para casa em seu avião com a sua pequena família: a irmã de Claire, Emily, o cunhado John e seu sobrinho Michael. O pequeno corpo de Michael estava deitado perto de Nichol. Suas cabeças descansavam na extremidade do assento estilo sofá, nos colos de suas mães. Durante sua batalha com o sono, as duas crianças disputavam o seu próprio
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espaço, muitas vezes se comportando mais como irmãos do que primos. Agora, com a batalha deixada para trás, eles descansavam em paz, um próximo ao outro. A proximidade deles era de se esperar depois da maneira como eles cresceram.
Às vezes, memórias como aquelas faziam Claire triste. Os anos perdidos foram embora, para nunca mais serem recapturados. No entanto, ela veio a perceber que poderia gastar seu tempo lamentando aquela perda ou se concentrar no futuro. Vendo as crianças, ouvindo seus gritos animados quando eles brincavam juntos na areia branca no paraíso, ou assistindo sua interação sem censura, Claire decidiu que o futuro era o melhor lugar para dedicar a sua energia: muito tempo tinha sido perdido no passado. Ela não estava disposta a permitir mais perdas.
Antes que ela pudesse lhe dar muito mais pensamento, seu marido estava ao seu lado, sua mão grande cobrindo a dela enquanto ambos gentilmente acariciaram a cabeça de sua filha. Com seus pensamentos no paraíso - beleza tropical - e sobre as crianças, juntamente com a distração dos motores do avião, Claire não tinha notado Tony despertar ou se mover de seu assento anteriormente reclinado.
— Ela finalmente cedeu? Já era tempo, — ele sussurrou.
Apesar de sua fadiga, Claire sorriu enquanto Tony se ajoelhou ao lado delas. Mantendo a voz baixa, ela respondeu. — Bem, ela parece ter uma veia teimosa.
Os olhos castanhos escuros de Tony brilhavam com conhecimento de causa.
— Mas, — continuou Claire, — ela finalmente desistiu. Ela está dormindo há algumas horas, apenas como alguém que eu conheço.
— Por que você não me deixa tomar o seu lugar, e você reclina a cadeira para trás e dorme um pouco?
Claire balançou a cabeça. — Eu não a quero deixar, nem mesmo por algumas horas.
Pequenas linhas apareceram perto do canto dos olhos de Tony quando seu rosto se levanta. — Ela não vai a lugar nenhum e nem você, exceto para algum tão necessário descanso. Este feriado na ilha foi fantástico, mas em breve todos nós estaremos em casa. Você precisa descansar também.
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— Oh, Tony, — o sussurro de Claire aumentou. — Foi tão maravilhoso ter todos juntos. Fiquei feliz por estarmos todos lá para celebrar o aniversário da Nichol, bem como o Natal. Foi tudo o que eu esperava e muito mais. — lágrimas oscilaram em suas pálpebras, ameaçando cobrir suas bochechas. — Eu não posso acreditar que nossa filha tem realmente três anos agora! Eu só desejava que isso...
Quando ela baixou os olhos, Tony ergueu o queixo dela. Beijando seus lábios, ele interrompeu suas palavras. — Eu acho que nós aprendemos que não podemos desejar o passado. Em vez disso, temos que desfrutar de cada momento que temos.
Olhando ao redor da cabine, Claire confirmou o manto de privacidade deles. Não foi criado pela solidão, mas pelo estado de sono dos outros passageiros. Atrás de Emily, que estava separada de Claire pelas crianças, estava John, Courtney e Brent. Seus filhos Caleb, Julia e Maryn, tinham tomado um avião diferente, assim como Meredith, Jerry e seus filhos. Balançando a cabeça, Claire continuou seu pensamento. — Eu não estava desejando nosso passado. Eu sei que há mais do que algumas pessoas que pensam que eu deveria. Eu estava desejando somente mais vezes do que nós já tivemos. O tempo na ilha rodeado pela família e amigos foi incrível. Eu sempre amei a segurança da ilha. Há algo sobre lá que me dá paz.
— Poderia ter algo haver com Madeline e Francis?
Claire pensou sobre isso. As pessoas que moravam e cuidavam da ilha são definitivamente únicas, cuidando e confortando as pessoas. Desde a primeira vez que ela se encontrou com eles, ela estava embalada em sua aura amorosa. — Eu não sei. Eu acho que são mais nossas memórias lá. Esses meses foram alguns dos melhores da minha vida. Essas foram às memórias que eu revivia mais e mais depois que eu...
Não foi Tony quem interrompeu seus pensamentos: foi à própria Claire. Ela estendeu a mão e acariciou a face de Tony sentindo o arranhado da barba. Momentaneamente, ela imaginou a abrasividade sobre a sua pele mais sensível. Com um brilho nos seus olhos verdes, ela continuou, — Foi lá que eu aprendi como realmente confiarmos um no outro.
— Você quer ficar lá? Você não quer ir para casa?
— Não! — Claire retomou seu sussurro. — Eu quero ir para casa. Pela primeira vez desde que me lembro, eu quero estar em Iowa no inverno. Eu quero construir bonecos de neve e fazer anjos de neve.
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Quero ensinar Nichol a amar todas as estações: a quente e a fria, o bom e o mau. Elas são todas importantes. Aquelas que desfrutamos menos nos faz apreciar as que adoramos mais. Eu quero estar lá quando ela experimentar cada momento. Como quando ela viu a ilha e nós explicamos que foi onde ela nasceu. Como quando ela conheceu Madeline e Francis. Estou animada para segurar sua mão coberta pela luva quando formos ver o lago coberto de gelo. Emily disse que ela nunca patinou no gelo. Eu já encomendei patins para todos nós.
Os lados da boca de Tony se mudaram para cima. — Todos? Ha... — ele balançou a cabeça, brincando de lado a lado.
As sobrancelhas de Claire se ergueram.
Tony explicou. — Embora eu recentemente tenha perdido o meu apreço pelo inverno, o seu entusiasmo pode me ajudar a aprender a abraçar o frio também, mas patinar no gelo? Eu acho que você tem mais fé nas minhas habilidades do que eu. Eu nunca na minha vida patinei no gelo.
— Então, Sr. Rawlings, eu diria que é hora de você aprender.
Olhando de sua esposa para sua filha, Tony deu de ombros. — Eu suponho que seja.
Se inclinando mais perto, os lábios de Claire roçaram os dele. — Eu gosto disso.
Tony seguiu em frente e aprofundou o beijo. — Eu gosto disso também, — disse ele com um sorriso diabólico.
— Não isso... embora, eu não esteja reclamando.
— E então? Do que você gosta?
— O Anthony Rawlings que está disposto a aprender coisas novas e ver novas perspectivas. — os olhos verdes de Claire brilharam pela cabine esmaecida.
— Oh, Sra. Rawlings, é verdade que eu prefiro muito mais ser o professor, mas eu aprendi muitas coisas desde que eu trouxe você para minha vida. Eu estou aqui para aprender mais.
Claire riu enquanto olhava seus amigos e familiares. — Agora não é um bom momento para esta acordado.
— Não. — ele balançou a cabeça. — Não é. Agora é um bom momento para que você possa descansar um pouco. Me deixe sentar
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com Nichol e você se deita em uma das cadeiras.
Embora Claire estivesse prestes a protestar, ela percebeu que não só Tony estava preocupado com seu bem-estar, ele queria passar mais tempo com sua filha também. Seus olhos escuros já não estavam mais focados nela, mas em Nichol, com as pontas de seus dedos levemente acariciando sua bochecha rosa beijada pelo sol. Quando ele olhou para cima, mais uma vez, Claire viu em seus olhos a tristeza que ela tinha sentido, sentimento de tempo perdido sem nenhuma maneira de recuperar. O olhar estava lá apenas por um milésimo de segundo e então se foi, substituído por uma expressão consciente de autoridade. Ele disse que queria que ela trocasse de lugar, para dormir um pouco. De primeira, poderia ter sido formulado como uma pergunta, mas que foi apenas para benefício dela. Ao mesmo tempo, a mudança no tom da voz de Tony e expressão a teria enchido de pavor; Aquela época, também estava muito longe. Algumas memórias eram melhor serem deixadas dormindo.
Claire se concentrou na micro expressão de tristeza, a que ela sabia que Tony queria esconder. Não porque ele não queria ser honesto, mas porque ele não queria sentir a dor ou adicionar combustível para sensação de perda de Claire; no entanto, ela aceitou. A expressão não fez a sua dor pior. Pelo contrário, a aliviou. Ambos haviam perdido muito tempo. Era mais um dos seus laços comuns e objetivos partilhados. Juntos, eles trabalhavam para encher o futuro com esperança e amor o suficiente para superar o passado.
Abrindo seu sorriso, Claire balançou a cabeça e concordou, — Tudo bem.
Beijando levemente os lábios de Tony, ela levantou a cabeça de Nichol e eles simultaneamente se moveram como tinham feito tantas vezes, instintivamente um sabendo a ação do outro. Desta vez eles trabalharam em uníssono para não perturbar o sono da sua filha. Em instantes, Tony estava sentado com Nichol serenamente se aconchegada em seu colo. — Ela vai ficar bem, — sussurrou Tony. — Agora vá, descanse.
— Eu sei que ela ficará. — acariciando o braço de Tony, ela sussurrou. — Não há nenhum lugar que eu me sinto mais segura do que em seus braços. Ela vai conhecer esse sentimento também. Pelo jeito que ela apenas suspirou, eu tenho certeza que ela já sabe.
Os olhos escuros de Tony brilharam, observando ambas as suas mulheres. — Eu gostaria que estivéssemos em casa na nossa cama
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grande para que eu pudesse segurar ambas vocês.
— Eu também, — Claire admitiu. — Mas eu vou aceitar ver vocês dois lá, até cair no sono.
Antes que Claire pudesse ir embora, Tony pegou a mão dela. — Sra. Rawlings, podemos voltar para o paraíso quando você precisar desse sentimento de segurança. Você apenas diz a palavra, e nós vamos.
— Obrigada. Eu posso pensar sobre isso. Mas se eu fizer, é porque eu amo a ilha, e eu amo Madeline e Francis, não porque eu preciso esta lá para me sentir assim. Honestamente, com você e Nichol, Eric e Phil, eu sei que estou segura. Eu sei que Nichol está segura. Além disso... — ela acrescentou com uma risada. —... é difícil fazer bonecos de neve no sul do Pacífico.
Tony sorriu. — Hmmm, acho que anjos de areia soam mais atraentes do que os de neve.
Ela apertou sua mão antes de fazer seu caminho de volta para um lugar vazio ao lado de John. Quando ela afivelou o cinto de segurança, Claire olhou para trás para ver os olhos de Tony fechados. Não mais vendo a tristeza ou até mesmo a necessidade de controlar. Ela viu a paz: a calma, aceitando isso tudo com paz, enquanto seus dedos roçaram o cabelo fino de Nichol. Satisfeita, ela seguiu o exemplo e adormeceu com visões de anjos de areia dançando através de seus sonhos.
* * * * *
HORAS MAIS TARDE COM neve caindo e revestindo o solo de Iowa em um cobertor de branco, os amigos cansados deram adeus uns aos outros enquanto a bagagem era carregada em vários carros na pista privada da Rawlings Industries. Enquanto Eric e Phil aqueciam o carro, Claire ajudou Nichol a prender seu casaco de inverno, chapéu e luvas.
— Mamãe? — perguntou Nichol. — Você gosta mais do quente ou do frio?
Claire deu uma risadinha. — Oh, querida, eu gosto quente. — recordando o seu desejo, ela acrescentou, — Mas isso não significa que eu não goste de frio. — ela ergueu o rosto para o céu. — Olha que lindo
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esses flocos de neve. Veja como eles brilham e reluzem?
— Sim, mas eu gosto de roupas de banho em vez de casacos de inverno.
— Olhe para o seu casaco rosa bonito. Você não gosta disso?
— Eu acho. — Nichol olhou para o casaco de sua mãe. — Você precisa de um casaco rosa também. Então, podemos ser gêmeas.
Só então, Emily veio por trás de Nichol. — Um casaco rosa - definitivamente - é do que você precisa, Claire.
— Só se nós três pudermos combinar?
Olhando para a barriga dela em crescimento, Emily riu. — Oh, eu seria uma sinal em rosa.
— Você está se sentindo bem? A viagem não foi demais para você, foi?
— Estou bem. Eu só estou cansada. Eu não acho que é tanto a gravidez, mas a diferença de tempo. — abraçando Claire, Emily continuou. — Obrigada, mana, por este incrível refúgio. Nós tivemos um tempo fabuloso. Viajando em seu avião com certeza nem se comparar ao viajar pelo comercial.
— Estamos tão felizes por todos poderem ir. Tendo todos juntos fez o aniversário de Nichol muito mais especial.
Emily se abaixou e abraçou sua sobrinha. — Eu amo você, querida. Seja boa para a sua mamãe e papai.
Nichol sorriu. — Eu sou sempre boa.
As sobrancelhas de Emily se levantaram quando ela olhou para cima em direção a Claire.
— Principalmente. — Claire corrigiu.
— Amo você, tia Em, — disse Nichol quando ela correu para Phil com o carro quente esperando.
— E você? — perguntou Emily enquanto as duas mulheres se aproximaram dos carros. — Você estará bem, estando em casa? Eu sei que você não gosta muito de inverno.
Vendo a neve acumulando, Claire observou como os flocos brancos caiam em cima do cabelo de Tony, Brent, e John, apertando as
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mãos, dando outro adeus. Embora o tempo longe tivesse sido bom para todos eles, Claire estava pronta para voltar para sua casa e sua família. Duas semanas na presença de todos tinha sido um longo tempo. Contemplando a questão de sua irmã, Claire respondeu: — Eu estou. Desfrutamos de estar com todos; no entanto, estou feliz de estar em casa com Tony e Nichol.
Emily sorriu. — Entendo. Eu estou pronta para um pouco de tempo tranquilo comigo mesma.
Só então, Michael correu para a mãe dele, deslizando seus pequenos pés sobre a pista coberta de neve. — Wheeee! — ele gritou, enquanto se agarrou a perna de Emily rindo para a vida.
Rindo, Claire disse, — Boa sorte com esse tempo de silêncio. É melhor o apreciar agora. Uma vez que quando a minha sobrinha chegar, você vai ser puxada em todas as direções.
— Duas crianças não serão tão difíceis, — Emily respondeu melancolicamente. Olhando para Nichol, ela disse, — Eu sinto falta de ter dois.
O nó na garganta de Claire era difícil de engolir. Sem saber como responder, Claire foi salva pelo som da voz de Phil.
— Claire, o carro está pronto.
Olhando para sua direção, ela viu Tony no banco de trás, já falando em seu telefone e Nichol sentada ao lado dele, seus pequenos pés calçados com botas balançando enquanto ela atendia as necessidades de sua nova boneca. Com total concentração, ela trabalhou para envolver o bem mais valioso dela em um cobertor, a protegendo do frio. Mais cedo, Nichol havia proclamado que a boneca era seu presente de Natal favorito, e ela estava obviamente preocupada com o seu bem-estar. Claire tinha encomendado a boneca especialmente: a pequena réplica parecia idêntica a Nichol. Se voltando para Emily, Claire deu a sua irmã um abraço de despedida, e, mudando de assunto, ela disse. — Veja, nós mal tocamos o solo e Tony já está de volta ao trabalho. Eu acho que vou ter muito desse tempo tranquilo.
— Tenho certeza de que John está fazendo a mesma coisa. O telefone começou a vibrar no segundo que o tirou do modo avião.
— Obrigada, Emily. Espero que possamos fazer mais coisas juntas.
Emily assentiu. — Eu também.
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— Mamãe, vamos para casa!— Michael falou, enquanto ele puxou a mão de Emily. — Bye-bye, tia Care.
Eles se despediram e, momentos depois, Claire se sentou no calor do carro que a estava esperando e se aconchegou perto de sua filha. — Você está com frio, querida? Você queria que estivéssemos de volta na ilha?
Olhando para cima de Tony e de volta para Claire, Nichol balançou a cabeça. — Uh-uh. A ilha não tem os bonitos flocos de neve, e eu quero estar com você e papai.
O carro começou a andar com Eric conduzindo e Phil na frente. Claire olhou para Tony, esperando ver sua concentração no telefonema à mão. Em vez disso, com o comentário de sua filha, seus olhos se encontraram e ele piscou. Sorrindo, Claire ajudou Nichol com o cobertor de sua boneca e respondeu, — Nós gostamos disso também, querida.
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Nada pode trazer uma sensação real de segurança para o lar, exceto o amor verdadeiro.
- Billy Graham
C
apítulo dois
Final de dezembro 2016
CLAIRE
EMBORA A CASA na ilha sempre parecesse grande e remota, estava longe de ser tão grande quanto a sua nova casa na propriedade Rawlings. O fato de que a ilha tinha sido ocupada por quatro famílias, com um total de dezessete pessoas, pelas duas últimas semanas ajudou a tornar a propriedade muito mais isolada e privada. Bem, tranquila, exceto pela satisfação feliz de Nichol em se reencontrar com sua babá, Shannon. Não que Shannon não tivesse sido convidada para a ilha: ela tinha. A babá de Nichol tinha escolhido passar o feriado de Natal com sua família. Claire compreendeu completamente; além disso, Claire gostava de passar um longo, longo tempo com sua filha.
Depois que Nichol estava deitada na cama, Shannon havia se retirado para sua suíte, e o restante da equipe deixou a casa principal para ir para seus próprios apartamentos, Claire se acomodou na cama grande que Tony havia mencionado anteriormente. Enquanto ela repousava sobre os lençóis macios, cada músculo de seu corpo relaxou. A felicidade tranquila de sua suíte a encheu de paz enquanto um cobertor crescente de painéis de vidro branco fosco cobria uma parede de sua suíte. Mesmo na escuridão noturna, a neve recentemente caída refletia uma luminosidade de brilho do mundo além de sua bolha.
As árvores desfolhadas estavam muito longe das palmeiras de seu paraíso; no entanto, enquanto Claire olhava pelas janelas, ela não sentia falta da areia branca e flores multicoloridas que cobriam a varanda. Não, quando ela olhou para fora e viu os grandes e pequenos flocos congelados continuando a cair em cascata do céu, Claire saboreou sua casa e sua família.
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O brilho que irradiava da lareira adicionava o deleite de Claire. Cinzas e restos de fogo, definidos anteriormente pela equipe, encheram a suíte principal com calor enquanto o doce aroma de madeiras queimando permeou seus sentidos. Com o frio do lado de fora das janelas, à lareira tinha sido convidativa, os acolhendo em sua chegada. Quando ela relaxou contra os travesseiros macios, Claire ficou maravilhada com a sua realidade. Ela estava em casa. De repente, uma história da infância, - uma favorita de gerações - veio à mente e ao mesmo tempo um sorriso inconsciente veio aos lábios. Dorothy tinha estado definitivamente certa: não havia nenhum lugar como o lar.
À exceção de uma pausa para o jantar com sua família, desde seu regresso em casa, Tony tinha estado ocupado com todas as coisas da Rawlings Industries. Embora a ilha não fosse a mais escondida, o serviço de internet foi menos do que estelar. Mesmo com todo o conhecimento e as conexões de Phil, - que apenas o dinheiro podia comprar, - as tentativas de comunicação, em qualquer forma que não email, eram dolorosamente lentos. Enquanto eles estavam fora, Tony tinha sido mantido a par dos acontecimentos na Rawlings, mas até esta tarde, sua entrada tinha sido limitada. Depois do jantar, ele estava de volta em seu escritório em casa.
Como sua nova casa, o escritório era muito diferente do que tinha sido. No novo não possuía os painéis cereja escuro e mesa de mogno régia. Em vez disso era mais caseiro e mais leve, contendo duas mesas de igual tamanho. Verdadeiramente era seu escritório em casa. Como dona da casa, Claire tinha a responsabilidade do pessoal doméstico e as operações diárias da propriedade. Quando Tony teve a nova casa construída, ele propositalmente escolheu compartilhar o espaço que uma vez tinha sido declarado dele e só dele. Embora Claire tivesse acesso completo, em seu primeiro dia e à noite para casa, ela optou por não gastar seu tempo recuperando o atraso em suas responsabilidades. Haveria tempo de sobra para isso. Em vez disso, ela trabalhou para desfazer as malas e aclimatar Nichol de volta para Iowa. Agora, enquanto se aproximava do sono, Claire ponderou a duração do dia. Com cruzar da linha do fuso horário internacional e, em essência, voltando no tempo, o dia tinha durado para sempre.
Embora o calor das chamas embalasse Claire para a boa aventurança de sono, sua mente girou com inúmeras possibilidades de diversão em atividades cheias de neve. Ela sabia que se ela fosse animada sobre a neve e o frio, Nichol também seria. Então, sem aviso, sua consciência não a preencheu com aroma da madeira queimando, mas o cheiro inconfundível de colônia. Sem confirmação visual, cada
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fibra do corpo de Claire sabia que ela não estava mais sozinha. Embora ela não tivesse ouvido o marido entrar na suíte deles, ela sabia que ele estava lá.
Ainda não abrindo os olhos, os lábios de Claire se mudaram para um ligeiro sorriso quando ouviu Tony se mover em silêncio ao redor da suíte escurecida. Não foi até que ele se acomodou na cama grande, que ela chegou mais perto e se moldou a seu lado. Imediatamente, o braço dele envolveu sua estrutura pequena e sua voz de barítono enchia a suíte, que momentos antes continha apenas o crepitar da madeira em fogo brando.
— Eu pensei que você estava dormindo. Você não está exausta?
— Eu estou... — ela admitiu. —... Mas eu também estou desfrutando da paz e tranquilidade.
— Da próxima vez que formos para a ilha, estaria tudo bem comigo se tivéssemos menos convidados.
Claire assentiu com a cabeça contra seu peito.
— Falando de convidados, — Tony continuou, — o que você e Emily estavam falando no aeroporto?
Ela levantou a cabeça. — O que você, John, e Brent estavam falando?
— Eu acredito que eu perguntei primeiro.
Apoiando o queixo no punho, Claire respondeu. — Ela estava me agradecendo pela fuga maravilhosa e dizendo o quanto eles gostaram.
— Hmmm, Isso é praticamente o que Brent e John estavam dizendo também.
— Tony?
— O que? — ele respondeu quando ele a puxou de volta ao seu peito.
— Será que você odiou? Quero dizer, você não parece ter odiado. No entanto, eu sei que você não fica confortável em torno de tantas pessoas.
—Eu não odiei. Houve momentos em que eu queria estar a sós com você e Nichol, mas eu não odiei. — ele suspirou. — Nós dois sempre somos sozinhos, e eu sei o quanto você gosta de ter outras
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pessoas ao redor. Se for isso que você quer, eu quero isso também.
Claire sorriu contra seu peito nu, apreciando a sensação de cócegas do seu macio cabelo do peito. — Eu gosto. Estou feliz de estar com pessoas e com os amigos. Eu sei que a coisa com Meredith era estranha à primeira vista, mas ninguém sabe o quanto ela me ajudou. Adorei a ver com Jerry e as crianças. Os riscos que ela correu por mim... bem, eu nunca poderia lhe agradecer o suficiente.
— Eu acho que você esta certa. Assim como você gosta de a ver feliz com sua família, ela provavelmente se sente da mesma maneira. De vez em quando, eu a notava vendo você com um sorriso esperançoso. Eu posso ter sido cético quando ouvi pela primeira vez sobre sua conexão, mas não mais. Estou feliz que ela e Jerry aceitaram a nossa oferta e foram com a gente.
— Eu também amo isso, — acrescentou Claire.
—Isto?
— Estar sozinha, apenas nós dois, ou três.
— Ou seis, se você incluir Eric, Phil, e Shannon. — Tony corrigiu.
Claire se sentou rapidamente, puxando o cobertor dramaticamente ao redor de seu corpo vestido de camisola, e zombou, — O quê? Eric, Phil, e Shannon estão aqui?
Com apenas as brasas do fogo morrendo iluminando seu sorriso diabólico, Tony estendeu a mão para sua esposa e a puxou para mais perto. Rindo, ele disse, — Sra. Rawlings, o que eu tenho te dito sobre aquela sua boca inteligente?
Fazendo um rastro de beijos do peito dele em direção a seus lábios, Claire respondeu, — Pelo que me lembro, você disse que você gosta.
De repente, seu mundo foi revertido. Ela não estava mais acima dele: agora, com a cabeça sobre o travesseiro, Tony pairou meros centímetros acima de seu rosto. O peso de seu peito pressionado contra os seios de repente sensíveis.
— Oh, eu gosto, Sra. Rawlings, mas o que eu mais gosto é da sua versatilidade.
As entranhas de Claire se apertaram enquanto observava com
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espanto e admiração às emoções que rodam através dos olhos cor de chocolate de seu marido. A camurça do esgotamento misturado com o brilho de diversão tanto desbotado no abismo escurecido do desejo. Como jamais houve uma vez em que ela não podia ler todos os seus pensamentos? Seu atual pensamento - sua atual intenção - não era apenas visível, mas se tornou mais proeminente a cada momento. — Versatilidade? — ela pescou.
— Hmm, sim, — Tony murmurou, enquanto ele brincava com a alça fina de sua camisola. — Aqueles lábios incríveis não só podem dizer comentários inteligentes e réplicas, mas eu acredito que eles também são capazes de maravilhas incalculáveis. — beijos em seu ombro exposto interromperam suas palavras. — Eu não acredito. Eu sei.
Com seu encorajamento contínuo, os pensamentos anteriores de Claire de sono rapidamente se transformaram em um calor latente: um que possivelmente excedeu a queima na lareira. À medida que a tensão dentro dela continuou a crescer, a reclusão de sua suíte privativa não levantou quaisquer inibições que possam ter sido mantidas durante seu retiro lotado. — Você parece muito confiante, o Sr. Rawlings.
Removendo a camisola por cima da cabeça de Claire, Tony a jogou para o chão, criando uma poça de seda perto de sua cama, enquanto seus lábios se moviam de sua clavícula para os seios. Com precisão deliberada e meticulosa lentidão, ele umedeceu cada mamilo lhes causando o endurecimento quando suas bochechas abrasivas escovaram a pele sensível. Arqueando as costas para ele, as brincadeiras de Claire viraram sensuais. Ela não mais queria oferecer réplicas ousadas. A única coisa em sua mente era o homem habilmente brincando e acariciando seu corpo exposto. Apesar do calor do fogo crepitante, arrepios se formaram em seus braços e pernas. Cada movimento de sua boca, centímetro por centímetro para baixo, sobre seu estômago, chegando ao lugar que ela mais precisava dele, ajudou a construir o frenesi dentro dela.
Quando os avanços dele encontraram o único obstáculo, Claire levantou os quadris para o ajudar a remover a calcinha. A voz profunda de Tony a puxou de seu transe induzido por endorfina. — Havia vantagens concretas para minhas regras anteriores.
Naquele momento, não podia estar mais de acordo. Sorrindo, Claire começou a remover a calcinha de renda de seus quadris.
— Espere, — Tony ordenou. Sentando para cima em sua cama
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grande, Tony pegou a mão de Claire. — Você é tão linda. Eu quero ver você a retirando. Eu quero ver você... toda você...enquanto você se dá ,a mim.
O sangue correu para seu rosto enquanto tentava esconder seu olhar. Tony segurou seu queixo e puxou seus olhos verdes em direção a ele. — Não desvie seu olhar. Eu amo você. Nós estamos finalmente sozinhos. Eu quero ver você completamente, incluindo os seus lindos olhos.
Observando o homem diante dela, Claire sorriu, aceitou a mão, e se levantou. Com as solas de seus pés sobre a poça de cetim suave, Claire esperou. Não foi o calor do fogo que enchia a confiança para fazer o que ele pediu. Não, era o calor abafado que ela testemunhou em seus olhos escuros. O fogo dentro dele não era um reflexo da queima de um lado da sala. Foi o culminar de semanas cercados por muitas pessoas, a necessidade de se conectar um ao outro, e o desejo que nasce de uma conexão que ultrapassa todos os limites.
Com as brasas dentro de sua suíte e o reflexo da neve lá fora como sua única iluminação, Tony levou sua esposa para o tapete em frente à lareira gigante, se mudou para o sofá e se sentou diante dela.
— Agora, Sra. Rawlings, me deixe ver. Me mostre o que é meu e só meu.
Trancando seus polegares sob o laço, Claire lentamente puxou sua calcinha para baixo das suas coxas. Deixando de lado o material, ela permitiu que ele caísse no chão e saísse dela. Retomando sua postura, ela novamente esperou enquanto invisíveis laços do olhar dele a seguraram no lugar. Se erguendo do sofá, Tony se movia graciosamente em direção a ela, cada passo predatório quando ele circulou o corpo dela, com os olhos colados apenas nela. Das costas dela aos seus globos macios, duros e tensos mamilos e seu sexo bem aparado, seus olhos devoraram quando sua ereção fez tenda nos shorts de ginástica que ele tinha usado para ir para cama.
— Você é tão malditamente linda, — rosnou Tony quando ele parou atrás dela. — Eu te quero tanto. — propositadamente mantendo sua ereção longe, ele se inclinou perto de seu pescoço e ofegante perguntou, — Você tem alguma ideia de quão porra sexy você está agora?
Inclinando a cabeça para o lado e fechando os olhos, Claire lhe deu acesso total. Inalando seu perfume inebriante de colônia e do desejo, ela respondeu, — Eu sei quão sexy você me faz sentir.
Com os lábios dele sobre sua pele, ele continuou a provocar. —
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Estas duas últimas semanas, eu queria te ver assim, tão malditamente sexy. Eu queria você totalmente nua... na piscina, na praia, em nossa suíte com as portas abertas para o maldito mundo, assim como nós costumávamos fazer. — ele beliscou a pele dela, brincando, fazendo com que um suspiro ressoasse de sua garganta. — Eu queria a minha esposa disponível apenas para mim, mas... — ele torceu um mamilo, em seguida, o acariciou, criando a combinação perfeita de dor e prazer. —... Eu não poderia ter o que eu queria. Não, eu tinha que compartilhar. Eu odiei...
— Você acabou de dizer que não... — Claire começou.
— Shhh, — ele sussurrou, colocando o dedo aos lábios dela. — Eu não terminei.
Com cada palavra, cada respiração, a tensão cresceu. Claire não queria que ele continuasse com a provocação; ela o queria. Seu tom exigente e comportamento possessivo de repente a teve pronta e à beira da explosão. Com nada mais que palavras, ele a poderia torcer pela beira. Este era o homem que tinha tomado não só seu corpo, mas também seu coração e cumpriu cada desejo. — Tony, por favor, — ela implorou.
A envolvendo em seus braços, ele a puxou de volta com força contra seu peito. Claire não tinha certeza de quando ele tinha tirado os shorts de ginástica, mas pela sensação de sua dureza contra sua parte inferior das costas, eles definitivamente desapareceram. —Ohhh... — ela miou.
— O que, Claire? Por favor, o que? O que você quer tão mal que você vai pedir mesmo depois de eu lhe dizer para calar?
Derretendo contra o peito dele, Claire respondeu. — Você. Eu quero você. Eu quero você mais do que eu o quis nas últimas duas semanas. Estamos em casa. Eu quero ver você também.
— Minha querida, eu estou bem aqui, — seus quadris se moveram um pouco contra ela quando seu abraço a puxou para mais perto. Retomando o tom CEO, Tony continuou. — E eu prometo, você vai me ver; no entanto, se bem me lembro, eu lhe pedi para me deixar terminar. Não pedi?
Não tendo certeza se ele queria uma resposta verbal, Claire assentiu.
— Essa é uma boa menina, — respondeu ele, quando afrouxou o
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abraço e escovou os lados de seus braços com as pontas dos dedos.
Os lábios dela se separaram, e o menor ruído escapou. Ela não podia parar. A sensação suave era quase dolorosa. Claire queria seus braços em volta dela, forte e resistente. Ela precisava saber que ele estava lá. A leveza de seu toque tinha seu corpo implorando por mais. Ela estava à beira de verbalmente implorar quando Tony estendeu a mão para a ponta dos dedos dela e a levou para o sofá. Se ajoelhando diante dela, espalhando suavemente suas pernas, seu olhar continuou a lhe devorar, quando os lábios dele se moviam em cada coxa, em preparação para fazer o mesmo. Entre beijos provocadores, ele disse. — Como eu estava dizendo, eu tinha que compartilhar, — com um sorriso diabólico, ele olhou para cima a até que seus olhos se encontraram. — Eu não sei se você já percebeu, mas eu não sou bom em compartilhar.
Com um brilho nos seus verdes olhos, Claire balançou a cabeça, ainda não tendo certeza se ela devia falar.
— Agora, isso não significa que eu não o possa fazer. Para você, minha querida, eu vou fazer de tudo. No entanto, agora... agora que eu tenho você só para mim. Estou pensando em tirar plena vantagem de você. — ele se inclinou para trás, observando cada centímetro exposto de sua esposa, — Vantagem completa. Eu não só quero ver você. Eu quero te provar. — pouco antes de chegar ao seu destino, seu hálito quente brincou quando ele disse, — Agora eu terminei de falar. Eu acho que essa conversa durou muito tempo. Há coisas muito melhores para ambas as nossas bocas fazerem. Você concorda, Sra. Rawlings?
Se recostando contra o couro macio, Claire ofegante respondeu.
— Oh, Deus, sim, eu concordo.
Embora mais palavras viessem adiante, gemidos e sons dominaram sua suíte quando eles reconectaram. Já não importava o tamanho do seu dia ou as preocupações com os outros. Encheram seus pensamentos somente os desejos de agradar e ser satisfeita, encher e ser preenchida, amar e ser amada permeou sua consciência. Foi só mais tarde, depois de alturas incalculáveis, que conseguiu voltar para os lençóis macios da cama king-size. Mesmo assim, o sono teve de esperar.
Finalmente, depois que ambos estavam saciados, Claire se aninhou contra o peito de seu marido, inalou seu perfume inebriante e adormeceu.
Não havia nenhum lugar como o lar.
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Cerque-se de pessoas boas: as pessoas que serão honestas com você e olharão para seus melhores interesses..
- Derek Jeter
C
apítulo três
Final de dezembro de 2016
CLAIRE
A PILHA DE CORRESPONDÊNCIA sobre a mesa de Claire parecia assustadora; no entanto, ela mergulhou com vigor renovado. Nunca antes ela tinha estado tão envolvida nas operações do dia-a-dia da propriedade. Ela queria fazer mais do que já fazia. Na verdade, ela desfrutava o tempo de silêncio, ela passou a fazer de seu escritório em casa algo produtivo. Embora ela não estivesse prevendo riscos de furacões, - pela meteorologia era mais do que provável em seu futuro, - Claire estava fazendo mais do que jamais tinha feito antes. Seu trabalho manteve a propriedade funcionando, muito longe das horas gastas de braços cruzados sem fazer nada no passado. Além disso, o nome na escritura da propriedade era dela: Claire Nichols Rawlings. Ela tinha todo o direito de tomar as decisões, e era uma preocupação a menos para Tony.
Desde o outono passado, o marido tinha estado ocupado retomando a Rawlings Industries. Sua ausência de dois anos das operações diárias de suas múltiplas empresas e empreendimentos financeiros precisavam de um pouco de tempo para recuperar o atraso. Mesmo assim, sempre que possível Tony optava por trabalhar em casa. A dedicação e compromisso dele em mergulhar de volta em sua vida não se limitaram a Rawlings Industries. Tony queria gastar tanto tempo em casa com sua esposa e filha quanto possível. Foi por isso que, quando confrontado com um retorno total a Rawlings Industries ele decidiu compartilhar a posição de CEO com Tim Bronson. Tim lidou com as coisas excepcionalmente bem na ausência do Tony; só parecia certo o manter envolvido.
Com Nichol e Shannon brincando no andar de cima, Claire se
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sentou em sua cadeira de pelúcia e pegou o acúmulo de correio das duas semanas. Antes que ela pudesse abrir uma correspondência, houve uma batida na porta. Rindo para si mesma, Claire pensou, não era Nichol: ela não bateria. Foi apenas mais um de seus muitos traços do pai. — Entre, — ela disse, esperando Shannon.
— Claire... — a voz de Phil a fez olhar para cima, —... Eu a queria pegar antes que você fosse atrás do correio. Só me disseram que a entrega de hoje foi trazida para cá antes que eu pudesse passar por ela, — Phil não era apenas o guarda-costas de Claire e chefe de segurança da propriedade: Ele também era seu amigo. Os dois tiveram uma longa história. Seu tom encheu Claire com um sentimento de mau presságio.
— Por quê? — ela perguntou, — Nós não recebemos mais nenhuma carta ameaçadora ou pacotes desde antes da viagem. Recebemos?
Phil apertou os lábios quando manchas douradas brilhavam com conhecimento de causa nos olhos castanhos olhando para ela através de pálpebras apertadas. Com a testa franzida, ele respondeu, — Eu pensei que você sabia. Você não falou com Rawlings? Ele disse que lhe diria.
Claire pensou em voltar para seu tempo sozinha desde que chegou em casa. Tinha sido apenas um dia, e honestamente, na noite passada houve muito pouca conversa. Ela trabalhou para manter o rubor de suas bochechas enquanto ela se lembrava de apenas quão pouco tinham falado. Antes disso, eles tinham ambos, ficado muito ocupado fazendo outras coisas ou com Nichol. A discussão sobre as correspondências ameaçadoras que eles receberam não exatamente pareciam uma boa conversa de jantar em família, — Eu falei com ele, mas eu acho que não tive a chance de falar sobre isso, e ele saiu esta manhã antes de eu acordar.
Phil respirou fundo e fez um gesto em direção a uma das cadeiras em frente à escrivaninha de Claire, — Você se importa?
Endireitando os ombros, Claire balançou a cabeça. — Eu não me importo que você se sente. Estou um pouco nervosa se você quiser saber, — ela fingiu um sorriso. — Ou talvez você só queira me atualizar? Me diga tudo. Eu vou pegar um pouco de café e podemos conversar.
Phil balançou a cabeça, — Recuperar o atraso parece bom, mas tenho muito que fazer agora. A primeira coisa depois de nossa conversa,
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eu preciso passar por aquela pilha de correspondência...
Claire se inclinou para frente em sua mesa, e interrompeu:
— Tudo bem, me diga. Me diga por que você está preocupado, e não me diga que você não está. Eu posso sentir em sua voz.
— Claire, eu tenho certeza que Rawlings quer ser o único a lhe dizer. Eu só vou dar uma olhada rápida naquela pilha e a deixar sozinha.
Claire olhou para a grande pilha de cartas. A maioria era de tamanho normal; algumas eram maiores. Havia um par de envelopes mais grossos. Endireitando os ombros, ela se virou, — Phil, os pacotes estão dirigidos a mim, ou para Claire Nichols-Rawls, então eu mereço saber o que mais foi entregue. Eu mereço saber que progresso foi feito. Só porque Tony não mencionou nada - ainda - não me negue o meu direito de saber. Além disso, eu pensei que você trabalhava para mim.
Os ombros dele relaxaram enquanto exalava, — Você sabe que eu trabalho.
Seus olhos cor de esmeralda brilharam, sabendo que ela tinha ganhado. Com um leve sorriso, ela tentou novamente. — Então me diga.
Claire assistiu a deliberação que ele não estava expressando quando Phil moveu ligeiramente em seu assento. Cada segundo de silêncio adicionou a sua preocupação. Finalmente, ele falou, — Você vê, nós já conversamos sobre isso. Eu só não a quero incomodar, não depois de tudo o que você passou...
— Pare, — ela disse suavemente. — Eu não vou quebrar. Eu admito, eu estive perto disso, mas isso não vai acontecer. Verdadeiramente, Phil, eu estou bem. Não saber me assusta mais do que saber. Eu honestamente não acho que Tony tem a intenção de manter o que seja isso de mim. Até o momento, tivemos a chance de ter alguma privacidade na noite passada, bem, nós dois estávamos exaustos. Quero dizer, todos nós estávamos e ainda estamos. Nós apenas estamos em casa um pouco mais de vinte e quatro horas. — ela empurrou a cadeira para trás e se levantou, apontando para o correio, — Eu vou fazer um acordo. Vou pegar um pouco de café. Você olha o correio, mas em primeiro lugar, me diga sobre a última correspondência e o que você sabe.
Phil concordou, — Ela veio aqui, para casa, enquanto estávamos todos no Pacífico Sul. Eric e eu soubemos sobre isso imediatamente.
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Nós não dissemos nada até depois que o FBI terminou seus testes. Estava limpo: não há explosivos, nem produtos químicos.
Claire ponderou, — Enquanto estávamos fora? Quando você disse a Tony?
— Depois que tivemos os resultados.
— Phil, quando você disse a Tony? — ela enfatizou a palavra.
Era uma coisa para ele não mencionar se ele só teve conhecimento sobre isso ontem. Era uma coisa completamente diferente se ele soubesse disso há muito - mais tempo.
— Foi exatamente antes do Natal, — suas palavras se apressaram, — Tudo estava bem. Não havia nenhuma ameaça e não há razão para se preocupar enquanto você tinha tanta coisa acontecendo. Deus, Claire, era Natal. Não é exatamente o tempo que você quer ouvir sobre nada disso.
— Eu não me importo se é meu aniversário. Eu mereço saber. — ela caminhou até a frente da mesa, de pé diante dele e respirou fundo. Isto era definitivamente um assunto que ela e Tony estariam discutindo. Suavizando seu tom de voz, ela continuou, — Nós - você e eu - passamos por um bocado. Eu não posso agradecer o suficiente por sua devoção a mim, Tony e Nichol, — na menção do nome de sua filha, ela viu a expressão de Phil mudar momentaneamente. Era quase rápido demais para discernir. Um segundo depois, tinha ido embora. O estômago de Claire virou, — Espere. Alguma coisa estava diferente na última carta, não foi? Oh, meu Deus. — a temperatura da sala caiu; os cabelos na parte de trás do seu pescoço ficaram em posição de sentido.
— Me diga que não foi direcionada a Nichol.
Phil balançou a cabeça, — Eu não posso...
O tremor veio do nada. De repente, o aconchegante escritório em casa virou uma desolada tumba congelada.
Seu tom era mais de seu amigo do que seu segurança. — É por isso que Rawlings queria ser o único a lhe dizer.
Claire assentiu com a cabeça e se afundou na cadeira ao lado de Phil. Era uma coisa ter algum psicopata avisando. Ela tinha ido ao inferno e voltado por mais de uma vez. Ela poderia levar, mas isso era diferente. Esta era sobre Nichol. Tão rápido quanto o tremor veio, diminuiu, e seu protecionismo veio para frente. Em uma voz mais forte do que ela realmente sentia, Claire disse, — Encontre essa pessoa. Você
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disse que os DNA apontam para uma mulher, certo?
— Sim.
— Ela não está no banco de dados de criminosos conhecidos?
— Correto.
Se inclinando para frente, Claire reiterou, — Se alguma cadela quer vir atrás de mim, tudo bem. Eu irei a levar. Mas ameaçar a minha filha, de alguma forma? De jeito nenhum! Eu quero que ela se vá, — seus olhos se estreitaram. — Eu não ligo para o que você tenha que fazer. Você tem meu total apoio. Quaisquer recursos que você precisar, sem tabus. — Claire pegou o braço de Phil, — Por favor, a leve para baixo.
As costas de Phil se endireitaram. — Você não precisa pedir. Eu prefiro que você não peça. Quanto menos você souber, melhor.
Claire assentiu e se levantou novamente, — Eu estou indo pegar um pouco de café. Veja as correspondências, mas se você encontrar algo me diga.
Phil sorriu.
— O quê? — ela perguntou, desconfiada.
— Bem, Sra. Alexander...
Claire sorriu com a referência de seu passado.
Phil continuou, —... Eu acredito que seriamente subestimei você, novamente. Talvez um dia eu vá saber que você é mais resistente do que eu penso.
— Só mais uma coisa, — Claire perguntou, — O que estava na correspondência para Nichol?
— Havia duas. A primeira foi um cartão dirigido a Nichol Rawls. A segunda foi um presente, um presente de aniversário.
Sua testa enrugou, — Que tipo de presente de aniversário?
— Uma boneca. Eu não pensei muito nisso até que eu vi a que você deu a ela para o Natal. Parecia muito semelhante muito parecida com Nichol.
— Mas eu encomendei essa em uma empresa privada.
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Phil concordou. — Nós já analisamos o presente. É uma versão mais barata, feita por uma empresa que recebe pedidos on-line e e-mail. Eles até mesmo anunciam em revistas. A pessoa que fez a encomenda usou seu nome e endereço. O cartão de crédito foi um cartão recarregável comprado em Nova York com o dinheiro.
Claire tinha pesquisado alguns fazedores de boneca menos caros. Mesmo eles exigiram uma imagem. Através dos anos, Emily e John, e, mais recentemente, Tony e Claire, tinha feito seu melhor para manter a foto de Nichol fora da mídia, — Isso ainda significa que eles sabem como Nichol se parece, que eles têm a sua imagem. —Suas palavras continuaram a processar, — New York? — perguntou Claire. — Onde em Nova York?
— Cidade de Nova York.
— Estamos pensando em levar Nichol lá no próximo mês. Temos bilhetes para ver O Rei Leão.
— Nova York é enorme. Entre Eric, eu e o resto da equipe de segurança, ninguém vai chegar perto de você ou de Nichol. Nem sequer se preocupe com isso.
De pé mais alta Claire avaliou a situação. — Obrigada.
— Eu não fiz nada.
Seus olhos verdes brilhavam. — Você sabe que não é verdade. Você já fez muito, e eu acredito que você não terminou. Eu disse a Tony que eu adorava a sensação de segurança na ilha. Isso é verdade. Mas, na realidade, não é apenas a ilha. É ele, é você, é Eric, e são todos. Somos verdadeiramente abençoados por ter tantas pessoas que sinceramente se preocupam com o nosso bem-estar. Tudo o que você precisar, sempre, será seu.
Phil concordou. — Eu preciso olhar o seu correio.
Quando Claire estava prestes a deixar o escritório, ela perguntou, — Você gostaria de um café? Eu fui sincera quando eu disse que nós precisamos recuperar o atraso. As coisas têm sido corridas com a viagem para a ilha.
— Talvez outra hora, — disse Phil. — Eu quero verificar o correio, sair, e ir ter algumas palavras com a pessoa que entregou a você antes de me deixar ver. Eu acho que seria melhor se chegar até ele antes de Rawlings.
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Seu sorriso se alargou. — Veja, essa é outra razão pela qual eu confio em você. Você está sempre um passo à frente.
* * * * *
MAIS TARDE NAQUELA NOITE, Claire olhou para o marido quando eles caminhavam para sua suíte.
— Você sabe, você não é tão boa em esconder sua raiva como você costumava ser, — disse Tony com um sorriso diabólico.
— Bem, talvez seja porque eu não estou tentando esconder.
— Eu estive em casa durante horas. Jantamos com Nichol e tivemos uma briga de bola de neve no quintal. Eu não tenho ideia do porque você está chateada. — ele inclinou a cabeça para o lado. — É que você perdeu a luta de bola de neve, não é?
Claire colocou as mãos nos quadris, — Não. Não é sobre a luta de bolas de neve. Além disso, eu não perdi. Não é sequer o que você fez. É o que você não fez. — ela falou mais alto. — Nós prometemos ser honestos. Você não tem sido honesto.
As sobrancelhas de Tony se uniram. — Eu acredito que eu estou em desvantagem nesta conversa. Eu não tenho ideia o que você está falando.
— Pense, Tony. Aconteceu alguma coisa enquanto estávamos no paraíso que você se esqueceu de mencionar?
— Droga, Roach, — Tony murmurou baixinho.
— Não, não o culpe. Foi você quem deixou a bola cair. Phil pensou que eu já sabia. Ele disse que você iria me dizer.
— Seu volume aumentou. — Nichol é minha filha também. Me diga, Tony. Me diga por que eu não sabia sobre o seu presente de aniversário dessa pessoa psicopata?
Ele caiu no sofá de couro macio na frente da lareira. Esta era uma atmosfera muito diferente do que apenas uma noite atrás na mesma sala, — Eu estava para lhe dizer, mas não era um bom momento.
Ela caminhou pelo espaço aberto. — Eu concordo. Nunca há um
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bom momento para dizer, oh, a propósito, o lunático psicopata que está enviando cartões e pacotes para você agora está os endereçando para a nossa filha. No entanto, basta dizer isso.
Tony pegou a mão de Claire e a puxou para si, — Era seu aniversário, Natal, e, como você pode recordar, nós estávamos quase constantemente cercados por pessoas, muitas pessoas. — ele puxou sua esposa para baixo em seu colo.
— Não, Tony. — ela endureceu quando ele a segurou perto. — Estou com raiva de você. Eu não quero que você mude de assunto. Eu quero que você seja totalmente aberto comigo. Se você não é... Bem, eu não sei.
Seus braços enrolaram em volta dela quando ela cedeu a sua posição e se acomodou em seu peito. A respiração ritmada e pulsação constante contra as costas dela serviram como um rufar constante que relaxou seus nervos e acalmou a ansiedade. Os lábios dele roçaram seu pescoço. — Eu sou honesto. Eu ia dizer algo. Não tive tempo. Precisamos de mais tempo assim, mais tempo sozinho.
Claire virou em seus braços. Ela queria ver suas emoções: ela precisava saber que ele tomou isto tão a sério quanto ela. —A boneca, era um daquelas gêmeas. Tony, antes de pedir a de Nichol eu olhei todas as empresas diferentes. Todas elas exigiam imagens. Esta pessoa tem imagens de Nichol. Se não tivesse, ela não poderia ter tido a boneca feita.
Com cada palavra seus olhos escureceram.
Claire continuou. — Eu sei que não pode ser provado que é uma ameaça, mas eu acho que foi concebida assim. Esta mulher está nos dizendo que ela sabe como Nichol se parece. Ela sabe de seu aniversário
— Eu sei de tudo isso. Roach, Eric, e eu já conversamos sobre isso. Roach tem estado em contato com o FBI. Eles sabem de tudo isso. Estamos fazendo tudo que podemos fazer. Você não vai a lugar nenhum sem mim ou Roach; nem Nichol.
— E sobre Nova York? — perguntou Claire.
— Roach me disse que o cartão de crédito foi comprado lá, — Tony respondeu quando ele olhou profundamente em seus olhos. — Se você não quer ir no próximo mês, nós não vamos.
— Nós já temos bilhetes...
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— Eu não dou a mínima para alguns bilhetes. Inferno, vamos voltar para o paraíso se é isso que você quer.
Exalando, Claire perdeu sua batalha, permitindo que sua raiva desaparecesse e derretendo no abraço de seu marido. Suspirando, ela disse, — Não. Se fizermos isso, esta mulher ganha. Isso não vai acontecer.
— Eu estive pensando sobre alguma coisa, desde aquele presente. Eu já falei um pouco com Roach sobre isso, mas eu queria falar com você.
Claire se virou para encarar o marido. Ela tentou ler sua expressão: apreensão. Isso foi o que ela viu. — O quê? — ela perguntou.
— Eu estou pensando sobre a adição de outro membro para a nossa segurança íntima.
Ela balançou a cabeça, — Não.
— Você nem sequer ouviu a minha ideia.
— Tony, quero tempo para a minha família. Eu quero que sejamos só nós. Me sinto confortável com Phil e Eric. Temos também Shannon. Eu não quero mais ninguém.
— Eu estava pensando em uma mulher. Existem algumas agentes femininas ex-militares ou ex-campo incrivelmente qualificadas que poderiam estar com você quando Phil não puder.
Claire deu de ombros, — Quando Phil não puder você pode. Eu não sei se você se lembra, mas eu passei mais de um mês sozinha com Phil. Não há um monte de segredos.
Tony eriçou, — Estou ciente. Esta mulher não o ira substituir: ela vai ajudar ele.
— Você já fez sua cabeça, não é? — ela caiu sobre seu peito em derrota. Esta abertura foi somente para informar. O marido dela era o mesmo homem que sempre tinha sido. Só sua decisão importava.
— Não, — ele sussurrou. — Eu não fiz. Eu só discuti isso com Phil. Se você não quiser isso, não vamos fazer. Eu apenas pensei que poderia haver momentos em que tudo o que você, eu, e Nichol podemos precisar ir a direções diferentes. Esta mulher poderia ajudar com isso também, — seus lábios roçaram seu cabelo com o aroma de seu perfume flutuando no ar, — Eu amo você. Eu amo Nichol. Eu me
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preocupo com vocês duas. A sua proteção e a segurança é minha principal preocupação.
A tensão recém-descoberta aliviou seus músculos quando ela se tornou líquida contra ele, — Sério? Você ainda não começou a contratar alguém. Você realmente quer minha opinião?
— Sério, — ele sussurrou, quando ele acariciou sua clavícula.
Permitindo mais acesso, Claire inclinou a cabeça e fechou os olhos. Suas bochechas espinhosas arranharam sua pele macia. A sensação era como uma faísca em gravetos secos. A esquentou e a incendiou com o fogo do desejo que ela tentou propositadamente subjugar, — Posso pensar nisso? — ela perguntou.
Ele balançou a cabeça, com movimentos de sua cabeça. Abaixo dela, a sua intenção cresceu quando suas chamas internas intensificaram, — Se é isso que você quer fazer... — suas palavras vieram sem fôlego contra sua pele exposta, —... Então, minha querida, pense.
Pensar não era o que ela queria fazer no momento.
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As memórias são a chave não para o passado, mas para o futuro.
- Corrie Ten Boom
C
apítulo quatro
Janeiro de 2017
CLAIRE
— ENTÃO O QUE você acha dela? — Emily sussurrou enquanto eles estavam na margem do lago congelado observando o caos de atividades.
— Eu acho que ela parece boa, — Claire respondeu, olhando para Taylor, a nova adição à sua equipe de segurança.
Emily encolheu os ombros. — Boa não parece ser a descrição de um guarda-costas. Essa é a sua descrição do trabalho, não é? Quero dizer, ela parece muito pequena para ser fodona. Ela não deve ser como àquela senhora no programa de TV? Você sabe a que tem cerca de dois metros de altura.
Claire riu e balançou a cabeça. Taylor definitivamente não tinha dois metros de altura. Ela provavelmente era apenas um pouco mais alta do que Claire, cerca de um metro e sessenta ou setenta. Seu cabelo longo e escuro era geralmente envolto em um coque baixo, e suas roupas eram profissionais. Ela só estava trabalhando com os Rawlings por uma semana, mas ela parecia se misturar bem. A coisa mais importante para Claire era que ela se dava bem com Nichol. — Eu não sei o que ela deve ser. Ela tinha as melhores referências. Tony e eu gostamos dela, e Phil ficou impressionado com seu currículo. Acho que isso fez com que ela valesse apena tentar.
— Bem, eu não sei como você lida com ter todas essas outras pessoas ao seu redor o tempo todo.
Foi a vez de Claire dar de ombros, — Eles não estão sempre por perto e às vezes quando eles estão, você nem sequer percebe isso. Esse é o seu trabalho. — ela pensou sobre como Phil estava observando e
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protegendo Nichol sem o conhecimento de Emily ou John por anos. Aquele pequeno segredo trouxe um sorriso ao rosto de Claire.
— Eu acho que se você está bem com isso... — Emily se inclinou mais perto. — Você ainda tem alguma participação no assunto? Ou foi tudo decidido para você?
Claire virou indignada, — Sim, Em, eu tive participação. Foi ideia de Tony, em primeiro lugar, eu não estava de acordo. Mas então eu fiquei pensando sobre Nichol. Vou ter um pouco menos de privacidade para garantir sua segurança em qualquer dia da semana.
— Mas, como agora... porque eles estão aqui? Estamos em sua propriedade... — Emily olhou para o lago congelado, o chão coberto de neve e árvores nuas, —... No meio do nada.
Claire e Tony tinham concordado com a aplicação da lei para manter todas as informações sobre as correspondências ameaçadoras privadas. Ninguém fora da sua equipe de segurança sabia sobre elas. O FBI explicou que quanto menos pessoas soubessem melhores as chances que eles tinham de encontrar o culpado ou culpados. Embora eles não houvessem recebido nenhuma correspondência na Rawls-Nichols desde o aniversário de Nichol, tinha havido algumas cartas endereçadas a Claire. Após a análise, nestas novas cartas foram encontrados DNA masculino. A escrita foi inconsistente, mas a mensagem era a mesma: eu vou te salvar. Nem Claire nem Tony sabiam o que aquilo significava.
— Parte disso é por Nichol, — explicou Claire. — Quanto mais ela estiver acostumada a estar em torno deles, mais confortável ela vai estar se ela precisar de sua ajuda ou proteção.
Emily arrastou os pés cobertos pela bota. — Claire, eu não sabia que ela precisava desse tipo de proteção. — sua voz suavizou. — Sinto muito. Nós fizemos o nosso melhor para a manter segura.
Claire pegou o braço da irmã. — Pare com isso! Você fez muito bem. Você a manteve longe dos olhos do público. Olhe para ela. Ela é perfeita e ela está segura. As coisas são diferentes agora apenas com Tony e eu. O trabalho de Tony o coloca mais para a ribalta. Você sabe que não gosto dessa parte. Nós nunca gostamos. E, bem, como livro de Meredith, ainda há pessoas que pensam que eles nos conhecem. Eric, Phil e Taylor são a nossa primeira linha de defesa. Quanto mais os incluir em nossas atividades, o mais natural é para Nichol.
— Eu entendo, — Emily admitiu. Só então as expressões
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estridentes de alegria veio do gelo.
— Olha mamãe! — Nichol gritou, enquanto ela e Michael realizavam suas maravilhas na patinação no gelo, acompanhados por suas babás e seus pais.
— Eu estou vendo, querida. Você está indo muito bem! — Claire respondeu.
— Claire, você deve voltar lá fora com eles. Eu não me importo. Eu só não acho que na minha condição eu deveria esta em finos pedaços de metal como os patins.
— Claro que você não deve, — Claire olhou para os próprios pés dentro dos patins. — Posso te contar um segredo?
Emily se inclinou mais perto, — Claro. O quê?
—Eu estava tão animada com isso, sobre patinar, mas agora que temos feito isso algumas vezes, eu totalmente superei. Eu quero gastar meu tempo aqui nadando, não patinando.
Emily riu, — Bem, eu acho que é tarde demais. Quero dizer, olhe para os nossos maridos! Eu não acredito que você colocou os dois lá fora patinando.
— Eu não acho que eu posso levar todo o crédito. Nichol e Michael foram bastante persuasivos. A coisa é... Tony está fazendo melhor isso do que eu estou. Quero dizer, sério, eu não acho que há qualquer coisa que ele não possa fazer. Isso me deixa doente.
— Isso é porque você está sentada aqui comigo. Vá lá fora. Os mostre como realmente é feito.
Quando Claire olhou para trás para o gelo, ela viu os olhos de Tony olhando diretamente para ela. Se voltando para Emily, ela disse, — Se você tem certeza que está tudo bem?
Dando a sua irmã um empurrão brincalhão, Emily respondeu, — Eu estou bem. Vá!
Caminhando sobre a neve com patins de gelo não era o mais gracioso que Claire já tinha feito. Honestamente, andando em saltos de doze centímetros Jimmy Choo era mais fácil do que patinar. No entanto, uma vez que ela atingiu o gelo limpo, Claire facilmente deslizou para sua família.
— Aqui está a minha linda esposa, — Tony declarou com
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profunda sua voz de barítono quando ele pegou a mão dela. — Eu pensei que talvez isso fosse algum grande esquema: me trazer aqui com patins e, em seguida escapar.
— Eu não faria isso, — Claire brincou. — Eu me sinto mal por Emily, não ser capaz de participar.
— Ela está desfrutando assistindo Michael e eu me fazendo de um tolo, — disse John.
Claire assentiu.
— Tia Care, olhe para nós, — Michael gritou, enquanto ele e Nichol deram as mãos e tentaram patinar em um círculo. Em poucos segundos eles estavam rindo em uma pilha de braços e pernas cobertos de roupas de neve.
— Eu acho que nós precisamos trabalhar nisso, — disse Shannon quando ela ajudou as duas crianças a se levantarem.
— Os Jogos Olímpicos de Inverno provavelmente não está no futuro deles, — Tony sussurrou com um sorriso.
No momento em que todos conseguiram voltar para casa, estava quase escuro. Depois de apenas uma curta distância, ambas as crianças convenceram seus pais em os levar. Claire tinha certeza que Nichol tinha cochilado um pouco durante a caminhada.
— Vocês gostariam de entrar para comer alguma coisa? — Claire perguntou a John e Emily.
— Não, obrigado. Precisamos levar este pequeno cara para casa, — John respondeu. Então, olhando para sua esposa, ele acrescentou, — Eu acho que nós deveríamos ter feito Michael caminhar. Ele terá mais energia do que qualquer um de nós.
Depois eles todos riram e se despediram os Rawlings fizeram seu caminho para casa. Em poucos segundos, Tony e Claire estavam de pé no meio da sala sozinhos.
— Hmm, eu gosto disso, — Tony murmurou, enquanto beijava os lábios de Claire.
— Isto?
— Isto... silêncio.
Claire assentiu, — Sim eu também. Emily estava me
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perguntando como eu conseguia de ter tantas pessoas ao redor o tempo todo.
As costas de Tony endireitaram, — Realmente não é da conta dela.
Claire fingiu um sorriso. Ela sabia que, por causa dela e para o bem de sua família, o marido e a irmã estavam tentando se dar bem. Na maioria das vezes, eles tiveram sucesso; no entanto, de vez em quando...
O tom de Tony endureceu, — Nós não estamos nos livrando...
— Não, nós não estamos, — ela interrompeu. — Eu disse a ela que muitas vezes nós nem sequer percebemos que eles estão lá. Quero dizer, como agora. Não é como se eles estivessem em cima de nós. — ela tocou em seu braço. — Estou realmente bem com isso. Eric e Phil são parte de nossa família. Tenho certeza de que um dia Taylor vai ser assim também, — ela sorriu tranquila. — Eu estou bem.
—Você ainda está confortável em ir para Nova York? — perguntou Tony.
Balançando a cabeça, Claire respondeu, — Eu estou. Esta será a primeira vez de Nichol na cidade. Eu acho que quando você estiver no trabalho, vamos aos museus. Ela vai gostar do Museu de História Natural, e ela já está animada com a peça.
— Contanto que você tenha Phil e Taylor com você, vá aonde quer que você queira.
— Agora eu quero ir tomar um banho quente, — com um sorriso malicioso, Claire perguntou. — Devo pedir a Phil ou Taylor para se juntar a mim?
O dedo de Tony tocaram seus lábios, — Oh, Sra. Rawlings, tem sido o que, duas ou três horas desde que eu ouvi essa sua bela boca inteligente?
— Bem, você é o único que mantém enfatizando a sua presença. Eu só pensei...
Seus lábios silenciaram os dela quando ele a puxou para seu abraço forte. A temperatura do hall de entrada aumentou exponencialmente. Depois de um longo beijo, Tony sussurrou. — Talvez possamos levar essa discussão lá para cima? Você, minha cara, está excessivamente vestida para um banho.
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— Você está tão certo. Me deixe ir buscar Phil...
Tomando a sua mão, Tony a levou para a escada, — Nós não precisamos dele. — ele se inclinou para beijar sua bochecha. — Eu acho que eu tenho isso.
— Se você está pronto para o trabalho, eu acho que você vai servir, — disse Claire em tom de brincadeira.
Com um sorriso diabólico, ele respondeu. —Ainda não, mas estou certo de que pode ser arranjado.
* * * * *
MAIS TARDE NAQUELA NOITE, na sua suíte, Claire se acomodou na cama e procurou por seu Kindle. Não o encontrando, ela percebeu que tinha deixado seu leitor em seu escritório em casa. Vestindo um roupão, ela deslizou para baixo do esmaecido, corredor silencioso. Facilitando a porta aberta para o quarto de Nichol, ela viu quando a luz do corredor derramou no tapete, iluminando a sala a lavanda com raios dourados. Espiando além da luz, Claire observou enquanto sua filha dormia profundamente em sua cama de dossel. Assistindo Nichol dormir era uma atividade que Claire poderia fazer por horas; apenas estar perto dela enchia o mundo de Claire com paz. Indo nas pontas dos pés para o lado da grande cama, Claire sorriu para a boneca de Nichol no travesseiro ao lado dela. A patinação no gelo tinha obviamente a desgastado. Desde que estavam saindo do início da manhã para Nova York, Claire estava feliz que ela já estava dormindo. Fechando silenciosamente a porta, Claire desceu as escadas de volta para seu escritório. Enquanto ela se aproximava, ela ouviu a voz estrondosa de Tony.
— Eu não me importo aonde elas vão, um de vocês precisa esta com elas em todos os momentos.
— Sim, Sr. Rawlings. Elas não estarão sozinhas. — embora não os pudesse ver, Claire reconheceu Taylor como a pessoa que tinha respondido.
— As duas últimas correspondências tiveram uma conexão com Nova York. Se Claire não estivesse tão malditamente determinada a não permitir que esta pessoa interrompa nossas vidas, eu insistiria em ficar em casa.
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— Com nós dois, — Phil começou. — as manteremos seguras. Um de nós vai sempre ficar junto a elas e os outros vão ficar para trás, vendo a multidão. Eu vou manter Eric constantemente atualizado. Você saberá onde elas estão em todos os momentos.
Claire entrou no escritório, vestida em sua camisola e roupão de banho, — Não se importem comigo. — ela interrompeu, — Eu meio que sinto como o presidente, ouvindo seus agentes do Serviço Secreto. Eu gostaria que vocês todos não fizessem um grande barulho disso. — ela olhou para Tony, — E eu vou ser honesta. Seu tom... — ela apertou os lábios. —... é um pouco intimidante. Dê a pobre Taylor uma pausa. Você sabe que eles vão fazer o seu melhor.
Claire sorriu na direção de Taylor e Phil.
Os olhos de Tony escureceram, — Claire, minha assistente comprou os bilhetes para a peça mais de um mês atrás. Eu não pensei sobre isso no momento, mas isso é uma bandeira vermelha. Poderíamos muito bem ter colocado um sinal na Times Square e anunciado nossa chegada.
Encontrando seu Kindle, Claire o pegou e caminhou em direção a Tony. Tentando aliviar a conversa, ela disse, — Nichol não pensaria que isso foi especial? Seu nome em luzes na Times Square!
— Claire, — Phil advertiu. — Isso é sério. Pense sobre Patrick Chester...
— Eu não quero pensar sobre ele, — ela retrucou. — Eu não quero pensar sobre a possibilidade de que alguém poderia estar mirando em Nichol ou em mim. No entanto, eu não vou deixar que alguém segure a minha filha em cativeiro dentro de sua própria casa. Isso não vai acontecer, — seus olhos se encontram com os de Tony. Embora ela visse a escuridão nos dele, Claire sentiu o fogo nela.
— Sra. Rawlings? — perguntou Taylor.
Ambos olharam na direção de Taylor, — Sim? — Claire respondeu.
— Posso sugerir mudar os seus bilhetes?
Balançando a cabeça, Claire disse, — Não. Nichol está muito animada com O Rei Leão.
— Não é mudar o show, — continuou Taylor. — Alterar a data. Seus planos incluem estar na cidade por três noites. Vocês poderiam ir
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a uma das outras noites?
Claire olhou para o marido e levantou as sobrancelhas. — Você pode mudar os bilhetes tão tarde?
As bochechas dele subiram, — Oh sim. Essa é uma ótima ideia, Taylor, obrigado.
— Nós vamos ter tudo organizado e ter os bilhetes colocados em outro nome. — Phil interrompeu.
— Pronto, — disse Claire. — Está resolvido. Agora vamos todos dormir um pouco. Alguém que eu conheço gosta de se levantar muito cedo para essas viagens de negócios.
Quando Claire seguiu Phil e Taylor em direção à porta, a voz de Tony ecoou mais uma vez através do escritório. — Não, Sra. Rawlings, eu não acredito que esta conversa está terminada. — se virando, viu a escuridão que a costumava encher com temor, mas que não era o que chamou sua atenção. Era o sorriso diabólico que ele parecia estar tentando esconder.
Quando ela voltou, a expressão de Phil perguntou o que os lábios não podiam. Com um sorriso e um aceno de cabeça, Claire deixou Phil saber que ela estava e estaria ótima. Os ombros dele relaxaram quando ela disse, — Boa noite, — e fechou a porta. Olhando novamente para os olhos escuros que enchiam seus sonhos, Claire caminhou de volta para seu marido.
— O que você possivelmente que rediscutir que não pode ser discutido lá em cima?
Tony pegou o laço de seu hobby e o puxou o abrindo, expondo sua camisola de cetim, — Você realmente acha que isso é uma roupa apropriada para interação com a equipe? — Suas mãos acariciavam seus quadris, tendo o material escorregadio.
— Eu não estava planejando ver ninguém além de você, — ela respondeu. — Eu só vim para baixo para pegar o meu Kindle, — enquanto falava, ele levantou e se inclinou sobre ela, fazendo com que as costas de Claire arqueassem por cima da mesa. — Você é o único que tinha um grande show aqui. Há esta hora tardia, eu achei que você estivesse sozinho.
— Agora eu estou sozinho. — seu tom se transformou de negócio para sensual quando a escuridão também mudou: sua preocupação anteriormente girava em um abismo de desejo. — O que você pretende
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fazer comigo... sozinho? — hálito quente com cheiro de Bourbon banhou suas bochechas enquanto o aroma do perfume misturado com o calor de seu peito. Partes de seu corpo, que momentos antes estavam prontas para dormir, agora subitamente acordadas e implorando por atenção.
Com uma risadinha, ela respondeu, — Nada. Eu só queria o meu Kindle.
A levantando para sua mesa, Tony se empurrou para frente, abrindo as pernas dela e puxando sua cintura em direção a ele, — Nada? — ele perguntou, quando ele tirou seu hobby de seu ombro.
— Tony, temos uma bela cama lá em cima.
— Você sabe, — ele falou em rajadas, beijando seu pescoço enquanto seus dedos traçavam sua clavícula. —Eu odeio quando você faz referências... referências ao passado...Eu sinto muito que você temesse as memórias.
— Aconteceu. Eu não vou negar.
— Claro que não. — seu volume aumentou enquanto ele estava mais reto. Claire se perguntou quantos copos de Bourbon que ele tomou. Ele continuou, seu tom mais profundo. — O maldito mundo sabe disso.
Isso era culpa dela, Claire recusou pedir desculpas. Apenas era. Enquanto contemplava o que dizer, a cabeça dela mudou abruptamente para trás. Tony havia entrelaçado seus dedos em seu cabelo solto, puxando a cabeça e derrubando os lábios por cima. Com sua boca um mero sussurro da dela, ele disse. — Eu odeio isso, mas sua referência trouxe de volta memórias. — a cabeça dele inclinou para o lado, e seus olhos castanhos se arregalaram, — Essas lembranças não são todas más... pelo menos para mim.
Claire sorriu. — Não, Tony, elas não são de todo ruim para mim também. Se assim fosse, não estaríamos aqui agora.
— Então... — o calor infiltrou seu tom, —... tem sido um tempo desde que tivemos esse tipo de diversão no escritório. Eu me lembro de algumas coisas.
Incapaz de balançar sua cabeça, com o aperto em seu cabelo, Claire franziu os lábios, — Você, Sr. Rawlings, é incorrigível. Será que você não me ajudou com esse banho antes do jantar?
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Mais uma vez, os lábios dele encontraram seu pescoço, enviando arrepios de cima para baixo nos braços e pernas. — Isso fui eu. Pelo que me lembro, eu não era sua primeira escolha.
Quando o aperto sobre os cabelos dela soltou, ela estendeu a mão para o dele, correndo os dedos através de seu cabelo grisalhos, — Você, senhor, é sempre minha primeira opção. — beijando o pescoço dele ouvi o rugido familiar, Claire sabia que os planos dela para ler nunca iriam acontecer. Em poucos segundos, o marido agarrou seus lábios, engolindo os gemidos que ela não sabia que estava produzindo com suas línguas entrelaçadas. Finalmente, puxando para trás, ela disse. — Mas... eu não tranquei essa porta.
Afastando mais as pernas delas, Tony levantou a camisola de Claire e puxou seus quadris em direção ao seu, — Minha querida, todas as pessoas já foram para a cama.
Claire não poderia pensar em quaisquer outros argumentos. Ela não estava tentando. Isso não tinha sido seu plano; no entanto, tinha sido um longo tempo desde que eles se permitiram fazer qualquer coisa fora da segurança de seu quarto. Estar em casa tinha suas vantagens. Quando os grandes dedos de Tony percorriam, Claire se importou menos e menos sobre qualquer outra pessoa na casa. — Tony? — Embora ela conseguisse, formar palavras estava se tornando cada vez mais difícil.
— Humm? — ele perguntou, tirando sua calcinha por suas pernas com seu olhar persistente no que ele estava revelando.
O vendo desatar seu cinto, sua pergunta não parecia mais importante. — Me deixe te ajudar, — ela ofereceu. Não esperando permissão, ela pegou sua camisa e começou a desabotoar os botões. O sorriso dele era garantia suficiente enquanto ela continuava a tirar a camisa e ele se libertou dos limites de sua calça.
Ainda sentada na mesa dele, com a camisola agrupada em torno de sua cintura, e seu hobby esquecido, Claire correu os dedos através de seus pelos no peito. Se inclinando para trás, ela inconscientemente mordeu o lábio inferior enquanto admirava seu ponto de vista. Digitalizando o marido da cabeça aos pés, ela pegou em seu abdômen tonificado, que, mesmo com a idade ainda estava definido. Quando ela olhou para baixo, ela observou uma trilha de cabelos escuros que abriu o caminho para sua ereção impressionante. Raramente era ela que estava vestida, e ele não. Enquanto seu olhar se mudou de volta para cima, seus olhos se encontraram, e as faces dela coraram.
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— Você está apreciando a vista, Sra. Rawlings?
Liberando o lábio, ela sorriu, — Eu estou. Obrigada por perguntar.
Acariciando a si mesmo, ele perguntou, — Talvez você preferisse ir lá para cima?
Ela balançou a cabeça, observando suas mãos, pensando o quanto ela queria estar fazendo o que ele estava fazendo. — Não, isso me faz sentir um pouco escandalosa... Eu acho que eu gosto.
— Oh, escandalosa é apenas como eu gosto de você.
Se ajoelhando diante da mesa, Tony estendeu a mão para as pernas e colocou uma em cada um de seus ombros. Plantando um beijo no interior de sua perna, ele se moveu lentamente para cima. Seus olhos escuros olharam para cima, — Eu gosto de meu ponto de vista também.
Momentos depois, gemidos de Claire encheram o escritório quando a língua e os dedos dele confirmaram a sua declaração anterior. Não havia dúvida: ela gostou.
Deitada de costas sobre a mesa e fechando os olhos, memórias de cenários semelhantes encheram a mente de Claire. Quando seus corpos se tornaram um, as boas lembranças prevaleciam as ruins, e pela segunda vez em um dia, ela aceitou tudo o que o marido tinha para oferecer e muito mais. No rescaldo, enquanto caminhavam de mãos dadas em direção a suíte deles, Claire apertou a dele e sussurrou:— Essas lembranças... elas não são de todo ruim, não em tudo.
Seus leves olhos cor de chocolate foi toda a resposta que ela queria ou precisava.
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A responsabilidade é o preço da liberdade.
- Elbert Hubbard
C
apítulo cinco
Final de janeiro de 2017
TAYLOR
— NÃO FAZ SENTIDO. Como alguém poderia saber? — Taylor sussurrou para Phil.
Ele balançou a cabeça, — Como eles sabiam sobre o restaurante? Eu ensaquei estes cartões, assim como o outro. O FBI os terá analisado. Tudo o que importa é que a caixa de visualização privada agora está limpa. Você fica com eles lá, e eu vou ficar de fora da porta.
Taylor assentiu. Quando a família Rawlings se aproximou, olhou mais uma vez para Phil. Seu balançar de cabeça era quase indecifrável, mas ela viu. Ela sabia que teria que dizer ao Sr. ou a Sra.Rawlings sobre o cartão que havia sido deixado no assento de Nichol, ou no assento de Claire deveria e iria esperar até depois da peça.
CLAIRE
A EXCITAÇÃO DE Nichol foi contagiante quando ela saltou ao lado da mãe. Seus pequenos sapatos de verniz dançaram com antecipação, enquanto seus olhos se arregalaram e ela absorveu toda a grandeza do teatro da Broadway, — Olha mamãe, olhe papai, eu vejo os instrumentos musicais!
Claire sorriu para Tony e de volta para Nichol, — Instrumentos. Sim, querida, essa é a orquestra. Vê o homem com a varinha na mão?
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Nichol virou em espanto, — Como um mágico?
— Não, princesa, — as palavras de Tony vieram através do crescente riso.
— Ele é o maestro, — explicou Claire. — ele vai dizer quando a orquestra deve tocar a música. E quando o faz, ele move a varinha.
— Eu os quero ouvir. — ela se virou para Tony. — Papai, os faça começar agora.
Aparentemente Nichol acreditava que não havia limite para as habilidades de seu pai.
— Eu poderia princesa, — Tony respondeu.
Claire balançou a cabeça. Talvez Tony não estivesse ciente de seus limites, também.
Tony continuou, — Mas vê todas as pessoas que não estão nos seus lugares ainda? Se eu fizer a orquestra começar a tocar, eles perdem o ato de abertura.
Nichol apertou os lábios e franziu a testa. — Então, eles deveriam ter chegado aqui mais cedo, como nós.
— Sim, minha princesa, eles deveriam.
Tentando distrair sua filha, Claire disse. — Querida, por que você não diz a seu pai sobre a nosso passeio ao museu ontem?
Seus olhos castanhos se arregalaram, — Eu perdi Sophie!
Tony pegou a boneca e a entregou a sua filha. —Não, você não perdeu. Aqui está ela.
— Não, papai, eu perdi ela no museu. Ela tinha ido embora! Sr. Phil a encontrou para mim, em um banco. Eu não tive a intenção de a perder.
Claire colocou o braço em torno de Nichol. — Está tudo bem. Você a tem de volta, e sim, Sr. Phil foi um herói. Assim como da vez que acidentalmente a deixou naquela sorveteria em Iowa City, há algumas semanas.
Os olhos escuros de sua filha se estreitaram. — Eu não a perdi na loja de sorvete. Ela estava se escondendo.
Claire esfregou o ombro de Nichol. — Está tudo bem. Nós a
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encontramos lá, e Sr. Phil a encontrou ontem.
Nichol sorriu de volta para Taylor, — E a Srta. Taylor também.
— Estou feliz que você teve toda essa ajuda. — respondeu Tony.
— Sophie com certeza tem um vestido bonito. Parece com o seu!
— Mamãe fez isso. Nós temos sapatos combinando também. Veja. — Nichol ergueu os sapatos perto dos pés da boneca.
— Eu não acho que eu lhe perguntei: como é que você escolheu esse nome bonito?
— Eu a nomeei pela senhora que pintou o retrato bonito de Mamãe, em seu bonito vestido de princesa.
— Você fez isso? — perguntou Claire.
— Sim, — disse Nichol. — Eu gosto de seu nome, e ela pintou bem. Você parece bonita nesse quadro.
Os olhos de Claire encontraram os de Tony, vendo uma pitada de tristeza rondando abaixo da superfície. — Você está certa, princesa.
— disse ele. — Ela fez um bom trabalho, e sua mãe parecia ainda mais bonita na vida real do que ela fez em na pintura.
O teatro escureceu e a música começou. Não até que Tony tinha tido a oportunidade de falar com Phil durante o intervalo que Claire percebeu sua mudança de comportamento. Quando ele olhou para ela, ela silenciosamente o questionou. Ele só balançou a cabeça e murmurou. — Mais tarde.
Uma vez que eles estavam de volta no carro depois do show, as peças do quebra-cabeça começaram a deslizar no lugar. Quando Nichol aconchegou contra o lado de Claire e viu as luzes através da janela da limusine, Tony disse, — Nós estamos indo para casa amanhã de manhã.
Baixando a voz, Claire respondeu. — Por quê? O que aconteceu?
Balançando a cabeça, ele olhou para Nichol.
— Mas algo aconteceu, não é?
Tony pegou seu telefone e abriu o aplicativo da câmera. Silenciosamente, ele entregou a sua esposa. Ajustando os olhos para a tela pequena, Claire olhou para a imagem. A imagem era de um saco de plástico com um envelope com o nome Nichol Rawlings impresso no
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lado de fora. A testa de Claire franziu.
— Passe a tela, — disse Tony. Claire fez. A próxima era uma imagem de um saco semelhante contendo um envelope semelhante com o nome Claire Rawlings do lado de fora.
— Onde eles estavam? — perguntou Claire.
— Em nossos assentos no camarote.
— Em nossos lugares? — ela perguntou. — Mas nós só fizemos essas reservas agora?
— Phil está correndo atrás de pistas, mas nós nem sequer usamos o nosso nome.
Claire olhou mais de perto para a tela e ampliou a imagem. — Eles são diferentes, mais parecidos com as recentes mensagens de ?eu vou te salvar?. Os nomes estão escritos à mão e diz Rawlings, não Rawls.
Tony assentiu, — Phil ligou para o FBI. Eles já pegaram e vão ligar assim que eles souberem de alguma coisa. O fato de que eles são diferentes que me preocupa mais do que se fossem a mesma coisa.
Claire olhou para Nichol, que parecia imperturbável enquanto olhava para fora da janela, seus olhinhos ficando pesado. — Como alguém poderia saber que estávamos lá?
Com a luz da rua, e a linha de luzes de dentro, Claire viu a mandíbula de Tony apertar, — Eu não sei. — respondeu Tony, — Isso não é tudo. Havia outro esperando por você no restaurante.
O estômago de Claire caiu. — O restaurante? Onde nós só comemos? Ele estava esperando por mim?
Tony pegou a mão dela, — Eu não estou tentando assustar você, mas isso é sério.
— Eu concordo. O que eles disseram?
— Eu não sei. O FBI nos disse para não abrir nada. Uma vez que eles fizerem, nós saberemos mais.
— Tony... — Claire olhou para baixo, Nichol, que, apesar do caos ao seu redor, tinha adormecido com a cabeça contra a janela, —... Estou com medo.
Ele a puxou perto e a puxou para mais perto, — Eu me sentiria
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melhor se estivesse em casa. Eu tenho algumas reuniões iniciais, mas depois vamos voltar para Iowa.
Claire assentiu, — Eu prometi a Nichol mais um passeio a FAO Schwarz e American Girl. Nós vamos fazer isso primeiro e, em seguida, nós estaremos prontas para ir quando você terminar, — percebendo sua expressão, ela acrescentou. — Não se preocupe. Nós vamos ter Phil e Taylor com a gente o tempo todo.
Quando eles chegaram de volta ao seu apartamento, Phil subiu na frente para o apartamento. Tony segurava Nichol, Claire segurava Sophie, e Taylor liderou a procissão com Eric logo atrás. Uma vez que seu apartamento foi declarado seguro, os Rawlingses foram liberados para entrar.
Deixando Sophie no sofá, Claire suspirou, — Eu sei que ela não vai se lembrar de tudo isso, mas isso não foi como eu imaginei a primeira viagem de Nichol para Nova York.
Tony colocou a filha no sofá e desabotoou o casaco. —Olhe para ela. Ela está alegremente inconsciente.
Claire alisou o cabelo de Nichol longe de seu rosto. — Eu não sei o que eu faria se alguma coisa acontecesse... — lágrimas ameaçaram suas pálpebras pintadas.
Os braços fortes de Tony cercaram Claire, — Pare. Nada vai acontecer. Estaremos em casa amanhã.
Claire assentiu com a cabeça contra o paletó Armani e ouviu a batida de seu coração.
— Vamos colocar Nichol em sua cama. Foi um longo dia.
— Tudo bem, — respondeu Claire. Seus olhos se arregalaram quando Tony pegou Nichol. — Quando você espera ouvir o FBI?
— Esperemos que amanhã, — ele começou a caminhar em direção às escadas da frente.
— Oh, não se esqueça de Sophie! — disse Claire, enquanto pegava a boneca. — Você não tem ideia de quão traumático foi quando ela desapareceu. Nós não queremos que Nichol acorde no meio da noite e não seja capaz de a encontrar.
* * * * *
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NA MANHÃ SEGUINTE, Claire e Tony acordaram com os pés correndo de sua filha se lançando em sua cama. — Mamãe, papai, eu quero ir para a loja de boneca!
Claire olhou para os números vermelhos no criado-mudo, — Querida, não é nem mesmo 06h00. Olhe para fora das janelas. Ainda está escuro. Talvez você devesse voltar...
A sua pequena testa enrugou, — Que horas abre?
Claire estava prestes a terminar a sua sugestão de que Nichol voltar a dormir quando Tony a puxou até uma posição sentada e colocou Nichol debaixo do braço. — Venha aqui, princesa, vamos olhar a hora que abre.
Enquanto Tony ligou seu telefone, Claire balançou a cabeça. — Eu acho que poderia esperar até após...
— Nichol? Onde está Sophie? — perguntou Tony.
— Bem aqui, — disse ela, quando ela mostrou a boneca no pé da cama.
— Oh meu... Ela ainda está usando seu vestido de ontem à noite! — disse Tony.
Os olhos de Nichol se arregalaram, — Ela está!
— A pobre boneca não tem pijama?
— Ela tem, — Nichol desceu da cama grande. — Eu vou os buscar.
A testa de Claire franziu, — Desde quando você está preocupado com a roupa de sua boneca?
Em vez de responder, Tony entregou Claire seu telefone. Foi aberta a uma mensagem de texto:
“SENHOR. RAWLINGS. TOD OS OS TRÊS ENVELOPES E CARTÕES ESTARAM LIMPOS. AS MENSAGENS FORAM AS SEGUINTES: O CARTÃO DO RESTAURANTE, DIRIGIDO A SRA. RAWLINGS: ESTA É A OPORTUNIDADE PERFEITA PARA EU TE SALVAR. TANTAS PESSOAS NA CIDADE. LOGO EU SEREI CAPAZ DE TE AJUDAR.”
“CARTÃO DO TEATRO, DIRIGIDO A SRA. RAWLINGS: EU ENTENDO QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE RESPONDER, MAS AMANHÃ.
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VOCÊ ESTARÁ LIVRE AMANHÃ.”
“CARTÃO DO TEATRO, DIRIGIDO A NICHOL RAWLINGS: EM BREVE VOCÊ TAMBÉM VAI SER LIVRE.”
Claire leu o texto uma segunda vez. — O que é que isso quer dizer? Eu não entendo.
— Eu vou cancelar minhas reuniões. Vamos deixar NY imediatamente.
Claire balançou a cabeça, — Se fizermos isso, ele ganha. Eu quase me senti melhor sobre as correspondências Rawls-Nichols. Pelo menos elas foram consistentes.
Nichol voltou correndo, com Sophie atrás. —Eu não colocarei seus pijamas. Ela está muito animada com a loja de boneca. Ela queria se vestir.
— Ela está animada? — perguntou Claire.
Nichol assentiu, — Yep. Papai, quando eles abrem?
Tony limpando a tela, — Só um minuto. Oh, aqui está. American Girl abre às 09h00. Olhe para isso, sua boba: temos mais de três horas.
— Eu não quero esperar três horas. Eu quero ir agora.
Claire deu a Nichol um grande abraço. — Eu também, mas temos que esperar. Dessa forma, podemos comer um grande café! Aposto que Sophie gostaria de alguns ovos mexidos.
— Não. Ela quer panquecas.
— É claro que ela quer, — Tony riu.
Quando 09h00 chegou Claire, Tony, Nichol, Phil, e Taylor estavam todos esperando ansiosamente a abertura da loja American Girl na Fifth Avenue. Depois de uma discussão com Eric, Phil, e Taylor, Tony decidiu cancelar suas reuniões e ficar perto de Claire e Nichol. Ainda inconscientemente alegre Nichol, saltou em seu assento, animada por ter toda a sua família na loja.
Phil observava na porta para os clientes suspeitos enquanto Taylor ficou ao lado de Nichol. Desde que Claire tinha organizado para uma personal shopper ajudar a orientar Nichol para as áreas da loja que lhe interessava mais, ela estava à espera de sua chegada. Quando ela conduziu Nichol, Tony e Claire seguiram de perto.
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Com cada nova seção da loja gigante, Claire começou a relaxar. Nada parecia fora do comum. Pouco antes de eles saírem, Nichol sussurrou para Claire que ela precisava usar o banheiro. Eles entregaram Sophie a Taylor que os seguiu ao banheiro. Uma vez que Nichol e Claire entraram em um box, a comoção aconteceu tão rápido, que foi difícil se manter.
Discursos e colisões ecoaram por todo o banheiro, as paredes de azulejos e pisos intensificando os sons.
Os olhos castanhos de Nichol cresceram para o tamanho de um pires quando ela olhou para a mãe e perguntou, — O que é isso?
— Calma, querida, — Claire sussurrou enquanto abraçava Nichol perto de seu coração trovejando. Dizendo uma oração silenciosa, Claire ouviu. Ela não sabia o que ou quem estava causando a baderna, mas logo ela ouviu não só a voz de Taylor, mas também de Phil.
Aparentemente, um homem de trinta e poucos anos estava esperando em um dos boxes. Quando ele abriu a porta, em sua tentativa de salvar ou liberar Claire, Taylor foi para cima dele. Imediatamente, o caos trouxe os outros. Só foi até Claire ouvir a profunda voz de barítono que ela precisava, que ela considerou a abertura da porta do Box.
— Claire, — Tony chamou. — Você está bem? Saia.
Com os dedos trêmulos, Claire abriu a trava. Seu coração encontrou o seu ritmo constante enquanto seu olhar derreteu dentro dos olhos escuros. Se inclinando para o marido, ela se virou bem a tempo de ver a parte traseira de um homem quando ele estava sendo levado pela segurança da loja, com os pulsos algemados.
—... você não entende, — o homem protestou, — Ela precisa de mim. Eu a amo e ela me ama. Eu preciso a salvar dele... — Suas palavras se apagaram quando Claire derreteu contra Tony, que segurou Nichol apertado.
Uma vez que eles estavam de volta a limusine, Phil lhes disse a informação que ele tinha aprendido, — O nome do homem é Rudolf. Ele leu o livro, Minha Vida quando Ela Não Apareceu, e tem se dedicado a te salvar e te livrar.
Claire balançou a cabeça, — Me salvar? Por causa do livro?
— Ele é louco, pensando que você ainda está passando as coisas descritas lá.
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A mandíbula de Tony fechou e abriu. — Eu odeio esse maldito livro.
— O que mais ele disse? — perguntou Claire.
— Ele estava muito próximo. Ele está seguindo você por um tempo. No entanto, ainda não se sabe como ele sabia de sua programação. Eu sei que seus telefones e computadores estão limpos. Eu os checo quase diariamente.
— Ele tinha um fone de ouvido em seu ouvido. — disse Taylor.
— Você sabe, como um Bluetooth. — sua mente processou. — Phil, há quanto tempo que ele disse que tem seguido a Sra.Rawlings?
— Ele disse que ele esteve com você... — Phil olhou para Claire, —... Por semanas.
— Eu nunca o vi antes em minha vida.
Tony apertou a mão dela.
— Eu ainda não sei como ele sabia onde estaríamos. E o que ele quis dizer, comigo?
— Nichol? — perguntou Phil. — Posso ver Sophie?
Balançando a cabeça, Nichol abraçou sua boneca mais apertada.
— Não, ela está com medo. Aquele homem mau a assustou.
— Querida, — Taylor começou. — você sabe que o Sr. Phil e eu estamos aqui para te manter segura, certo?
Nichol assentiu.
— Nós também queremos manter Sophie segura. Por favor, posso ver por um minuto?
Apreensivamente, os olhos escuros de Nichol se viraram para sua mãe. Claire assentiu, sem saber do novo fascínio com a boneca. Nichol lentamente entregou Sophie para Taylor. — Sr. Phil, Sophie quer ir com a Srta. Taylor.
Phil sorriu, — Isso é bom, Nichol. Srta. Taylor pode ter certeza que Sophie está segura.
—Eu vou olhar bem atentamente para Sophie quando voltar para o seu apartamento. Tudo bem, Nichol?
— Não deixe que ela se machuque novamente.
~ 52 ~
— Outra vez? — perguntou Taylor.
— Sim, ela tem um Ouchy - machucado em suas costas.
— Eu não vou deixar nada acontecer com ela.
— Eu liguei anteriormente; nossas coisas devem estar embaladas para nós irmos para casa, — declarou Tony.
* * * * *
DE VOLTA EM IOWA, Claire e Tony se sentaram em seu escritório quando Phil explicou os resultados. — Havia um microfone, GPS e transmissor escondido dentro de Sophie. Isso foi como Rudolf sabia onde você estava ou para onde estava indo.
— Aconteceu na companhia? — perguntou Tony.
— Estamos confiantes de que ele foi colocado pós-produção. — respondeu Taylor.
Phil interveio, — Acreditamos que isso aconteceu na cidade de Iowa, quando Nichol deixou Sophie na sorveteria. Me lembro pensar no momento que eu não tinha visto a boneca quando saímos. Se eles ainda têm a sua fita de segurança podemos confirmar isso, mas eu acho que Rudolf estava lá e roubou a boneca quando Nichol não a estava procurando. Eu não o reconheci num primeiro momento, mas agora eu achei que ele era familiar. Achamos que ele inseriu o transmissor, GPS e microfone e, em seguida, a deixou para nós encontrarmos. Quando a recuperamos, nunca pensamos em olhar.
— Sim, aquele Ouchy que Nichol mencionou foi uma pequena incisão selada com cola. — acrescentou Taylor. — Eu perguntei a ela quando aconteceu e ela disse após a sorveteria.
Claire balançou a cabeça. — Eu não sei se Nichol mencionou a lesão de Sophie antes ou não. Eu não me lembro. Eu aposto que se o fizesse, eu não pensei em nada disso.
— O FBI confirmou que o DNA do sistema eletrônico combinou com o de Rudolf. — Phil forçou um sorriso tranquilizador. — Não há nenhuma razão para pensar que ele estava agindo em conjunto com qualquer outra pessoa. O FBI está confiante de que ele também não está relacionado ou envolvido com o remetente dos presentes Rawls
~ 53 ~
Nichols.
— Ótimo, então um psico para baixo e outro ira em breve. — disse Claire com um suspiro.
— A coisa mais importante é que você e Nichol estão seguras. — Tony reiterou.
— E você, — acrescentou Phil. — Nos delírios de Rudolf, ele previu salvar Claire e Nichol e as libertar - as mantendo com ele, — garantindo que você estaria permanentemente fora de cogitação.
Claire se inclinou para frente, — Existe alguma chance de que este homem fique livre?
— Isso não vai acontecer, — Phil respondeu.
— Obrigada, a vocês dois, — disse Claire.
— Há mais alguma coisa? — perguntou Tony.
Phil e Taylor trocaram olhares. — Não, isso é só. — Phil respondeu, quando os dois se levantaram e saíram do escritório.
Uma vez que eles estavam sozinhos, Claire levantou a sobrancelha e perguntou. — Você viu isso?
— O quê?
— A forma como eles olharam para trás e para frente e um para o outro e da forma como Phil estava dizendo nós.
— Sim, eu vi. — Tony franziu a testa. — Eu não tenho ideia o que você está perguntando.
— Acho que Phil se acostumou a ter alguém por perto. Quero dizer, ele tem sido muito bom no controle de todas as coisas de segurança, e, embora ele concorde com nossa contratação de Taylor, eu tenho a sensação de que ele se sentiu como se ela estivesse invadindo seu território. Parece apenas que, depois disso, bem, ela foi capaz de esta no banheiro com a gente quando ele não podia. Se ela não estivesse lá, e ele estando do lado de fora, quem sabe o que teria acontecido.
— Eu não quero nem pensar nisso.
Claire sorriu, — Eu gosto. É bom para ele não ficar sozinho.
Tony deu de ombros, — Ele tem Eric.
~ 54 ~
— Eu não acho que seja a mesma coisa.
Balançando a cabeça, Tony apertou os lábios. — Sra. Rawlings, não de uma de casamenteira. Eu quero a atenção de Phil e Taylor em você e Nichol, não um ao outro.
— Ninguém disse que eles não podem fazer as duas coisas.
~ 55 ~
Decisão é o enfrentamento corajoso de questões, sabendo que, se não forem enfrentados, problemas permanecerão para sempre sem resposta.
- Wilfred A. Peterson
C
apítulo seis
Fevereiro de 2017
PHIL
UMA VEZ DENTRO DO CORREDOR, Phil e Taylor se moveram silenciosamente longe do escritório dos Rawlings para escritório segurança da propriedade. Quando eles se aproximaram de seu destino, o olhar de Phil estreitou em direção a sua nova parceira. Finalmente, ele expressou a pergunta que ele queria fazer: — O que diabos você quase ia dizer lá dentro?
O pescoço de Taylor se endireitou. — Eu ia mencionar a possível localização da antiga assistente do Sr. Rawlings, Patricia Miles. Ela é a principal suspeita, e em seu último relatório, o FBI disse que ela era suspeita recentemente de residir em uma pequena cidade em Minnesota sob um pseudônimo.
— Eu não compartilhei essas informações com você. como você sabe disso?
As mãos de Taylor encontrou seus quadris enquanto sua voz caiu uma oitava. — Eu sou parte desta equipe. — ela apontou para o corredor em direção a porta do escritório fechada. — Sr. e Sra Rawlings me aceitaram. Eric aceitou o meu papel. Talvez seja hora de você se aliviar dessa sua cruzada de único homem e aceitar que eu estou aqui para ajudar.
— Eu nunca disse que você não estava aqui para ajudar. Isso não inclui assustar Claire ou Rawlings com perturbadoras informações sem fundamento.
— O que não tem fundamento? Eu li o relatório. Acreditam que Patricia Miles esta vivendo como Melissa Garrison e trabalha para
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um pequeno escritório de advocacia em Olivia, Minnesota. Mais resultados definitivos devem voltar em questão de semanas.
Phil ruge. — Há algumas coisas que são melhores quando não ditas.
— Equipe, Sr. Roach, é assim que isso funciona. Equipes falam; elas compartilham.
Phil estendeu a mão para pegar o cotovelo de Taylor. — Você quer falar sobre isso? Bem, fale comigo. Fale com o Eric. Não fale com Rawlings ou Claire até que tenhamos respostas definitivas. Mesmo assim, fale comigo primeiro. Segurança para esta família é o meu detalhe.
Taylor puxou o cotovelo livre. — Me desculpe, quem estava lá quando Rudolf saiu do box? Quem descobriu a conexão com Sophie?
— Eu não estou dizendo que sua ajuda não tem sido valorizada. O que você fez em Nova York era, bem, era mais do que eu poderia ter feito, mas você não entende tudo o que passamos, especialmente ela.
— Ela? A sua empregadora? A esposa do Sr. Rawlings?
Phil deu um passo para trás, avaliando o significado da pergunta de Taylor. — Sim, ela. Seus últimos anos foram difíceis. Ela não precisa de estresse adicional.
Quando Taylor começou a falar, a mente de Phil brilhou com memórias-instantâneas do inicio, quando ele recebeu o telefonema de Brent Simmons: a primeira vez que ele ouviu o nome Claire Nichols. Na época, parecia bastante simples. Phil tinha feito trabalho de investigação para Simmons no passado. Desta vez, ele foi perguntado se poderia encontrar uma mulher desaparecida e trabalhar com vigilância temporária. Isso foi há quase quatro anos. Quatro anos. Phil não tinha passado quatro anos consecutivos com ninguém desde que ele deixou a casa dos pais e se juntaram aos militares. Quatro anos foi um tempo de vida: mais do que a vida de Nichol.
Não ouvindo a resposta de Taylor, Phil continuou, — Ela é todas essas coisas. Eu estive com esta família mais tempo do que qualquer um aqui, além de Eric. Você não entende tudo o que se passou.
— Sério? — ela perguntou, esticando seu pescoço para que seus olhos azuis brilhassem em direção Phil. — Você acha mesmo que eu não tenho nenhuma habilidade investigativa e que eu aceitaria um
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trabalho com uma família como os Rawlingses com nenhuma informação sobre eles? Por que diabos você apoiaria a minha contratação se você assumisse tal ignorância?
Phil brevemente fechou os olhos. Ele não tinha nenhum desejo de chegar a este ponto com ninguém, especialmente com sua nova parceira. — Será que eu alguma vez disse que eu apoiei sua contratação?
— Sra. Rawlings disse que você fez. Talvez eu não devesse acreditar nela?
Droga. Claire sempre falava muito, a todos. — Você tinha um currículo impressionante. Eu estava particularmente interessado em seu trabalho independente desde que deixou o gabinete.
Sim, Phil tinha feito a sua investigação também. Ele nunca permitiria que alguém tivesse acesso aberto à sua família sem isso. Taylor Walters tinha uma bela escolaridade, um grau duplo em psicologia e criminologia. Ela trabalhou na aplicação da lei local por sete anos antes de ingressar no FBI. Seis anos no bureau onde teve seu trabalho na negociação de reféns. Não há dúvida de que ela tinha um jeito com a diplomacia. Taylor se destacou em seu campo escolhido até que ela levou um tiro no cumprimento do dever. Após a reabilitação, ela foi transferida para um trabalho administrativo: o cibercrime. Levou apenas um ano nos bastidores até que ela deixou o FBI e perseguiu empregos independentes, ao contrário de alguns, como o próprio Phil tinha feito.
Os olhos de Taylor se arregalaram. — Não me lembro dessa informação esta no meu currículo.
— Agora de quem é a vez de ficar ofendido? Você acha que eu iria apoiar, quando Claire informou que te escolheu, que eu não a tivesse totalmente investigado? E se você acha que aprendeu tudo o que há para saber sobre esta família, lendo um livro, você está redondamente enganada.
— Eu nunca disse a pesquisa que eu fiz. Sim, o livro era parte dela; no entanto, uma parte muito pequena. Estou ciente de mais do que você sabe. Desde que eu estive aqui, eu também fiz questão de saber tudo o que puder sobre os meus colegas de trabalho.
Phil balançou a cabeça. — Eu não estou tentando ter uma competição de pau com você. Você está aqui. Eu estou bem com isso. Basta não dar a qualquer um deles informações sobre este
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assunto específico sem primeiro o informar a mim. E eu posso te dizer agora, eu não estou indo para falar sobre isso.
— O FBI já está envolvido. Eles estão em cima da Srta. Miles. Se você acha que irá e resolverá o assunto debaixo de seus narizes, você está enganado.
— Eu agora estou?
Taylor se aproximou mais. — Você quer manter os Rawlingses seguro? Então não faça algo estúpido assim, você estivaria na prisão e não aqui.
— Eu aprecio o aviso, Srta. Walters.
Phil virou, deixando Taylor no grande salão quando ele fez o seu caminho em direção ao escritório de segurança no nível mais baixo. Ele meio que esperava que ela o seguisse e igualmente meio que não. Ele realmente se importava. Mulheres sempre eram imprevisíveis, mesmo as mulheres bem treinadas como Taylor Walters. Ela tinha provado a si mesma sob pressão, mas não podia esconder o fato de que a ela ainda estava faltando um cromossomo Y. Ele sabia que deveria pensar nela como um parceiro, mas quando eles estavam sentados lado a lado atravessando caminhos ou pesquisando teorias, ele iria notar o doce aroma de seu perfume. Era diferente do de Claire, mais leve. No entanto, mesmo quando ele entrou no escritório de segurança, ele o sentiu persistente no ar, acentuando a sua ausência.
Suspirando, Phil sentou em sua mesa. Ele nunca tinha ficado pensando em Taylor de uma maneira pessoal. Fazer isso era um insulto ao seu profissionalismo. Ela estava qualificada para fazer parte da equipe. Phil fechou os olhos e massageou as têmporas. Ele precisava obter a sua cabeça em linha reta. Por que Taylor questionou sua proteção a Claire? Era seu trabalho. Obviamente, ele não era nada mais para ela do que um empregado. Isso não era verdade. Ele e Claire também eram amigos.
Phil recordou a primeira vez que ele viu Claire, em sua missão, através da janela no condomínio Palo Alto. Um ligeiro sorriso veio aos lábios enquanto recordava sua expressão presunçosa em San Antonio quando ela sabia que tinha enganado ele. Ele ainda sentia o peso em seu peito enquanto ele corria em direção a ela e ao condomínio Palo Alto, sabendo que sua vida estava em perigo. Fascínio e sentido de dever envolvendo Claire Nichols deveria ter acabado ali para Phil. Afinal, Rawlings o demitiu. Sempre que Phil se lembrava daquele dia terrível, o disparo foi a menor de suas preocupações. Era a sua incapacidade de
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proteger. Se ele tivesse feito seu trabalho, ele saberia sobre Patrick Chester. Em vez disso ele tinha sido induzido a uma sensação mundana, e foi Claire que tinha pagado o preço.
Quando Catherine London ligou e perguntou a Phil para ajudar Claire a desaparecer, ele poderia ter dito não; no entanto, ele tinha pensado nisso como a sua oportunidade de expiar seu erro de julgamento. Sra. London explicou que Claire queria ficar longe de Rawlings. Fazia sentido. Phil tinha testemunhado a intensidade de Rawlings. Phil não a tinha conseguido proteger de Chester; ele não iria deixar de a proteger de seu ex-marido. Embora mais uma vez, as coisas não eram como ele tinha sido levado a acreditar. Nada com Claire sempre foi.
Phil lembrou seu tempo na Europa, que ocorreu em enganar a Sra. London e o FBI. Cenas com cenários históricos reproduzidos nos recessos de sua mente. A mulher que tinha sido quebrada e remendada na Califórnia era mais forte do que ele tinha imaginado na Europa. Não mais oprimida, como leu em suas memórias, Sra. Alexander estava determinada a fazer uma vida para si e para seu bebê. Embora tenha levado muitos favores e promessas, Phil conseguia a ilha para ela. Nada era demais para tornar seu sonho realidade. No entanto, não demorou muito para Phil perceber que a Sra. London tinha mentido sobre o objetivo de Claire. Ela não queria ser separada de Rawlings. Sem falar e mostrar, Phil sabia que ela queria o oposto. Ele não podia suportar a ver triste, não no paraíso. Portanto, em vez de a proteger de Rawlings, Phil fez o que precisava fazer para ver Claire feliz: ele trouxe Rawlings para ela.
Esse trabalho de vigilância temporária se tornou algo que Phil nunca tinha conhecido, nunca. Se tornou sua vida, sua família. Embora manter Claire segura e feliz ainda era sua prioridade, o seu sentido de responsabilidade cresceu na noite que ele sentiu Nichol se mover dentro sua mãe. Nichol era uma extensão da Claire. Parte dele queria odiar a menina bonita, de olhos castanhos pelo que ela tinha feito para sua mãe em seu parto. Nunca, em todos os seus anos de serviço que ele tinha se sentido tão impotente. Mas mais uma vez, a força de Claire se mostrou completamente, e Phil adorava a criança tanto quanto ele fazia com sua mãe. Como não podia? Nichol foi o único bebê que ele já tinha segurado.
O sentimento de família de alguma forma ao longo do tempo foi transferido até mesmo para o próprio Rawlings. O egoísta, narcisista, cabeça quente, que tinha originalmente contratado o tinha
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transformado em uma alma gêmea. Apesar da história passada de os Rawlings, Phil e Rawlings tinha um interesse em comum de manter esta família segura. No dia trágico na propriedade, quando confrontado com a inevitável, Rawlings olhou nos olhos de Phil e colocou sua filha bebê em seus braços. Confiou nele. Depois de perder isso em Palo Alto, Phil tinha ganhado de volta.
Phil se lembra de que pegou Nichol, a segurando no interior do casaco para a aquecer e proteger da água fria dos sprinklers e da temperatura de Iowa na primavera. No entanto, depois de receber o maior presente que ele poderia imaginar a partir de Rawlings, Phil mais uma vez falhou em proteger Claire e toda a sua vida ficou fora de controle.
Durante os próximos dois anos, ele poderia ter se afastado. Ninguém o teria culpado. Inferno, Brent Simmons lhe disse para sair, para seu próprio bem. Phil não se preocupa com o seu próprio bem. Ele nunca teve isso. Não se faz o que fez ao longo de sua vida, enquanto se preocupa com seu próprio bem-estar. Houve sempre outra razão.
Será que sua paixão começara nesse dia, em Março de 2013, quando ele viu Claire através da janela do quarto andar, ou talvez em San Antonio? Phil não poderia dizer. Ele tolamente mostrado suas cartas em San Diego quando ele enviou a nota Claire com seu serviço de quarto. Não importa o tempo que começou, o senso de dever de Phil era muito arraigado. Os Rawlingses eram sua responsabilidade. Ele tinha falhado com eles antes e ele não o iria fazer agora.
Não importa o quão mesclado os sentimentos de Phil estavam com Taylor, ela salvou Claire e Nichol de Rudolf. Ele deveria aceitar o seu conhecimento e assistência. No entanto, um ato que não lhe deu a capacidade de compartilhar informações sem fundamento. Phil ainda era o numero um nesta equipe, como ela dizia. E ele faria qualquer coisa para manter Claire longe do lugar escuro onde ela estava inacessível, o lugar que ela tinha estado por dois longos anos. Não era tão simples como a manter fisicamente segura. Ele a mantinha mentalmente estável. A maneira como ele via isso, uma sensação de segurança inabalável era uma forte componente para a saúde mental.
Mantendo seus empregadores desinformados não só se aplicava a Claire. Da perspectiva de Phil, Rawlings não precisava saber. Phil tinha planos para o remetente daqueles presentes e cartões. Se as coisas não correram como ele pretendia, os Rawlingses poderiam honestamente alegar ignorância. Nenhum deles precisava de uma batalha jurídica
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publica e demorada. Eles dois tiveram a sua quota.
Início de Fevereiro
CLAIRE
CLAIRE TOMOU UM gole de café quente com a excitação de Courtney borbulhar adiante com cada palavra. — Eu não deveria dizer nada, mas eu sinto que eu poderia estourar! Brent e eu estamos muito animados sobre a noticia de Caleb, consegue acreditar? Você pode honestamente acreditar? — ela ergueu o queixo e virou seu perfil para a esquerda. — Vamos lá, me diga a verdade. Pareço uma avó?
Claire riu quando ela balançou a cabeça. — Não, mas se você parar de ir a seu salão a cada três semanas, você poderia.
— Bobagem. Eu não preciso ser uma coisa frágil de cabelos brancos para ser uma avó. Eu vou ser a avó mais quente deste lado do Mississippi.
A risada da Claire encheu o restaurante. — Sim, Cort, você é! Como a Julia está se sentido?
— Ela está enjoando de manhã, ou como disse Caleb, de manhã, de tarde e de noite.
Claire franziu o nariz. — Pobre garota. Me lembro que, com a Nichol o meu enjoo não durou muito tempo, mas mesmo um ataque é demais.
— Eu disse a ela que não costuma durar passado o primeiro trimestre. Quero dizer, olhe para Emily. Ela está se sentindo bem. Não é?
Claire assentiu, engolindo uma mordida de sua salada. — Ela está. Ela está apenas começando o temido terceiro trimestre. Você sabe, quando você está pronta para tudo. Me lembro de dormir muito. A Em não pode fazer isso, não com Michael. Eu acho que ela pode ter a ajuda de Becca, mas ainda é difícil. Ela parece cansada a maior parte do
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tempo.
Quando Courtney continuou a falar sobre a gravidez de Julia, Claire se deliciava com as memórias de sua própria gravidez. Ela tentou pensar nos bons tempos, aqueles dela e Tony na ilha. A coloração rosa fraca veio para seu rosto enquanto ela lembrou a dificuldade e inventividade de estarem juntos durante esses últimos meses. Parece que nesse estado alargada, sexo seria a última coisa que ela queria; no entanto, Claire lembrou que foi exatamente o oposto. Não era um assunto que ela queria perguntar para Emily ou trazer até Courtney. Só Deus sabe, sendo tão sem filtro, ela poderia dizer algo para Julia, e Claire não queria ser a fonte de uma nora desconfortável em uma conversa com a sogra.
O tempo para ficarem juntas foi muito rápido e assim as duas terminaram seu almoço e uma última xícara de café. Elas tinham muito a falar para se apressar. — Tem sido um ótimo almoço para recuperar o atraso, — disse Courtney quando ela apertou a mão de Claire.
Com a resposta de Claire na ponta da língua, ela viu Phil olhando em sua direção de uma mesa de distância. — Sim tem, — ela confirmou. — Você está pronta para Phil pegar o carro?
Ambas olharam para as grandes janelas do restaurante. Mais neve tinha caído enquanto elas tinham almoçado. — Eu gostaria que ele se juntasse a nós para o almoço. Eu sempre me sinto mal quando ele está sozinho.
Claire balançou a cabeça. — Pedi para se juntar a nós. Ele disse que não queria se intrometer. Além disso... — um brilho veio para os olhos cor de esmeralda de Claire. — ... Ele não está sempre sozinho. Eu fico observando ele e a Taylor.
— Hmmm?
— Bem, eu só tenho esse sentimento que há alguma tensão não resolvida. — ela levantou as sobrancelhas. — E eu não quero dizer o tipo ruim disso também. Eles são ambos profissionais. No entanto, a atmosfera é diferente quando é o trabalho da Taylor com Eric do que é quando ela está trabalhando com o Phil. Duvido que ele mesmo perceba como é óbvio.
Courtney riu. — Provavelmente não. Afinal de contas, ele é um homem.
Ambas as mulheres riram enquanto Phil se aproximou da mesa.
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— Vocês estão prontas para que eu busque o carro? Eu posso aquecê-lo. Mãe Natureza não está sendo muito boa para nós hoje.
— Isso seria ótimo, obrigado. A menos que... — a expressão de Claire brilhou. —... nós poderíamos te convencer a se juntar a nós para mais uma xícara de café?
Phil balançou a cabeça. — Ah não. Eu tenho ouvido sua conversa do outro lado. Acho que vou ficar fora de toda essa conversa de menina. Eu não tenho muito a acrescentar à conversa.
Ambas riram em suas canecas quando Phil se afastou e vestiu sua jaqueta e luvas. Uma vez que ele tinha ido embora, Claire disse, — Eu sinto muito que não temos feito isso mais vezes. Desde que voltamos do Pacífico Sul, as coisas têm sido ocupadas.
— Falando de ocupada, eu sinto muito que a sua viagem a Nova York foi destruída. Como está a Nichol com tudo isso?
— Ela está indo muito bem, — Claire respondeu. — Ela realmente não está tendo nenhum problema. Eu não tinha certeza de quanto a falar com ela sobre isso. Eu não queria que ela reprimisse e ter problemas mais tarde, e eu não a queria assustar por me deter sobre isso também.
Os lábios da Courtney pressionados em um sorriso tenso. — Você pode dizer que conversa com seus terapeutas demais.
A testa de Claire se levantou. — Ha! Sim, eu acho que estou começando a soar como eles. Bem, eu não falo com eles muito. Entre minhas duas sessões semanais em Everwood e nossa sessão uma vez por semana com a família e a psiquiatra infantil, eu sinto que há muito pouco que nunca vá dizer.
— Espero que isto não faça você se sentir desconfortável com a minha pergunta, mas você acha que isso ajuda?
— Eu acho, — comentou Claire. — Tem sido nossa norma para os últimos meses. Eu só quero acabar com isso, e não ter que agendar minhas semanas em torno de terapia. Eu sei que todo mundo está preocupado, mas eu me sinto bem.
— Bem? — perguntou Courtney.
— Sim, bem, — confirmou Claire.
— Claire, eu tenho sido sua amiga há mais de sete anos. Eu te
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amo, e eu sei como você gosta de superlativos. As coisas são geralmente o maior, fantástico, etc. Eu poderia ir. Bem nunca é bom. o que está acontecendo?
Os olhos da Claire caíram para a mesa. — Eu não disse nada para os terapeutas, mas estou cansada de tanta coisa. Eu sei que me ajudou a chegar onde estou. Eu só quero ser totalmente eu de novo.
— Você já falou com alguém sobre isso?
Seus olhos verdes encontraram os azuis de Courtney. — Você quer dizer Tony?
Courtney assentiu.
— Não. Eu não o quero preocupar. Ele está sempre me perguntando como eu estou, o que eu sinto, e se eu estou bem. — lágrimas ameaçavam cair. — Eu quero que de tudo certo. Eu quero ser eu. Em vez de falar para terapeutas, eu quero fazer isso. — ela apontou para si mesma e, em seguida, Courtney e sua voz se acalmou. — Eu sei que é estúpido. A terapia e medicamentos me ajudaram a enfrentar o meu passado. Eu já fiz isso, mais e mais. Agora eu quero o meu futuro.
— Isso não soa estúpido em tudo. Talvez você deva conversar com seus médicos. Diga como você se sente.
Claire se levantou e colocou os braços ao redor de sua amiga. Recuando, ela sorriu. — Obrigada. Obrigada por não me dizer que é muito cedo, ou que eu não sei o que é melhor para mim. obrigada por ouvir.
Inclinando a cabeça, Courtney sussurrou, — Emily?
— Sim, — Claire admitiu. — Eu comecei a tocar no assunto com ela no outro dia e ela estava em cima de mim. — segurando o braço de Courtney, Claire apressadamente continuou: — Eu sei como você se sente sobre ela, mas não precisa. Ela está tentando. Ela só tem essa obsessão comigo como uma mãe.
— Bem, querida, depois que sua menina nascer, ela vai estar muito ocupada com Michael e o bebê para se preocupar em ser a sua mãe.
Claire suspirou quando elas deixaram a mesa. — É ótimo falar com alguém que me conhece, sabe o verdadeiro eu e todos ao meu redor. Eu não posso dizer estas coisas aos meus terapeutas ou médicos. Eles não compreendem. Eles querem que eu explore meus
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sentimentos ou minhas motivações. Eu só quero dizer: Ei, eu amo minha irmã, mas hoje ela está me deixando louca sem se aprofundar na psicologia de por que eu me sinto assim.
Fazendo o seu caminho por entre as mesas, Courtney sorriu conscientemente e sussurrou: — Você sabe que eu estou aqui a qualquer momento. Meu palpite é que seu marido não é a melhor caixa de ressonância para suas queixas sobre a sua irmã.
Claire fingiu uma gargalhada. — É óbvio. No entanto, ele está tentando demais. Ambos estão. Muito. — ela acrescentou com uma risadinha enquanto seus olhos se iluminaram. — E eu estou muito feliz que John decidiu permanecer na Rawlings Industries. Mesmo que ele ainda está tenso com a Emily, quando Tony fala sobre John, sinto uma verdadeira admiração.
— Eu sei que Brent pensa muito bem de John. Se você está sempre à procura de razões ou resultados positivos que resultaram de tudo o que você passou, John chegando a Rawlings poderia ser um. De acordo com Brent, ele é um recurso maravilhoso para a empresa. Eles estão felizes que ele está lá.
Claire sorriu. — Não é um bom ativo?
— Não, um fantástico ativo.
— Quem é a pessoa que está por cima, quem está interessado em superlativos? — Claire perguntou quando elas entraram no país das maravilhas que é o inverno de Iowa e ar frio mordeu suas bochechas.
Courtney riu quando ela se acomodou no banco de trás do SUV a espera ao lado da Claire. — Então, talvez eu vá ser uma quente, avó?
— Eu não tenho nenhuma dúvida! — Claire respondeu.
— Então, ainda estamos combinados para o próximo sábado à noite? — perguntou Courtney.
— Sim! Eu quero que Tony tenha a melhor festa de aniversário que ele teve em anos.
— Eu não acho que vai ser muito difícil. E com o nosso plano, eu tenho certeza que vamos ter sucesso. Eu falei com Eli e Marianne, e eles estão voando na sexta-feira à noite.
Claire observava os flocos de neve em redemoinho em funis perto da rua. Nem ela nem Tony tiveram muito que comemorar nos últimos
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anos. Ela pensou em Tony esteve sozinho na prisão em seus dois últimos aniversários. Embora Tony não falasse sobre sua experiência na prisão, Claire sabia. Ela sabia o que era esta sozinho. Ela não queria isso, para qualquer um deles, nunca mais.
— Oh! Tony vai ficar tão animado em os ver.
Courtney continuou, — Então vai ser Eli e Marianne, John e Emily, Tim e Sue, Jerry e Meredith, Caleb e Julia, e nós quatro. Você pode pensar em quem mais eu deveria convidar?
— Não, isso soa bem.
— Bem?
Claire deu de ombros. Isso a surpreendeu quando as memórias a atingiram. Por alguma razão, o pensamento de Derek Burke veio em sua cabeça. Ela só o encontrou uma vez e ela nunca conheceu Sophia, mas, no entanto, Claire teve um lampejo momentâneo de como seria bom os ter entre o seu círculo de amigos. Fingindo que o pensamento não tivesse ocorrido, Claire respondeu: — Eu só percebi que eu estarei vendo Julia e eu não posso dizer nada sobre sua gravidez. Isso vai ser tão difícil.
— Diga-me sobre isso! Eu teria um desses sinais luminosos de quintal gigantes anunciando o meu neto para todos os nossos convidados se Caleb e Julia me deixassem. Eles só querem esperar até que tenha mais tempo de gravides para dizer às pessoas.
— Eu entendo, além disso... — Claire se inclinou mais perto. —... eles podem ter medo de que você fique um pouco bêbada demais?
— Eu? Nem um pouco! — Courtney riu.
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Onde há amor, há vida.
- Mahatma Gandhi
C
apítulo sete
Fevereiro de 2017
CLAIRE
VOLTAR A VIDA EM Iowa foi tudo o que Claire queria e precisava. Rudolf estava realmente trabalhando sozinho – um homem silencioso e estranho fixado por alguém que achou que precisasse de sua ajuda. De acordo com os arquivos da polícia que Phil pode verificar, Rudolf acreditava de verdade que ele foi colocado nesta terra para salvar Claire e Nichols das garras de Anthony Rawlings. As avaliações psicológicas estavam incompletas, mas, sem dúvida, o homem estava a pouco da loucura completa. No entanto, as ordens de restrição foram arquivadas com sucesso. De acordo com a lei, Rudolf nunca chegaria dentro de cem metros de Anthony, Claire, ou Nichol Rawlings. De acordo com Phil, ele nunca chegaria dentro de quinhentos metros.
Embora a neve e o frio prevalecessem pelo o resto de janeiro e fevereiro, Tony e Claire conseguiram fazer mais do mesmo. Para o quinquagésimo segundo aniversário de Tony, os três e Eric, Phil, Taylor, e Shannon, viajaram a Phoenix. Honestamente, Tony tinha negócios, mas foi uma boa pausa do frio. Agora que eles estavam em casa, eles estavam mais uma vez diante de um feriado. Foi Nichol que era a mais animada sobre a comemoração do Dia dos Namorados com seus pais. Claro, não demorou muito para convencer Claire a saltar a bordo. Ela tinha certeza de que isso seria um Dia dos Namorados como nenhum outro para o marido. A curiosidade de ver a reação dele impulsionou Claire através do meticuloso coração cortado de papel e à tarde de glace e cupcakes.
Na tarde do décimo quarto dia, Nichol andou na cozinha, examinando os corações e as flores de papel penduradas no teto e cobrindo o assoalho. Seus olhos escuros procuraram desesperadamente, verificando duas, três vezes todo o trabalho duro
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delas. — Mamãe, eu quero que seja perfeito. — ela olhou para cima através de seus longos cílios, — Você acha que o papai vai gostar?
Claire reprimiu uma risada quando ela balançou a cabeça. Sua filha não poderia parecer mais como seu pai se ela tentasse. — Querida, eu acho que ele vai adorar.
— Você tem certeza?
Claire envolveu Nichol em um abraço caloroso. — Tenho certeza, querida.
— Mas... —Nichol franziu as sobrancelhas juntas. —... E se ele não gostar de corações de papel?
— Tenho certeza que ele vai adorar corações de papel, especialmente quando eles foram feitos por suas duas meninas favoritas.
Nichol bateu palmas quando o som de vozes passeava pelo hall.
— Oh, mamãe, ele está em casa!
Antes que Claire pudesse responder, Nichol foi e correu em direção à porta da frente. Claire deu uma última olhada ao redor da área de jantar. Papel cor rosa, vermelho, branco estavam em todos os lugares. Ela balançou a cabeça, confiante de que Anthony Rawlings nunca tinha comemorado o Dia dos Namorados com corações de papel e biscoitos caseiros; no entanto, isso foi ideia de Nichol e Claire não estava a ponto de desencorajar os planos de sua filha para seu primeiro Dia dos Namorados em família desde que Nichol tinha apenas alguns meses de idade. Agora que ela tinha três anos, Claire apreciava a ideia de artes e desenhos.
— Não olhe papai.
Claire se virou para assistir sua filha conduzir Tony pela mão, com os olhos fechados. Pela forma como seus lábios se viraram para cima naquele sorriso travesso, Claire estava confiante de que ele podia ver a explosão colorida ao redor dele. Momentos depois, ele piscou para sua esposa, confirmando suas suspeitas.
— Posso abrir meus olhos agora? — perguntou. Mesmo depois de todos os anos, a sua profunda voz de barítono fez Claire tremer de cima a baixo em sua coluna vertebral. Ela pensou que ela nunca se cansaria de ouvir ele brincar e jogar com sua bela filha.
— Ainda não. Mamãe e eu temos algo para você. — ela levou
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Tony a uma cadeira, — Se sente aqui.
Sim, pensou Claire. Exigente assim como seu pai, também.
— Vocês têm? — Tony perguntou quando estava sentado. — O que a sua mãe tem para mim?
As entranhas de Claire apertaram quando ela alisou sua bochecha com um beijo fugaz e sussurrou. — Mais tarde.
Colocando uma coroa de papel em seu cabelo grisalho, Nichol bateu palmas e gritou. — Abra os olhos! Feliz Dia dos Namorados!
Tony riu quando ele puxou Nichol para seu colo e beijou o topo de sua cabeça, — Isso é tudo para mim?
Suas pequenas tranças balançaram de frente para trás quando ela balançou a cabeça. — É porque nós amamos você! Nós também fizemos cupcakes!
— Nós fizemos, — Claire adicionou quando ela sorriu para coroa de papel de Tony, — No entanto, eu acho que nós devemos jantar antes dos cupcakes.
— Não, mamãe, — Nichol fez beicinho e olhou suplicante de Claire para Tony. — É um dia especial. — suas mãozinhas se atrapalham com o decote de sua blusa. — Veja, eu mesmo comecei a usar o colar de minha bisavó. Isso significa que é muito especial. Assim, podemos comer biscoitos antes do jantar.
Tony deu de ombros e sorriu para Claire. — Minha querida, suas habilidades de negociação foram passadas para a próxima geração. Eu não sei como poderíamos argumentar com esse raciocínio.
Claire suspirou, — Tudo bem, vocês dois, mas temos um maravilhoso jantar esperando, portanto, depois dos cupcakes...
— Vamos comer o jantar, — disse Nichol e Tony em uníssono.
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DEPOIS DO JANTAR e uma história para dormir, Tony e Claire colocaram Nichol na cama e fecharam a porta. Se derretendo ao lado de seu marido, Claire gostava de seu abraço forte quando ela soltou um suspiro exagerado.
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— Você está cansada de celebrar, minha querida?
— Eu acho que estou. Você não tem ideia de quanto tempo levou para cortar todos aqueles corações.
A levando para a suíte deles, Tony abriu a porta para uma surpresa à luz de velas. Sua mesa particular estava coberta com linho branco, um buquê de rosas vermelhas de haste longa, e pratos cobertos.
— Tony? O que você fez?
— Bem, eu posso ter sido avisado sobre a confecção dos papeis para a celebração.
Claire levantou uma sobrancelha. — Quem te contou? Era para ser uma surpresa.
— Shannon pode ter dito alguma coisa, mas não fique chateada com ela. Quando eu disse a ela que eu queria que ela trabalhasse hoje à noite e cuidasse de Nichol, enquanto eu te levaria para comemorar, ela explicou o plano secreto. Ela não quis que eu arruinasse a surpresa de Nichol.
Claire se virou lentamente, notando as pétalas de rosa espalhadas no lençol virado para baixo, — O que é tudo isso? — ela perguntou quando ela fez um gesto em direção à mesa. — Nós já comemos.
Com um sorriso diabólico, ele levantou uma tampa para revelar morangos.
— Hmmm, — ela respondeu. — Eu acho que eu poderia ser persuadida...
Antes que ela pudesse terminar ele levantou a segunda tampa revelando molho de chocolate e chantilly. Ela arregalou os olhos. — Tony?
Ele graciosamente se moveu em direção a ela, seus olhos escurecendo com cada passo, torcendo suas entranhas a um passo doloroso. Cansaço já não fazia parte do pensamento de Claire. Tony a abraçou, pressionando seus seios contra o peito forte, e prendeu seus lábios. Momentos depois, os dedos hábeis começaram a desabotoar a blusa.
Menos de um protesto do que uma pergunta, Claire repetiu. —
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Tony?
Seu hálito quente fez cócegas em seu ombro exposto quando ele sussurrou. — Nós não queremos ter chocolate ou chantilly sobre esta bela blusa. — levantando uma sobrancelha, ele acrescentou. — Ou em suas calças, ou qualquer renda colorida que você tenha por baixo.
Segurando seus ombros como suporte quando suas calças se juntaram a blusa na poça de seda no chão, ela respondeu. — Nós não queremos?
— Não, porque, minha querida, é hora para a nossa própria celebração preparada, e se você acha que a nossa cozinha estava suja...
— ele sorriu enquanto seus olhos escuros brilhavam pela luz das velas. —... Você ainda não viu nada.
— Hmmm, — ela conseguiu, palavras que formava com alguma dificuldade quando os lábios de Tony seguiu um caminho de sua orelha até o ombro. Antes que o discurso estivesse totalmente fora de alcance, ela perguntou. — E você?
— O que tem eu?
Os dedos dela se atrapalharam com os botões de sua camisa. — Eu não gostaria de chocolate nesta camisa agradável também.
Quando ela desabotoou o último botão, ele agarrou sua mão. — Minha querida, você e Nichol planejaram sua surpresa. Esta é a minha surpresa do Dia dos Namorados para você. Você confia em mim?
Claire assentiu, permitindo que Tony a apoiasse na cama, dobrando os joelhos dela. Vestindo apenas sua calcinha de renda rosa e sutiã, o olhar escuro admirador de Tony a digitalizou da cabeça aos pés. Cada segundo a encheu de tanto vulnerabilidade e antecipação. Finalmente, ela respondeu, — Eu confio em você.
Um sorriso cheio de luxúria irradiava de orelha a orelha quando ele acaloradamente disse, — Bom, eu tenho algo que eu gostaria que você usasse. Se lembre... você disse que confia em mim.
Os olhos de Claire se arregalaram e sua respiração tornou-se superficial quando ela chupou o lábio inferior. — O-o que você quer...
Antes que ela pudesse terminar, Tony abriu a gaveta de seu criado-mudo e tirou a máscara de dormir de cetim dela. As bochechas de Claire subiram em aprovação quando ela pegou para a máscara.
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— Não, — ele disse, enquanto levantava seu cabelo escuro e beijou seu pescoço. — Me deixe, — suavemente, ele colocou a máscara sobre os olhos cor de esmeralda e garantiu o elástico atrás da cabeça.
— Você pode ver?
— Não, — ela riu.
Sua diversão logo se transformou em um desejo desenfreado quando as carícias sensuais dele traçou uma linha invisível de seu rosto a seus seios, provocando os globos redondos do seu abraço de renda. Cada vez que ela começava a falar, seu dedo tocava suavemente os lábios. Quando a boca refez o caminho, Claire caiu para trás em cima de seu edredom macio, lhe dando acesso a seus mamilos recémexpostos e desfrutando da sensação de seu hálito quente em sua pele sensível.
Gemidos suaves vieram de algum lugar profundo na garganta de Claire enquanto ele se movia lentamente, - dolorosamente lento - para baixo para seu estômago, tocando, acariciando e acendendo as chamas do seu desejo. Pouco antes de chegar a sua calcinha, Tony parou. Ofegante, Claire estendeu a mão para ele, encontrando somente o ar na escuridão.
Antes que ela pudesse se sentar, ela ouviu seu marido. — Deus, você é tão bonita.
Sangue corou suas bochechas enquanto ela ouvia sua voz sensual. De repente, ela sentiu a presença dele na cama atrás dela. Dentro de momentos, o seu forte abraço ternamente a puxou de volta, a situando na frente dele. Quando ela se apoiou contra seu peito nu, Claire sorriu com seus olhos verdes brilhando sob a máscara. Pelo que ela podia dizer, eles estavam agora vestidos - ou mais precisamente, despidos - a combinar.
— Abra a boca, — sua voz de barítono profundo pingava com sedução.
Obediente, ela fez o que lhe foi dito. Seu cumprimento foi recompensado com o rico sabor do chocolate quente. Imediatamente, Claire abriu a boca mais aberta que lhe permitia colocar o morango sobre a língua. Rapidamente, ela fechou os lábios, propositadamente lambendo o chocolate dos dedos. Seu peito vibrou com seu grunhido ressonante quando ela chupou cada dedo os limpando. Todo o tempo, suas entranhas estremeceram com o som. Suco de morango doce misturado com o chocolate quando Claire engoliu.
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— Mais uma vez, — ele ordenou.
Desta vez, chantilly fresco cobria a fruta em seus lábios. Quando ela engoliu, Tony capturou seu queixo, a virando para ele e provou o creme de seus lábios. Sem sua visão, seus sentidos estavam em alerta máximo, fazendo com que cada movimento fosse inesperado e erótico. Em seguida, Tony reuniu seus cabelos e os segurou em cima de sua cabeça com um grampo. Antes de Claire conseguir decifrar sua intenção, a sensação alternada do quente de chocolate e chantilly fresco avançou sobre o peito. Ela engasgou quando ele a deitou de volta, se mudou para frente a ela, e começou a saborear as delícias culinárias contrastantes.
— Oh, Tony, — Claire ofegava, com as sensações alternadas encontrado localizações novas e criativas.
Não foi até a respiração de Claire se tornar errática e ambos estavam uma bagunça pegajosa que Tony removeu a máscara e eles vieram juntos como um só. Não mais vendada, os olhos de esmeralda de Claire olharam profundamente o único chocolate que ela jamais iria parar ansiar. Eles se moveram como um só até que ambos os mundos quebraram em êxtase feliz.
À medida que mais tarde entraram no jato quente dos vários chuveiros, Tony beijou sua esposa e disse. — Feliz Dia dos Namorados, Sra. Rawlings.
Com um sorriso brilhando com faíscas de esmeralda, Claire respondeu. — Sr. Rawlings, não tão rápido, agora é a minha vez. — o sorriso diabólico do marido era todo o incentivo que precisava.
Quando eles finalmente se deitaram em sua cama para dormir, Tony puxou Claire perto e sussurrou. — Para muitas mais celebrações com Nichol... — ele a puxou mais apertado contra seu lado. —... E muito mais com apenas nós dois.
Aninhando contra seu peito largo, com seu ombro forte como seu travesseiro, Claire respondeu. — Cada dia é uma celebração. Enquanto nós temos um ao outro e, enquanto estivermos juntos, eu sei que podemos lidar com todas as consequências.
— Só boas consequências de agora em diante, Sra. Rawlings.
— Somente boas... — as palavras de Claire escapuliram quando a batida do coração de Tony a embalou para dormir.
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A coragem é o que toma para se levantar e falar; coragem é também o que é preciso para sentar e ouvir.
- Winston Churchill
C
apítulo oito
Março de 2017
CLAIRE
DR. CARLY BROWN se recostou na cadeira e estudou Claire Rawlings. — O que faz você pensar que está pronta para isso?
Claire sentou mais alto. Ela estava se adaptando bem à diminuição da medicação. Ficar fora deles era o próximo passo lógico. — Você não acha que eu estou?
— Você parece esta evitando minha pergunta. O que faz você pensar que você está pronta para parar de tomar os seus medicamentos?
— Bem, em primeiro lugar, eu não acho que eu precise mais deles. Eu não tive nenhum problema desde que eu estive aqui em Everwood ou desde que a dose foi diminuída. Eu vou a todos as minhas sessões, ambas com você e ao aconselhamento familiar que Tony temos a cada semana. — ela deu de ombros e um sorriso agraciou seus lábios. — As coisas estão bem-melhores do que bem. Eu quero me sentir livre, não com o medicamento.
Dr. Brown concordou. — Não há nada errado com a necessidade de medicação. Milhões de pessoas...
— Sim, milhões de pessoas tomam medicamentos antipsicóticos. A coisa é que eu entendo agora o que aconteceu comigo. Eu sei que a minha mente não conseguia lidar com a realidade que eu tinha perdido minha família para sempre, então eu fui embora em minha mente. Mas eu não os queria perder. Eu não perdi Nichol ou Tony. Eu os tenho e eu estou feliz, muito feliz.
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— Estamos fazendo testes, monitorando os níveis. Fizemos uma redução significativa. Estes não são medicamentos que você pode simplesmente parar. É um processo.
Claire assentiu. — Podemos reduzir a dosagem de novo?
— Parece que você está com pressa. isso é verdade?
Claire se inquietou com o punho da manga de sua blusa. — Não, eu não estou.
— Tudo bem, você não esta. Diga-me o que está acontecendo. o que você esteve fazendo?
— Tanta coisa! — seus olhos cor de esmeralda brilharam. — Eu aprendi uma coisa, bem, eu aprendi um monte de coisas, mas uma coisa é que cada dia é um presente. A Nichol é um presente. Perdemos muito tempo com ela. Eu estava com medo que para ela nunca parecesse como se fossemos realmente uma família, mas ela sente isso.
— ela olhou para longe do olhar sábio do Dr. Brown. — Eu vejo o jeito que Emily e John olham para ela às vezes. Eu sei que não deveria sentir ciúmes, mas eu faço. Eles compartilhavam uma parte de sua vida que Tony e eu nunca vamos ter.
— Como é que você se sente ao dizer que você está com ciúmes?
— Como se eu sou uma pessoa terrível. Eles ajudaram a Nichol e a nós. Eu deveria ser grata, não ter ciúmes, e agora eles estão tendo outro bebê.
— Quando nasce o bebê de sua irmã? — perguntou o Dr. Brown.
— Em mais um mês. Nós fomos fazer compras de roupas no outro dia.
— E Emily está a ter um...?
— Uma menina, — confirmou Claire. — Eles estão tendo uma menina, e eles a estão chamando como a nossa avó Elizabeth.
— Como você se sente sobre Emily e John ter uma menina?
— Estou feliz. Eles estão animados e eu estou animada por eles. Eu não posso ajudar, mas acho que de alguma maneira ela está substituindo Nichol. Eu não quero dizer isso de uma forma ruim. Mas há mais de dois anos, eles tiveram dois filhos. Em breve eles vão ter novamente.
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— E a Nichol é substituível?
Os olhos de Claire se arregalaram. — Não! Isso não é o que quero dizer. — Ela se levantou e caminhou sobre o escritório, e tenta organizar seus pensamentos. — Eles eram uma família de quatro e agora eles serão novamente.
— E isso faz você se sentir?
Claire se virou para o médico. — Feliz por eles, e talvez um pouco triste por mim.
— Ajude-me a entender.
Uma lágrima oscilava no olho de Claire. — Eles estão ficando com sua família, o que eles tinham com a Nichol. Tony e eu nunca vamos ter esse tempo de volta. — ela se sentou desanimada e soltou um suspiro. — É por isso que eu acho que devemos cortar meus medicamentos e não apenas cortar, mas parar.
— Me ajude. Como o bebê de sua irmã se relaciona com seus medicamentos? — Dr. Brown se inclinou para frente. — Antes de continuar a diminuir e talvez até mesmo eliminar alguns de seus medicamentos...
— Talvez eliminar? — Claire tentou esclarecer.
— Escute-me. Eu gostaria que você fosse honesta consigo mesma e comigo. Por que você realmente quer ficar fora da medicação?
Lágrimas momentaneamente turvaram a visão de Claire. — Eu sei o porque.
Dr. Brown não falou; em vez disso, ela balançou a cabeça.
— Eu quero ser eu. Os medicamentos me mantem no meio. Isso faz sentido?
— Explique, Claire. Me ajude a entender.
Claire sentou mais alto. — Eu me sinto feliz e triste. Eu fico excitada. Mas é tudo com moderação. Eu quero os altos e baixos que eu costumava ter. Eu não quero me sentir isolada. Estou um pouco melhor desde que você tenha feito alguns ajustes. O que quero é ficar totalmente melhor.
— Hmm. Essas são solicitações válidas. Eu sei que a partir do que você me disse que você e seu marido tiveram um passado
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intenso. Você não sente como se fosse à mesma coisa?
Claire deu de ombros. — É e não é. Nós dois passamos por muita coisa. Nós mudamos. Nossa vida cotidiana é tudo que eu sempre sonhei. E sim, estamos fisicamente compatíveis.
— Bem, fisicamente compatíveis... que soa sexualmente agradável.
Claire levantou de novo, caminhou em direção ao lado da sala, e fingiu olhar para as imagens que tinha visto um milhão de vezes.
— O que é isso, Claire?
— Acho que a medicina faz com que seja mais difícil para mim...
— Para ficar excitada? — sugeriu o Dr. Brown.
Claire assentiu. — Eu acho que há algo de errado comigo. Quando estamos a sós, e Tony é doce e amoroso, eu não sou para ele como sou quando ele é mais possessivo e exigente. — Claire se virou para o Dr. Brown. — Eu não estou falando. Eu não quis dizer isso. Eu só gosto quando... caramba, eu não posso acreditar que eu estou dizendo isso.
— O que você está sentindo não é errado. Os medicamentos que foram prescritos podem afetar a excitação e o funcionamento sexual; no entanto, parece mais do que isso. continue.
— Eu gosto quando somos parceiros fora do quarto, mas nele, eu gosto quando ele está no comando. Eu não quero precisar dele para ser assim. Eu quero ser capaz de gostar das outras vezes também.
— Me conte sobre as outras vezes.
Claire suspirou e fechou os olhos. Se sentando, os pensamentos sobre seu marido vieram a sua mente. — Ele pode ser romântico e carinhoso. Depois de todo esse tempo ele pode tomar uma noite normal e a tornar como um encontro, como se não importa que ele passasse o dia fazendo um milhão de dólares e várias decisões, como se agora eu fosse à única pessoa no mundo. — seu coração acelerou. — Honestamente, este é o homem que eu me apaixonei, quem quis me ouvir e conversar comigo. Eu não tinha mais ninguém: ele era o meu mundo. Eu sabia que ele tinha outras pessoas, e eu acho que eu me senti especial porque ele escolheu gastar seu tempo comigo. — Claire encontrou os olhos do Dr. Brown. — Agora, nós dois temos outras pessoas e ele ainda pode fazer isso, ainda me faz sentir como se fosse apenas nós dois.
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Dr. Brown não falou.
— Aqueles tempos me faz amá-lo mais do que nunca, e quero retribuir o seu amor e gestos. Eu me sinto como, por vezes, há uma névoa, uma barreira que eu tenho que fazer passar. E quando eu ouço um tom mais exigente ou sento um toque mais possessivo, mais duro vai embora. — Claire balançou a cabeça. — Antes do remédio eu não me sentia assim.
— O que aconteceu no início de seu relacionamento, quando você ouviu aquele tom ou sentiu o toque?
Claire engoliu o caroço se formando em sua garganta. — Eu respondi.
— Você respondeu. E se você não estava dopada?
— Não importa.— lágrimas escorriam pelo canto dos olhos de Claire quando ela fechou suas pálpebras. Finalmente, ela perguntou: — Você está dizendo que isso é o que está acontecendo? Eu estou respondendo agora, como uma resposta condicionada?
— O que você acha?
— Eu acho que eu amo meu marido e eu quero estar com ele. Eu sinto falta de experimentar às vezes doces e às vezes mais eróticas. Eu quero tudo.
Se sentaram em silêncio enquanto mais lágrimas formaram nos olhos de Claire. Seus pensamentos giravam. Este não era o lugar onde ela planejava que esta sessão iria. Ela amava Tony com todo seu coração e alma. Ela adorava o homem que a fazia se sentir como se o sol nascia e se punha por causa dela, e ela desejava o homem que a desejava. Enquanto contemplava os dois Tonys, pensamentos do bebê de Emily a consumiam. Claire sabia que não era certo para ela estar com ciúmes de sua irmã, não depois de tudo o que ela tinha feito para ela. No entanto, Emily tinha experimentado todas as estreias do bebê, duas vezes. Ela tinha tido com Michael e a Nichol. Apesar de ter sido egoísta, Claire percebeu o que ela realmente queria. Era não só sentir tudo, não importa o quão intensa. Não, ela queria mais do que isso.
Enxugando os olhos com um lenço de papel, Claire enfrentou Dr. Brown. — Eu quero ter outro bebê. Quero experimentar o tempo que perdemos com a Nichol. Eu não quero o substituir. Isso não é o que quero dizer. Mas nós perdemos muito. Ela era um pequeno bebê, três meses de idade. Perdemos ela engatinhar, andar, falar. Quando
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chegamos à vida dela, ela era uma pequena pessoa com uma mente própria. — Claire limpou a lágrima de seu rosto. — Ela é a mais bela, criança incrível, mas eu quero o que eu perdi.
O peito de Claire de repente se sente mais leve com a verbalização de sua confissão. Foi catártico. Inconscientemente, ela estava pensando sobre outro bebê por meses agora. Toda vez que ela falou com Emily sobre Beth, Courtney sobre Julia, ou viu Sue com seus dois filhos. Mas, até este momento, Claire não tinha admitido à verdade a ninguém, nem mesmo a si mesma. Ficar fora da medicação, era mais do que como a forma como a fazia sentir. Era sobre querer outro bebê.
— Você falou com seu marido sobre algo disso?
Claire balançou a cabeça.
— Por quê?
— Porque, seria tipo material de sexo ... Eu não quero que ele sinta como se ele precisa se comportar de uma forma ou outra para mim. Eu quero suas verdadeiras emoções e é isso que eu quero lhe dar.
— Isso é justo. Que tal um bebê? Ter outro bebê não é uma decisão unilateral.
— Eu sei disso, e honestamente, eu acho que eu só percebi totalmente o meu desejo aqui, agora.
Dr. Brown se recostou na cadeira. — Como você se sente sobre querer um bebê?
Um sorriso surgiu no rosto de Claire. — Animada e aliviada. É algo que tem sido escondido por um tempo, e agora, eu sei que isso é o que eu quero. — Claire não quis precisar dessas sessões, mas talvez ela faça, talvez só conversa não ajude. — Doutor, eu também sei tudo a respeito do meu marido. Ele vai ficar preocupado comigo. Ele já está preocupado com a diminuição da medicação. Ele vai ficar excessivamente preocupado comigo parando completamente. E quando se tratar de um bebê, ele ficará preocupado por que ... porque o nascimento da Nichol foi bastante difícil.
— Sim, eu vi seus registros médicos. O médico que ajudou a ter ela me enviou suas notas.
— Mas desta vez... desta vez vai ser diferente. Nós não estamos em uma ilha tropical. Eu vou esta aqui em Iowa. As coisas estarão melhores.
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— Você está tentando me convencer ou a si mesma?
Claire deu de ombros. — Eu estaria mentindo se eu dissesse que a ideia de dar à luz novamente não me deixa nervosa. Tony me disse sobre o nascimento da Nichol. Eu não me lembro de nada.
Os olhos de Dr. Brown se arregalaram.
— Eu estava inconsciente. Não é uma questão de memória seletiva, se é isso que você está pensando.
— Eu tenho uma declaração do seu marido, que eu tive desde que você foi admitida pela primeira vez. Se bem me lembro do médico lhe pedir para fazer uma escolha.
Claire se sentou, acenou com a cabeça novamente, com o caroço formado em sua garganta. — Ele me disse. Ele disse que falou ao médico que não havia escolha. Ele tinha que salvar a nos duas. — um sorriso veio aos lábios.— Anthony Rawlings tem uma história de conseguir o que quer.
A expressão de Dr. Brown endureceu. — E se ele não quer outro bebê?
Os batimentos cardíacos de Claire aceleraram. — Ele vai, — ela disse, confiante.
— Você conhece os meus pensamentos. Primeiro, precisamos ter o nosso tempo diminuindo os medicamentos, mas enquanto fazemos isso, eu recomendo que você e seu marido discuta a expansão de sua família. Eu entendo o seu desejo de sair dos medicamentos; no entanto, não é o único passo para se ficar grávida.
— Eu sei, — Claire admitiu. — Eu estou bem ciente de como funciona.
Dr. Brown olhou para o relógio no canto da tela de seu computador. — Minha única preocupação é que você considere cuidadosamente as consequências positivas e negativas desta linha de pensamento.
— Oh, Dr. Brown, me deixe lhe assegurar, eu estou completamente ciente das consequências.
* * * * *
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MAIS TARDE NAQUELA NOITE, Claire estava na janela de sua suíte master e olhou para fora sobre o quintal escuro.
Sete anos.
Ela não tinha certeza por isso que o pensamento não lhe tinha ocorrido até agora, tarde da noite, em 19 de março, mas não tinha. Claire ficou feliz por ter sido ocupada conversando com o Dr. Brown sobre seus medicamentos, sexo e um bebê. Os pensamentos que ela estava tendo atualmente não eram aqueles que ela queria analisar. O céu sabe que eles tinham sido analisados o suficiente, por ela, seus médicos, terapeutas, da família, Tony, seus terapeutas, até mesmo o mundo. Talvez fosse o cartão Rawls-Nichols que chegou hoje. Será que o remetente lembrou esta data antes da Claire?
Se o fizesse, não restringiria a lista de suspeitos de remetentes. A data, 19 de março de 2010, foi bem documentada tanto o livro de Meredith e em registros do tribunal.
Quando Claire olhou para as árvores enluaradas e além ela não podia ajudar, mas se lembrou, na mesma noite, há sete anos. A visão diante dela não era a mesma que viu naquela noite a partir de sua suíte. Alcance para a alça para a porta de vidro levando a sua varanda, Claire lutou contra a vontade de abrir, para garantir que iria abrir. Lentamente, ela retirou a mão. A porta se abriria, assim como a porta da frente fez ou qualquer outro. Inferno, ela tinha ido a Cedar Rapids apenas hoje. Tudo era diferente do que tinha sido. A maldita casa inteira era diferente, e ainda não foi o mesmo. Tantas coisas tinham mudado. Claire desejou que algumas de suas memórias tivessem sumido e ido embora para sempre.
O homem com quem estava casada atualmente não era nada como o homem de sete anos atrás. Ela era diferente também. Tinham ambos passado por tanta coisa, muitas. No entanto, quando Claire olhou para a floresta, ela sabia que não seria para sempre gatilhos. Ela balançou a cabeça. Courtney estava certa. Ela até mesmo processava seus próprios pensamentos como seus terapeutas. Dr. Brown chamou de gatilhos. Eles não poderiam ser previsto. Embora se poderia pensar que a data seria um gatilho anual previsível.
Enquanto ela, Tony, e Nichol celebraram o Dia dos Namorados com bolinhos com cobertura verde e riu sobre a forma como a cobertura transformou a língua e os dentes verdes, ela teve um pensamento fugaz de um dia dos Namorados, há sete anos. Era isso, apenas um
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pensamento.
Agora, olhando para as árvores estéreis prata e sentindo o frio do vidro, as lembranças eram mais fortes. Talvez fosse o medo de que ela abrigava a cerca de descontinuar seus medicamentos. Talvez fosse o pensamento de ter outro filho. Talvez tenha sido a sua realidade. O passado nunca iria ser totalmente afastado.
Perdida nesses pensamentos, Claire momentaneamente ficou tensa quando o hálito quente contornou seu pescoço. Com a mesma rapidez, ela relaxou contra o peito sólido atrás dela. — Um dólar pelos seus pensamentos, — sua voz profunda murmurou perto de sua orelha.
Balançando a cabeça, Claire engoliu. Por uma pequena porção de tempo seus pensamentos estavam escuros: olhos escuros que ameaçavam e exigiam. Era um buraco de coelho que ela se recusou a explorar. Se virando, ela bravamente olhou para aqueles mesmos olhos; no entanto, os olhos diante dela não estavam mais com fome. Eles estavam escuros com amor e compaixão, compreensão. Eles eram a sua droga de escolha, a força que a mantinha ligada a terra, lhe permitindo voar. Balançando a cabeça, ela respondeu: — Eu só estava pensando. Isso é tudo. — sua resposta era nem uma mentira nem a verdade.
Tony chegou suavemente para o queixo. — Você esteve quieta a noite toda. Como foi a sua sessão com o Dr. Brown hoje?
Se levantando nas pontas dos dedos dos pés, Claire beijou os lábios de Tony. A conexão à medida que tocava era a eletricidade que ela precisava para sacudir de volta para seus sentidos. O calor viajou de seus lábios para seu núcleo confirmando que o homem que a abraçou era sua outra metade, o que ela precisava e queria todos os dias de sua vida. Os dois anos que tinham estado separados tinha sido um inferno. Ela não permitiria que isso nunca acontecesse novamente, ela não podia.
Alcance seus ombros, Tony colocou Claire longe e olhou profundamente em seus olhos. Por mais que ela agora amava o seu escuro, olhar penetrante, também assustou. Não que ela temia. Ela temia seu conhecimento, sua capacidade de ver no fundo de sua alma como ninguém. Rapidamente, ela desviou os olhos e se inclinou em seu peito.
— Nós conversamos sobre a minha diminuição ainda mais dos meus medicamentos. Dr. Brown disse que o processo precisa ser monitorado com exames de sangue, mas ele disse que se eu acho que
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estou pronta, ele vai me apoiar.
Seus braços em volta de seu quadril. — Não há pressa. Se certificar de que você está certa é o mais importante. Talvez você deva esperar um pouco.
Claire olhou para cima. — É o que eu quero. Estou cansada da maneira como eles me fazem sentir. Eu quero ser eu, somente eu.
— Você é você, — incentivou Tony. — Ouça o seu médico.
— Eu falo. — o pescoço de Claire ficou rígido e seu tom gotejava com sua angústia reprimida. — Fale com ele se quiser. Ele disse que isso poderia ser feito. Nós apenas precisamos monitorar tudo. Eu não sou louca, — acrescentou defensivamente.
Seu abraço quente a puxou para mais perto. — Eu não disse isso. Ninguém disse isso. Bem... — ele riu. — Eu suponho que há muitos que pensem que nós dois estamos loucos para estarmos de volta juntos, mas em sua maior parte, essa pessoa realmente não nos conhece. Se você tem que ser louca para me deixar para trás em sua vida... — ele gentilmente a beijou nos lábios. — ...Então, Sra Rawlings, eu estou contente que você é.
Puxando a mão, Tony a levou longe da janela em direção ao sofá. — Que tal se eu começar um fogo, ou você está pronta para a cama?
Claire inclinou a cabeça para o lado. — Um fogo seria bom. Eu gostaria de conversar um pouco.
— Ou, — ele disse com mais do que uma dica de seu sorriso diabólico, — Poderíamos fazer outra coisa?
Era o tom que agitava ela, o que ela desejava. No entanto, agora ela precisava enfrentar seus medos. Dr. Brown estava certo. Ter um bebê não era uma decisão unilateral. Claire precisava ser honesta com seu marido. Fingindo um sorriso, Claire respondeu: — Vamos falar primeiro. Você pode iniciar o fogo, e eu vou ficar pronta para a cama.
Tony acenou com a cabeça quando ele se virou em direção à grande lareira. Embora não fosse tão grande quanto o de sua antiga propriedade, tinha a semelhança que sempre fez Claire fazer uma pausa: seu retrato pendurado diretamente acima. Nichol chamou de imagem da princesa Claire. Talvez ela não fosse verdadeiramente uma princesa; no entanto, ela se sentiu como uma naquele dia. Seu primeiro casamento foi como um conto de fadas, rápido e faz de conta. O que
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eles compartilharam na época não era como o amor que tinham hoje. Os caminhos deles tinham tomado algumas viagens escuras e de alguma forma eles encontraram seu caminho de volta juntos. Seu amor hoje era mais profundo e mais intenso do que tinha sido. Ele tinha sido testado pelo fogo, como o Tony estava construindo e voltou mais forte.
— Claire?
Sua atenção se voltou para o marido. — Sim?
— Você não se trocou. Você não disse que você estava indo para ir para a cama?
Ela olhou para si mesma. — Sim, eu acho que eu estou pensando muito. Eu já volto.
Momentos depois, ela veio de seu grande banheiro anexo, vestida com uma camisola e robe. Com o rosto lavado e escovado os dentes, ela deu ao rosto de Tony um beijo com sabor de menta e puxou sua mão para o mover em direção ao sofá. Uma vez que ele se sentou, ela se estabeleceu na frente dele, com as costas contra seu peito. Alcance para a sua mão grande, ela se envolveu em seus braços.
Sua voz murmurou perto de sua orelha. — Agora, minha querida, o que você está tão perdida em seus pensamentos? — Sobre o que você quer falar?
Com um suspiro, Claire relaxou contra seu peito. — Eu quero falar sobre a medicação. Eu quero que você seja honesto comigo.
— Eu sou sempre honesto com você. Você está dizendo que você não é?
— Não. Eu não acho que eu era desonesta... não de propósito. Mas hoje, enquanto eu estava conversando com o Dr. Brown eu percebi uma coisa.
Tony deixou escapar um longo suspiro. — Sinto muito. Eu não sei quantas maneiras ou quantas vezes eu preciso dizer isso, mas eu sinto.
Claire olhou por cima do ombro. Seus olhos escuros rodaram com remorso. Momentaneamente, com sua concentração na perspectiva de ter outro bebê, ela tinha esquecido as memórias que ela tinha enfrentado na janela. De repente, a tristeza em seu olhar e tom trouxeram todas de volta. Alcançando até sua bochecha, Claire espalmou suavemente a barba de cinco horas. — Tony, não é isso que eu quero falar. Nós conversamos até a morte. é engraçado. Eu nem
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sequer fiz a associação com a data até poucos minutos atrás. Eu acho que é uma coisa boa.
— Então, não era isso que você e Dr. Brown discutiram hoje?
— Não, acredite ou não, não era. Como eu disse, eu ainda não tinha pensado nisso até pouco tempo atrás.
— Bem, eu estive pensando sobre isso o dia todo. Estive observando você, esperando por você para falar. Eu pensei que você estava apenas tentando me poupar por não o mencionar.
— Tony... — a voz dela era mais profunda do que ela queria admitir — ...Eu vou falar sobre isso, se quiser. Eu também estou bem em não fazer um grande negócio sobre ele. Inferno, nós temos aniversários de muitas coisas o tempo todo. Sete anos atrás... — ela o sentiu tenso atrás dela. — ...Eu acordei nesta propriedade. Hoje é a nossa casa, uma que compartilhamos com nossa filha.
— A coisa é, — Tony começou, — Eu sei que estava errado. O mundo sabe que estava errado. Inferno, eu passei dois anos pagando o preço por isso estar errado. — Sua voz se suavizou. — E você pagou mais do que isso, mas agora, com nós dois aqui e Nichol pelo corredor, eu não posso dizer que lamento lhe trazer aqui. Eu deveria, mas eu não consigo.
Claire fechou os olhos e ingestão. — Talvez nós sejamos ambos loucos?
Os braços de Tony apertaram ao redor dela. — O que isso significa? Você se arrepende?
— Não, eu não. Lamento muitas coisas. Esta com você aqui, agora, não é um delas.
— Eu lamento a maneira como eu te tratei, as coisas que aconteceram... mas te trazendo em minha vida... — seus lábios tocaram seu pescoço arrepiando seu corpo. — ...Eu nunca vou me arrepender.
Claire esticou o pescoço permitindo a seu marido melhor acesso. Quando suas carícias se aprofundaram, ela se lembrou de sua missão. — Eu quero falar sobre o futuro.— ele continuou a beijando. — Por favor, isso é importante.
Respirando fundo, Tony se sentou reto. Embora seus lábios estivessem obedecendo, na parte de traz das costas de Claire podia sentir outra parte dele que tinha outros planos. — O que, minha
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querida? E o nosso futuro? Devo dizer, eu gosto disso tópico melhor do que nosso passado.
As pontas de seus dedos traçaram um caminho imaginário sobre o braço que estava enrolado sobre sua cintura. — Tony, eu percebi hoje, enquanto eu estava conversando com o Dr. Brown que eu tenho várias razões pelas quais eu quero sair dos meus medicamentos
— Espere! — sua voz ecoou através da sua suíte. — Sair? Você disse diminuição, não sair.
Claire se virou para o encarar. — Bem, ele tem que começar como uma diminuição e, em seguida, ele vai, eventualmente, ser gradualmente reduzido completamente.
— Não, não até eu ouvir do médico que você pode fazer isso. Eu não vou perder você de novo.
— Tony, — ela tentou esconder a dor em sua voz. — Eu não estou indo a lugar nenhum. Dr. Brown e eu discutimos isso. Eu fui sempre eu, só que eu fui a minha cabeça, porque eu pensei que você e a Nichol tinham ido embora. Eu pensei que eu matei você! Eu sei que você está aqui. Eu sei que a Nichol está aqui. Isso, mundo real, é onde eu quero estar. Eu não preciso de remédios para me manter aqui.
Embora seus olhos escuros refletissem seu argumento tácito, ele parou as palavras. Finalmente, ele respondeu: — Na próxima semana, eu vou com você para a sua consulta. Eu vou ter a minha agenda desmarcada. Eu quero ouvir isso dele.
Isso não estava indo do jeito que ela queria, mas Claire sabia que se Tony planejava falar com o Dr. Brown, ela queria ser a única a mencionar seus desejos para um bebê. Ela não queria que ele soubesse em uma sessão de terapia de grupo. — Isso é bom. Se ele vai fazer você se sentir melhor, eu não me importo, venha a minha terapia. Antes disso, eu preciso te dizer o que eu percebi.
— Merda, o que foi? Não era sobre como parar o medicamento?
— Não, não era, bem, não realmente.— Claire olhou para ele com desconfiança. — Esqueça. Este não é o momento certo.
Tony segurou seu queixo. — Sinto muito se a minha preocupação com o seu bem-estar está estragando o seu momento certo. No entanto, eu não sinto muito por estar preocupado. Diga-me o que você percebeu.
Ela respirou fundo. — Uma vez que eu estou fora do medicamento
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e os médicos me limparem fisicamente ... eu quero estar fora de todo o meu medicamento. — ela esperou para ele entender. Os olhos escuros mostraram e ela confirmou que ele não o fez. — Tony, quero sair do meu controle de natalidade também. — antes que ele pudesse falar ou o choque em seu olhar registrado, ela foi à frente. — Eu quero que outro bebê.
Talvez o sofá pegasse fogo. Tivesse uma faísca saltado da lareira de pedra para a sua localização? Não havia outra explicação plausível para a velocidade com que Tony se levantou, deixando Claire subitamente sozinha e gelada com a perda de seu abraço.
Passando a mão pelo seu cabelo, Tony declarou: — Não.
Se recusando a se submeter às lágrimas que estavam para cair, Claire escolheu abastecer sua indignação. Aumentando seu tom cada afirmação. — Não? Com licença. Você não pode simplesmente dizer não. Se você quiser falar sobre isso, tudo bem. Se você quer a confirmação de um médico, tudo bem. Mas um tom CEO mandão não é inaceitável.
Seu olhar continuou a ser um dos de descrença. Era como se ele estivesse olhando para ela tentando distinguir qual de suas três cabeças estava falando. Finalmente, ele falou: — Isso é muito ruim, porque isso é tudo o que você está recebendo. Estou em estado de choque que você mesmo considere tal coisa. O que é isso? É por causa da Emily? É tudo conversa a respeito de seu bebê que fez você pensar desta forma? Talvez você deva gastar seu tempo em outros lugares?
Que diabos?
Claire ficou de pé. — Eu vou gastar o meu tempo onde eu quiser. E sim, a conversa do bebê Beth é parte disso. Mais do que isso, é a Nichol. Talvez eu não devesse gastar meu tempo com ela também?
— a última parte da declaração de Claire pingava com ira e sarcasmo.
— Você está sendo ridícula. Não é a Nichol que você não tem gastado tempo. É Emily. Ela...
— Ela é minha irmã e ela está tendo um bebê. Mas é Nichol. Eu fico pensando sobre o quanto perdemos com ela. Será que você não quer experimentar todos esses períodos?
O peito de Tony se expandiu e contraiu com cada respiração. — Eu faço. — seus olhos se estreitaram. — Eu não fui o único que mantive esses períodos longe de mim.
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Claire bateu as mãos contra seus lados. — Isto não é sobre Emily.
Sentando pela primeira vez no lugar, Tony, em seguida, caminhou até as janelas e voltou. — Como diabos isso aconteceu? Dez minutos atrás, eu queria fazer amor com minha esposa. Agora estamos gritando um com o outro. Não. Há. Nada. Para. Lutar. A. Cerca. Disso! Nós. Não. Estamos. Tendo. Outro. Bebê.
— Você está certo, Tony, sobre a luta, mas você não está certo sobre um bebê. É o meu corpo. Se eu quero ter outro filho, eu vou ter um. Eu estava pronta para fazer sem você pela primeira vez. Eu posso fazer isso sem você agora.
Ele agarrou seus ombros. — Pare. Você não está fazendo nada sem mim. Você não entende? Você tem alguma ideia de quão perto da morte você estava quando Nichol nasceu? Eu vivi dois dias de inferno na terra pensando que você não iria sobreviver de seu nascimento. Não teria havido fuga da dor, se você tivesse morrido. Você sabe quem teria sido o responsável por isso? Eu! — suas costas endureceram. — Eu já estive nessa posição mais de uma vez. Eu não vou fazer isso de novo.
Claire viu o homem que amava com todo seu coração e alma. Ela viu a dor e angústia e ouvido as mesmas emoções em suas palavras. Sua voz se acalmou. — Tony, não estamos em uma ilha deserta. Estamos aqui, em Iowa, nos Estados Unidos. Eu vou ter o melhor cuidado médico que o dinheiro pode comprar. Eu vou ficar bem.
Seus lábios apertados em uma linha rígida.
Ela levantou-se na ponta dos pés e beijou delicadamente sua carranca. — Isso não pode acontecer imediatamente, mas eu quero começar o processo. Por favor ... — ela o beijou novamente. — ... Não diga não e acaba com essa discussão. Diga que você vai pensar sobre isso. Diga que você vai falar com os médicos. Diga que você vai apoiar a ideia.
— Eu só quero acabar com essa discussão.
— Pense em tudo que perdemos. Pense sobre Nichol aprendendo a engatinhar e andar. Pense em sua primeira palavra. Não feche sua mente para ter outro bebê. Por favor, não diga não, diga eu...
Tony parou suas palavras com um beijo. — Eu vou pensar sobre isso, mas sabe que sua segurança é o número um. Pelo menos você vai concordar com isso?
Claire sorriu. — Eu concordo. Eu também acho que uma vez que
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sabemos que não pode acontecer, no entanto, devemos praticar. Nós tivemos muita sorte com a Nichol, mas quem sabe... este bebê pode ter um monte de tentar.
Fechando os olhos, Tony balançou a cabeça. — Sim, senhora Rawlings, sempre a mestre de negociar.
— Bem, você sabe o que eles dizem sobre a prática?
Tony carregou Claire para a cama. Uma vez que seus joelhos se dobraram, ela olhou para ele. — Minha querida, eu vou praticar tanto quanto você deseja, mas eu já lhe disse antes que eu não vou sobreviver sem você. — ele correu os dedos pelos cabelos longos e escuros, o soprando em torno de seu rosto. — Você é meu tudo. Todos estes planos devem atender a aprovação do médico. Se não o fizerem, a resposta é inequivocamente não.
Claire inclinou a cabeça e pegou a mão dele. — Então você vai negociar?
Seu sorriso diabólico retornado como o fogo do outro lado da sala refletida em seu olhar sensual. — Eu fiz a nossa fortuna com as negociações. Eu espero que você não ache que eu sou tão fácil de manipular.
Se Inclinando para trás, Claire desamarrou o roupão e lhe permitiu cair de seus ombros. Se lançando de costas na cama, ela olhou para ele através de seus cílios e empurrado para fora o lábio inferior. — Está tudo bem. Se você não quiser praticar...
Em poucos segundos, Tony estava rastejando em direção a ela, cobrindo seu corpo com o dele. — Eu não disse isso. Por todos os meios, Sra Rawlings, vamos trabalhar em nossa técnica.
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Parte do processo de cura é compartilhar com outras pessoas que se importam.
- Jerry Cantrell
C
apítulo nove
Abril de 2017
TONY
TONY SE SENTOU À mesa do Dr. Brown com a mão de Claire na sua. Não era a primeira vez que tinha estado em seu escritório juntos; no entanto, foi a primeira vez que eles tinham em conjunto uma conversa tão pessoal com o bom médico. Felizmente ou infelizmente, Tony se tornou muito hábil em falar com terapeutas e médicos. Ele sabia como cada uma de suas palavras, bem como a inflexão de sua voz foi dissecada e analisada. Talvez escrutinadas também negativamente de uma conotação; talvez analisado fosse a melhor descrição.
No entanto, quando se sentaram em frente ao psiquiatra atraente e loiro, Tony não poderia deixar de fazer o mesmo. Ele analisou cada palavra que ele dizia, bem como as suas respostas não verbais. Esta habilidade não começou com sua indução no mundo da psicanálise: era o que tinha feito toda a sua vida, como ele tinha feito Rawlings Indústrias em um conglomerado internacional. Mesmo com a tecnologia e a modernização do vídeo e web conferências, Anthony Rawlings iria assistir e ouvir seus associados, bem como os seus adversários de negócios. Muitas vezes não era o que se dizia que era vital para as negociações, era o que não foi dito.
— Eu entendo a sua preocupação, Anthony. Ao longo dos últimos meses temos eliminado completamente os medicamentos antipsicóticos, e ao que parece ser sem incidentes. Como você está ciente, ainda, Claire toma um menos potente anti-ansiedade... dois medicamentos, — o Dr. Brown corrigiu quando ele olhou para a tela do computador apenas ele estava vendo.
— Sem incidente? — perguntou Tony. — O que você estava
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esperando?
— Nós não sabemos o que esperar. Cada paciente é único. — voltando o olhar para Claire, ela perguntou, — Claire, nós discutimos isso no outro dia, mas por favor me diga se alguma coisa mudou. Você está percebendo quaisquer efeitos secundários das mudanças de medicação?
— Eu estou percebendo bons efeitos colaterais. Estou começando a me sentir mais como eu. Eu não me sinto tão presa no meio.
— E sobre seus problemas de sono? — perguntou Tony. — Você acha que pode ser atribuída às mudanças de medicação?
Dr. Brown olhou de Tony para Claire. — Quais problemas de sono? Você não mencionou nada sobre isso.
Os olhos verdes da Claire, furaram buracos através de seu marido, retornou ao Dr. Brown. — Eu não estou tendo problemas de sono. Eu acordei às vezes. Isso é tudo.
Tony sabia que Claire não aprovava sua partilha; no entanto, esta era a sua saúde que eles estavam discutindo e ele não a iria comprometer, nem mesmo por ela. Fortalecendo os ombros, ele continuou, — E ela tem dificuldade de voltar a dormir. Às vezes, à noite, ela fala em seu sono. Eu não o posso compreender, mas o que parece esta a perturbando.
O médico se inclinou para frente. — Claire, isto não pode funcionar se você não for honesta comigo. Você está tendo pesadelos?
Claire sentou mais alta. — Eu honestamente não sei. Eu tive alguns sonhos que eu me lembro, mas na maioria das vezes eu não faço. Eu acordei sabendo que havia algo acontecendo, mas eu não consigo lembrar eles.
— Seja o que for, é o suficiente para ficar acordada por horas.
— Tony! Pare, — Claire perguntou. — Estou bem. Todos sonham.
Pressionando os lábios juntos, ele olhou para trás, por cima da mesa para o Dr. Brown.
— Sim, Claire, — o médico começou. — Todo mundo sonha. E para ser totalmente franco, sonhar é uma saída positiva, se você quiser. Diferenciar um sonho da realidade é a distinção crucial. Eu não gosto que os sonhos agitem você. Isso me deixa desconfiado de fazer
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quaisquer outros ajustes em seus medicamentos restantes. — antes de Claire poder refutar sua declaração, o Dr. Brown continuou: — Você precisa ser honesta com você mesma.
Claire piscou os olhos. — Eu estou sendo honesta. Eu não sei exatamente o que os sonhos são. Eu sei que eles não são exatamente os mesmos. Mas eu vou reiterar: eu estou pronta para sair dos medicamentos. Acho que vou dormir melhor sem ele.
— Você nunca teve pesadelos antes você estava sobre esses remédios, nunca? — perguntou o médico.
Tony olhou para a direita. Ele sabia que ela tinha. Se lembrou dos pesadelos que tinha após o incidente com Patrick Chester, as longas noites sentados no pátio, olhando para as estrelas e desejando que ele pudesse levar tudo embora. Se lembrou do desamparo quando ela sucumbiu a suas lágrimas e derreteu contra seu peito. Demorou meses antes desses medos finalmente pararem para poder descansar. Seu enorme desejo de a ajudar e facilitar essa conversa e o seu raciocínio para a continuar.
— Doutor, não podem alguns deste ser normal? — Tony odiava usar essa palavra. Ele apertou a mão de Claire, esperançoso de que ela não iria assumir que ele estava insinuando que nada sobre ela era anormal.
— Isto é. Os sonhos são a nossa forma subconsciente de lidar com o estresse.
— Não é uma coisa boa que Claire está lidando com isso?
Dr. Brown olhou para trás para Claire. — Você sabe o que a estressou? Sabe o gatilho?
Claire olhou para Tony. Ele viu a resposta em seus olhos. O FBI não queria que eles mencionassem os e-mails, mas se ele realmente pensou sobre isso, parecia haver uma correlação. Os pesadelos viriam um ou dois dias após um novo Rawls-Nichols de correspondência.
— Vocês dois devem ser simples. Existe um problema que eu desconheço? Poderia ser sobre outra criança?
Ambos se voltaram para o Dr. Brown. — Não, — respondeu Claire ao assunto com naturalidade. — Nós discutimos isso. Enquanto você e os meus outros médicos estão a bordo, nós dois estamos felizes com a perspectiva de outro bebê.
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Dr. Brown voltou seu olhar para Tony.
— Eu não fazia segredo do fato de que eu estou preocupado com minha esposa; no entanto, quanto mais ela e eu discutimos, mais eu percebo que eu adoraria ter outro filho. — ele sorriu para si mesmo. Porra, isso não era uma frase que ele poderia ter previsto proferindo há cinco anos. — Mas, — acrescentou, — A saúde de Claire é o mais importante. Se ela não pode lidar com isso, então isso não vai acontecer. Ou... — ele olhou para Claire. — ...Nós poderíamos adotar.
— Nós poderíamos? — seus olhos esmeralda brilharam na direção dele. Não era um assunto que já tinham abordado. — Você esta verdadeiramente a bordo com isso. Você quer mais um filho muito?
Vendo o brilho atrás de seu olhar lhe disse que era isso que ela queria. — Eu estou e eu faço.
Dr. Brown limpou a garganta. — Fico feliz em ouvir que você tomou essa decisão em conjunto. Não é o meu trabalho para esmagar os sonhos do meu paciente, mas eu acho que você deve considerar seus passados, de vocês. Adoção, adoção legal, requer extensos exames profundos. Eu não estou dizendo que você não iria passar. Eu estou dizendo que, mesmo com os meios financeiros, não há nenhuma garantia.
Claire não parecia estar ouvindo Dr. Brown; em vez disso, seus olhos ainda estavam fixos em Tony. Finalmente, ela se virou para o homem do outro lado da mesa. — Eu sei o que meus pesadelos eram a respeito. Eu sei o que lhes provoca. Não é qualquer coisa entre Tony e eu, realmente não. Nós simplesmente não estamos em liberdade para discutir isso totalmente.
Antes que alguém pudesse falar, Claire acrescentou: — Mas com toda a honestidade, eu não acho que foi o único estímulo. Eu estive preocupada que Tony não queria outra criança tanto quanto eu quero. Eu percebo que estou pedindo muito. — ela continuou como se ele não estivesse sentado ao lado dela, seus joelhos e as mãos se tocando. — Tony e eu discutimos várias questões que possam surgir com outra criança. Uma questão óbvia... — ela se virou e sorriu. — ...É a idade. Desculpe. — ela encolheu os ombros. — Não é só ele. Eu não sou nenhuma garota também. Tenho trinta e três, mas Tony tem cinquenta e dois. Eu tenho medo que, se essa medicação não sair do meu sistema em breve, será tarde demais.
Claire olhou para o Dr. Brown quando uma lágrima renegado fez o seu caminho pelo seu rosto. — Eu não estou dizendo que me causou
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pesadelos, mas eu acordo pensando nisso e tenho dificuldade para voltar a dormir. Eu me senti pressionada que as coisas devem avançar rapidamente ou elas nunca serão.
— E agora? — perguntou o Dr. Brown.
— Agora, eu sei que não importa. Ele esta comigo sobre isso.
— Anthony?
— Sim, Dr. Brown, sou a favor de outra criança. Se é nosso filho biológico ou nós somos afortunados o suficiente para adotar, quero Claire feliz e, — acrescentou com ênfase:— Eu gostaria de outro filho. Eu nunca imaginei ser pai, nunca alimentei a ideia. Claire mudou a minha vida de maneiras que eu nunca vou ser capaz de articular. Sendo um marido e um pai me trouxe mais alegria do que qualquer negócio ou busca pessoal. A Nichol é o nosso mundo. Parece que Claire tem feito bem com as mudanças de medicação até o momento. Tudo o que você e seus outros médicos recomendam, vamos fazer.
— Claire, determinamos que alguns dos seus sonhos a tornou agitada. Será que qualquer outra coisa aborreceu?
Claire exalou. — Sim. Coisas me perturbaram e coisas me excitam. Nada disso se torna obsessivo ou arrogante. É a vida. A vida tem altos e baixos e eu gosto deles. Eu gosto de ser feliz e triste. Eu gosto quando um livro me faz chorar ou a Nichol me faz rir. Eu gosto quando o olhar do meu marido e beijo gentil me dão arrepios de antecipação. Tudo isso esta voltando para mim e eu quero isso cem por cento.
Dr. Brown concordou. — Eu vou autorizar isso. — seu olhar foi para Claire. — Obrigada pela sua resposta. Para tudo isto e para o trabalho, eu preciso de sua honestidade continuada. Você também precisa ver sua ginecologista antes de terminar o seu controle de natalidade. É o início de abril. É preciso um mês, talvez dois, para ter todos os medicamentos de ansiedade fora de seu sistema. Eu recomendo formas alternativas de controle de natalidade, entretanto.
Tony perguntava quando em sua vida tinha se tornado comum para ele ter tantas pessoas que tiveram uma votação nas suas relações pessoais. Ao mesmo tempo, ele nunca sentou e ouvi quando alguém disse a ele o que ele estava a fazer e não fazer. E então, tão rapidamente quanto esse pensamento ocorreu, os olhos de Claire estavam no seu. Em seu olhar ele viu. Ele lhe disse tudo o que ele precisava
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ouvir. Sua esposa estava feliz, animada e incentivada.
Embora Tony desejasse que ele pudesse ter estado com ela em seu momento de necessidade, aqui, neste mesmo lugar, ele ficou aliviado que não tinha sido. Oh, ele teria passado a cada dia com ela na esperança de a trazer de volta à realidade mais cedo; no entanto, os relatórios que Roach lhe havia mostrado partiu seu coração. Ele não podia imaginar ver aqueles olhos cor de esmeralda sem vida ou sem faísca. Desde a primeira vez que ele viu Claire, de perto e em pessoa, ele foi atraído para a vida em seus belos olhos.
Agora, o próximo passo foi garantir o melhor médico no mundo da porra para assegurar que se Claire ficasse grávida, não seria nada parecido com o que eles tinham sofrido no paraíso. Obviamente, ambos estavam entrando nesta perspectiva de paternidade com mais prudência do que eles fizeram com a Nichol.
CLAIRE
MAIS TARDE NAQUELA NOITE, Claire deslizou entre os lençóis de sua cama grande, incapaz de manter o sorriso do rosto. Tudo o que podia pensar era o fato de que Tony realmente e verdadeiramente disse que ele queria outra criança. Ele não disse que apenas na frente dela, mas na frente do Dr. Brown. Claire estava mais animada do que tinha ficado sobre qualquer coisa em um longo tempo. Oh, a cada dia que passou com a Nichol foi um presente, e sua família havia se tornado forte e estável ao longo dos últimos seis meses, mas excitação e antecipação não tinha sido parte do repertório de Claire no dia-a-dia por um tempo muito longo.
Sua presença era como um pequeno broto de esperança criando raízes em seu ser. Era como se ela o podia sentir dentro dela, lhe dando uma promessa de mais. Seus tentáculos envolvidos em torno de seu coração, se abraçaram, e aqueceu a alma dela de uma maneira que ela tinha esquecido. O mundo inteiro parecia mais brilhante. Não era apenas primavera em Iowa, mas também nela. O mundo estava renascendo. Pequenas manchas de verde tinham formado nas árvores fora de suas janelas. Tons de vermelho polvilhado a paisagem quando
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árvores verdejantes voltaram de sua dormência de inverno. Mesmo a grama estava crescendo e encheu o chão com a cor.
Pela primeira vez em muito tempo, Claire era parte dela. Ela estava lá com a mão da Nichol na dela enquanto caminhavam os através dos jardins e falou sobre as flores que se espreitam através da terra e aqueles que, juntas, elas plantam. Ela estava com Tony na sua varanda ou pátio à noite como o cheiro da grama cortada e som de insetos encheu seus sentidos. Mais importante ainda, ela estava viva, consciente, e com entusiasmo sobre o seu futuro.
A cama se moveu, e Claire se virou para o marido bonito.
— Minha querida.— ele beijou sua bochecha. — Me diga, o que tem esse belo sorriso em seus lábios e olhar distante em seus olhos magníficos?
Seu sorriso malicioso, o perfume de sua colônia, e sua pergunta intuitiva traz a Claire de volta ao presente. Seu corpo respondeu, o modo que ela estava querendo. Se lançando mais perto, ela se inclinou em seu abraço, ambos sentados contra a cabeceira da cama enorme com o braço por cima do ombro. Ela amava o jeito que se encaixava perfeitamente contra ele. De repente, ela desejou que ele tivesse tirado sua camisa antes de se juntar a ela. Seus dedos desejava sentir a suavidade de seu cabelo no peito; em vez disso, ela se estabeleceu para se aconchegar mais perto de seu calor.
— Estou feliz. — sua resposta simplista mostrava tantas verdades. Alguns casais podem precisar de mais: uma expansão em cima da declaração, talvez esclarecimento: Por que ela estava feliz? Será que uma coisa aconteceu para a fazer feliz? Será que ela tivesse sido infeliz?
Nem Tony nem Claire eram necessários à confirmação. Foi à bênção e a maldição de uma história e uma abertura que superou todos os obstáculos. Seu abraço apertado quando seus lábios envolvidos. Com cada toque, o desejo dentro dela crescia. Sua pele coberta com a camisola procurou a sensação de seu calor. Seus mamilos se endureceram e seus seios doíam por seu toque. As palavras não eram necessárias uma vez que se derreteram um no outro e suas mãos carinhosas trabalhou seu caminho sob a camisa, encontrando o cabelo macio que cobre o peito largo.
Tony lentamente estendeu a mão para a bainha de sua camisola, e com seu sorriso diabólico, murmurou: — Bem, talvez devêssemos fazer alguma prática que você mencionou, antes temos de acatar
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recomendações alternativas do doutor.
Claire assentiu com a cabeça, querendo seus corpos sem barreiras. — Eu gosto de praticar, — ela murmurou enquanto ela se movia mais perto de onde as suas intenções foram ficando mais claras.
— Mamãe, — disse Nichol, sonolenta, quando a porta para sua suíte aberta.
Ambos, Tony e Claire se viraram para ver sua filha esfregando os olhos e se movendo em direção a eles.
Sufocando os seus sorrisos, Claire ajustado a camisola quando Tony gemeu e ajeitou a camisa.
— O que é isso, querida? — Claire perguntou quando Nichol subiu em sua cama. Antes de sua filha responder, ela se arrastou entre eles e deslizou sob as cobertas. Uma vez instalada, Claire colocou o braço em volta dela, e Nichol aconchegou mais perto.
— Eu tive pesadelo. Eu acordei e fiquei com medo.
Deixando escapar um suspiro profundo, Tony envolveu as duas em seu abraço. — Medo? Princesa, o que está assustando você?
Nichol deu de ombros.
— Você sabe que, com mamãe, eu, Shannon, Sr. Phil, o Sr. Eric, e Sra. Taylor, você é a pequena princesa mais segura no mundo todo, não é?
Nichol assentiu. — Você não está lá.
— Onde está o que, querida? Onde não estamos?
— No meu quarto. Eu estou por mim mesma. Ouvi som... — seus olhos castanhos se arregalaram. — ...Debaixo da minha cama. — ela se inclinou no peito de Tony. — Eu acho que eu deveria dormir com você.
Claire sorriu acima da cabeça da Nichol, seu olhar encontrando Tony. — Querida, — Claire começou, — Nós já conversamos sobre isso. Você tem sua própria cama. Esta cama é da Mamãe e do papai.
— Eu não gosto da minha cama eu gosto desta.
— Nós gostamos também, princesa. Mas não é grande o suficiente para todos nós.
O cabelo escuro da Nichol girou sobre seus olhos enquanto sua
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cabeça mudou drasticamente de um lado para outro. — Isto é. Veja, eu me encaixo bem aqui.
Embora Claire quisesse Nichol se sentir segura, o seu psicólogo infantil tinha sido muito claro em sua opinião das crianças que dormem na cama dos pais. Ceder, mesmo uma vez, ele tinha avisado, e um padrão seria definido. — Eu e o papai vamos te levar de volta para seu quarto. Papai irá verificar debaixo de sua cama e se certificar que não há nada e nenhum barulho. Em seguida, poderemos aconchegar com você e ler mais uma história? Será que isso faz você se sentir melhor?
Nichol deu de ombros novamente. — Por que não posso ficar aqui? Eu prometo que não vou mexer.
Tony riu enquanto divertidamente fez cócegas em sua filha. Seus lábios fizeram beicinho e entrou em um sorriso enquanto suas pernas e braços começaram a balançar. — Você não vai mexer? Você não vai mexer? — ele perguntou em tom de brincadeira. — Você está fazendo um monte de movimento agora.
— Pare, papai! — Nichol gritou através de suas gargalhadas.
— Tony, ela nunca vai voltar dormir...
Seu sorriso e piscadela vieram quando suas mãos pararam de fazer cócegas aos apelos da Nichol se virou para um suspiro. — Senhorita Rawlings, — disse Tony quando ele tirou as cobertas, se levantou e ofereceu a Nichol sua mão. — Parece que você de fato mexeu. Isso significa que é hora de sua mãe e eu a escoltar de volta para seu próprio quarto.
Embora ela fez duro para um beicinho, seus grandes olhos escuros brilhavam com adoração. — Você vai olhar debaixo da minha cama?
— Sim prometo.
Com isso, Nichol estava fora da cama e se atirou nos braços de Tony. — Você tem que ler mais uma história também.
— Eu faço? Eu pensei que era o trabalho da Mamãe.
— Não, — respondeu Nichol quando Claire vestiu o roupão e os três fizeram o seu caminho para fora da porta. Entrando no corredor, ela continuou, — Mamãe vai ouvir, assim como eu.
Luzes baixas liderou o caminho da suíte principal para o quarto
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da Nichol, apenas uma porta para baixo e em frente ao hall. Acender a luz em seu criado-mudo, Tony entregou Nichol para Claire antes de dobrar para baixo e procurando por baixo da saia da cama de dossel. A Nichol enterrou a cabeça na curva do pescoço da Claire quando Tony anunciou: — Oh meu Deus.
— O quê? — Claire perguntou com curiosidade genuína.
Com um enorme sorriso, Tony se colocou de pé e estendeu a mão. Ao seu alcance estava um filhote de controle remoto, obviamente com bateria. A cada poucos segundos, uma de suas pernas se moviam, criando um ruído fraco.
— O seu cachorro! — exclamou Claire. A cabeça da Nichol apareceu, e ela estendeu a mão para o cão mecânico.
— Mau filhote de cachorro! — ela disse com um sorriso.
— Ele não é ruim, — explicou Tony. — Ele só queria sua atenção. Se ele tivesse ficado quieto lá, você poderia ter se esquecido dele.
Claire colocou Nichol em sua cama e pegou o cachorro. — Me deixe o desligar. Na parte da manhã, nós vamos encontrar algumas baterias para que ele possa brincar com você.
— Tudo bem, — respondeu Nichol, abafando um bocejo e escalada sob as cobertas. — Eu lutei era um monstro.
— Um monstro? Não em nossa casa. Você não sabia? — perguntou Tony.
A Nichol olhou com os olhos arregalados. — O Quê?
— Não há monstros porque não é permitido passar os portões. É uma regra, — Tony assegurou.
Deitada ao lado da Nichol, Claire sorriu para Tony. — Se você esta feliz com suas regras, estamos à espera de nossa história.
Em busca de um livro da estante de sua filha, os olhos escuros de Tony brilharam. — Sim, eu vou lhes dar uma história, e então... — suas sobrancelhas se levantaram com o seu significado não dito.
— E então você vai se lembrar de trancar a porta? — Claire sussurrou com um sorriso, seu comentário passando despercebido pela menina bonita se aconchegando seu lado. Já os olhos de Nichol semicerrados enquanto esfregava sua bochecha contra o robe de
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cashmere macio da Claire. Olhando para o marido, Claire disse: — É melhor você se apressar, se ela vai ouvir qualquer de...
— Boa Noite ... — Tony começou a voz baixa e forte. — Na grande sala verde...
Fechando os olhos, Claire absorveu o calor que irradia de sua filha com as palavras de barítono que enchia a suíte lavanda. Com cada página, a respiração da Nichol estabilizou até que a cadência rítmica lhes disse que ela estava dormindo. Destemido, Tony continuou.
Claire imaginou ter dois filhos disputando sua atenção, e com todo o seu coração, sabia que tão cheio de amor que ela sentia naquele momento, sempre haveria espaço para mais. Assim como John e Emily aceitou a Nichol em sua família e como eles não foram tão pacientemente aguardando a chegada de sua filha. Assim como ela e Tony adoravam a Nichol, eles teriam outra criança e essa criança também saberia este sentimento de amor. Inconscientemente, o sorriso voltou aos lábios. Não houve outra causa que não a verdade: ela estava realmente feliz.
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Se você tem que fazer isso, então você está fazendo a coisa certa.
- Kathy Valentine
C
apítulo dez
Final de abril de 2017
TAYLOR
MUITAS DAS PEQUENAS CIDADES e condados em Minnesota sofreram a mesma crise em âmbito nacional. Mentes jovens promissoras não se contentavam em ficar; eles queriam o glamour das grandes cidades. Seja em Minnesota, que seria Minneapolis ou de St. Paul. Na pequena cidade de Olivia, Minnesota, não foi diferente. Localizada no cruzamento da Highway 71 e Highway 212, a alegação de Olivia para a fama foi seu título: Capital do Milho do Mundo. Na realidade, as pessoas de Olivia estavam determinadas a sobreviver apesar das probabilidades, e ao fazer, saudaram abertamente novos moradores. Com um forte senso de camaradagem e uma renda familiar média de pouco mais de trinta e cinco mil, Olivia não era apenas um bom lugar para viver, mas também foi um ótimo lugar para uma pessoa com um grande pacote de indenização a desaparecer.
Taylor nunca conheceu Patricia, mas ela tinha feito a sua investigação. Ela sabia tudo o que Phil tinha dito a ela, e porque vai acima e além foi o jeito que ela trabalhava, ela sabia um pouco mais. A equipe de segurança Rawlings tinha perguntas, queria respostas, e não estava disposta a esperar pelo FBI para as fornecer. Patricia era apenas uma funcionária antiga que tinha tido expectativas mais elevadas para seu relacionamento com seu chefe, ou foi seu motivo mais sinistro? O objetivo de Taylor era aprender mais sobre a motivação por trás das expectativas da Patricia, mudando para Olivia e, essencialmente, a nova vida da Patricia.
Olhando para a oportunidade perfeita, ficou decidido que Taylor iria desempenhar o papel da neta de um casal de idosos que residiam perto de Olivia. Eles eram relativamente novos na área e passavam seus invernos no calor do Arizona. Atualmente, eles ainda estavam vivendo
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ao sul de Phoenix. Sr. Townsend, o cavalheiro que Taylor dizia ser seu avô, tinha vários problemas de saúde, enquanto estava longe. Como a maioria das pessoas na cidade sabiam de tudo, quando a Taylor entrou no escritório de advocacia local para discutir a escritura da casa de seus avós, ninguém estava desconfiado.
Vestindo seu longo cabelo castanho e ondulado para baixo com seu terno normal, substituído por jeans e uma camiseta, Taylor parecia pelo menos cinco anos mais jovem, e realmente se assemelhava a neta dos Townsends. Houve um tempo em uma pequena cidade América, quando tal engano não seria viável. No entanto, mesmo com o senso de comunidade, no mundo de hoje auto absorvida, as pessoas estavam dispostas a aceitar as coisas pelo seu valor nominal. Além disso, entre a pesquisa da Taylor e recursos do Phil, ela era bem versada em tudo que a neta dos Townsends deveria saber e tinha as credenciais para provar isso.
Desde que se mudou para Olivia, Patricia tinha assumido o pseudônimo de Melissa Garrison. Melissa trabalhou na pequena empresa de advocacia de Jefferson Diamond, localizada em uma loja indefinida na Main Street. A maioria de Olivia estava na rua principal ou a uma quadra ou duas em cada sentido. Ao entrar no escritório do Diamond, Taylor deduziu que o escritório do Sr. Diamond consistiu de uma área de recepção com uma grande mesa de escritório e um balcão em todos os espaços acessíveis através de portas de fora da sala do centro. As paredes com painéis e cadeiras de vinil foram um flashback aos anos 1970 e muito longe do escritório da Patricia na Rawlings sede corporativa em Iowa City.
Depois de apenas alguns minutos falando com a gerente do escritório, que se apresentou como Ami, Taylor teve sua primeira vista de Patricia. Sua suspeita mal notou Taylor quando ela carregava uma caixa de arquivos de uma sala para outra. Embora Patricia não parecesse exatamente como em suas fotografias, Taylor a reconheceu imediatamente. Sua forma e as características do corpo eram as mesmas, mas ela tinha mudado seu cabelo. Não era mais longo e castanho. Agora, ela usava curto, pintou de vermelho escuro.
Não muito tempo em sua conversa com Ami, as duas fizeram uma espécie de amizade. Não foi até que Taylor estava prestes a sair e ela mencionou que ficava sozinha na casa dos avós que Ami disse: — Oh, você não pode caminhar sozinha lá fora a noite toda. Por que você não fica na cidade e janta com a gente?
Taylor escondeu sua emoção. Foi à oportunidade perfeita para
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descobrir mais sobre Patricia. — Bem, eu não tenho certeza ...
— Bobagem, tudo que a gente faz nas noites de sexta e ir ao pub na Main. Tem mesas de bilhar e dardos. Há uma pista de dança... — Ami torceu o nariz e testa. — ... Mas ninguém por aqui dança. Se você quiser clubes de verdade precisa ir de carro para Minneapolis.
— Você tem certeza que eu não vou intrometer? — perguntou Taylor. — Eu não quero ficar no caminho da reunião de vocês.
— Mel? — Ami chamou de sua sala. — Não falamos de trabalho no bar?
Patricia balançou a cabeça quando ela surgiu na porta, enxugando as mãos em suas calças pretas. — Não. É o nosso tempo para relaxar.
— Você todos? Quantos trabalham aqui?
Patricia respondeu: —Somos três, quatro se Jefferson vai, mas eu não acho que Janice goste muito disso. Ele só passou duas vezes desde que eu comecei trabalhar aqui.
— Jefferson? Oh, Sr. Diamond, — disse Taylor, jogando sua parte. Falando de seu chefe por seu primeiro nome e mencionar sua esposa, Patricia Taylor, Taylor se perguntou se ela tinha um envolvimento com seu novo. Se ela tivesse, pelo tamanho do escritório de advocacia, foi uma queda considerável após Anthony Rawlings. — Bem, — Taylor continuou, — Eu preciso fazer mais algumas coisas para os meus avós. Posso encontrar vocês?
— Claro, — respondeu Ami. — Nós normalmente vamos para casa nos trocar e nos encontramos lá cerca de 06h30min. Nós vamos guardar um lugar.
A alegria de Ami era contagiante. Se Taylor realmente tivesse sido a neta dos Townsends, ela iria gostar de visitar e passar tempo com ela. Como era, de falar abertamente, Ami confirmou as informações que Taylor já sabia, o escritório de advocacia fechava às 17h00min. Desde que era quase 15h00min agora, Phil tinha duas horas para instalar a vigilância na casa alugada da Patricia.
Sair para a rua pitoresca, a Taylor olhou para a tela em seu telefone com raiva quando ela tentou ligar para Phil. Não foi até que ela estava em seu carro e dirigiria em direção à casa alugada da Patrícia que ela tinha sinal suficiente para completar a chamada. Como essas pessoas suportam isso? Taylor perguntou. Então, se lembrando do
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telefone volumoso antigo que ela tinha visto na mesa de Ami, ela decidiu que talvez eles não usassem telefones celulares, como a maior parte do mundo civilizado.
— É ela, — disse Taylor quando Phil respondeu.
— Sabíamos que era.
— Presumi, mas estou cem por cento certa. Você tem duas horas antes de ela sair do trabalho.
Phil riu. — Terminei. O equipamento está instalado, tanto em sua casa como em seu carro. Eu vou voltar para o escritório de advocacia mais tarde e colocar alguns lá em cima.
— Será que você encontrou alguma coisa importante em sua casa?
— Nada que eu quero discutir.
Taylor não gostava de sua resposta, mas o tempo lhe tinha ensinado que Phil iria compartilhar informações quando ele estivesse pronto e não um momento mais cedo. Tentando aliviar sua própria preocupação, ela informou, — Ami teve a amabilidade de me pedir para me juntar todos para o jantar.
— Você não teve que convidar a si mesma?
— Não, isso não poderia ter acontecido de forma mais natural. Eu também confirmei que todas as mulheres na empresa saem juntas nas noites de sexta-feira para se descontrair. Pelo que Melissa... — ela enfatizou o nome. — ... Disse, Jefferson Diamond não costuma se juntar a elas. Vou tentar a sua localização no jantar e mando uma msg para você.
— Há uma entrada da frente e de saída para o escritório de advocacia. Desde que eu tenha terminado a configuração da vigilância, você vigia a porta de trás e eu vou vigiar a frente. Esperamos ver todo mundo sair e eu posso entrar.
Retardando seu carro, Taylor dirigiu em uma calçada e se virou. — Tudo bem, chefe.
— Taylor?
— Hmm?
— Fique escondida.
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— Você sentiu a necessidade de dizer isso? Eu disse que estava indo ver os meus avós. Ser vista sentada fora do escritório iria me dar de presente. Você não acha?
— Eu só tenho um sentimento sobre isso. Eu tenho desde a primeira correspondência. Não tinha só algo em sua casa ... — ele fez uma pausa. — ... Eu acho que há mais do que isso, e eu não quero estragar esta oportunidade de descobrir o que é.
Taylor assentiu com a cabeça para ninguém. — O quê? O que está em sua casa?
— Nós vamos discutir isso mais tarde.
Embora ela soubesse que não iria receber nada mais neste momento, ela pelo menos sabia que sua intuição foi confirmada. — Tudo certo. Me diga quando estiver pronto. Estou voltando.
A linha desconectada.
A preocupação na voz do Phil enervava. Ela sabia como se sentia sobre os Rawlingses, e honestamente, nos últimos meses, ela tinha vindo a sentir o mesmo, especialmente sobre Nichol. A menina era tanto mimada e adorável e não o que Taylor tinha imaginado. A Nichol era gentil e educada. Mesmo que ela tinha o mundo por uma corda, ela ainda estava animada com as coisas mais simples. Por falta de uma melhor avaliação, Nichol era pouco exigente. Taylor atribuiu seu comportamento mais aos Vandersols e Sra. Rawlings do que o Sr. Rawlings. Quando se tratava de seu pai, Taylor duvidava que houvesse muita coisa que Nichol não poderia obter e como o tempo diria que iria jogar fora tudo isso.
A interação da Nichol com a equipe de segurança também foi uma fonte de prazer. Pelo que Taylor tinha ouvido falar e foi dito, nem Phil nem Eric foram usados na presença das crianças. Sra. Rawlings brincou sobre a curva de aprendizado dos homens na vida da Nichol. Embora Phil nunca fosse admitir isso, quando Nichol pegou sua mão e olhou para ele com seus grandes olhos castanho, Taylor viu que ele estava preso em suas pequenas mãos.
Taylor tinha trabalhado em segurança temporária com outras famílias ricas. O ambiente com o Rawlings foi agradavelmente familiar e carinhoso. A falta de pretensão, especialmente da Sra. Rawlings, encantou a Taylor com esta família. Claire queria que Nichol se sentisse como se estivesse rodeada pela família, não por empregados. Não que cada agregado familiar não pudesse fazer isso. Mais de uma vez, Phil
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escorregou e se referiria a eles como sua família. Como Phil ter estado com eles há anos, Taylor compreendeu como ele poderia se sentir assim.
Taylor fez seu caminho para o beco perto do escritório de advocacia, descobriu um esconderijo, de garagem discreta, e esperou. Após a sua chegada, havia três carros estacionados perto da entrada traseira. Por volta de 5h15min, um saiu. Ela enviou uma mensagem de texto Phil:
— Só o CRV preto permanece. PATRICIA e Heather saíram a pouco as 5h00.
Seu celular vibrou menos de um minuto mais tarde.
— AMI E JEFFERSON saindo pela frente. Ele trancou a porta, quando ele saiu.
Taylor respondeu.
— Quem é o dono do CRV? Eu pensei que era AMI'S.
Phil.
— É. Ela caminhou até a loja. Lhe de mais alguns minutos.
Não demorou muito até que Ami veio através da entrada traseira carregando dois sacos de mantimentos marrons. Taylor começou a digitar seu texto, quando o telefone tocou.
— Saia para casa dos Townsends imediatamente.
— Por quê? — perguntou Taylor quando ela ligou seu carro.
— Pelo bug no carro de Patricia, eu a ouvi falando com Ami no telefone. Ami foi ao supermercado para comprar algumas coisas e ela está as levando para você agora.
— Merda! Ela simplesmente entrou no carro. Se eu sair agora, ela vai me acompanhar todo o caminho.
— Eu a vou atrasar, — Phil assegurou. — Basta chegar lá. Eu desativei o sistema de alarme. A sua chave irá funcionar bem. Ligue algumas luzes. Ela não vai estar muito longe atrás de você.
Mantendo a cabeça baixa, Taylor tirou seu carro do estacionamento no local. Sua única escolha era dirigir por trás da CRV de Ami. Felizmente, Ami ainda estava falando em seu telefone e não parecia notar. Assim quando Taylor chegou à rua transversal no final
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do bloco, ela viu Phil, em seu espelho retrovisor, se aproximando da SUV de Ami. Taylor não sabia o que ele ia fazer, mas o que quer que fosse, ela esperava que desse a ela uma diferença de um minuto.
Dez minutos depois, Taylor virou a chave e abriu a porta de trás da casa dos Townsends. Piso de linóleo, mesa de fórmica-coberto com cadeiras de vinil acolchoado, e mais formica sobre os aparadores confirmou que ela tinha entrado na cozinha. Momentaneamente, ela se perguntou se a decoração de interiores em Olivia estava horrivelmente para trás no tempo ou toda a cidade tinha moda retro? Apressadamente, Taylor ligou as luzes. Ela tentou ligar a TV; no entanto, parecia que o cabo foi desligado; em vez de som, só havia tela azul. No balcão da cozinha, aninhado entre vasilhas turquesa azuis e um abridor de lata elétrico, um rádio relógio antigo com números que passavam em vez de um visor digital. Há quanto tempo se passou desde que eles tenham isso? Tentando fazer um efeito caseiro, Taylor ligou o radio e a música country encheu o ar. Assim quando Taylor se sentou em uma cadeira de vinil na mesa da cozinha, ouviu o som de um carro subindo a calçada de cascalho.
Momentos depois a batida na porta confirmou sua visitante. Taylor sorriu quando Ami tinha chegado à mesma porta que tinha acabado de entrar. Parecia que as pessoas reais em cidades rurais raramente utilizavam a porta da frente. Eles também não são formais para receber seus convidados. Respirando fundo, Taylor espiou atrás da cortina rendada e através do vidro. Fingindo surpresa, ela abriu a porta. — Ami! O que você está fazendo aqui?
Com um grande sorriso, a gerente loira do escritório entregou a Taylor um saco de papel marrom. — Você disse que estava saindo de manhã. Desde que seus avós estão fora da cidade por meses, eu percebi que não havia muito aqui. Eu pensei que você gostaria de um pouco de café. Eu tenho um pouco de creme também.
— Obrigado, — respondeu Taylor. — Um, você quer entrar?
— Só por um segundo, — Ami disse, caminhando até a cozinha. — Eu queria te perguntar uma coisa antes de todos nos reunimos hoje à noite. — seus lábios momentaneamente pressionados juntos. — Bem, duas.
— Ok, — Taylor respondeu quando ela pegou o creme do saco e o colocou na geladeira. Seu coração pulou uma batida quando ela percebeu que nenhuma luz se acendeu dentro do aparelho grande. Sem dúvida ele tinha sido desligado para a temporada. Ela se moveu
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rapidamente, esperando que Ami não notasse. Quando ela se virou, Ami estava ocupado olhando para a coleção de pratos pendurados na parede. — O que você quer perguntar?
— O primeiro é egoísta, mas... — ela hesitou. — ... Eu só vou perguntar. Desde que você está cuidando da casa, estão seus avós planejando vender?
Merda! — Ami, com a forma como o vovô está se sentindo, realmente não sei. Eles só querem cobrir suas despesas.
— Você vai se lembrar de mim, se eles decidirem?
Taylor inclinou a cabeça para o lado. — Me lembrar de você? O que você quer dizer?
Ami chegou a sua bolsa e entregou um cartão a Taylor. — Recentemente eu tirei a minha licença de corretora de imóveis e, bem, você vai conhecer Heather. Ela trabalha com a gente também. Ela vem fazendo isto por um tempo. Então, para lhe pedir na frente dela... — Taylor tentou ouvir quando Ami compartilhava mais informação sobre si mesma em um período de dez minutos do que a maioria das pessoas que nos conhecemos há anos. Quando ela chegou à parte sobre seu menino, as habilidades de escuta de Taylor entrou piloto automático.
— ...Vivemos com meus pais. Trabalhando para Jefferson nunca vou conseguir a minha própria casa. Eu realmente quero isso para Brian e eu estou cansada de viver sob o teto de meus pais. Eu não percebi o quanto eu queria um lugar próprio até que Mel se mudou para cá.
— Mel? Por quê? Será que ela faz você se sentir mal sobre viver com seus pais?
Ami deu de ombros. — Não intencionalmente, mas com a situação com sua filha, ela fala sobre como estaria muito melhor se estivesse vivendo com ela. E isso me fez pensar em ter meu próprio lugar com Brian. — Ami balançou a cabeça. — Mel não gosta de me ouvi falar sobre Brian, a menos que ela estiver falando sobre como ela vai ganhar de volta a custódia e trazer Nicole para viver aqui. — os olhos de Ami ficaram grandes. — Oh, isso é outra coisa que eu queria perguntar você tem filhos? Se os tiver, não os mencione esta noite. Mel fica muito desconfortável.
— Hum, eu não sei. Eu não sou casada. — Taylor espiou um rack de garrafas de vinho. Ela realmente esperava que eles não estivessem
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sendo guardado para uma ocasião especial. Ami tinha acabado de abrir a caixa do tesouro de informações, e se o vinho a ajudaria a se recuperar, Taylor estava disposto a sacrificar. — Você gostaria de um pouco de vinho antes de irmos para o jantar?
Ami pendurou sua bolsa na parte de trás de uma das cadeiras e abriu o zíper de sua jaqueta. — Você provavelmente pensa que eu sou louca falando sobre tudo isso. Mas a maneira que eu vejo, você é praticamente uma vizinha. Eu não sei muito dos seus avós, mas eles são pessoas muito agradáveis. Às vezes é mais fácil falar com as pessoas que você não conhece. Esta cidade é tão pequena. Você não pode dizer qualquer coisa que a cidade inteira não descubra.
Levou duas tentativas, mas Taylor finalmente encontrou os copos. Eles não eram taças de vinho, mas serviam. A próxima pesquisa foi para o saca-rolha. Ela descobriu na terceira gaveta que tentou. Derramando o vinho, Taylor pediu, — O que aconteceu com Mel? Por que ela é tão sensível?
Tomando um grande gole Ami começou: — Bem, ela me levou algum tempo para se abrir. Aparentemente, seu ex é um grande empresário. Ela não vai dizer a qualquer o seu nome. Alguma coisa a respeito de silêncio judicial. Tenho a sensação que ele era abusivo.
— E ele esta com a filha de Mel? Como?
— Dinheiro.
— Ele é rico?
Ami concordou. — Ela não disso isso. Eu só soube o nome de Nicole quando Mel estava bêbado. Ela continuou falando sobre o quão bonita era a filha e o quanto ela sente falta dela. — Ami se inclinou para frente. — Agora que ela se abriu para mim, ela fala em particular sobre isso de vez em quando. Tenho certeza de que o ex voltou a se casar. Mel disse, mais de uma vez, algo sobre a guarda da Nicole que ela abriu mão para não ir para a cadeia.
Se a formação de Taylor não tivesse a preparado para se segurar, sua mandíbula teria caído no chão. Como fato, ela tinha certeza de que seu pulso estava disparado. — O que ela vai fazer? Estará o Sr. Diamond a representando para ganhar de volta sua filha?
Ami esvaziou o copo e serviu outra dose. — Você pensaria isso, correto? Se você precisa lutar contra uma ordem judicial e você trabalha para um advogado... — ela balançou a cabeça. — Eu continuo
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esperando Jefferson me dizer para pesquisar algo ou fazer algo. Eu quero fazer. Eu quero saber o nome desse idiota, mas até agora, nada.
Taylor tomou um gole de vinho, usando o termo vagamente. Fosse o que fosse em seu copo era doce demais para ser considerado vinho. Para não mencionar, o sabor horrível. Engolindo o líquido, ela perguntou: — Então você tenta de tudo para manter a conversa longe de crianças?
— Sim, mas nem sempre. Quero dizer, Jefferson lida com um monte de divórcios e batalhas de custódia. No trabalho temos que os mencionar. É quando estamos fora e ela está bebendo. Normalmente ela só desliga. Falou apenas algumas vezes quando estávamos fora ou só nos duas e que ela confiou em mim. Prometi não dizer nada. — Ami deu de ombros. — Eu não sou muito boa em manter um segredo.
Sem dúvida, uma grande qualidade para alguém que trabalha para o advogado da cidade. Não admira que as cidades pequenas obtenham a reputação de moinhos de fofocas. — Você precisa ir para casa e ver Brian antes do jantar?
Ami olhou para seu telefone. — Merda, eu tenho. É melhor eu ir. Minha mãe sabe que eu saio às sextas-feiras, mas eu costumo ir para casa e o ver antes disso. — ela continuou falando quando ela colocou o casaco de volta. — Meus pais saem em uma liga às sextasfeiras. Desde que eu saio com as meninas, eles levam Brian com eles para a pista de boliche. É melhor se apressar antes que eles se foram.
— Ok, obrigado pelo café.
Ami sorriu. — Obrigado pelo o vinho. Eu sei que soa como uma cadela dizendo segredos, mas a coisa é, que eu gosto de Mel. — de repente, ela parecia triste. — Não que ela sinta o mesmo. Quero dizer, nós somos amigas. Eu gostaria que fosse mais do que isso, mas acho que ela ainda está pendurada sobre aquele pau de seu ex.
Os olhos de Taylor se arregalaram. Isto foi muito mais informações do que ela sonhava em obter.
— Então a coisa é, — Ami continuou: — Eu não quero que ela fique irritada e deixe o bar. Eu estava esperando você me ajudar.
— Claro que sim. — Taylor apertou os lábios e fingiu torcer uma chave. — Nem uma palavra de mim. Não vou mencionar as crianças ou ex-paus.
Ami riu. — Eu não me importo sobre os ex-pau. Estou morrendo
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de vontade de saber o seu nome. — ela pegou seu copo e terminou o pouco que restava ali. — Este foi um grande vinho!
Taylor assentiu com a cabeça, tentando manter uma cara séria.
— Vejo você daqui a pouco. Não se esqueça. Nada sobre o que te contei, que, e... — Ami sorriu. — …lembre-se de mim.
— Oh, eu vou. Obrigado, Ami.
Taylor esperou até que o carro de Ami recuou da garagem para ligar para Phil. Quando ela meticulosamente colocou à casa dos Townsends de volta na ordem que ela encontrou, limpando qualquer coisa com impressões digitais, e se dirigiu de volta à cidade para jantar, ela compartilhou seus conhecimentos recém-descobertos.
Início de maio
PHIL
HAVIA SIDO UM LONGO TEMPO desde que Phillip Roach tinha estado totalmente do lado errado da lei. Talvez tudo o que ele tenha feito para ajudar Claire a escapar das garras de Catherine London, bem como ficar fora do radar do FBI não era legal, mas não foi ilegal também. Isso foi o Phillip Roach de anos atrás: único que sabia o seu objetivo e cumpria a qualquer custo. Este era o homem que ele pensou que seria sempre, mas de alguma forma o colocou para descansar. A diferença gritante entre anos atrás e hoje era com a questão da ordem. Em operações especiais e até mesmo em segurança privada, ele recebeu uma ordem e ele a cumpria.
Hoje em dia, não havia nenhuma ordem.
Se tivesse, no atual trabalha que Phil estava realizando, que tivesse vindo de Claire ou Rawlings. Phil se recusava a permitir que qualquer um deles fosse envolvido. Eles não sabiam de seus planos ou o que Taylor tinha descoberto com Ami Beech, e eles nunca o fariam.
De alguma forma, apesar do estresse elevado dos pacotes e que as
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cartas incutiu, os Rawlingses tinham chegado a um final de tudo isso. A família de Phil teve uma sensação de paz com a sua segurança. Ele tinha também, até que não havia muitas evidências que mudaram sua mente calma, experiente em um ciclone de pensamentos aterrorizantes. Um indício aparentemente inócuo era a cor do cabelo de Patricia. Vermelho. As pessoas que queriam ficar escondido mudam seu cabelo para uma cor neutra, que se mistura com as massas. A cor de Patricia gritava para chamar a atenção, ou mais precisamente em arrogância.
Outro achado que gritou para o reconhecimento era o que ele viu em seu novo lar. Quando Phil entrou em sua casa para esconder as câmeras minúsculas e ele andou em um quarto pequeno, a tinta rosa e cama infantil branca davam náuseas. O entendimento da conversa de Patricia com Ami de sua filha se tornou em um sentimento, em uma doença ruim Uma gota de suor se materializou na testa de Phil, ao simples pensamento. A mulher era ou delirante ou um gênio. Infelizmente, Phil temia o último. Patricia foi se estabelecendo nesta pequena comunidade e construindo uma história de fundo crível. Se seus planos chegaram a ser concretizados, ela chegaria de volta para sua casa e trabalho com sua filha, que ela alegou que a guarda era do seu ex. Os membros de seu círculo íntimo nunca iriam questionar esta criança e a vida de Nichol seria para sempre, irrevogavelmente mudada.
A cada minuto, a pressão arterial de Phil aumentava. O líquido espesso correu em suas veias, trovejou nos ouvidos, até que sua visão ficou nublada com o vermelho por trás de seus olhos. Os planos de Patricia não iriam acontecer. Phil sabia disso, com todo o seu coração e alma. Ele também sabia que os Rawlingses nunca, nunca poderiam, saber por que os e-mails tinham parado. Se Phil poderia ter feito isso sem o conhecimento de ninguém, ele faria. Infelizmente, ele já tinha deixado Eric e Taylor envolvidos em demasia na operação.
Quando Phil esperou pela chegada de Patricia em sua sala de estar, Eric esperou nas proximidades com o carro. Ao longo dos anos os dois homens tinham desenvolvido uma relação de confiança que só vem com o tempo e experiência. Eric era um homem de bastidores, que dedicou sua vida a Rawlings, mesmo inicialmente com o sacrifício de Claire. Embora Rawlings afirmasse que Eric não tinha nada a ver com o sequestro da Claire, Roach sabia em seu intestino que Eric ajudou. Rawlings não a poderia ter levado para Iowa sozinho. Pelo outro lado de sua parceria, foi que o próprio Phil se sentia da mesma maneira. Se a situação ficasse crítica, o que tinham chegado perto, Phil
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sempre escolheria Claire. Sabendo que seus dois objetivos principais foram combinadas deu a Eric e Phil um objetivo comum. E com Nichol, não havia dúvida: ambos os homens estabeleceram como prioridade em suas vidas.
A ajuda de Taylor tinha se provado inestimável. O quarto cor de rosa foi um aviso sutil, mas as declarações de Ami era um alarme completo. Ninguém esperava que a gerente do escritório de Diamond fosse tão próxima. Era duvidoso que Eric ou Phil tivessem obtido os mesmos resultados tão facilmente. No entanto, neste momento, quando Phil aguardava a chegada de Patrícia, Taylor estava em Iowa com Claire e Nichol: quanto menos pessoas que conheciam a verdade sobre este dia, melhor. O timing foi perfeito: com Rawlings fora da cidade, a ausência de Eric e Phil pareceria como se tivessem acompanhado Rawlings para Chicago.
O som de uma chave girando na fechadura da porta lateral trouxe Phil de volta ao presente. Novamente sua frequência cardíaca aumentou, quando ouviu não apenas seus passos no chão da cozinha, mas o som de sua voz. Seu equipamento de vigilância tinha rendido muito pouco, mas ele havia revelado a rotina de Patricia. Cada noite em que ela voltou do trabalho, entrou pela cozinha, trancou a porta lateral, e pendurou as chaves em um gancho nas proximidades. Sua próxima parada seria em sua máquina de café, onde ela tinha programado seu copo à noite. Na maioria das noites ela não saia de casa até a manhã. Nunca enquanto ele estava assistindo tinha estado alguém com ela.
Phil prendeu a respiração e escutou Patricia falar e esperou a outra voz. O som do aparelho Keurig ecoou, mas nenhuma outra voz veio. Ele suspirou com a confirmação audível: Patricia estava falando no telefone.
Pisando silenciosamente nas sombras da sua sala de estar, Phil esperou, sabendo que sua próxima parada seria o seu quarto, onde ela trocaria de roupa. Uma vez que a conversa estava completa, Phil planejava fazer sua presença conhecida. Não houve necessidade de se disfarçar. Patricia o iria reconhecer no momento em que o viu. Eles tiveram mais do que algumas conversas no passado.
Quando ela fez seu caminho para o quarto ainda estava falando, ele se lembrava de ouvir sobre a razão de sua demissão. Um sorriso agraciou seus lábios enquanto ele lembrou Brent os enchendo sobre os detalhes. Brent foi o único a autorizar a maior do pacote de desligamento normal. Afinal, Patricia Miles tinha sido a assistente do
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CEO de um conglomerado de bilhões de dólares. Meio milhão de dólares deveria ser suficiente para garantir seu silêncio e permitir que ela escapasse. Mudar sua identidade nunca foi parte do negócio. Brent ofereceu uma brilhante recomendação para Patricia Miles. Ela poderia facilmente ter entrado para qualquer empresa da Fortune 500 e bem feito. A situação que agora ela vivia era de seu próprio gosto.
Phil puxou os dedos de suas luvas de couro e continuou a ouvir. Patricia ainda estava em seu quarto quando ela finalmente disse adeus. Não foi até que ela caminhou pelo corredor em direção à xícara de café, que ele fez sua presença conhecida. Saindo da sala de estar, Phil silenciosamente se moveu para a cozinha iluminada.
— Srta. Miles, — ele declarou frio, sem vacilar.
Os ombros da Patricia ficaram tensos quando ele a ouviu suspirar. Lentamente, ela se virou. Confusão e medo giravam em seus olhos tanto como raiva e determinação disputava o domínio. Erguendo os lábios tensos, ela finalmente perguntou: — Sr. Roach? O que você está fazendo na minha casa?
Movendo a cabeça lentamente para trás e para frente, ele disse: — Sem essa agora. Tenho certeza que você pode vir com uma pergunta melhor do que isso. Eu tenho uma: o que uma pós-graduação do MIT e Stanford esta fazendo em Olivia, Minnesota, trabalhando como uma auxiliar? Especialmente alguém que recebeu uma grande indenização, com uma brilhante recomendação? Srta. Miles, você poderia esta vivendo a vida em Nova York ou melhor ainda, em algum lugar no exterior, talvez Londres.
Sua palidez cinzenta intensificou quando o olhar de Patricia se moveu lentamente em torno de sua cozinha. — Eu quero que você saia.
O céu através da janela tinha começado a escurecer. Ele não poderia ter orquestrado uma cobertura melhor. Junto com a remoção do radar, Patricia também tinha escolhido uma casa isolada, pelo menos um quilometro do vizinho mais próximo. Uma risada baixa retumbou de algum lugar profundamente dentro da garganta de Phil. Um que soou sinistro. — Realmente, Sra. Miles, o seu tempo para fazer exigências expirou. Tenho demandas agora.
Seus olhos assustados se mudaram para os dele.
— Srta. Miles, minhas exigências são básicas e simples. Foi lhe dada a oportunidade de mudar de emprego e ir em frente com sua vida. Em vez disso você escolheu buscar vingança. Os Rawlingses tem
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tido mais do que suficiente para durar uma vida. Eu quero que você fique fora de suas vidas. Eu não quero que você tente entrar em contato com eles de qualquer maneira, nunca mais.
— Quem disse que eu...
— Não se faça de idiota. Sua inteligência é o que fez você sair ilesa de tudo. Tente aproveitar isso. Ela poderia salvar sua vida. Me diga que você os vai deixar sozinhos.
— Salvar a minha vida? — ela perguntou. — O que isso significa?
— Eu lhe dei a resposta. Diga.
— Eu os deixarei sozinhos.
Phil ouviu o som de mentira em sua língua com facilidade.
— Eu não sei o que você planejou conseguir com suas ameaças e correspondências, mas seja lá o que for, acabou.
— Me diga o que você quer dizer, com isso? — o pânico se mostrou em seus olhos. — O que você vai fazer? Será que o Sr. Tony ... sabe que você está aqui?
Phil enfiou a mão no bolso. — Não. Ninguém sabe, o que não é a sua vantagem. Estou aqui para a avisar.
— Avisar?
— Desista da sua missão, seja ela qual for. Ao utilizar o Serviço Postal dos EUA para enviar suas correspondências ameaçadoras você cometeu um crime federal, um que é punível com até 20 anos de prisão.
Suas costas se endireitaram desafiadoramente. — Eu nunca ameacei ninguém. E se bem me lembro, você não está na aplicação da lei.
— Eu não estou dando outra desvantagem para você. E você fez ameaças. Você também tentou manipular e assediar, tudo punível por lei.
— Tudo bem, — disse Patricia, arrastando os pés para se afastar de Phil. — Ninguém pode provar que era eu.
— Errada de novo, Srta. Miles. O FBI tem o seu DNA. Eu garanto que se eles pegarem você, poderá passar um tempo atrás das grades. Talvez possamos organizar uma cela compartilhada com Catherine, desde que você está usando de sua ideia.
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A cor voltou ao seu rosto. — Era minha ideia os lembrar, para lembrar a ela! Ninguém está me levando em custódia. E sim ela. Ela vai voltar para o asilo onde ela pertence. Você não entende. — ela balançou a cabeça enquanto suas mãos balançaram sobre seus lados. — Ele precisa de mim. Estive lá para ele. Eu estava lá para ele. Ela é louca! Ela não o merece...
Patricia continuou a protestar quando o silenciador da pistola no bolso da jaqueta de Phil se encaixou perfeitamente na palma da sua mão. O velho Phil desejava terminar com seu raciocínio ridículo; no entanto, o novo Phil recordou o aviso de Taylor. Nunca tinha Phil se preocupado com as consequências de suas ações; em seguida, novamente, nunca antes tinha ele tido as preocupações e as relações que atualmente vivia. O sentimento que sentiu com os Rawlingses eram de dois gumes. Enquanto ele tinha desfrutado da ligação do relacionamento, neste momento ele sentiu que a mesma conexão o limitava em suas capacidades. Não que ele não podia matar Patricia. Ele tinha matado antes, e o fazer novamente seria uma garantia de seu futuro silêncio. Assim, pela primeira vez que se lembrava, Phil não queria correr o risco de perder a vida que ele vivia. Ele não queria desaparecer. Deixar sua vida atual não era uma opção.
— Chega! — proclamou.
O esboço de uma pistola foi facilmente definido através do tecido da jaqueta de Phil. Os olhos da Patricia trancados em seu bolso. — Você vai me matar?
Phil estreitou seu olhar. Não havia sinais detectáveis de emoção em sua expressão ou em seu tom quando ele se aproximou. — Me de respostas, respostas verdadeiras, e vamos discutir isso.
A transpiração brilhava em sua testa. — Eu tenho uma vida aqui, — ela argumentou. Seu corpo tremia visivelmente quando ela andou de volta, em seguida, novamente, avançando cada vez mais longe. Cada movimento minúsculo tentando em vão criar uma lacuna impenetrável, como se mais um passo seria suficiente para garantir a sua segurança. Na realidade, ela poderia fazer o caminho todo da casa e as balas na arma de Phil nunca iria perder o seu alvo. Os dois continuaram a olhar quando apenas o som de sua respiração interrompeu o silêncio que se aproximava. Finalmente, o rangido de uma cadeira contra o linóleo desgastado anunciou o fim da fuga de Patricia. Em um ato de desespero, ela ergueu o queixo e brincou: — Você não pode simplesmente esperar a minha morte passar
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despercebida.
Ele sorriu. — Você está vivendo uma vida que não existe. Não há nenhuma Melissa Garrison. Uma vez que você se foi, e se alguém se importa o suficiente para investigar, eles vão descobrir a verdade: você era uma mentira. Você nunca existiu.
— M-Mas você disse que o FBI esta de olho em mim. Eles vão saber.
— Eles vão saber que você voluntariamente desapareceu uma vez e você fez isso de novo. Isso é o que acontece com os psicopatas como você. Talvez você descobrisse que a agência estava atrás de vocês. Uma vez que você soube, você entrou em pânico e seguiu em frente.
Embora Phil ainda tivesse que mostrar a ela o que ele tinha dentro do bolso, seus ombros caíram em derrota em seu raciocínio. — Que perguntas você tem? — perguntou ela.
— Eu quero a verdade. Se você é honesta comigo, posso ser capaz de fechar um acordo. Se você não é... vamos apenas dizer que eu não faço acordos com pessoas que eu não posso confiar. — seu treinamento o tinha preparado para isso. Já não era emocional, ele não permitiria isso. O resultado foi até ela.
Engolindo em seco, Patricia olhou para cima. — O que você quer saber?
— Quais eram os seus planos para a Nichol?
Patricia piscou várias vezes, mantendo o olhar em direção a seu olhar gelado. — Eu não tinha planos...
Phil soltou a trava de segurança na pistola. O clique fraco ecoou pela cozinha. — Tente novamente.
Ela respirou fundo. — Eu não tinha tudo planejado, eu tenho que estabelecer bases... — as lágrimas vieram aos olhos. — Ela não merece tudo. Ela tomou tudo de mim.
Com a mão livre, ele agarrou seu braço. — O que diabos você está dizendo? Ela é uma menina.
— Não! Não é ela — Patricia retorquiu. — Claire! Ela não merece o ter como marido. Eu me dediquei anos a ele. — sacudindo o aperto de Phil, ela olhou com rebeldia. — Ele costumava me levar a lugares. Você sabia disso? Ela? Eu duvido. Fui com ele para jantares de negócios e
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para me encontrar com os associados. — ela inclinou a cabeça para o lado. — E não eram todos a respeito dos negócios também. Nós viajamos. Tudo terminou quando ela veio ao redor, e eu era para planejar seu casamento? Mesmo? Por que ela espera que eu faça isso?
Phil queria sacudir essa mulher. Quando ela veio ao redor? Como poderia Patricia possivelmente culpar Claire por ser sequestrada e mantida como prisioneira? Ele também duvidou que Claire quisesse que Patricia planejasse seu casamento.
Patricia continuou, — Tudo bem, você vai me matar de qualquer jeito. Diga a ela... diga a ela que eu o teria conseguido de volta também, se ela não tivesse prendido ele por ter ficado grávida! Que é uma puta! Eu só pensei que eu era a única...
Phil pegou a arma quando ele se aproximou e cobriu a sua boca e pescoço. — Minha paciência está se esgotando. Perguntei sobre a Nichol, não Claire.
Seus olhos se arregalaram quando ela engasgou sem ar. Quando ele tirou a mão, ela respondeu: — Ela, Claire, não merece ter uma filha dele. Eu mereço. Eu não sei o que eu planejava fazer com ela, mas eu planejava a sequestrar.
Era tudo que Phil precisava ouvir. Dando um passo para trás, ele acenou com a cabeça. — Eu perguntei pela sua honestidade. Agora vamos embora.
— Não! — ela gritou, alcançando a borda da mesa. — Eu não estou indo a lugar nenhum. Eu sou honesta. Essa é a verdade.
Um toque de seu telefone e Phil chamou Eric. — Plano A. Venha até nós agora.
Os olhos da Patricia cheios de lágrimas. — O que isso significa?
— Isso significa que estamos saindo daqui agora. Diga adeus a Melissa Garrison.
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A honestidade é mais do que não mentir. Ele está dizendo a verdade, falar a verdade, verdade viva, amoroso e da verdade.
- James E. Faust
C
apítulo onze
Meados de maio de 2017
CLAIRE
CLAIRE INALOU O AROMA doce de loção enquanto ela segurava o bebê de Em, em seus braços. Encarando a sobrinha, ela correu suavemente as pontas de seus dedos sobre o cabelo loiro. — Oh, Em, você não poderia apenas se sentar e a segurar por horas?
Com olhos de esmeralda que brilhavam com tanto amor e exaustão, Emily respondeu: — Eu poderia. Eu realmente poderia, mas eu não acredito que Michael iria aprovar.
Claire sorriu. O pensamento em sua mente não deve ser sonoro, mas Claire não podia se conter. — Você fez isso com dois, quando Michael nasceu... — ela manteve os olhos no lindo bebê, evitando o olhar cansado de sua irmã. — Sinto muito que você teve que passar por isso, mas você é experiente e tem dois filhos.
Emily balançou a cabeça. — Não, Claire, não se desculpe. Nós amamos a Nichol. Você sabe, eu pensei que eu era experiente. Eu pensei que ela seria como era quando Michael nasceu, mas não é. É um mundo totalmente novo. A Nichol tinha sete meses quando Michael entrou em nossas vidas. Não foi fácil ter dois bebês. Isso é porque nós contratamos Becca. — ela suspirou. — Graças a Deus nós contratamos Becca. Como eu disse, não foi fácil, mas Nichol não estava andando ou falando ou exigindo atenção... diferente do que os bebês fazem. Não era assim. Michael quer jogar e passear. Nichol estava contente de estar em casa com Michael e comigo.
Claire olhou para cima para ver os olhos de sua irmã de perto. — Em, por que você não tira um cochilo? Shannon e Becca estão com a Nichol e o Michael lá fora. Eu vou cuidar de Bete por uma hora ou
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mais. Você precisa descansar.
Os olhos de Emily se arregalaram. — Não. Eu não posso fazer isso.
— Por que não? Você já a alimentou. Olhe, seus olhinhos estão lutando contra o sono. Ela vai ficar bem.
— Eu... Eu só... e se acontecer alguma coisa?
— Não seja boba, — Claire zombou. — Taylor está aqui, tudo esta bem. Você deve aproveitar a oportunidade e descansar um pouco quando você puder.
Sufocando um bocejo, Emily ficou de pé. — Realmente, Claire, obrigado. Eu apenas não posso. Eu vou tirar uma soneca quando John chega em casa. Me deixe a pegar, e eu a vou colocar seu berço. Você e eu podemos tomar um café e ver as crianças brincando. Nós não falamos há algum tempo, não sem as crianças ou homens ao redor. — Pegando sua filha, Emily perguntou: — Conte tudo do que está acontecendo com você?
Claire sentiu um calafrio quando o corpo quente e minúsculo de Beth foi tirado de seu colo. De repente, a tristeza encheu o seu peito. Ela queria uma gama de emoções e quando ela contemplou o vazio repentino, ela tinha. Com experiência em mascarar seus sentimentos, Claire fingiu um sorriso. Sua irmã não confiava nela com sua filha. Tentando esconder sua mágoa, Claire disse: — Eu estou bem, Emily. Eu vou fazer um café enquanto você coloca Beth no berço. Então eu a vou encontrar no pátio dos fundos. Está ficando mais quente e as crianças estão brincando no quintal.
— Isso soa muito bom, — Emily respondeu, indo em direção ao berçário.
A cada passo, Claire pensou sobre a decepção correndo através dela. Sim, ela tinha problemas mentais, mas nunca em sua vida que ela teria imaginado que sua própria irmã não iria confiar nela com seu bebê. Emily não sabe o quanto Claire amava as crianças? Com cada passo que ela tentou suprimir sua angústia. Quando ela fez um novo pensamento lhe ocorreu. Não era este um bom sinal? Ela queria a gama de emoções que era a vida real. Ao diminuir seus medicamentos, ela pediu para mais uma vez experimentar os altos e baixos. Claire tinha apenas esquecido quão doloroso os baixos poderiam ser.
Enquanto ela fazia o café Claire tentou se concentrar no
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positivo. Ela pensou como Beth a lembrou da Nichol nessa idade. De repente, sua mente foi para Madeline. O toque da mulher suave, cuidando com palavras, e na riqueza de conhecimentos eram leves e encorajaram Claire durante os primeiros meses da maternidade. Madeline não só ensinou Claire e Tony sobre bebês, ela lhes deu poder para serem pais. Pensando sobre a perspectiva de outro bebê, Claire sabia o que queria. Ela decidiu que quando ela e Tony estivessem sozinhos, ela ia falar com ele sobre trazer Madeline e Francis para Iowa.
Com esses pensamentos e planos tiraram Claire de seu sentimento de rejeição quando ela se estabeleceu na mesa ao ar livre da casa dos Vandersols e observou as crianças correndo alegremente no quintal, rindo e chutando. Nas últimas semanas, Nichol ficou obcecada com o futebol. Felizmente ambas as crianças estavam usando pequenas caneleiras. O céu sabe que tipo de tragédia poderia ocorrer sem elas. Claire balançou a cabeça. Embora sua filha soubesse muito pouco sobre o jogo real, Claire ouviu a voz de Nichol acima dos risos, lembrando constantemente seu primo das regras, ou mais precisamente suas regras. Era em momentos como este que Claire viu mais de Tony em sua filha.
Ela sentia que tinha um forte argumento, naturalmente ao longo do futuro. Mesmo sem a presença de seu pai nos três primeiros anos de sua vida, as palavras de Nichol, ações e até mesmo gestos eram todas as cópias em miniatura de seu pai. No entanto, com esses pensamentos através de sua mente, Michael caiu no chão, segurando sua perna. Antes de Claire poderia levantar, Nichol estava de joelhos ao seu lado. O tempo de lesão foi de curta duração. Logo eles se levantaram e colocaram o jogo mais uma vez em pleno andamento. Claire sorriu. Nichol pode ter a determinação de Tony, mas ela também possuía a bondade e compaixão de sua mãe.
— O que você está pensando? — Emily perguntou quando ela se sentou e colocou o pequeno monitor em cima da mesa. A brisa morna da tarde soprava suavemente através de seu cabelo.
— Eu estava pensando sobre o quanto eu gosto de assistir Nichol e Michael juntos. — Claire não queria enfrentar o que tinha acontecido no interior, com Beth.
— Eu gosto também. Eles se divertem muito juntos.
Claire assentiu com a cabeça enquanto tomava um gole de café.
— Eu particularmente gosto de como eles são unidos um com o
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outro, — disse Emily. — Espero que eles aceitem Beth em seu mundo.
— Eu gosto dessa parte também, e não se preocupe, eles vão, — Claire tranquilizou. — Nichol acha que as meninas agora superam os meninos.
— Eu me preocupo que eles vão pensar nela como um incômodo, sendo mais jovem do que eles.
— Você pensou que eu era um incômodo? — Claire perguntou com um sorriso.
Emily sorriu por cima da borda de sua caneca de café. — Hmmm. Talvez eu não devesse responder a isso.
— Bem, talvez Beth precise de alguém mais perto de sua própria idade? — Claire não tinha abordado o assunto do bebê em poucos meses com Emily. Sua irmã não tinha ideia do trabalho que ela e Tony estavam fazendo para que Claire estivesse pronta para engravidar.
Emily estreitou seu olhar em direção a Claire. — Se você está falando de mim, eu acho por um tempo estou bem assim.
Claire riu. — Bem, já que Beth tem apenas um mês de idade, eu ficaria chocada se você quisesse ficar gravida novamente.
— Então eu espero que você esteja sugerindo um grupo de crianças. Claire, você não pode estar pensando de...
Claire sentou reto. — Em, não faça isso. Não faça de tudo um argumento. Você é minha irmã. Você deveria ser minha amiga, não a minha mãe.
Emily esfregou a testa. — Eu sinto muito, Claire. Estou cansada e meu filtro está dormindo.
— Não, — respondeu Claire. — Quando se trata de mim você não tem um filtro. Tony e eu estamos planejando tentar outra criança.
Embora sua cabeça se movesse para trás e para frente, Emily permaneceu em silêncio.
— Nós não estamos pulando no vazio, — continuou Claire. — Nós estamos trabalhando com meus médicos. Eu estou sem todos os meus remédios. — ela notou que os olhos de Emily aumentaram. — Já há mais de um mês. Nós temos que esperar um pouco mais, mas os médicos estão todos a bordo e por isso esta também Tony.
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— Isso inclui o Dr. Brown?
— Sim, ele foi o primeiro que eu falei a respeito. Eu ainda encontro com ele duas vezes por semana e Tony tem ido a algumas das minhas sessões com ele. Nós estamos tendo o cuidado. Eu estou bem. Eu me sinto bem, e eu quero dizer que, na melhor das formas. Eu fico feliz e triste. É do jeito que deveria ser.
Emily estendeu a mão e cobriu a mão de Claire. — Eu não sou sua mãe, mas eu sou sua irmã mais velha. Eu posso me preocupar.
— Não, Em, você não pode. Você tem o suficiente para se preocupar com John, Michael e Beth. Se preocupar sobre mim, não é uma prioridade. Eu tenho uma família fantástica e uma vida com Tony e a Nichol. Estamos prontos para tentar aumentar a minha família. Tony ainda disse que se os médicos decidirem que eu não deveria ficar grávida, poderia adotar.
— Sério? — os olhos cansados de Emily se arregalaram. — Anthony Rawlings está disposto a criar uma criança de outra pessoa?
Foi à vez de Claire estreitar o olhar dela. — O que isso significa?
— Hmm, nada. Eu estou surpresa; Isso é tudo.
— Você não acha que é possível amar uma criança, mesmo se você não deu a dar à luz a ela?
— Você sabe que eu sei que é possível, — respondeu Emily.
— Então qual é o problema?
Emily fechou os olhos momentaneamente. — Claire, não há problema. Se você está realmente fazendo isso com o apoio de sua equipe médica, eu estou feliz. Eu vejo a animação que a Nichol está com Beth. Ela vai ser feliz em ser uma irmã mais velha.
Absorvida na conversa, nem Claire nem Emily viram as crianças que aproximarem. — Eu vou ter uma irmã? — perguntou Nichol, suas faces rosadas do sol e do exercício e os olhos arregalados de questionamento.
Claire estendeu a mão e esfregou as costas de Nichol. — Você está quente. Quer um pouco de água?
— Shannon vai trazer. Podemos ter um bebê também?
— Talvez um dia, querida, — respondeu Claire. — Talvez algum
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dia. Agora você é uma prima grande. Quanto você gosta disso?
— Eu gosto muito!
Michael correu para a mesa quando a luz no monitor pequeno brilhou e o ar da primavera preenchido com os sons de gemidos do bebê. — Mamãe, a bebê está chorando novamente!— se voltando para Claire, ele disse, — Bebê Beth chora muito.
— Oh, ela faz?
Tapando os ouvidos, ele disse: — É ruim. Dói meus ouvidos.
Nichol se virou para seu primo. — Não, Michael, Bebê Beth não é ruim. Ela quer a atenção da tia Em. — ela olhou para Claire. — Certo, mamãe? Assim como o meu cachorro. Ele não era mau. Ele só queria pilhas novas.
Claire abraçou a Nichol e piscou para Emily. — É isso mesmo, querida, e ouça, Michael. Beth vai dormir novamente. Às vezes, todos nós fazemos ruídos irritadiços e dizer coisas que não queremos dizer quando estamos com sono.
Emily balançou a cabeça. — Ok, Claire. entendi. Vamos falar sobre isso mais tarde, depois que eu tiver uma boa noite de sono. Eu sei que minha opinião não importa. Sinto muito.
— A sua opinião importa. Eu só quero seu apoio.
— Você o tem. Eu vou ficar mais animada depois de uma boa noite de sono.
Pegando seu café, Claire comentou: — Assim, como, cerca de um ano?
— Sim, — respondeu Emily, cansada. — Pense nisso antes de fazer algo precipitado.
Claire ergueu a sobrancelha.
— Você está disposta a desistir do sono?
Balançando a cabeça, Claire respondeu: — Em um piscar de olhos para segurar um pouco mais, minha pequena.
A brisa quente continuava a soprar quando as crianças correram de volta para sua bola de futebol de espera.
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Final de maio
PHIL
PHIL LIA SOBRE O RELATÓRIO DO FBI. Em poucas palavras, ele corroborou o que já sabíamos: o bureau confirmou que Patricia Miles estava vivendo em uma pequena casa alugada sob o pseudônimo, de Melissa Garrison, em Olivia, Minnesota. De acordo com o relatório, trabalhou para Jefferson Diamond, um advogado de cidade pequena, que faz a contratação da sua equipe. Sr. Diamond alegou que um dia ela estava no trabalho e no dia seguinte ela não apareceu mais. Poucos de seus colegas de trabalho tinham uma relação intima com ela. A maioria das pessoas entrevistadas na cidade sabia de seu trabalho. Todos eles alegaram que ela era quieta e reservada a respeito de si mesma. Ami Beech, gerente do escritório de Jefferson Diamond, alegou que as competências da Sra. Garrison eram impressionantes no campo da pesquisa e admitiu não completar a necessária verificação de antecedentes antes de sua contratação.
A pequena casa que a Sra. Garrison tinha alugado continha elementos de prova física para conectar ela com os e-mails e provas ligadas ao caso Rawls-Nichols. Havia até mesmo cartões preenchidos. De seus itens pessoais, eles foram capazes de testar seu DNA. Ele também confirmou que a Sra. Garrison, Patricia Miles, foi à mulher que selou os envelopes. Por razões desconhecidas, a Sra. Garrison tinha sumido novamente. O FBI vai continuar sua busca. No final do relatório, o departamento pediu assistência contínua de todos os membros da equipe de segurança dos Rawlings. Eles pediram para serem notificados se algo incomum acontecer ou uma nova coisa semelhante chegar.
Phil entregou o relatório a Eric, se recostou na cadeira e esperou por uma resposta.
Depois de alguns minutos, os olhos de Eric encontram com Phil e ele perguntou: — Perfeito. Parece que não há sinais de jogo sujo.
— Não, aparentemente, não, pelo menos não mencionado neste relatório.
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Phil se perguntou se o FBI realmente não sabia que as ameaças e intenções eram em direção a Nichol, e por isso pediram para serem notificados se algo voltasse a acontecer ou se eles realmente não sabiam as informações que ele e sua equipe tinham descoberto. De qualquer forma, o relatório confirmou que as suspeita do FBI ainda estavam abertas e o bureau parecia não ter suspeitos ou teorias a respeito de seu desaparecimento.
Taylor se sentou e esperou. — Eu gostaria de ler uma vez que você acabar, Eric.
Ele balançou a cabeça enquanto ele continuava a ler.
Se virando para Phil, ela perguntou: — Será que eles têm alguma teoria de porque ela desapareceu depois de tentar fazer uma vida em Olivia?
— Não, — respondeu Phil. — Não oficialmente. No entanto, eu falei com o meu contato e a sugestão tácita que eu peguei foi de que eles acreditam que a Sra. Miles estava ficando desconfiada de que o FBI estava chegando perto e decidiu sumir.
— É isso que você acha?
Phil não respondeu quando sua mente voltou para aquela noite em Olivia.
A voz de Taylor o trouxe ao presente. — Algum de vocês está pensando em me dizer o que aconteceu?
Eric deu de ombros. — Eu não sei o que você quer ouvir. Parece que ela sumiu novamente. Eu acho que nós devemos manter um olho nela ou novas ameaças. Pelo menos agora sabemos com certeza o que estamos procurando.
Taylor cruzou os braços sobre o peito e franziu a testa. — Eu fui para Olivia. Eu não disse uma palavra para o Sr. ou Sra. Rawlings e esta é a maneira com que eu sou tratada. Se você acha que eu sou ingênua o suficiente para acreditar que este relatório é verdadeiro, você esta seriamente me subestimando.
Eric se levantou e lhe entregou as páginas. — Leia e veja se você encontrar algo que perdemos.
Quando pegou o relatório, o olhar de Eric encontraram os dela e ele sussurrou algo que Phil não podia ouvir. Um calafrio encheu a sala quando Taylor se virou e encontrou o olhar gélido de Phil. Um momento
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depois, a porta do escritório de segurança fechou e Phil e Taylor estavam sozinhos. Tomando as páginas, Taylor silenciosamente foi para o sofá e se acomodou contra o couro macio. Seus olhos azuis percorriam cada página. Ocasionalmente, ela parava e relia uma frase ou um parágrafo. Phil não tinha certeza. Ele não tinha ouvido exatamente o que Eric tinha dito, mas pela forma como ela olhou para eles, ele sabia que era sobre a Patricia.
O que ela pensa ou diz que pode ter acontecido em Olivia? Não era como se seu plano fosse sem defeito. Quanto mais Phil sabia a respeito de Taylor, mais ele sabia que eles eram em muitos aspectos cortados da mesma forma. Talvez seja isso que o incomodava mais. Eric aceitava tudo como parte de seu trabalho, parte de sua responsabilidade. Ele raramente questionava Phil, mas Taylor, ele sabia que iria querer saber mais. Se os papéis fossem invertidos, ele também iria querer saber. Após três semanas pensando se ele tinha tomado à decisão certa, Phil ainda não sabia. Pelo contrário e isso era algo novo. Nunca aconteceu isso no passado.
Phil virou a cadeira para longe de Taylor e observou os monitores. Eles tinham uma atualização aleatória de todo a casa. Desde que ele tinha assumido a segurança, as câmeras eram mais avançadas do que haviam sido. A nova casa também tinha menos câmeras dentro dos quartos. O primeiro andar era totalmente acessível à vigilância, mesmo o escritório dos Rawlingses. Isso tinha sido um ponto de discórdia com os Rawlings quando Phil apresentou pela primeira vez o projeto de mais segurança, mas Phil lembrou que a conversa gravada em seu antigo escritório foi a chave para a sua inocência. Eles aceitaram. A atualização do escritório só era acessível com o código duplo adequado. Apenas Claire e Rawlings tinha acesso a uma metade do código. Portanto, o escritório só seria revistado se um dos Rawlingses e um membro da equipe de segurança estivesse de acordo. O gramados, jardins, piscina, parque infantil, e todos os jardins exteriores eram monitorados constantemente. A segurança estava presente até o portão da frente e poderia ser fisicamente ou remotamente tripulado. Ninguém poderia acessar a propriedade sem serem admitidos e registrados.
Phil fechou os olhos e se lembrou.
Os olhos de Patricia cheios de lágrimas. — O que isso significa?
— Isso significa que estamos deixando aqui agora. Diga adeus à Melissa Garrison.
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Phil puxou a arma do bolso. A apontando para Patricia, ele disse:
— Você tem dois minutos. — em sua mão esquerda, ela segurou firmemente o seu telefone celular. Ele balançou a cabeça em direção a ela. — Deixe em cima da mesa. Vá. Pegue o que você precisa para sair. Se você tem dinheiro escondido, eu recomendo que você faça isso agora. Você não vai voltar.
— Eu não quero...
— Você vai, — disse ele, — No armário do banheiro. Vá agora.
Ela se moveu lentamente, deliberando cada palavra que ele disse. Colocando o telefone para baixo, ela se virou. — Como você sabe sobre o dinheiro?
— Srta. Miles, eu sei muito mais do que você pensa. Eu vou explicar isso mais uma vez e estamos indo agora.
De repente, ela caminhou a passos largos em direção a seu quarto. Quando Phil ouviu a porta se fechando, ele balançou a cabeça e a seguiu. Apesar de ter sido bloqueada, o pequeno objeto estava previsivelmente acima da ombreira. Ao entrar no quarto, ele encontrou Patricia tentando, sem sucesso, abrir a janela. — É uma casa antiga, — disse ele calmamente. — As janelas foram pintadas muitas vezes. Não seja estúpida. Eu não estou sozinho. Pegue o dinheiro, alguns sapatos, e uma jaqueta — ele olhou para o relógio. — Agora você tem um minuto.
— Eu não estou levando meu dinheiro. Se você vai me matar de qualquer jeito, eu não vou te dar o meu dinheiro.
— Cinquenta segundos, e eu lhe asseguro, eu não quero ou preciso do seu dinheiro. você irá precisar. O pegue agora.
Com 10 segundo de sobra, eles saíram pela porta lateral no ar da noite. — tranque a casa, — Phil exigiu.
Ela olhou para ele com as perguntas não ditas.
— Isso precisa parecer como se você desapareceu de vontade própria. Trancando a porta é algo que você sempre faz normalmente.
Balançando a cabeça, ela colocou a chave na fechadura; no entanto, quando ela começou a se mover em direção à garagem, Phil pegou seu cotovelo e a redirecionou para a garagem. — Não, Srta. Miles, temos um passeio.
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A mão de Taylor pousou sobre o ombro de Phil o puxando de seus pensamentos e o fazendo pular. Quando ele se virou, ele esperava ver a raiva em seus olhos azuis; em vez disso, era tristeza.
— Me conte. Você precisa conversar.
— Srta. Walters, eu asseguro a você...
Taylor se encostou à mesa. — Não. Eu não estou pedindo para você porque eu me sinto deixada de fora. Eu estou te pedindo, porque eu vejo a sua angústia. Eu vejo você esfregar seu pescoço e rolando sua cabeça de lado a lado. Eu vi a maneira como você vê as câmeras e o portão da frente. Eu sei que você vem aqui no meio da noite e avalia cada metro.
Phil começou a protestar. Ela não tinha direito de o espionar. No entanto, antes que ele pudesse articular a resposta adequada, ela continuou falando.
— Eu sei que você cuida deste trabalho e desta família pessoalmente. — se inclinando para frente, ela disse: — Eu compreendo. Eu sei sobre a sua família.
Os ombros de Phil recuaram. — Eu não tenho uma família.
— Você chamou os Rawlingses de sua família mais de uma vez. Eu sei sobre a sua família de sangue.
— Não! — seu volume voz aumentou quando ele levantou de sua cadeira. — Esqueça tudo o que você pensa que sabe. A minha vida privada não está aberta para discussão.
Taylor falou mais alto. — Todos nós chegamos a esta linha de trabalho por razões diferentes. Eu entendo que você não estava lá para eles. — ela estendeu a mão e lhe tocou o peito. O calor de seus dedos irradiado através do material, queimando sua pele. Quando Phil deu um passo atrás, Taylor continuou, — Você estava a milhares de milhas de distância em uma incursão esquecida por Deus.
— Coréia, — disse ele, engolindo qualquer emoção. — Eu estava servindo na Coreia do Sul. Os anos oitenta foi uma época turbulenta. Kim Jong II estava no poder na Coreia do Norte; a tensão estava aumentando entre Coreia do Norte e no resto do mundo. Houve problemas com Gorbachev...
— Você era uma criança, em seus vinte anos.
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Phil concordou. — Era para eu ir para casa. Meu pai tinha a loja de armas... Mas eu recebi uma oferta de voltar. Eu nunca fui para casa.
Taylor assentiu. — Eu sei, e eles morreram enquanto você estava fora.
— Eles não morreram. Eles foram assassinados em seu sono por um garoto que queria roubar a loja. O babaca tentou os roubar uma vez antes e só passou uma noite na cadeia. Ele usou a própria arma do meu pai para os matar. — ele balançou a cabeça. — Os meus pais viviam em um apartamento em cima da loja.
Por que ele tinha acabado de dizer tudo isso? Ele não tinha pensado nisso, não conscientemente, há décadas. Taylor pegou a mão dele. Ele olhou para a conexão, pensando quanto quente e macia sua pele era contra a sua.
— Você não estava lá. — sua voz era suave ainda que forte. — Mas você está aqui. O que aconteceu em Olivia fica aqui, é o que importa. Os Rawlingses não vivem em cima de uma loja de armas. Ninguém ficará perto deles. Você já fez de tudo para os proteger.
Ele tirou a mão. A dor no peito era insuportável. Esta era uma merda. Ele tinha feito melhor como assassino. Era um negócio. Esta merda de sentimento era dolorosa. — Não! Eu não fiz. Eu poderia ter feito tudo, mas eu não fiz.
— O quê? O que você quer dizer?
Phil se afastou, andando sobre o pequeno escritório. — Eu poderia ter feito. Eric teria apoiado a minha decisão de qualquer maneira. Você não entende?
— Não, eu não entendo.
— Ela era honesta. Lhe perguntei sobre a Nichol e ela foi honesta. Ela podia ter mentido. Se ela tivesse... — ele beliscou a ponta de seu nariz. — Isso é o que eu disse a mim mesmo, se ela mentir...
Taylor foi para sua mesa e se sentou. — Me ajude, Phil. Eu não posso seguir o que você está dizendo.
Ele parou de andar e se virou. — Perguntei quais eram seus planos para a Nichol. Ela admitiu que planejasse a raptar.
O peito da Taylor se movia para cima e para baixo com respirações profundas. — Você estava fazendo o seu trabalho.
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— Pare! — ele não conseguia se lembrar de se sentir tão fora de controle. — Eu não fiz. Se eu tivesse feito, eu não estaria olhando os monitores malditos toda a noite. Mas... ela foi honesta, esse era o acordo.
— Phil?
As manchas de ouro em seus olhos castanhos brilhavam com a umidade.
— Por favor, me diga.
Ele respirou fundo e exalou. — A Patricia está fora do país. Ela foi há mais de duas semanas. Eu não tenho notícias dela e, obviamente, nem o FBI. Eu lhe dei outra chance.
Os lábios de Taylor formaram uma linha reta. — Então você não...
— Eu deveria ter feito.
— Por que não?
Ele deu de ombros. — Eu tinha planejado, mas ela não estava delirando. Ela não era louca. Ela queria vingança. Ela soava malditamente suave. — ele caiu no sofá. — Se alguém neste mundo louco merecia vingança, seria Claire. No entanto, ela nunca a tentou ter. Inferno, ela perdoou Rawlings. Eu só pensei que se Claire conversar com a Patricia o que eu não quero que ela o faça e ver que Patricia não queria realmente Nichol. Ela queria que Claire sofresse por a magoar.
— Essa coisa toda é tão fodida. Claire não a machucou. Patricia tinha os olhos postos em algo que nunca seria dela. Em vez de me deter sobre isso, tirando sua vida e sua liberdade, eu a convenci a sumir do pais. Eu disse a ela para fugir antes que o FBI a descobrisse. Esta era sua última chance de ter uma vida. Demos uma parcela adicional em seu pacote de indenização e lhe proporcionamos nova identificação. Nós explicamos que ela estava sozinha.
Nós também a alertamos. Nós a tínhamos encontrado uma vez. Se ela chegar novamente perto deles ou mesmo enviar outra carta, eu prometi que eu a iria caçar.
Finalmente, os olhos azuis de Taylor brilharam. Ela fingiu um sorriso. — Obrigado.
— Por quê? — perguntou. — Admitindo que eu peguei leve e se algo acontecer com qualquer um dessa família a culpa é minha?
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Ela balançou a cabeça quando seu sorriso se tornou real. Por que ela estava sorrindo? — Não, — respondeu ela. — Por mostrar que você se importa e que você quer fazer o que é certo. De tudo o que eu aprendi, esta família parece ter sido consumida por vingança. Você teve a chance de continuar isso, e você não fez.
— Ela não tinha um plano. Se ela tivesse... se ela tivesse mentido... mas não o fez.
— Nós vamos ajudar. Você sabe disso, não sabe? Eric e eu queremos a mesma coisa que você. Eu não trabalho pelo dinheiro ou até mesmo as horas glamorosas. — suas bochechas rosa quando ela encontrou diversão em sua própria declaração.
Apesar de seu estado de espírito, Phil sorriu também, porque embora o salário não fosse ruim, o horário definitivamente era extremo. — Eu aceitei este trabalho, — ela continuou, — Porque eu queria encontrar um lugar para fazer uma vida. Eu vi a devoção que você e Eric possuem. Eu queria isso. Eu queria sentir fortemente, e eu faço. Eu não acho que tomar a decisão de não matar alguém é uma decisão ruim. Isso me deixa ainda mais orgulhosa de esta em sua equipe.
Phil fechou os olhos e suspirou. Ele tinha sido sempre o único a levar a carga. Seja com a morte de seus pais ou as vidas que ele tinha tomado, ele sempre tinha sido sobre ele e só ele. Ele nunca tinha considerado partilhar. O sofá se moveu quando Taylor se sentou ao lado dele. Ele olhou para sua direção. — Eu não sei o que me fez lhe dizer tudo isso. Eu não disse a ninguém sobre a minha família. Eu não falei deles em mais de vinte anos.
Taylor inclinou a cabeça. — Às vezes é saudável falar. Eu espero que você saiba que tudo o que você me disse esta seguro comigo.
Antes que ele pudesse responder, Taylor se inclinou em direção a ele. De repente, sua decisão parecia certa. Phil poderia viver com ela, porque ele não estava sozinho. O cheiro do perfume de Taylor encheu seus sentidos com a esperança de um futuro, não só para os Rawlingses, mas para todos. Talvez ele estivesse ficando mole, mas quando seus lábios se aproximavam dele, não era sua decisão que consumiu seus pensamentos. Era seu desejo de sentir sua suavidade: seus lábios, a um mero sussurro de distância, como as suas mãos, quando elas aqueceram sua pele. E então aconteceu. Teria ele se movido para frente ou era ela? Não importava. O peito de Phil se encheu com as sensações que ele tinha mantido enterradas por muito
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tempo. Ele não queria nada mais do que se perder na doçura de seu beijo.
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Um homem viaja o mundo todo em busca do que ele precisa, e retorna para casa para encontrá-lo.
- George A. Moore
C
apítulo doze
Final de junho de 2017
CLAIRE
CLAIRE ANDOU QUIETAMENTE pelos corredores escurecidos e para baixo na escada. Com Nichol na cama dormindo, Shannon fora, e Tony ainda não voltou de uma viagem de negócios, a casa estava pacífica. A serenidade lhe deu força quando ela fez seu caminho através da sala de estar e para fora no pátio. Claire sorriu quando ela olhou para o céu de Iowa. O cobertor de veludo preto no alto brilhava com milhões de estrelas brilhando como diamantes. Quando ela inalou o ar úmido e abafado ouviu as canções de cigarras, Claire se perguntou se momentaneamente Tony podia ver as mesmas estrelas de seu avião. Será que ele sequer notaria quando ele voou para casa, para sua família ou estava perdido em seu trabalho?
Apesar da hora tardia, a transpiração se formava em sua pele enquanto ela caminhava em direção à piscina. Crescendo em Indiana, a diversidade do tempo de Iowa não surpreendeu Claire, mas em dias como este, com a temperatura alta e umidade opressiva, se recordou da paisagem estéril do inverno. Pensamentos da neve que cobria sua propriedade, seis meses antes a ajudou a dar boas-vindas e aceitar o calor. Se aproximando da água fresca, Claire se viu perdida em pensamentos e memórias. Ela sabia que eram seus hormônios causando estragos: os seus altos e baixos eram mais dramáticos. Um momento que ela iria rir e no outro ela sentia vontade de chorar. Embora Tony ficasse preocupado, Dr. Brown lhes assegurou que estava tudo normal.
Tony e seus médicos eram os únicos que sabiam sobre sua gravidez. Que além das alterações de humor dramático, parecia estar indo bem. Até agora ela não tinha experimentado os surtos de vomito de
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manhã que ela teve com Nichol. No entanto, ela tinha apenas seis semanas e ainda havia tempo. Com Nichol, ela nem tinha percebido que ela estava grávida até este momento da gravidez. Com este pequeno, soube logo que perdeu seu período. Os planos dela e de Tony para expandir sua família se realizou um mês antes do previsto. Os médicos lhes haviam dito que esperassem até este mês para tentar, e eles tinham, exceto por uma noite. Um sorriso veio aos lábios e suas bochechas ficaram rosa. Certamente parecia que para fazer bebês, ela e Tony não precisavam de meses de prática. O fato de que ela nunca ficou grávida durante seu primeiro casamento, ou antes, era uma aprovação pelo implante que tinha colocado.
Deixando seu roupão sobre a poltrona e as sandálias ao lado dele, Claire deu um passo cuidadosamente ao descer as escadas da piscina e mergulhou na água morna. Não sentiu os arrepios ao se lembrar daquela noite:
Ela e Tony estavam sozinhos em Nova York. Eles não estavam realmente sozinhos. O que raramente ocorria. Eric tinha ido com eles, enquanto Taylor e Phil ficaram em Iowa. Foi a primeira vez que eles tinham passado algumas noites longe de Nichol desde que tinham sido reunidos como uma família, e tanto quanto Claire tinha olhado para frente por essa distância, ela sentia falta de sua filha.
No entanto, ela conseguiu se ocupar com coisas que usou para desfrutar: uma ida para o SPA e um tempo na 5th Avenue. Sendo meio de maio, o clima estava perfeito enquanto ela andava para cima e para baixo nas ruas de Nova York. Tinha sido um longo tempo desde que ela tinha ido à cidade, e ela gostou da energia contagiante de seu povo. A vitalidade emocionante percorreu o ar, energizando os moradores e turistas. Quando os pensamentos de Rudolf tentou infiltrar em suas memorias, Claire se lembrava de que ele ainda estava preso e ela estava segura. De vez em quando ela perguntava sobre os envelopes Rawls-Nichols. Eles ainda não tinham recebido um há mais de um mês. Tony disse a ela que não sabia por que tinham parado, mas ele estava feliz que tinham. Claire não tinha certeza se eles realmente pararam ou simplesmente tomaram uma pausa. De qualquer maneira, a reconfortante sensação de segurança adicionava a sua euforia.
Claire tinha esquecido a correria revigorante da Times Square e da serenidade do Central Park. Quando as horas passavam, ela se viu perdida em seu próprio mundo terapêutico e rejuvenescedor. Agora que ela era uma mãe e suas vidas envolvidas com inúmeras pessoas e
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responsabilidades, estar sozinha em uma multidão parecia uma memória distante. Na vida dela, Claire não conseguia se lembrar da última vez que tinha de bom grado passado o dia sozinha. No entanto, com o sol brilhando e uma brisa suave, enquanto caminhava pelas ruas em meio a uma multidão de pessoas ou sentada na borda de uma fonte no Central Park e ouvir os artistas de rua, Claire se sentiu renovada.
Dr. Brown muitas vezes lhe pediu para avaliar seus sentimentos, para os aprofundar. Sentada na borda da fonte de concreto com música no ar, Claire chegou a uma conclusão importante. Ela não temia ficar sozinha. Isso não significava que ela queria ser assim o tempo todo, mas ela não temia isso. Houve um tempo em que ela tinha. Sua vida em Everwood e os primeiros anos com Tony tinha sido um inferno solitário. Embora não tinha sido uma decisão consciente, desde que deixou Everwood e se reunindo com Tony e Nichol, Claire tinha propositadamente se mantido ocupada com todos os outros. Fosse com sua família imediata, família estendida, amigos ou empregados, ela ficou ligada em todos. Não era segredo que ficar sozinha fora usado para a incomodar. Inferno, era a arma que empunhava secretamente Catherine quando ela incentivou o desaparecimento de Claire. O dinheiro oferecido por Catherine era tudo um truque para isolar Claire mais uma vez. No entanto, anos mais tarde, cercada por estranhos, ela percebeu que gostava de ficar sozinha. Talvez ela sempre gostou. Não havia nada a temer em seu tempo sozinha, desde que ela também tivesse seu tempo com seus entes queridos.
Claire se lembrou das memórias de seus dias passados no seu lago. Recentemente, ela tinha ido lá com Tony e Nichol. Enquanto eles tinham tido uma tarde maravilhosa, não foi tão relaxante e rejuvenescedor como costumava ser. Seu lago, a floresta, aqueles momentos privados a ajudou a sobreviver. Ela percebeu que era tão necessário em sua vida cotidiana como as ligações que tinha forjado. O segredo era o equilíbrio disso tudo.
Durante aquela tarde, ela também percebeu que, se uma viagem ao redor de Manhattan poderia a ajudar, ela não precisava gastar tanto tempo com o Dr. Brown. Se a vida era um ato de equilíbrio e tempo sozinho era parte dela, em seguida, algo precisava ir. Havia apenas tantas horas em um dia, semanas ou ano, e Claire não tinha intenções de diminuir seu tempo com Tony ou Nichol. Ela também não queria perder tempo com Emily, Courtney, Meredith, ou Sue.
Claire estava pronta para assumir a vida novamente. Com os efeitos dos medicamentos passados, ela estava pronta para experimentar
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todos os dias em sua plenitude. Isso não significava que ela parasse com todo o seu aconselhamento. O tribunal de família ordenou o mínimo de um ano, como uma das estipulações de Tony e Claire recuperarem a custódia de sua filha. Everwood também havia pedido por um ano. Não foi ordenado, mas assim como a medicação, uma diminuição gradual parecia razoável.
Quando Claire caminhou pelos caminhos do parque em direção às ruas, ela se lembrou da noite que Tony a propôs casamento. Um sorriso se materializou quando ela pensou sobre suas palavras. Embora ela não conseguisse as lembrar literalmente, ela se lembrava de seu choque com sua declaração. Por mais que sua vida mudou no dia em que ele a levou, ela também mudou na noite, em que ele lhe pediu para ser sua esposa. Naquela noite, abriu as comportas para os sentimentos e emoções que ela estava lutando contra. Embora eles tivessem tido muitos altos e baixos desde essa noite há quase seis anos e meio atrás, Claire sabia que o amor que sentia naquela noite foi apenas uma parcela do que ela sentia hoje.
Perdida em seus pensamentos, foi somente após as 18h30min que Claire conseguiu voltar para seu apartamento. Com o sol da primavera, os dias são mais longos, e o movimento constante de pessoas, o tempo tinha sido difícil de adivinhar. Quando ela chegou ao hall de entrada do seu apartamento, Claire teve uma visão fugaz do homem de seu passado. A aura passada reverberou por toda a entrada quando os olhos escuros a procuraram do topo das escadas e a voz profunda exigiu respostas. — Onde você esteve?
Embora a cena possa ter se assemelhado há outro tempo, variou significativamente a resposta de Claire. Ela não temeu a sua pergunta ou as consequências de seu descuido. Honestamente, ela não tinha pensado sobre a reação dele até que o viu. Raramente ela se atrasava; no entanto, quando acontecia ela normalmente fazia o melhor para manter todos informados. O dia e a tarde porem não tinha sido sobre todos. Tinha sido sobre ela: redescobrindo a si mesma, por si mesma.
— Eu estive em toda a cidade, — ela respondeu com um sorriso quando começou a subir os degraus.
Ele a encontrou perto do meio. — Eu liguei uma centena de vezes.
Claire beijou sua bochecha. — Eu acho que eu não ouvi. Eu não sabia o horário até que estava no táxi a caminho de casa.
— E você não poderia me chamar?
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— Tony, eu estava no meu caminho para casa. — ignorando seu olhar escuro, ela perguntou: — Será que temos planos?
Segurando o seu cotovelo e com suas mandíbulas cerradas, Tony rapidamente a levou a sua suíte. Antes que ela pudesse pensar ou registrar suas ações, a porta se fechou e seus lábios estavam nos dela. Este não era o marido doce e gentil, e mais uma vez instigava um rebuliço dentro dela.
Não, este era um homem em uma missão. Com atitudes grosseiras, seus dedos agarraram seus cabelos, puxando sua cabeça para trás e expondo sua boca já reivindicada. Sua fome era desesperada e desencadeada em um frenesi quando sua língua exigiu entrada e os lábios de bom grado se separaram. O cheiro de perfume e o sabor do uísque combinados criavam um cocktail inebriante enquanto seus lábios eram machucados e seu interior derretia.
Enquanto seu corpo empurrou contra o dela, as mãos de Claire encontraram seu peito e o empurrou. Ela tinha que saber que ele pararia se isso fosse o que queria. Ela não queria isso, mas, no entanto, precisava ter o controle quando ele parecia de repente, sem qualquer um. A temperatura da sua suíte aumentou e o ar se acalmou quando ele se afastou e os olhos escuros penetraram profundamente nos seus verde esmeralda.
— Tony? O que está errado?
— Eu não conseguia te encontrar. — ele segurou seu queixo. — Você tem alguma ideia do que eu faria se eu perdesse você?
— Você não vai me perder. Toda vez que eu estou fora atrasada não significa que algo aconteceu.
Ele se erguia acima dela quando cada declaração saia mais alto do que a anterior. — Taylor ou Roach não estavam com você. Você não tinha Eric. Você estava completamente sozinha. Jan não sabia quando estaria de volta. Eu estava aqui desde as 16h00min. Eu até mesmo ligue no SPA. Eles disseram que você tinha saído horas atrás. Eu estava morrendo de medo de te perder.
Claire estendeu a mão para o rosto de seu marido. — Estou aqui. você está aqui. Então... — ela olhou para ele por trás dos cílios velados, — Agora que você me tem, o que você quer fazer comigo?
A escuridão de seu olhar penetrante mudou, uma luz suave infiltrando a escuridão quando o calor de sua angústia se transformou
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em fogo do desejo desenfreado.
Com outro puxão no cabelo dela, com a cabeça mais uma vez presa Claire fechou os olhos quando o hálito quente com aroma de uísque banhou seu rosto e pescoço. Embora os lábios inchados doessem, sua menta estava ocupada com ele atormentando sua pele macia com beijos, começou atrás da orelha e desceu para o seu pescoço e abaixo. Quando ele brincou e provocou a pele sensível de sua clavícula, seus dedos teciam através de sua roupa. Gemidos e súplicas encheu a sala quando com cada toque Claire se lembrou do homem que possuía seu corpo e alma, o homem que uma vez atuou em seus pesadelos e agora estrelava em sua vida. Ele não era a sua estrela, mas seu sol. Assim como o objeto celestial real que controlava o sistema solar, Tony era a atração gravitacional que ela voluntariamente autorizava a ditar sua órbita e aquecia seu coração.
Se tivessem planos para aquela noite, eles não cumpririam. Não houve nenhum jantar fora na cidade, nenhum espetáculo da Broadway nem andar através da Time Square, mas nenhum deles parecia se importar. Em vez disso, a sua noite foi preenchida um com o outro. Cada um deu e tomou. Juntos, eles se reuniram como um casal varias vezes. Fizeram amor e falaram sobre suas incertezas e descobertas. Claire compartilhou sua revelação sobre estar sozinha, e Tony reconheceu sua angústia de estar sem ela. Mesmo depois de tantos anos, eles compartilhavam e riam, conversaram e choraram, e quando eles terminaram, eles fizeram amor um pouco mais, até que o sono os alcançou.
Não foi até a manhã seguinte que qualquer um deles se lembrou da recomendação do médico para a proteção alternativa. Eles argumentaram que era apenas uma noite, e os médicos tinham avisado que com a idade de Tony poderia não acontecer de forma natural. Então, quais eram as chances?
A água batia sobre o corpo de Claire enquanto flutuava abaixo das estrelas de Iowa, perdida nas lembranças daquela noite. Não era apenas a sua viagem que eles continuaram naquela noite; eles também tinham criado o pequeno ser dentro dela. Com os olhos de Claire fechados para as estrelas cintilantes, ela imaginou o toque do marido e o aroma de cloro deu lugar ao cheiro inebriante de sua colônia.
Seu corpo eletrificado, como só ficava em sua presença. Era uma conexão que eles tinham durante todo o tempo que conseguia se lembrar. Palavras ou toque não eram necessários. Quando estavam perto um do outro, as moléculas de ar se agitavam e a energia era
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pulsante. O resultado científico da termodinâmica era o calor. Seu resultado não foi diferente. Apesar da água tépida, a pele de Claire de repente ficou aquecida. Ela abriu os olhos para a visão de seu marido: o casaco pendurado no ombro e o linho da camisa brilhando com as cores das luzes da piscina. Não era sua calça Armani ou seus brilhantes sapatos pretos que lhe chamou a atenção. Foi o sorriso que apertou seu estômago, assim como seus olhos chocolate brilhante.
— Boa noite, Claire. — sua voz de barítono ressoou por toda a noite.
TONY
O TEMPO PAROU QUANDO Tony viu sua esposa, primeiro nas sombras e, em seguida, do deck da piscina. Embora ele tivesse muito a dizer, ele não falou uma palavra; em vez disso, ele se levantou e observou quando Claire flutuava perto da superfície da água colorida. Era toda a imagem que tinha ele hipnotizado: o céu estrelado, a noite quente, a maneira como seu cabelo flutuava em torno de seu belo rosto, sua expressão pacífica, e até mesmo o sorriso que enfeitou os seus lábios como se estivesse lembrando de algo que a fazia feliz. Ela parecia muito bonita para perturbar. À medida que os minutos passavam e a água subia e descia sobre sua barriga, Tony começou a pensar sobre o seu novo bebê.
Se lembrou da noite, algumas semanas atrás, quando ele chegou em casa do trabalho e descobriu Claire em sua suíte:
Mesmo que ela estivesse olhando de longe Nichol, estava sozinha e perdida em seus pensamentos enquanto estava no parapeito de sua varanda. Seu olhar foi para fora em direção a seu quintal, onde ele viu Nichol com Shannon no parquinho. Não foi até que ele deu um passo totalmente para as portas de vidro que Claire se virou. Quando o fez, ele viu seu rosto manchado de lágrimas e seu coração se desintegrou.
— Claire. — sua voz tremeu com a incerteza quando ele estendeu a mão para os seus ombros. — Qual o problema?
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Ela balançou a cabeça e se derreteu contra seu peito. A mente de Tony rodou com possibilidades, cada uma pior que a anterior.
Depois de um momento, ele levantou o seu queixo e olhou profundamente em seus olhos úmidos. Mesmo com as lágrimas, ele sabia que poderia se perder em seu olhar esmeralda. — Seja o que for, — ele ofereceu tranquilizador, — vamos resolver.
Seu corpo ficou tenso. — Tony, você não pode resolver. Eu não quero que você resolva.
— O que você quer? O que aconteceu?
Ela respirou fundo. — Se lembra de que os médicos indicaram para que não tentássemos engravidar até este mês?
Ele balançou a cabeça, se perguntando que talvez ela mudou de ideia. Se ela tivesse, ele entenderia. Ele quis dizer o que ele disse sobre a adoção. Inferno, talvez eles poderiam contratar uma barriga de aluguel? Ele nunca tinha pensado nisso antes, mas agora que ele tinha feito, ele gostou da ideia. Era melhor do que arriscar a saúde de Claire. Tony pensou que tinha lido em algum lugar onde eles poderiam usar os óvulos de Claire e seu esperma. Sim, isso seria o melhor. Quando um sorriso veio aos seus lábios, com sua nova ideia, começou a registrar o que Claire falava.
— ... Eu sei que não queria. Eu tenho quase certeza que foi naquela noite em Nova York. Quero dizer os preservativos não são cem por cento eficazes. Eu só não sei o que eles vão dizer.
As palavras não estavam fazendo sentido. — O que quer dizer? Está tudo bem se você não quiser tentar este mês. Talvez fosse melhor se nós esperássemos...
Ela deu um passo para trás enquanto seus olhos se arregalaram. — Tony, você não está me ouvindo.
— Estou tentando. Você disse algo sobre Nova York e preservativos. — um sorriso diabólico se arrastou pelos seus lábios. — Eu não acredito que nós nos lembraríamos de usar...
Não era a mesma de quando ela lhe disse que estava grávida de Nichol. Que foi pura descrença. Por segundos que pareciam dias, ele não podia envolver sua mente em torno de suas palavras. Isto foi diferente: os sinais foram claros. Se lembrou daquela noite em Nova York, sua preocupação um com o outro. Usar proteção foi à coisa mais distante de sua mente. Eles haviam programado outra criança nesse tempo. Se ela
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estivesse grávida, não deveria ficar feliz? Por que ela estava chorando?
Tony não respondeu adequadamente a última vez que ela o informou de sua gravidez. Ele não tinha intenção de estragar o momento novamente. Dando o seu maior sorriso e envolvendo Claire em seus braços, a levantou do chão. — Sério? — ele perguntou, seus olhos escuros brilhando de emoção. — Já? Você está grávida?
A tristeza ou medo que ele tinha visto quando seus olhos se encontraram pela primeira vez dissipada quando ela olhou para cima e suas bochechas levantadas. — Você não está chateado?
Tony a colocou no chão, pegou a mão dela, e a levou para o sofá da varanda. Embora as preocupações e perguntas inundaram sua mente, uma vez que ele e Claire estavam sentados, Tony estendeu a mão e cobriu sua barriga. — Você tem certeza? Temos um bebê ai dentro?
Claire assentiu com a cabeça e sorriu quando uma lágrima escorreu pelo seu rosto. — Nós fizemos. Quero dizer o teste de gravidez caseiro disse que fizemos. Eu não fui ao médico. Eu queria dizer a você primeiro.
— Por que você não me ligou?
— Eu queria Lhe dizer pessoalmente. Acho que eu estava com medo de que você ficasse chateado.
— Chateado? —perguntou.
— Sim. — ela olhou para sua mão ainda descansando em sua barriga e a cobriu com a sua. — Nós deveríamos esperar.
Ele pegou suavemente o seu queixo. — Bem, eu não acho que eu poderia ficar chateado. Quero dizer, se isso aconteceu naquela noite em Nova York, somos igualmente responsáveis. — ele se sentou mais alto. — E a maneira que eu vejo, senhora Rawlings, temos um novo pequeno Rawlings querendo entrar neste mundo. Não há nada nessa frase que poderia me fazer chateado.
Quando seus lábios se tocaram e seu corpo pequeno se aproximou, Tony provou suas lágrimas salgadas e o resto do mundo desapareceu. Os ruídos alegres do parquinho não registrado, nem a suave brisa de verão ou à noite se aproximando. O mundo de Tony era apenas seu: sua esposa, feliz e contente em seus braços quando momentos antes ela tinha estado chateada. Quando sua conexão finalmente quebrou, ele ouviu as palavras que tomou conta dele, o enchendo como nada mais.
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— Eu te amo tanto. Eu imaginava sua reação de muitas maneiras, mas esta foi muito melhor do que qualquer coisa que eu jamais imaginava.
— Amanhã vamos ao seu médico. Me deixe saber o horário e eu estarei lá.
Claire riu enquanto limpava seu rosto. — Não é assim que funciona. Eu tenho que ligar para agendar. Eles provavelmente não serão capazes de me atender por alguns dias.
Ele abaixou a cabeça até que suas testas se tocaram. — Amanhã. Eu quero que você seja examinada amanhã. — Tony estava certo de que seu tom não deixou espaço para debate. Ele ficaria feliz em o usar em algum recepcionista desavisados, se necessário. — Você quer que eu ligue?
Seus olhos se fecharam e sua cabeça se moveu de um lado para o outro. — Ah não. Eu não quero isso. eu vou ligar.
— Para amanhã…
— Sim, Tony, amanhã. Eu ligo para você depois que eu falar com o consultório e você pode me encontrar lá.
— Vou encontrar vocês lá.
Seu pescoço esticou. — Eu sou capaz de dirigir.
Enquanto ela falava, seu sorriso voltou. — Eu não estava falando de Roach ou Taylor, embora você saiba que eu prefiro isso. — sua mão voltou para a sua barriga. — Eu quis dizer você e nosso pequeno bebe.
A água colorida continuou a fluxo e refluxo quando Tony imaginou o bebê crescendo dentro de sua esposa. Com o tempo, a mudaria como Nichol tinha feito. Ele se lembrava de como ela parecia radiante, bem, até o final da gravidez de Nichol. Então Claire parecia miserável. Desde aquela noite, quando soube de sua chegada iminente, o humor de Tony tinha flutuado da alegria ao desespero, todo o resto, e de volta a alegria. Inferno, nunca se sentiu assim tão confuso, alguns dias ele sentiu como se poderia ser ele que estava grávido. Não havia dúvida: se pudesse, ele o faria. Tony se recusou e se recusava a permitir que algo prejudique Claire, incluindo seu filho. Em seguida, ele iria se lembrar de que os médicos tinham dado sua alta. Eles haviam proclamado Claire saudável o suficiente para ter um filho. O
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GINICOLOGISTA/OBSTRETA se quer abordou a questão do nascimento de Nichol. Ele não esperava que houvesse qualquer coisa, desta vez, mas se ocorresse, eles tinham o melhor hospital e uma cesariana seria feita de imediato.
Quando ele não estava pensando sobre as possíveis consequências de sua decisão, Tony se concentrou na nova vida, o novo Rawlings. Para um homem que nunca tinha esperado ter filhos ou ser pai, seu coração parecia que poderia literalmente estourar. Nunca tinha imaginado a alegria das crianças a alegria de uma família. O que ele e Claire compartilhavam não era nada parecido com o que ele tinha conhecido quando era criança, e às vezes era esmagador. Na verdade, a superabundância de amor que Tony sentia pelo minúsculo ser sendo que neste momento só foi confirmado por um sinal de + azul em uma vara branca e a confirmação do médico, o surpreendeu.
Tony agora entendia que ele tinha perdido muito de sua vida tentando fazer o Rawls nele e do seu passado orgulhoso, tentando conseguir a aceitação de um fantasma. Então, novamente, era verdade? Se ele não tivesse tido a obsessão, se ele não houvesse passado seus primeiros quarenta e mais anos corrigindo erros inexplicáveis, então ele não teria esperado pela mulher diante dele, flutuante com um sorriso travesso de repente. Suas bochechas rosa enquanto se perguntava o que ela estava pensando. Não, ele nunca mais se arrependeria dos anos que ele perdeu. Se ele fizesse, ele ia se arrepender da vida que ele tinha agora, e isso não era possível.
Removendo o paletó, Tony o atirou por cima do ombro e se aproximou da borda da piscina. A cada passo, ele se perguntou como chamar a atenção de Claire. Com suas orelhas submersas, ela provavelmente não o iria ouvir. Se ele espirrar agua nela? A ideia de remover suas roupas e mergulhar na água era atraente, mas os tempos mudaram. Por um lado, havia Nichol. Por mais que Tony tinha dúvidas de que ela iria despertar e andar até a piscina, ele não queria correr o risco. A outra diferença era a mulher que dominava seus pensamentos e atualmente sua visão. Sua esposa merecia coisa melhor do que ser vista pela sua segurança em uma posição comprometedora.
Assim quando Tony estava prestes a se inclinar para baixo e espirrar agua, os olhos de esmeralda mais lindo do mundo inteiro se abriram e um sorriso ainda maior floresceu em seu rosto.
— Boa noite, Claire.
Ele caminhou em direção da piscina quando Claire nadou em sua
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direção. Logo ela estava de pé e seus lábios estavam reunidos. Sem dizer uma palavra, disseram tantas coisas. Fazia dois dias desde que ele estivera em casa. Ele odiava viajar sem Claire e Nichol, mas ele entendeu. Ele entendeu que Claire não queria que a infância de Nichol fosse gasta em apartamentos e aviões, quando ela tinha a beleza de um verão em Iowa e todas as comodidades de um resort cinco estrelas fora de seu quarto. Isso não significava que eles nunca viajavam, mas às vezes a separação era necessária. Felizmente com o aumento do papel de Tim na empresa, não era com demasiada frequência.
— Boa noite, Tony. Eu senti sua falta, — ela disse com um sorriso quando a água da piscina escorria de seu corpo e caindo perto de seus sapatos. — Eu acho que você está enfeitado demais para esta festa na piscina.
Ele sentia falta dela também, a cada minuto. — Festa? — ele perguntou intrigado. O que quer que ela estivesse pensando a respeito a tinha deixado em um estado de espírito animado. — Eu não acredito que fui convidado.
Puxando sua camisa em direção à água, ela brincou: — Você é o único convidado esperado. Não recebeu o convite?
Sorrindo, ele parou seu progresso em direção à água e ergueu o queixo. — Enquanto eu gosto do jeito que soa, primeiro me diga como você está sentindo.
Seu lábio inferior divertidamente se projetava quando ela lançou sua camisa e passou por ele para obter o seu robe. Apesar das câmeras, ele não podia se conter, Tony queria tocar o que estava na frente dele no maiô branco. Ele não pôde resistir enquanto sua mão de brincadeira golpeou o seu bumbum molhado. Embora o contato fosse mínimo, a umidade causou um som que ecoou quando Claire pulou e sorriu em sua direção.
— Ei, você não pode fazer isso!
— Oh, eu não posso? — seu sorriso diabólico brilhava na escuridão. — Eu pensei que eu fizesse as regras. Eu lhe fiz uma pergunta.
Com os lábios apertados desafiadoramente juntos, ela vestiu o roupão. Enquanto observava seu corpo revestido de maiô desaparecer, Tony perguntava quanto tempo levaria para que seus seios começassem a crescer. Quando ele lembrou, que foi uma das primeiras coisas que ele notou quando soube que ela estava grávida de Nichol. Talvez eles já
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cresceram. Talvez deveria desfazer o cinto e dar uma olhada. Quando esses pensamentos vieram e se multiplicaram, Claire pegou sua mão e o levou para as cadeiras.
— Se você não está indo nadar se sente comigo. — ela deu um tapinha na almofada ao lado dela.
— Você vai me molhar.
— Esse é o meu plano.
Balançando a cabeça, sentou. Ele não dava a mínima para suas roupas quando passou o braço em torno de sua esposa e puxou para mais perto. — Agora, me responda. como você está se sentindo?
— Estou me sentindo ótima! — seus olhos se arregalaram e brilharam. — Eu realmente estou. Eu continuo esperando as náuseas de manhã para me bater, e ainda pode, mas até agora, me sinto bem.
— Isso é normal? — ele perguntou obviamente preocupado. — Você não deveria estar tendo esses sintomas?
Claire deu de ombros. — Eu não acho que há qualquer resposta certa ou errada. Eu estive mal de Nichol, por um tempo. Algumas pessoas ficam muito mais mal do que eu era. Pobre Julia, ela ainda se sente mal, ela esta em seu segundo trimestre, e ela ainda não pode manter o alimento no estomago.
— Sim, Brent me disse. Ele disse que ela foi para o hospital um par de vezes.
Claire franziu o nariz. — Eu me sinto horrível por ela, mas eu não quero isso. A única coisa que noto é que eu estou mais emocional. Eu estava lendo um livro novo para Nichol sobre um coelho que perdeu sua luva. Mesmo que eu tivesse acabado de comprar, ela me disse o quanto ela gostou da história. Ela disse que era uma história que a tia Em contava. Eu comecei a chorar. Eu não acho que ela viu, mas depois que eu deixei o quarto dela eu chorei por cerca de cinco minutos sem nenhum motivo. São os hormônios.
Tony esfregou suavemente um círculo em volta de Claire enquanto ela se inclinou para ele. O cheiro de cloro emanava de seu cabelo, quando a umidade penetrava sua camisa. — Calma, não chore agora. É provavelmente bom que ela pode falar sobre isso como se não fosse um grande negócio.
Claire assentiu.
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Ele não foi sempre o mais perspicaz, mas não demorou muito para ele perceber que ela estava chorando. A abraçando firmemente, ele ergueu o seu queixo de novo e enxugou as lágrimas com o polegar. — Você não acha que a água da piscina foi o suficiente para minha camisa e pensou que precisava de lágrimas também?
Claire sorriu e balançou a cabeça.
— Eu amo você, Sra. Rawlings. Eu amo que você é tão emocionalmente ligada a um coelho sem luvas que faz você chorar.
— Sr. Coelho tinha luvas, — ela corrigiu. — Ele tinha acabado de perder uma.
Tony observou o brilho retornando ao seu olhar. — Que tal aproveitar esta festa na piscina no andar superior em nossa suíte?
— Não temos uma piscina no andar de cima.
Tony se levantou e pegou a mão dela. — Não, minha cara, mas nós temos um chuveiro e uma grande banheira. A vantagem deles é a regra de não maiô.
— Oh?
— Nada de maiô, eu já mencionei isso?
Seus lábios se curvaram em um sorriso maroto. — Não, Sr. Rawlings. Eu já ouvi muitas das suas regras, e eu não me lembro dessa.
— Você já usou um traje de banho na banheira?
Claire balançou a cabeça.
— Você já usou um traje de banho no chuveiro? — ele perguntou quando eles começaram a andar em direção a casa.
— Não, eu não posso dizer que eu tenho usado.
— Isso é bom, soa como se você estivesse fazendo um bom trabalho seguindo a minha regra.
Claire ficou na ponta dos pés e beijou sua bochecha. — Eu sei de algumas outras coisas que eu sou boa em fazer.
Ele enfiou os dedos nos dela. — Eu acho que posso ter uma ideia, mas é melhor irmos lá em cima e conferir cada um.
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— Oh, nós o faremos. Não há como parar. Essa é minha nova regra, — Claire acrescentou com um sorriso.
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O amor é amizade que pegou fogo. É entendimento tranquilo, a confiança mútua, a partilha, e perdoando. É a lealdade através de bons e maus momentos. Ele se contenta com menos que a perfeição e faz provisões para a fraqueza humana.
- Ann Landers
C
apítulo treze
Dezembro de 2017
PHIL
EM MUITAS MANEIRAS A PROPRIEDADE Rawlings era como uma pequena cidade: as pessoas estavam perto e não muito passava despercebido. Embora nenhum dos funcionários exceto Shannon fosse obrigado a viver na propriedade, Phil não tinha desejo de viver em qualquer outro lugar. Seus sentimentos foram compartilhados pela maioria dos outros funcionários. Na antiga propriedade, cada pessoa tinha um quarto na casa principal, agora cada pessoa tinha seu próprio apartamento e todos os apartamentos estavam localizados no mesmo edifício. Errado será dizer que, com a proximidade de seu trabalho e de vida, vidas privadas não eram muito particular.
O relógio marcava depois das onze quando Phil ouviu a batida na porta do apartamento. Com um sorriso, ele colocou em um par de calças de moletom e foi atender. Quando ele alcançou a maçaneta, ele esperava encontrar Taylor, do outro lado. Embora eles não tenham sempre passado a noite na casa um do outro, isso acontecia. Em uma modesta tentativa de manter seu relacionamento sob sigilo, eles muitas vezes esperavam até mais tarde da noite para visitar um ao outro.
O relacionamento de Phil e Taylor e vinha crescendo desde que ela começou a trabalhar para a família Rawlings. Primeiro Phil perguntou se ele era o único que tinha sentimentos, além de profissional como segurança e colega de trabalho. Ele lutou contra esses pensamentos enquanto podia. Então, quando o tempo passou, as coisas se tornaram mais pessoal. O primeiro sinal não era verdadeiramente sexual: foi uma aproximação. Phil poderia falar com
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Taylor, realmente falar sobre coisas que ele nunca pronunciou a ninguém. Tudo começou no dia que ele disse a ela sobre sua família e continuou a crescer. A noite em que ele confessou a sua incapacidade de proteger Claire de Patrick Chester foi a noite em que ele soube que Taylor era mais do que uma amiga.
Suas conversas não eram unilaterais. Embora ele pensasse que tinha aprendido tudo o que havia para saber sobre Taylor Walters, antes que ele autorizou a contratação, ele não tinha. Sua história de vida era tão confusa quanto o dele. Levar um tiro foi um ponto crucial em sua vida. A reabilitação foi um inferno e ela odiava trabalhar nos bastidores. Nenhum deles tinha sido casado ou mesmo estado em um relacionamento nas suas histórias recente. Nenhum dos dois acreditava que outra pessoa poderia ser confiável o suficiente para se deixar aproximar, especialmente entrar em seus segredos. De alguma forma, foi quando Phil percebeu que ele confiava plenamente em Taylor e a aceitava para proteger os Rawlingses que ele também podia confiar nela com sua própria história.
Talvez seja assim que deveria ser como diz o ditado: farinha do mesmo saco.
Romanticamente, Taylor tinha sido a primeira a fazer um movimento. Sinceramente, se tivesse sido deixado para Phil, eles provavelmente nunca conseguiriam sair do palco amigo/colega de trabalho. Pensando na noite passada, o sangue voltou para suas bochechas e um sorriso flutuou em seus lábios. Eles definitivamente tinham ultrapassado isso.
Alcançando a maçaneta, Phil abriu a porta. Seu sorriso desapareceu rapidamente com a visão de Eric. A expressão sombria de seu amigo falou de preocupações não pronunciadas. Finalmente Phil quebrou o silêncio. — Ei, cara, o que está acontecendo?
Os olhos preocupados de Eric fixaram em Phil. — Posso entrar?
— ele fez uma pausa. — Quero dizer, você está sozinho, não esta?
— Sim, — disse Phil, dando um passo para trás, e abriu a porta. — Entre. O que está acontecendo? Você parece como se alguém acabou de matar seu cão, e eu sei que de fato você não tem um.
Eric fechou a porta atrás de si. — Eu simplesmente tenho ficado em cima de sua vigilância virtual sobre Patricia.
Phil tinha um programa que monitorava continuamente sua presença virtual em sua nova identidade. De sua presença no trabalho,
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a sua interação pessoal, a qualquer hora que Patricia Miles logava no mundo cibernético, foi devidamente registrada e catalogada. Embora o programa fosse executado continuamente, Phil não o verificava todos os dias. Ele tinha os olhos sobre ele com mais frequência no início, mas ultimamente tinha sido uma vez por semana.
— Você o fez. Por Quê?
Eric deu de ombros. — Eu sei que você verifica regularmente. Acho que, com o aniversário de Nichol e o aniversário do primeiro casamento do Sr. e Sra Rawlings chegando, eu tive uma sensação estranha.
— Um sentimento? — Phil não gostou da vibração que ele estava sentindo. — O que você achou?
— Nada.
Phil esperou por mais enquanto ele contemplava a resposta de Eric. Por fim, estendendo a mão para seu tablete, ele disse: — Fodase. O que quer dizer nada?
— Eu quero dizer nada. Não há nenhum registro dela fazendo nada nos últimos quatro dias.
Desde que a última conferência de Phil tinha sido em menos de uma semana, quatro dias faria sentido. Trazendo o programa a vida, Phil perguntou: — Você já comentou isso com mais alguém?
— Não. Eu só percebi mais cedo hoje. Corri alguns testes para ver se talvez fosse o programa. Quando eu não conseguia nada definitivo, esperei até que estava sozinho, para ver se você poderia conseguir algo. Eu estou esperando que é algum tipo de falha ou mau funcionamento com a vigilância.
— Você já mencionou sobre Patricia para o Rawlings?
— Não. Com o novo bebê que esta para chegar, ele esqueceu. E eu com certeza não iria dizer algo a Sra Rawlings sem te avisar primeiro. Somos apenas nós. Eu queria falar isso com você. Eu não tinha certeza de como você se sentiria a respeito de Taylor sabendo.
Os dois homens se sentaram à mesa um em frente ao outro quando Phil procurou em seu tablete, digitando furiosamente. — Cadela estúpida. — ele beliscou a ponte de seu nariz. — Ela não podia simplesmente ficar quieta.
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Eric acenou para o tablete. — Você pode verificar sua localização?
Depois de um momento, Phil concordou. — A última vez que verifiquei sua presença virtual ainda estava em Londres. Suas informações de login foram ativas de seu local de trabalho e sua casa.
— ele continuou a escrever. — Eu vejo aqui, onde ela se candidatou para um novo cartão de crédito. — o sangue drenado de seu rosto quando o seu batimento cardíaco se intensificou. — Merda. Você está certo. Ela não tem um acesso em seu trabalho nos últimos quatro dias. O novo cartão de crédito não está sob o mesmo nome que lhe demos, mas esta aqui. Ela foi burra o suficiente para usar seu computador de trabalho para completar o pedido. — os dois homens se sentaram em silêncio enquanto Phil lia em sua tela. — Merda. Aqui está uma passagem de avião. Ela provavelmente pensou que se comprou no aeroporto usando o novo cartão de crédito que eu não saberia.
A cabeça de Eric se moveu lentamente de um lado para outro, enquanto observava Phil.
Quando Phil olhou para cima, seus olhos castanhos se estreitaram. — Ela é muito estúpida. Ao usar o cartão Eu posso até ver o hotel onde ela está hospedada.
Eric se inclinou para frente. — Nos Estados Unidos?
— Em Cedar Rapids.
O ar na sala dissipou quando o som de sua respiração ecoou. Finalmente, Eric perguntou: — Você pode dizer o número do quarto?
Phil engoliu em seco quando seus olhos se encontraram. — Sim.
— Nós demos a ela uma chance duas vezes realmente.
Ignorando a pressão exorbitante, Phil apertou os dentes com mais força. — Foram em demasia. Não diga uma palavra a ninguém, ninguém. Estarei de volta antes de amanhecer.
— Eu vou com você, — declarou Eric.
— Não, você não vai. Você vai ficar aqui. — Phil não esperou pela resposta de Eric. Ele estava no modo ordem. — Cuidando do portão, verificando os monitores. Não há garantia de que ela está sentada naquele quarto de hotel. Foda-se! — a voz de Phil se levantou. — Ela está aqui há três dias. Fazendo o que?
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— Como você disse, ela é estúpida. Ela não sabe que estamos ainda sobre ela.
— Ela é arrogante. Ela pensou que usando um novo nome nas reservas de passagens aéreas e hotéis que não seriamos capazes de a encontrar. — Phil se inclinou sobre seu tablete e digitou novamente. Apenas o som das teclas clicando encheu o ar até que ele se levantou e disse: — Ela tem duas passagens para seu voo de regresso a Londres, depois de amanhã.
— Duas?
— Sim, a segunda passagem é para uma criança.
Eric assentiu. — Eu vou para a sala de segurança agora e ficarei de plantão. Se precisar de mim, chame. Eu estarei lá.
— Se alguma coisa acontecer, você não sabe uma coisa maldita sobre isso.
— Você está brincando comigo? Nada vai acontecer. Eu fiz a minha lição de casa também. Você tem isso.
— Eu tenho, — confirmou Phil.
* * * * *
O CÉU AINDA ESTAVA ESCURO quando Phil voltou para a propriedade. Embora talvez ele devesse sentir remorso, ele não fez. Patricia planejava levar Nichol de volta para a Europa. Ele viu a evidência em seu quarto de hotel: as drogas para a dominar e a cor de cabelo para mudar sua aparência. Quando ele encontrou Patricia, o assunto não foi aberto para discussão. Desta vez, ele não deu a ela uma chance de explicar.
Assim que Phil encontrou as reservas de avião sabia dos planos de Patricia. Não só tinha ela usado um novo nome para sua viagem, ela também tinha um nome para Nichol. Ele encontrou os passaportes falsos quando ele limpou o quarto de hotel. Em sua opinião, o plano de Patricia foi à confirmação de sua ingenuidade, bem como sua estupidez. A identificação dela levaria a polícia a ninguém porque Charlotte Peterson não existia. Além disso, era inverno em Iowa. Os campos estavam congelados e cobertos de neve. Cavando até
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mesmo uma cova rasa era como cavar através de rocha, mas Phil fez isso. A menos que seu corpo fosse comido por animais, o que era uma possibilidade, os insetos iriam começar a festejar na primavera. Logo depois, os agricultores estariam fora para lavrar seus campos. A Primavera e o Outono são as épocas do ano quando os corpos eram frequentemente descobertos na América rural: plantio e colheita. Afinal de contas, longos trechos desolados da estrada com nada mais do que os campos de milho e soja por quilometros e quilometros eram as lixeiras perfeitas. Acontecia o tempo todo. Em uma tentativa de frustrar os esforços da polícia na identificação, Phil fez o suficiente para a deixar com a identificação ou sua identidade falsa. Sem ele, os testes de DNA seriam feito. O plano de Phil era que, com a identificação, a evidência seria tomada pelo reconhecimento de face: uma mulher chamada Charlotte Peterson foi roubada, assassinada, e enterrada. Com uma série de casos semelhantes acontecendo o tempo todo, era improvável que qualquer pesquisa adicional seria realizada. O caso seria fechado e outro corpo não reclamado seria eliminado pelo Estado.
Um pouco depois das 05h00 Phil calmamente fez seu caminho para seu apartamento. Os cozinheiros estariam se levantando em breve, e ele esperava evitar seus olhares indiscretos. Não foi até que ele fechou a porta do apartamento e se virou que viu Taylor. Ela estava sentada e tinha adormecido no sofá.
— O que diabos você está fazendo aqui?
Seus olhos azuis o percorreram de cima a baixo, obviamente, vendo a lama endurecida em suas botas e jeans. Quando ela não respondeu, ele silenciosamente passou por ela para seu quarto. Olhando no espelho, ele tentou imaginar o que ela viu. Não era só os seus jeans e botas sujas, como também sua jaqueta. Tirando, ele olhou para sua camisa por baixo. O algodão amassado preso a sua pele, molhado de suor. Felizmente não havia nenhum sangue. Puxando a camisa sobre a cabeça, ele jogou em direção a uma pilha de roupa. Quando ele fez, ele viu Taylor encostada à ombreira da porta.
— Eu nunca pensei em você fosse o tipo que gostasse de quatro rodas.
— Como Taylor...
Ela balançou a cabeça. — Por favor, não.
Suspirando, ele se sentou no final de sua cama e começou a desamarrar suas botas. Ele não queria que ela soubesse o que tinha feito. Não foi por causa de alguma falsa sensação de orgulho. Phil não
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estava preocupado com o que ela pensava dele. Ele disse a ela coisas que tinha feito em seu passado e ela tinha as coisas que ela tinha feito compartilhada.
Não, ele não queria que ela soubesse por que ele a queria proteger. Proteger, os Rawlingses, todos eles. Quanto menos pessoas soubessem o que aconteceu, melhor. Phil não tinha visto ela se movendo, mas agora estava na sua sentada ao seu lado e com a mão em suas costas.
— Eu não quero que você minta para mim, — disse ela.
— Eu não quero, mas você tem que entender... — ele continuou a olhar para baixo em suas botas agora abertas.
Taylor estendeu a mão para seu rosto e o virou em direção dela. — Eu entendo. — ela o beijou delicadamente. — Eu estou levando a Sra Rawlings e Nichol para a casa dos Simmonses hoje para seu chá de fraldas. Shannon está vindo com a gente. Eric levará o Sr. Rawlings para o escritório. Eu não acho que ele vai estar lá o dia todo, mas de qualquer forma, Eric vai cuidar dele. durma um pouco…
— Não, eu não consigo dormir. — ele ainda não conseguia olhar nos olhos dela.
Ela esfregou os seus ombros nus. — Você pode. A adrenalina vai vazar e você vai conseguir. — Ela beijou sua bochecha. — Eu já estive lá.
Phil concordou. — Eu não posso te dizer.
Ela continuou a esfregar seus ombros. — Eu não estou pedindo. Algum dia se você estiver pronto, eu estou aqui.
Ele se virou para encontrar a luz azul de seu olhar. Phil não sabia o que esperava ver: condenação, suspeita, ou talvez julgamento. Tudo o que ele esperava não era o que ele viu; em vez disso, ele foi compreensão e aceitação. A beijando suavemente, ele acenou com a cabeça. — Por que você estava aqui? Como você...
— Eu estava vindo par cá até a sala de segurança ver você quando eu vi Eric. Ele não me viu, mas eu esperei por ele para sair. Ele saiu, mas você saiu ao mesmo tempo. Quando você não voltou, eu voltei para a casa principal e fui para a sala de segurança e encontrei Eric lá.
— Será que ele...? — Phil parou com medo da resposta que ele receberia.
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— Não. Eu não perguntei. Eu poderia dizer que ele estava agitado. Eu não sei o que aconteceu. — ela olhou para as botas e os jeans barrentos de Phil. — E eu não preciso saber, mas eu acho que você deveria tentar dormir.
Os braços de Phil de repente se tornaram pesados e seus ombros doíam. Esticando os dedos dentro e fora ele gemeu. Ele não estava acostumado ao trabalho manual e o trabalho com a pá tinha sido incrivelmente difícil com o solo congelado. Phil concordou. — Eu acho que um banho quente em primeiro lugar.
Taylor o beijou novamente. — Eu me juntaria a você, mas eu estou supondo que você não está de bom humor.
Um canto de sua boca se levantou enquanto a examinava da cabeça aos pés. Embora a maioria de seu longo cabelo estivesse em um rabo de cavalo frouxo por trás de seu pescoço, dormir tinha causado feito uns fios rebeldes perto de seu rosto bonito. Suas calças suaves estavam apertadas em todos os lugares certos, e seu t-shirt grande era larga no pescoço e mostrava um de seus ombros nus. Seus pés com unhas vermelhas brilhantes apareciam embaixo da barra de suas calças. Phil gostaria que ninguém, a não ser ele visse aqueles dedos brilhantes. Estendendo a mão, ele colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. Quando ele olhou em seus olhos azuis e com um sorriso amoroso, ele meditou o quanto ele gostava do lado descontraído de Taylor. A maciez foi uma diferença gritante de seu comportamento profissional.
Derrubando a testa na direção dela, ele disse: — Eu sei que eu sou um idiota por estragar isso, mas você está certa. Eu acho que estou caindo de cansaço, e eu deveria tentar dormir um pouco.
— Não se preocupe, — ela sussurrou enquanto espalmou suas bochechas e beijou seus lábios. — Eric e eu o cobriremos hoje.
Phil concordou.
— Além disso, eu estou supondo que o nosso nível de ameaça diminuiu.
Phil fechou os olhos. Porra, até mesmo as pálpebras eram pesadas. — Taylor...
Ela se levantou e olhou para o relógio na posição de cabeceira de Phil. — Merda, metade da equipe já esta acordando e indo para seus postos, e aqui vou eu: a caminhada da vergonha.
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Ele pegou a mão dela. — Desculpe.
— Eu não. Estou feliz que você está de volta, e eu confio que isso não vai voltar a qualquer um daqui?
— Eu fiz o meu melhor para garantir isso.
— Nada mais podemos fazer.
Ela se abaixou e o beijou novamente. — Eu vou dizer a Eric que você está de volta.
— Eu liguei para ele, mas obrigado.
Com um leve sorriso, Taylor voltou para a sala de estar. Quando Phil tirou as botas, ele ouviu, — caminhada da vergonha, aqui vou eu.
— levando as botas cobertas de lama ao banheiro, ele decidiu que precisavam ser cuidadosamente limpas e as roupas dele iriam à máquina de lavar antes que ele colocasse o seu corpo cansado no chuveiro.
Horas mais tarde o toque incessante de seu telefone celular trouxe Phil de volta à vida. Todo o seu corpo doía enquanto rolava em direção ao som. Que horas eram agora? Ele lutou com sua orientação quando o nome em sua tela ficou à vista: Rawlings.
— Olá? — Phil falou, tentando não soar como se estivesse dormindo no início da tarde.
— Roach, nós precisamos conversar.
A mente de Phil de repente acendeu. Se alguém tivesse contado a Rawlings? Ele se sentou na cama, se convencendo de que nem Eric nem Taylor faria isso. Poderia o corpo de Patricia ter sido encontrado? Tantos pensamentos voaram por sua cabeça quando Phil respondeu: — Agora?
— Sim, agora. Venha para a casa. Eu estou no escritório.
Phil fechou os olhos enquanto a linha ficou muda.
CLAIRE
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— ESTA FESTA É PARA O MEU IRMÃO bebê. Sendo a minha festa maior! — exclamou Nichol.
Claire balançou a cabeça. — Bem, eu não tenho certeza sobre maior, mas vai ser para você.
— Yep, — Nichol estendeu a mão e falou com a barriga alargada de Claire. — Hoje é para você, baby. Talvez você pudesse decidir ser uma irmã?
— Querida, nós já conversamos sobre isso. Os médicos podem ver o seu irmão com uma câmera especial e eles sabem que ele é um menino.
— Como eles sabem?
Claire olhou de Nichol para Shannon que estava sacudindo a cabeça com um sorriso. — Oh meu Deus, eu não estou pronta para ter aquela conversa com minha filha de três anos de idade, baby.
As outras senhoras na sala todas riram.
A testa de Nichol enrugada. — Eu tenho quatro.
— Bem, não ainda, — corrigiu Emily.
— Tia Em, fez os médicos ver Beff e sei que ela é uma menina?
— Eles fizeram.
— Mamãe, você sabia sobre mim também?
— Nós não. Se lembre, papai e eu estávamos na ilha quando você nasceu. Quando tentamos descobrir, você não queria dizer e você estava brincando com a gente.
— Talvez seja uma brincadeira da minha irmã com vocês, também. — ela inclinou a boca para o estômago de Claire. — Você está brincando lá dentro?
— Sra. Rawlings, eu ficaria feliz de levar Nichol para a outra sala. Trouxe alguns livros e jogos, — Shannon ofereceu.
— Nichol, por que você não vai com Shannon e quando abrir os presentes do seu irmão você pode vir me ajudar.
Nichol desceu da sua cadeira. — Ok. — ela pegou a mão de Shannon e Claire murmurou, — Obrigada, — para sua babá.
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— Uau, Claire, eu não posso esperar para te ver com dois, — disse Meredith com um sorriso.
Claire se inclinou para trás e esticou as costas. — Estou pronta.
— Eu sei o que é esse sentimento, — disse Emily e Julia em uníssono e riram.
— Agora, Claire, — Sue começou. — Eu acho que é hora de derramar o feijão. Esta festa é a oportunidade perfeita para compartilhar com todas nós, seus amigos mais próximos, o nome que você e Tony escolheram para o seu filho.
Claire apertou os lábios e sorriu. — Nós conversamos muito sobre o seu nome, e nós pensamos que temos o perfeito. Quero dizer, não é fácil ser filho de Anthony Rawlings. Seu nome tem que ser especial, como de Nichol é para nós. Quando ele se juntar a nós, vamos deixar que todos saibam.
Sussurros de entendimento encheram a sala. Finalmente, Courtney perguntou: — Será que alguém quer qualquer outra coisa para comer ou mais café ou chá?
Quando todas conversavam, Claire olhou em volta da sala de Courtney e suspirou satisfeita. Ela estava cercada por sua família e amigos. Havia algo sobre ter o apoio de todos que fizeram esta gravidez mais fácil do que a primeira.
Assim quando elas estavam prestes a abrir os presentes, Courtney se levantou. — Antes de começarmos, eu prometi a Tony eu em o ajudar com seu presente. Vocês todos sabem como persuasivo ele pensa que é. Bem... — ela sorriu para Claire. — Primeiro, eu o convenci de que ele não iria desfrutar do chá, mas isso não impediu seu plano. Ele queria dar a Claire um presente que ela não iria esquecer.
A sala inteira inalava com antecipação quando Claire pensava o que Tony iria considerar um presente inesquecível. Eles tinham o enxoval e o quarto completo. Ele era muito maior do que tinha sido o de Nichol na ilha, mas como o de Nichol foi anexado à sua suíte. Claire lembrou ouvir Tony cantando e falando com a filha no meio da noite. Depois que ela alimentar Nichol, ela ficava acordado e ouviu quando ele prometeu a ela a lua e as estrelas e seu amor sem fim. À medida que os empreiteiros elaboraram planos para o quarto, Claire sabia que ela queria isso de novo.
— Um assento de carro cravejado de diamantes? — Emily
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sugeriu.
— Talvez um berço de ouro? — Sue respondeu.
— Eu acho que vocês poderiam tentar adivinhar o dia todo e vocês não iriam acertar a resposta certa, — disse Courtney. — Pessoalmente, eu acho que eu tenho mantido isso escondido por muito tempo. E você sabe como segredos são difíceis para mim. — ela encolheu os ombros e com um sorriso, acrescentou: — Embora... Brent e eu gostamos de ter estes presentes aqui conosco nos últimos dois dias.
— Dois dias? — disse Claire quando ela se virou em direção à porta. Ela mal podia acreditar em seus olhos quando viu Francis e Madeline e um nó se formou em sua garganta. — Oh! — ela exclamou enquanto Courtney a ajudou de sua cadeira; ela correu para o casal e foi engolida no seu abraço.
Quando as lágrimas e abraços finalmente se acalmaram, Madeline disse, — Madame, da próxima vez que você tiver um bebê, poderia ser quando o tempo estiver mais quente? Esta é a primeira vez que vimos à neve. está muito frio.
A sala irrompeu em gargalhadas.
— Oh, Madeline e Francis, eu não sei se haverá uma próxima vez.
— ela os puxou por suas mãos para se sentar ao lado dela. — Quanto tempo você pode ficar?
— Quanto tempo você quer que nós fiquemos? — perguntou Madeline.
— Nós vamos ficar o tempo que quiser, — acrescentou Francis com seu grande sorriso e amoroso.
— Estamos muito satisfeitos de estar aqui, mas... — os grandes olhos escuros de Madeline estreitaram. — Este bebê, eu não serei a parteira.
— Não, Madeline. Este rapaz vai nascer no hospital.
Claire fez todas as introduções ou reintroduções. Muitas das senhoras conheceram Francis e Madeline um ano atrás, quando todos eles visitaram a ilha. Seu coração se encheu de amor quando ela viu o casal e seus sorrisos genuínos. Quando ela ligou e lhes pediu para vir a Iowa, eles agiram apreensivos sobre deixar a ilha. Embora ela estivesse desapontada, Claire entendeu. Era uma longa viagem e nenhum deles
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jamais tinha ido para os Estados Unidos.
Quando a sala explodiu em vibração, Brent entrou. — Francis, agora que Claire sabe que você está aqui, você gostaria de ir lá embaixo comigo? Existe uma grande quantidade de estrogênio nesta sala.
Francis assentiu. — Eu não tenho certeza de estrógeno, mas se houver menos risos de senhoras, eu digo que sim. — ele pegou a mão de Claire. — Madame el, estamos tão feliz por estar aqui. obrigado.
Claire apertou sua mão grande. — Obrigado. Eu me sinto melhor em ter vocês dois aqui.
Não foi até perto do final do chá de bebê que a campainha de Courtney tocou. Claire não precisava olhar: ela sabia que ele não poderia ficar de fora. Quando ela olhou para a porta, apesar da sala lotada, seus olhos se encontraram e seu coração derreteu. Ela viu a satisfação em seu diabólico sorriso, ele a surpreendeu com sucesso.
Tony não estava sozinho. Phil, que parecia cansado, estava com ele. Depois de um momento, Phil pediu licença para se juntar aos homens no térreo, e Tony caminhou em direção a Claire. O chão e a mesa em torno dela estavam cheio de presentes. — Bem, minha querida, parece que o nosso pequeno homem esta vindo rápido. Você está satisfeita com todos os seus presentes?
— Eles não são para Momma. São para o meu irmão, — corrigiu Nichol.
Com os olhos ainda em seu marido, Claire respondeu: — Eu amo todos os meus presentes, e eu não posso acreditar que você me surpreendeu como isto. Como eles poderiam estar aqui por dois dias e você não me contou?
Tony riu. — Foi difícil. Eu nem sequer deixei Roach saber até esta tarde. Eu não tinha certeza se seria capaz o manter de você. Assim que eu disse a ele, ele insistiu que ele vinha aqui comigo para os ver. — Tony se virou para Madeline. Se curvando levemente na cintura, ele disse: — Olá, Madeline. Bem-vinda.
— Monsieur.
— Claire, — perguntou Courtney, — você se lembra de ontem, quando você queria vir e me ajudar a preparar o chá?
Claire assentiu.
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— Agora você entende por que eu disse que você não poderia? Madeline e eu estávamos cozinhando.
Claire pegou a mão de Madeline. — Oh, cozinhar com você! Eu amo cozinhar com você.
— Você ainda cozinha? — perguntou Emily brincando.
— Bem, não realmente, mas eu fiz na ilha. Madeline me ensinou alguns dos pratos mais incríveis.
— Oui, Madame el, podemos cozinhar. — Madeline olhou pela janela. — Eu acho que os frutos do mar aqui podem não ser tão fresco.
— Você faz uma lista, Madeline, — disse Tony. — Para as suas refeições fantásticas, eu vou pegar o que você precisa e o mais fresco possível.
Suas bochechas se levantaram, enquanto seus olhos foram para o colo. — Monsieur, você sempre muito gentil.
* * * * *
NAQUELA NOITE CLAIRE, Tony, Shannon, Phil, Taylor, Madeline, e Francis todos sentados ao redor da sala de estar da propriedade Rawlings e conversaram. Cada vez que Madeline tentava fazer algo para Claire, Claire gostava de lhe lembrar de que ela era um hóspede em sua casa.
— Não. Nós viemos para a ajudar, para não ficar cansada.
— Você já me ajudou. Eu sei que tudo vai correr bem agora que vocês dois estão aqui.
O sorriso de Francis iluminou a sala. — Temos orado por você e esse menino desde que Monsieur nos chamou. Tudo vai ficar bem com você e com ele; nós sabemos disso.
Claire não tinha certeza de como uma proclamação como essa poderia aliviar sua ansiedade, mas ela fez. A paz caiu sobre eles como um cobertor que aquecia e confortando não somente o ambiente ou a propriedade, mas ela também. De primeiro Claire pensou que era só ela que sentia, mas quando as semanas progrediram ela sabia que isso afetou a todos. Nichol caiu de cabeça sobre no amor com Francis e
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Madeline, e o sentimento era mútuo. Eles adoravam serem como seus avós. Nichol se sentava por horas e ouvia as histórias de Francis da ilha e do paraíso, assim como Claire se lembrou de fazer quando ela vivia com eles.
Seja Shannon ou os cozinheiros, ninguém parecia se importar com a ajuda de Madeline. Ela era amiga de todos. Não foi até após o primeiro dia do ano que Madeline disse Claire o segredo que, aparentemente, só ela não tinha plenamente reconhecido.
— Madame el, você tem uma casa abençoada. — ela e Claire estavam dobrando pequenas peças azuis e verdes e outras roupas minúsculas.
— Obrigado, Madeline. eu concordo.
De repente, uma grande mão escura cobriu a dela. — Oramos para o amor e orientação em suas vidas. Você tem tantas pessoas que se importam.
— Eu tenho. Obrigada por me lembrar.
— E Monsieur Phil, faz Francis e eu feliz de o ver com alguém que realmente o ama, também.
Os olhos de Claire se arregalaram. — Monsieur Phil? Nós todos amamos ele. Eu não sei o que faríamos sem ele.
— Oui, mas não esse tipo de amor: o tipo como existe entre você e Monsieur Rawlings o que está escrito em seus rostos.
— Você quer dizer Taylor? — Claire perguntou quando ela parou o que estava fazendo e tentou se lembrar. Será que ela tinha se voltado tanto para si mesma que não tinha visto isso? Talvez ela tivesse. Ela mencionou uma vez a Tony, mas isso foi há muito tempo atrás. Claire pensou nas informações de Madeline. Ela sabia que não devia questionar Madeline. A mulher doce, sem dúvida, tinha um sexto sentido sobre tudo e todos. — Eu acho que eu não percebi. — seus olhos de esmeralda brilharam. — Estou feliz por eles... mas eles não mencionavam isso, então é melhor fingir que não sabemos.
Madeline continuou a dobrar e colocar roupas no armário de cerejeira. — As palavras não são a única maneira de se comunicar. Você pode dar a sua bênção através de suas ações. Eu acredito que ele tem medo de lhe dizer.
— Por Quê? Ele te disse isso?
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— Não, Madame el. Ele não precisa.
Claire não respondeu quando as palavras de Madeline caíram. Ela e Phil eram amigos. Ele tinha protegido ela e Nichol quando elas mais precisavam. Ele se manteve fiel à sua família quando o mundo estava no caos. Ela queria que ele fosse feliz, e se Taylor fazia isso, ela não seria a único a estragar tudo. Afinal, ele tinha sido o único a apoiar ela e Tony. Se ele não viajasse de volta para a Europa e trouxesse Tony para a ilha, a vida de Claire, bem como de Nichol seria totalmente diferente.
Poucos dias depois, Claire pediu que Phil fosse ao seu escritório sozinho. Quando eles se sentaram e conversaram, seus anos de amizade eram evidentes. Tal como acontece com muitos dos relacionamentos na vida de Claire, tinha também começado inconvencionalmente já que Phil foi enviado para a Califórnia para a espionar, mas com o tempo as coisas mudaram. Quando ele se levantou para sair, Claire estendeu a mão e o abraçou. — Você sabe que eu só quero o que é melhor para você.
Phil concordou. — O sentimento é mútuo.
— Eu gosto de Taylor. Ela já esta conosco há um ano e é como se fosse da família.
Ele sorriu e os flocos de ouro brilhavam em seus olhos. — Nós não estávamos escondendo. Estamos tentando ser profissionais.
Claire esfregou seu ombro. — Contanto que você saiba que nós sabemos, estamos bem. Eu não quero sempre fazer você se sentir desconfortável. A honestidade sempre foi o nosso ponto forte.
— Todos vocês são nossa responsabilidade, — disse Phil. — Nem eu, nem Taylor nem Eric permitiria que nada acontecesse. Eu não quero que você pense que nossa lealdade está dividida.
— É melhor que seja, — proclamou Claire.
Phil deu um passo para trás. — O que você quer dizer?
— Quando você começou a trabalhar para mim, era só eu. Então você trouxe Tony de volta, e então veio Nichol. Agora o nosso pequeno homem está a caminho. — Claire sorriu. — Eu nunca me senti menos protegida, porque você tinha mais de mim para cuidar das crianças.
O sorriso de Phil ampliou no prazo. — Baby-sitter... — ele disse balançando a cabeça.
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— Taylor pode estar nessa lista também. Eu conheço você, e eu sei que você não vai deixar qualquer um de nós desprotegidos.
— Obrigado. Só para você saber, — disse Phil quando ele abriu a porta, — Só há uma senhora Alexander.
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Até que tenhamos visto de alguém escuridão, nós realmente não sei quem é essa pessoa. Até que nós temos perdoado aos de alguém escuridão, nós realmente não sei o que é amor.
- Marianne Williamson
C
apítulo catorze
Início de Fevereiro de 2018
TONY
TONY ACORDOU SOBRESSALTADO da sensação de que caia em um abismo desconhecido. A sensação da queda que poderia acabar em um acidente, as consequências indeterminadas, ou por pura vontade. Isso não era nem mesmo uma opção concebível. Anthony Rawlings não poderia despencar no abismo não identificado; ele escolheu conforme sua vontade. A decisão subconsciente foi evidenciada pela sua frequência cardíaca aumentada, bem como a temperatura elevada. A testa de Tony brilhava no quarto iluminado pela lua. Respirando fundo, ele pegou sua âncora, sua rocha, sua vida, mas a cama ao lado dele estava vazio. Quanto mais ele tateou em direção ao lado de Claire da cama, mais ele só encontrou o vazio, os lençóis solitários. Olhando para o relógio ao lado da cama, ele viu que era um pouco depois das 02h00.
Suspirando, ele jogou as cobertas para trás, se sentou, e permitiu que seus olhos se adaptassem à escuridão. — Claire? — ele chamou, em voz baixa, para não a acordar se ela estivesse dormindo em outro lugar. Na noite passada, ele a encontrou dessa maneira, dormindo no sofá em frente a grande lareira. Suas costas estavam lhe dando crises de dor, e Tony sabia que algumas noites ela estava tendo dificuldade crescente em ficar confortável e dormir. Não a encontrando no sofá, ele sorriu. A melhor chance de sua localização foi atrás da porta de seu banheiro. Nichol tinha feito a mesma coisa com ela, especialmente no final da gravidez. Duas ou três viagens em uma noite não eram incomuns.
Abrindo a porta, ele pisou no chão frio de azulejo. O quarto estava
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vazio. Quando voltou para a suíte, ele ouviu a voz que veio do berçário escurecido. — Tony, por que você está acordado?
O sorriso que veio aos lábios pouco fez para esconder seu alívio. Ele sabia que sua ansiedade de a perder novamente era um tanto infundada e obsessiva. Era seu tópico mais discutido com seu terapeuta. Com o tempo ele veio a perceber que das poucas pessoas que tinham ocupado um lugar no seu coração, Claire foi a única que permaneceu. Os outros tinham morrido ou o decepcionaram além do reparo. Sua firmeza lhe deu algo que ele nunca teve, e havia uma parte dele que temia perder isso. Isso não era problema de Claire; era dele.
Se solicitado, Tony iria dizer ao mundo que não precisava dessa merda de psicologia. Ele diria a eles que cansou disso e que tudo era uma farsa. No entanto, ele sabia que a resposta não seria a verdade. Quando Jim em Yankton, com sua honestidade, seu terapeuta atual era igual, e em algum lugar nos últimos três anos, Tony tinha encontrado uma saída aceitável nas sessões semanais. Claire não tinha necessidade de ser incomodada com seus pensamentos irracionais; verdadeiramente, ela tinha lidado com um número suficiente deles, tanto ele e ela. Tony nunca iria falar com Brent ou Tim de algo tão pessoal. Talvez fosse essa a diferença entre a maioria das mulheres e homens. Claire tinha cortado sua terapia em uma vez por semana, alegando que falar com seus amigos, especialmente Courtney e Meredith, foi tão útil quanto falar com o Dr. Brown.
As relações pessoais de Tony com seus amigos tinham mudado ao longo dos anos, depois de Claire. Tudo em sua vida poderia ser dividida em AC ou AC: Antes de Claire ou Depois de Claire. Era difícil não pensar dessa forma: a diferença era muito radical. Desde sua maneira fria independente da realização de negócios, a seus relacionamentos pessoais periféricos, e sua vida privada, o que Tony vivia agora no AC era quase um sonho em comparação com a forma como ele tinha vivido.
Há muito tempo ele tinha parado de se perguntar como alguém tão adorável e carinhosa poderia o amar. ele parou. A obsessão quase lhe custou tudo. No Yankton ele chegou à conclusão de que não era verdadeiramente possível. O amor de Claire não podia ser real, não para alguém como ele. Posteriormente, na realidade ele finalmente chegou e foi a de que ele não podia aceitar o seu amor e perdão até que ele amasse e perdoasse a si mesmo. Foi uma realização e um avanço. Ninguém em sua vida nunca tinha perdoado suas indiscrições. Ninguém em sua vida o perdoou; em vez disso, eles procuraram a justiça e a vingança. Era tudo o que ele já tinha
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conhecido, até ela: a única mulher que tinha todo o direito de odiar e vingar e não o fez. A única pessoa que tinha prejudicado mais do que qualquer outro, e em vez de cimentar seu túmulo de ódio, ela o quebrou em um milhão de pedaços, lhe dando luz onde havia apenas escuridão.
Essa percepção mudou tudo. Tony não fez seus negócios como sempre, e ainda assim foi bem sucedido. Ele já não tratava seus amigos como ele fazia, e eles estavam mais perto para ele. O lado difícil desta nova forma de viver foi a dependência que agora sentia em relação a Claire. Antes de Claire, ele era uma ilha. Tony não precisava de ninguém, nem ele dependia de ninguém. Na época, o isolamento era reconfortante. Se ninguém sabia a verdade dele, ele nunca seria ferido. Se ele olhava para planilhas e viu apenas números, não vida ou meios de subsistência, decisões eram mais fáceis. O mundo em preto e branco pode ser um lugar solitário para viver, mas é um passo fácil de navegar. A explosão colorida que ocorreu DC foi cegante e emocionante. Tudo em todos os aspectos de sua vida agora era diferente.
Anthony Rawlings ajoelhou ao lado da mulher que ele tinha mudado em mais maneiras do que jamais pensou que ele a queria mudar. Quando ele fez, ele sabia que não iria voltar ao preto e branco, a AC. Ele não queria. Ela era uma de suas âncoras, o impedindo de voltar a cair nesse abismo. Em pouco tempo ele teria outra criança, outra âncora. A vida de Tony era mais do que a si mesmo. Era cercada por Claire, Nichol, e logo Nathaniel. Tony olhou para a cor que mudou tudo, uma sombra que começou a cascata de pigmentos que transformaram seu mundo para sempre. Tony olhou para a profundidade de cor verde esmeralda.
A cadeira de Claire se moveu para trás quando ele colocou as mãos em sua cintura e perguntou: — São as suas costas?
Ela assentiu com a cabeça. — Sim, mas agora eu só estou pensando.
Ele esperou. Quando não falou mais nada, ele perguntou: — No que?
Suas pequenas mãos emoldurando seu rosto desalinhado. — Tony, você vai me prometer uma coisa?
Sentindo o movimento dentro dela, ele sabia que não havia nada em seu poder que ele não faria. Ela realmente não precisava perguntar. — Qualquer Coisa.
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— Se, e eu não estou dizendo que vai acontecer, mas se você se deparar com a mesma pergunta que você teve quando Nichol nasceu, e ambos não é uma opção... — ela respirou fundo. — Escolha Nate.
Tony se sentou nos calcanhares e a olhou. — Não.
Lágrimas desceram em suas bochechas e suas narinas, mas sua voz não tinha nenhum sinal de emoção. — Eu estive pensando sobre isso. Eu sei que as chances são pequenas. Todos os médicos estão satisfeitos com a forma como a gravidez progrediu. Mesmo Madeline mantém me tranquilizando. Mas Tony... — ela pegou a mão dele. — Você sempre terá que seguir seu caminho.
— Isso nem sempre é verdade, mas se fosse, meu caminho é você.
— Não, escute, — Claire implorou. — Você sempre consegue o que quer. Se você exigir que salvem Nate, eles vão. E... — ela começou antes que Tony conseguisse falar. —... Eu quero que você saiba, eu estou bem com essa decisão. Eu nunca quero que você pergunte a si mesmo. Eu vivi a vida mais surpreendente. Conheço cada emoção, experimentei os baixos mais baixos e os agudos mais altos. Eu sei tanto do amor e do ódio. Já vi lugares neste mundo que eu nunca quando uma menina sequer sabia que existiam. Embora eu tenha vivido pesadelos, você cumpriu todos os meus sonhos. Tony, que é mais do que a maioria das pessoas experimenta na vida.
Ele não conseguia parar a construção de emoção em seu peito. — Claire, esta conversa não é necessária.
Ela assentiu com a cabeça. — Eu espero que você esteja certo. eu quero muito. Eu quero segurar Nate em meus braços e o banhar com beijos. Eu quero olhar em nos belos olhos castanhos de Nichol e dizer a ela que eu a amo quando ela for para a faculdade ou caminhar pelo corredor ao se casar. Eu quero sentar ao seu lado e assistir os nossos netos brincarem. — suas lágrimas tranquilas viraram para soluços. — Mas se eu não conseguir isso, se tudo o que eu preciso é tudo o que eu tenho, ser amada por você e dar a vida a duas crianças incríveis são as maiores realizações que eu poderia pedir. — ela ofegava. — Por favor, Tony, por favor, me prometa que você vai escolher Nate.
Ele não podia ficar mais um segundo sem a mulher diante dele em seus braços. Tony se levantou e gentilmente puxou Claire da cadeira. Quando ela se levantou, ele a envolveu em seus braços, e saíram no silêncio do berçário. Quando os ombros estremeceram e ela escondeu o rosto contra seu peito, as lágrimas caindo em suas bochechas. Enfrentando seus medos anteriormente não ditos e permitiu
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que uma paz os penetrasse. Finalmente, Tony se afastou e limpou as lágrimas com o polegar. — Minha querida, não há nada que eu vou negar você e você sabe disso. Assim que Nathaniel Sherman Rawlings estiver pronto para entrar neste mundo ele vai, e quando isso acontecer, ele vai ser colocado em seus braços à espera, à espera da chuva de beijos. Isso não é discutível.
CLAIRE
ELA PRECISAVA OUVIR AS PALAVRAS do marido. Sua ansiedade vinha crescendo mais forte a cada dia com a data do nascimento de Nathaniel se aproximando. Claire não queria deixar sua família, mas ela os amava mais do que a si mesma. Embora as palavras de Madeline tivessem ajudado, ouvindo a proclamação de Tony fez melhor. O tom que ele usou quando ele pronunciou as palavras: Isso não é discutível, era uma melodia para os ouvidos e um tiro de tranquilidade para seu coração.
Claire assentiu. — Eu te amo tanto.
Tony pegou a mão dela e caminhou de volta para a suíte e em direção a sua cama. — Sra. Rawlings, eu já disse isso antes e vou repetir até o dia que eu morrer. eu te amo. Você é minha vida, minha droga, minha âncora. Você fez de mim um homem que merece ter você em sua vida.
Claire balançou a cabeça e colocou o dedo aos lábios. — Não, Tony. Eu não fiz nada disso. Você sempre foi este homem. As pessoas não mudam: eles se escondem. O homem que estava ai era uma concha escondendo o homem que é hoje. A mulher que eu era, quando você me levou, era uma concha escondendo a mulher que eu estava com medo de ser. Eu não o fiz. Você não me mudou. E agradeço a Deus que uma vez que nossas conchas foram quebradas que as duas pessoas que realmente estavam se encaixam tão bem.
— Oh, e nós fazemos, — ele assegurou com um sorriso. — Acho que se encaixam muito bem.
Claire suspirou. — Eu não me encaixo muito bem agora.
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Deitado, Tony a puxou para mais perto contra o seu lado. Era verdade que, como seu filho cresceu, eles se encaixam de forma diferente do que eles tinham um dia ou uma semana antes. Com a barriga de Claire descansando contra o lado de Tony, Nathaniel fez sua presença conhecida.
Sentindo o movimento de seu filho, ela perguntou: — Você sentiu isso?
— Eu senti, — Tony respondeu com um tom mais claro. Ele estendeu a mão em sua cintura, sua grande palma cobrindo seu filho. — Eu adoro isso. Sinto muito a suas costas estão doendo, mas eu adoro a sensação dele se movendo dentro de você. Me lembro de ficar sentado por horas na ilha sentindo Nichol. É realmente uma coisa incrível.
Claire engoliu. — Eu amo isso também, e eu estou pronta para ele.
— Eu sei que agora não é o momento de perguntar, mas você acha que você já estaria pronta para ter outro?
Claire desajeitadamente se mudou para uma posição sentada. — Eu sei que você é mais esperto do que isso, — disse ela com um sorriso. — Quero dizer, se você está perguntando se eu quero fazer sexo, eu estou dentro. Se você está perguntando se eu em quase 40 semanas de gravidez, estou pronta para tentar novamente, bem, a minha resposta não agora.
Tony empurrou gentilmente os ombros contra o travesseiro e se elevou sobre ela, seus olhos escuros penetrando em sua alma. Em poucos segundos, ela se viu perdida no brilho cintilante na frente dela. — Oh? — ele perguntou: — Você esta dentro? Depois dessa explosão emocional no berçário, você esta dentro do jogo?
Rindo, Claire assentiu. — São os hormônios. Eu sou estou totalmente dentro.
— Eu acho que você disse na outra noite que você leu que o sexo pode induzir o parto. Eu deveria me sentir usado?
— Hmm, Sr. Rawlings, me perdoe se você se sentir usado. Eu só quero estar com meu marido antes de nós não conseguirmos mais.
Ele beijou seus lábios. — Porra, como eu poderia esquecer o não poder participar? Em seguida, por todos os meios... — seus lábios provocou seu pescoço enquanto seus dedos hábeis removendo as alças
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da camisola. — Eu sou todo seu. Me use para o conteúdo do seu coração.
— Isso é uma ordem muito grande. Como você deve ter notado, a comida não é a única coisa que eu desejo durante a gravidez.
— Por que você acha que eu estou perguntando sobre o número três?
Claire sorriu. — Segundas intenções. Não é à toa que você é tão bem-sucedido em negócios. Eu não vi isso chegando.
— Sem pressa. Eu sou tudo para esperar um mês ou dois até depois de Nate nasceu.
Claire estendeu a mão para seu rosto e trouxe seus lábios nos dela. — Nova regra: não falar sobre futuras gestações, enquanto eu estou grávida. Por enquanto, vamos nos concentrar na tarefa em mãos.
— Na mão? — suas sobrancelhas se curvaram para cima. Deslizando sua camisola de cetim sobre a cabeça, os lábios de Tony encontraram os seios sensíveis quando os dedos vagaram inferior.
— Sim, Sr. Rawlings, a mão é um bom lugar para começar.
* * * * *
POUCOS DIAS DEPOIS, Claire caminhou na cozinha para procurar os ingredientes que Madeline pediu para o seu jantar. — Madame el... Claire, — ela corrigiu, trazendo um sorriso ao rosto de Claire. — Eu posso fazer isso sozinha ou com a ajuda de seu cozinheiro. Ele é muito agradável por me permitir o acesso a sua cozinha. Você deveria estar descansando.
Claire balançou a cabeça. — Honestamente, eu não sei o que é. Eu me sinto ótima, como se eu poderia caminhar para o lago e voltar. Bem, se não estivesse coberto de neve e congelados.
Madeline sorriu. — Eu adoraria ver este lago, quando o calor retornar para sua casa.
— Oh, Madeline, eu adoraria que você ficasse tempo suficiente para ver a primavera. Eu sei que isso tudo parece desolado agora, mas uma vez que o verde se sobressai... não é tão exuberante como a nossa
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ilha, mas é uma renovação, um novo nascimento. Eu sempre amei a primavera.
— O tempo dirá a data de nossa partida. Agora nós estamos felizes de estar aqui com você e Monsieur e, claro, seus bebês.
Claire esfregou sua barriga. — Os bebês! Em breve. — com seus olhos brilhantes olhou para cima para encontrar o olhar de inquietação de Madeline. — consegue acreditar? Eu não posso acreditar que ele está quase aqui.
— Por que você não disse o seu nome?
Claire andou até um banco alto e se sentou. — Eu acho que nós temos pessoas demais e de que alguém vá tentar nos convencer do mudar o nome, temos medo disso.
— Veja isso, você acredita que qualquer um poderia falar com você ou Monsieur sobre isso? Eu não.
Claire sorriu. — Eu acho que nós não queremos se quer que eles tentem.
— Ainda que não entenda, eu estou feliz que desta vez você tem um nome. Da última vez... — ela olhou para cima e balançou a cabeça. — O meu coração quase parou quando Monsieur disse que ele esperava para nomear a sua filha.
— Bem, nós não temos essas tradições aqui, e eu acho que isso não importa. Nós sabemos o nome dele. — Claire e Tony tinham escolhido o nome de Nathaniel após horas, dias e semanas de deliberação. Ambos sabiam as suas razões e estavam satisfeitos com sua decisão. Embora tivesse mantido o nome apenas entre os dois, havia algo a respeito de Madeline que fez com que Claire desejasse compartilhar isso. Ela respirou fundo e olhou ao redor da cozinha. — Estou morrendo de vontade de te dizer. Se eu disser a você...
A mão de Madeline foi para o ar. — Madame el, eu não guardo segredos de Francis.
Claire não se importava. Honestamente, se Francis estivesse com elas agora, ela ainda se sentia confiante em sua confidencia a ela. — Não Francis, mas há todos os outros, não até que ele nasça.
Madeline assentiu. — Muito bem, eu adoraria saber.
— O nome do nosso filho é Nathaniel Sherman Rawlings.
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— Um nome bonito. Por que você não quer dizer a todos?
Claire respirou fundo. — É uma longa história, que você e eu nunca discutimos.
— Se você fala desse livro, nós não o lemos. — Madeline olhou para cima de onde cortava os vegetais. — Este mundo está cheio de pessoas que fazem coisas grandes, sensacionalismo. Gostaria de dizer, quando sua amiga Meredith foi para a ilha, ficamos surpreendidos. Ela tem o mesmo nome.
Claire assentiu. — Ela tem o mesmo nome da autora do livro, porque ela é a mesma. E sim, seus editores foram sensacionalista em parte do que publicaram. No entanto, a maior parte é verdade.
Madeline parou de cortar no meio da fatia. — Não, Madame el. Eu sei das coisas. A partir do momento que Monsieur Rawlings chegou na ilha, eu não sentia nada além de amor. Aquelas coisas que as pessoas disse...
— Eu não posso explicar tudo isso. No entanto, você está certa. Nós amamos um ao outro, antes e hoje. É quase como se as pessoas no livro de Meredith fossem duas pessoas diferentes do que nos tornamos. Em alguns aspectos elas eram. A coisa é que nesta longa história, complicada, nossos caminhos nunca se cruzariam, nós nunca teríamos o amor e a família que temos agora, se não fosse por nossos avós. Eles conheceram um ao outro quando eu tinha a idade de Nichol: o avô de Tony, Nathaniel, e meu avô, Sherman. Se não fosse por eles, não estaríamos aqui. Eu amava muito o meu avô.
Ela suspirou. — Eu não conhecia o homem profissional quem a quem Tony conheceu quando jovem. Eu conhecia meu vô, o vovô que me contava histórias de amor, me levou para pescar, e ouviu tudo o que eu tinha a dizer. Eu sabia que ele tinha um trabalho importante, mas isso nunca importou. Ele sempre me fez sentir especial. — seus olhos verdes se encheram de lágrimas. — Eu perdi meus avós e pais demasiadamente jovens, mas no pouco tempo que eles estiveram na minha vida, me deram um amor incondicional e eu serei sempre grata por isso.
— E o avô de Monsieur?
— Eu nunca o conheci, mas eu sinto como se tivesse. — Claire se lembrou de Anthony Rawlings e de seu passado e as imagens e histórias que ouvira de Nathaniel. — Você entende, eu vi fotos, e Tony se parece muito com ele. O homem Tony respeitado e amado era duro, mas como
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meu marido, eu creio que era uma fachada que ele mostrou ao mundo. Nathaniel cometeu erros em sua vida e más decisões, mas que não tira o fato de que ele era o homem que meu marido adorou quando uma criança. Tony escolheu em encerrar a história dessa vingança quando ele deu o nome a nossa filha. Ela carrega o meu sobrenome: Nichols. Nós escolhemos assim para unir nossas duas famílias com o nome do nosso filho. Nathaniel Sherman vai levar os nomes de ambos os nossos avós. Algum dia eu quero que ele saiba que mesmo que há forças no mundo que querem destruir o que nos é caro, o amor e aceitação pode superar tudo isso. Se isso não acontecesse, nosso Nate não viria a este mundo.
— Isso é lindo, — disse Madeline com a mão no peito. — Seu Nathaniel serão abençoados com a força e o amor de ambos os seus familiares.
Claire sorriu as lágrimas oscilando em suas pálpebras. — Oh, — ela disse quando sua cintura dolorosamente endureceu.
— Madame Claire, você está bem?
— Eu não sei. — a dureza persistiu. — Eu tenho tido as contrações de Braxton Hicks 1 durante algum tempo já. — ela inalou novamente. — Isto parece um pouco diferente.
— Onde está seu telefone?
— Não, Madeline, me deixe descansar. Eu não quero alarmar ninguém.
— Não. — sua voz estava estranhamente dura. — Eu a ouvi da última vez. Mas hoje não. Me diga como encontrar Monsieur Rawlings, e vamos chamar Monsieur Phil para te levar ao hospital agora mesmo.
A tensão no abdômen só se intensificou. — Tudo bem. — Claire apontou para o balcão. — Este é o meu telefone. O numero de Tony e de Phil estão lá. Você pode, por favor, chamar eles? — Claire desceu do banquinho e se agachou perto do chão. — Por favor, isto não esta certo.
* * * * *
1 Braxton Hicks: Contrações de Braxton Hicks são contrações de treinamento ou dores
de parto de condicionamento do útero que ocorrem antes do início do trabalho de parto real. São contrações verdadeiras que ocorrem quando o útero contrai como resultado do hormônio oxitocina. No entanto, elas não são fortes o suficiente para iniciar o trabalho de parto.
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APESAR DO CAOS ESTOURANDO em torno dela, Claire tentou manter a calma. Phil estava quase tão nervoso como um pai inexperiente enquanto dirigia em direção ao hospital universitário. — Você ligou para seu médico? Ele sabe que estamos indo?
— Sim, — Claire o tranquilizou. O aperto havia diminuído. Apesar de que suas costas ainda estavam doendo, ela se perguntou se isso era tudo um alarme falso. — Talvez devêssemos voltar para casa. Não estou mais sentindo as contrações.
— Claire, nós vamos ao hospital. Rawlings está indo nos encontrar lá. Vamos apenas os deixar te examinar ok.
Ela começou a inchar as bochechas e soprar em rajadas curtas quando o aperto voltou. — Phil, Eric esta Tony, certo? — Claire sabia que seu marido poderia não pensar nada e arriscar a própria vida para chegar até ela. Ela não queria que ele conduzisse nas estradas cobertas de neve.
— Sim, Eric está com ele. Madeline, Francis, e Shannon estão com Nichol. Esta tudo bem. Se preocupe somente com você.
— Eu gostaria que Taylor estivesse lá.
— Ela estará de volta amanhã. Você nos surpreendeu alguns dias mais cedo. A propriedade esta segura. Todo mundo lá esta seguro.
Claire assentiu. Ela sabia que ele estava certo. Não houve qualquer ameaça por um longo tempo. Quando Taylor tinha solicitado um tempo de folga para ir a um casamento, Claire não hesitou. Sua equipe merecia ter um tempo pessoal, tanto quanto ela e Tony. Embora, se Claire dissesse que ela não ficou aliviada quando Phil disse que ele não estaria indo com Taylor, ela estaria mentindo. Mesmo que Claire tentou assegurar a Phil que estaria tudo bem, ele se recusou a ir. Acompanhando as suas luvas de couro esticarem enquanto ele agarrou o volante, ela sabia que estava feliz que ele tivesse ficado.
A tensão diminuiu quando eles chegaram até a entrada de emergência. Talvez essa não fosse a única coisa que deu a Claire a força para sair do SUV para a cadeira de rodas em espera: foi os olhos escuros que imediatamente encontraram os dela.
As próximas horas foram um carrossel de emoções. Algumas vezes se acelerou como um borrão, enquanto em outras se moveu a passo de caracol. As pessoas iam e vinham. Phil trouxe Nichol e
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Shannon ao hospital para assegurar a sua mãe que Nichol estava bem. Nichol queria ficar e conhecer o seu irmão bebê, mas quando a noite chegou, Tony e Claire prometeram que ela poderia retornar na parte da manhã. Emily e Courtney ficaram na sala de parto quando as coisas evoluíram. Havia outros que esperavam fora do quarto dela. John e Brent chegaram de vez em quando para lhe apertar a mão e dar o seu apoio. A anestesia peridural entorpeceu a dor, mas o mais importante, não reduziu sua compreensão. Ao contrário do que aconteceu com Nichol, Claire estava consciente de tudo à sua volta. Não foi até o médico anunciou que era hora de ter apenas duas pessoas na sala que Claire suspirou de alívio. Pela primeira vez em sua vida, ela estava prestes a experimentar a alegria do parto.
— Querida, — Emily disse enquanto abraçava sua irmã, — Courtney e eu conversamos sobre isso. Nós duas estamos saindo.
Os olhos de Claire se arregalaram. — Uma de vocês pode ficar.
Emily balançou a cabeça. — Nós amamos você e estamos lá fora.
— ela olhou para Claire e para Tony. — Isso é algo que vocês dois devem compartilhar. Só, por favor, nos avise o mais rapidamente possível.
Tony acenou para Emily e abraçou Courtney. — Eu avisarei, — disse ele. — Eu vou lá fora assim que eu puder.
Quando Tony se moveu para o seu lugar perto do ombro de Claire e segurou com força a mão dela, ela observava o espelho perto do final da cama. Cada vez que a enfermeira lhe disse para empurrar, ela fez. Cada vez que o médico disse para respirar, ela fez. Seguir as instruções nunca tinha sido um problema, especialmente quando o retorno estava no horizonte.
Quanto tempo de trabalho de parto teria passado? Claire não conseguia se lembrar. Mais tarde, ela se lembraria da pressão e alguma comoção. Ela se lembra dos toques reconfortantes do homem de olhos escuros ao seu lado e as palavras de seu médico. Ela também lembrar que Tony nunca foi indagado para decidir quem deles iria sobreviver. Nunca houve uma necessidade. No início da manhã do dia sete de fevereiro, Nathaniel Sherman Rawlings entrou oficialmente em suas vidas.
Claire não sabia se Nichol tinha chegado com o mais alto de um grito, mas o que ela ouviu de seu filho aqueceu seu coração e alma.
— Sim, Claire e Anthony, seu filho está anunciando sua presença,
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— proclamou o médico, levantando seu filho no ar.
Quando Claire olhou para o marido, ela viu a umidade em suas bochechas igual a que sentia em seus próprios olhos. Ele se inclinou e sussurrou: — Eu te amo.
Ela não podia formar palavras até que a enfermeira colocou Nathaniel em seu peito e cobriu a ambos com um cobertor. — Oi, Nathaniel, — ela balbuciou. — Eu sou sua mãe.
Tony acariciou a pequena cabeça coberta de cabelos escuros. — Olá, meu filho, eu sou seu pai.
E foi, então, que os olhos de seu filho se abriram e Claire e Tony ficaram perdidos no mar de esmeralda. O calor envolveu sua bolha quando Tony abraçou sua família. — Ele tem seus olhos.
Ficaram assim por um tempo, não estavam prontos para compartilhar o momento com aqueles que estão fora da porta. Era uma daquelas raras ocasiões em que se pode olhar para trás de cima e ver que um segundo pode se tornar um para sempre e colocar uma mudança eterna entre o passado e o futuro.
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Ao mundo você pode ser apenas uma pessoa, mas para a única pessoa pode ser o mundo.
- Madre Teresa
C
apítulo quinze
Meados de fevereiro de 2018
CLAIRE
FECHANDO OS OLHOS CLAIRE ouviu o som da voz de seu marido. A cadência a lembrou de uma canção de ninar, mas suas palavras não eram de uma música ou um conto de fadas. Suas palavras eram as de um pai que fala a seu filho: palavras de amor e incentivo, bem como promessas que só o tempo poderia fundamentar. Assim como tinha sido quando Nichol era um bebê, no meio da alimentação da noite era o tempo mais querido de Claire do dia. Tony acordava com os gritos de seu filho e trocaria a fralda de Nate, trazendo, um bebê de aroma doce e fresco para os braços de Claire. Para um bebê de duas semanas de idade, Nate era um comedor fervoroso. Sem dúvida comer era sua atividade favorita. Depois que ele começava, ele usava toda a sua energia para devorar tudo o que Claire tinha por oferecer. Quando ele estava satisfeito, seus olhinhos iriam piscar até que a esmeralda desaparecesse e longos cílios repousavam pacificamente, para dormir nessa sua fase de crescimento.
Era então que Tony o levava para seu quarto, se sentava com ele, e o balançava. Claire nem sempre sabia quanto tempo que passaram juntos. Na maioria das noites ela caia de volta no sono, dormindo com o som da voz de barítono profundo, ecoando através do ar tranquilo da noite. Este era um momento especial de Tony e Nate, e ela não queria interromper. Quando ela e Tony falaram sobre outra criança, Tony confessou que essas horas gastas com Nichol no paraíso, no meio da noite, foram fundamentais para manter sua sanidade enquanto esteve preso em Yankton. Ele disse que ele iria meditar em sua cama, noite após noite, e reviver àquelas horas em sua cabeça. A suavidade de suas pequenas mãos e o cheiro de bebê iria provocar seus sentidos até que ele adormecia. Ele sabia que não era real, mas a ilusão era muito
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melhor do que o que sua vida real oferecia no momento. Ele não conseguia parar sua mente de ir para que pequeno quarto quando os olhos fechavam.
A diferença entre sua bolha na ilha e aquele que agora se formou era a adição da criança dormindo ao lado de Claire. Apesar das recomendações do psicólogo infantil, após o nascimento de seu irmão, Nichol encontrou seu caminho para a cama de Tony e Claire. Isso não aconteceu, todas as noites, mas aconteceu. Surpreendentemente, a paz e a segurança que sua filha encontrou se aconchegando entre seus pais lhe permitiu dormir em paz, mesmo através de vigília e alimentação de Nate.
Foi Madeline que atestou que o comportamento de Nichol era aceitável. Afinal de contas, o quarto do Nate estava ligado a Tony e a Claire; como poderia Nichol não se sentir deixada de fora do outro lado do corredor em seu quarto separado? Madeline também tranquilizou Claire que com o tempo sua filha voltaria para seu próprio espaço. Por agora, Nichol precisava saber que ela era uma parte do que seu irmão compartilhava. Quando Claire confessou o novo arranjo de dormir de Nichol para os outros, ela estava chocada e surpresa ao saber que eles também tinham histórias semelhantes. Michael passou grande parte dos primeiros meses de Beth na cama de John e Emily, assim como tinha feito Caleb, muitos anos atrás, quando sua irmã Maryn nasceu. Mesmo Meredith tinha contos semelhantes com seus dois filhos. Embora Claire estivesse confiante em sua decisão de permitir Nichol a esse luxo, sabendo que outros haviam feito o mesmo a ajudou tranquilizar.
Aconchegando perto de Nichol, Claire suspirou. Ela não conseguia mais diferenciar as palavras de Tony, mas o ritmo a confortou quando ela ficava entre a vigília e o sono. Não foi até que ela ouviu os gemidos do filho que Claire percebeu que a manhã havia chegado. Olhando para o outro lado da cama, ela viu apenas Nichol. Pelos números do relógio e o som da água do banheiro em anexo, Claire sabia que Tony estava acordado e se preparando para o trabalho.
Uma nuvem de vapor a recebeu quando Claire abriu a porta do banheiro. Uma vez lá dentro, a magnífica visão de seu marido no chuveiro a acordou totalmente em seus sentidos. Quando ele pegou sua toalha, seus olhos se encontraram. Gotículas de água brilhavam em sua pele aquecida enquanto desciam de seus amplos ombros para baixo em suas pernas tonificados. Claire não fez segredo de sua admiração
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quando ela viu o homem nu diante dela.
— Bom dia, Sra. Rawlings, — disse com um sorriso quando ele embrulhou a toalha ao redor de sua cintura.
Fechando a distância entre eles, os olhos cor de esmeralda brilharam. — Bom Dia. Você ficou muito tempo com Nate na noite passada?
— Não, não muito longo. Ele está acordado?
Esfregando as mãos sobre os ombros, Claire respondeu: — Sim, eu só vim aqui primeiro para que eu pudesse o alimentar novamente.
Alcançando a mão dela, Tony beijou seus dedos. — Mais uma vez? Eu acho que o nosso filho tem um apetite insaciável.
Os peitos de Claire doíam quando ela não pensou sobre o apetite de Nate, mas a do homem diante dela. Fechando os olhos, ela imaginou os lábios de Tony não em seus dedos, mas em outras partes do seu corpo. Embora os médicos lhes houvessem dito para esperar seis semanas antes de retomar as relações, Claire sabia que ela não queria esperar. O nascimento de Nate tinha sido muito mais fácil com seu corpo do que o de Nichol. Alcançando com a outra mão no ombro de Tony para o apoio, ela sentiu os músculos tensos enquanto movia os dedos para baixo do seu braço. Polegada por polegada, o próprio apetite de Claire começou a crescer.
Lembrando o comentário de Tony sobre Nate, Claire finalmente respondeu: — Hmmm. sim ele faz.
Quando Tony continuou seus beijos suaves nos dedos dela, ela sentiu a liberação. Olhando para baixo, viu a evidência sobre o corpete de sua camisola. — Tony...
Seus olhos escuros seguiram o dela, e seu sorriso diabólico a fez sorrir. — Estou feliz em saber que Nate não é o único homem que pode fazer isso com você.
Brincando ela retirou a mão e golpeou seu ombro nu. — Você é horrível.
— Eu sou? — ele perguntou com seu tom mais inocente. — Eu pensei que era muito bom. Quero dizer, se eu fosse terrível por que você...
Claire balançou a cabeça quando ela desapareceu atrás da porta
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ao lado. Minutos depois, ela estava no berçário com Nate: seus pequenos lábios travados e sua mandíbula começaram a se mover com vigor. O alívio foi instantâneo enquanto ele sugava e seu corpo relaxou. Uma vez que ela tinha mudado Nate para o outro lado, Tony entrou no berçário. Embora ele agora estivesse completamente vestido, Claire ainda admirou a vista. Seus habituais ternos Armani e sapatos pretos brilhantes lhe lembraram de que ele não era apenas um pai que iria balançar seu filho no meio da noite, mas também um empresário que passava os seus dias tomando decisões que afetavam multidões de pessoas. Embora o tecido mostrasse sua importância, a forma como o paletó esticado sobre seus ombros largos e ajustado até a cintura, a lembrou do homem que ela tinha visto a pouco no chuveiro. Embora sua mente estivesse lá, Tony tinha, obviamente, esquecido.
Se inclinando, ele beijou a bochecha dela e disse: — Nichol ainda está dormindo. Você quer que eu a acorde?
— Não, a deixe dormir. Eu estou de acordo com o que Shannon diz com certeza, que Nichol está lutando com seus cochilos. Quanto mais tempo ela dorme na parte da manhã, é melhor para todos nós esta noite.
Tony riu. — Então, por todos os meios, vamos a deixar dormir.— suas sobrancelhas atingiu o pico. — Eu estou indo para a cozinha tomar meu café da manhã. Você gostaria que te enviasse algo?
Claire olhou para Nate, sua amamentação agora se abrandou. — Não. Se você está descendo para tomar seu café aqui, eu posso ir e tomar junto com você em poucos minutos.
Tony olhou para a camisola e levantou as sobrancelhas.
— Sim, eu vou ter a certeza de me trocar ou usar um roupão. Eu sei que estou pouco coberta.
Ele brincou com a alça de sua camisola. — Eu gosto do jeito que você está vestida.
Claire balançou a cabeça. Talvez ele não tivesse esquecido afinal.
— Eu vou ter a certeza que eles tenham o seu chá pronto.
— Ugh, — Claire respondeu. — Eu daria qualquer coisa para uma boa xícara de café com cafeína.
Tony sorriu. — Sacrifícios, minha querida.
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— Claro, isso é fácil para você dizer.
Ele estendeu a mão para a cabeça de Nate. Quando ele acariciou o cabelo fino, as pontas de seus dedos propositadamente acariciou o peito de Claire. — Eu acredito que estou me sacrificando também.
— Sim, mas o seu sacrifício é um sacrifício para mim, também.
Ele baixou os lábios perto de seu pescoço, propositadamente banhando sua pele sensível com seu hálito quente. — Eu seria terrível, — enfatizou a palavra, — se eu ficasse feliz em ouvir isso?
Inalando profundamente, Claire suspirou. — Não. Não mais terrível do que você já é.
Quando ela fez a matemática mental, Tony se virou para sair. Pouco antes de entrar de volta em sua suíte, ele murmurou, — Três semanas e meia.
Um sorriso veio aos lábios e suas bochechas ficaram rosa. Isso era exatamente o que ela estava pensando.
* * * * *
O SOM DA PROFUNDA risada de Madeline ecoou no corredor quando Claire se aproximou da sala de jantar. Virando o corredor seu coração pulou. Madeline e Francis realmente eram como sua família e estavam sentados conversando com Tony no café da manhã. Na ilha, eles costumavam comer as suas refeições do meio-dia juntos, todos os quatro. Em Iowa, Tony raramente estava em casa para o almoço e jantar, mas vinha de vez em quando para que todos possam ficar juntos. Embora Claire sempre pedisse ao casal mais velho, Madeline insistiu que a refeição da noite era um momento importante para a família.
Família era o que Claire via quando ela estava na porta e viu que os três casualmente discutiam os acontecimentos diários. Madeline e Francis eram tão próximos ao que seus pais seriam, algo que Tony ou Claire jamais saberiam. Seu conhecimento e sabedoria afetava tanto Tony como a Claire de maneiras diferentes. Claire aproveitava todos os conselhos de Madeline, a ponto de a procurar em muitas ocasiões. Tony foi em menor escala para isso, ainda assim Francis havia encontrado uma maneira de interpor suas crenças e sabedoria para a vida de
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Tony. Talvez eles estavam dando aulas de como serem pais, mesmo sem Tony ou Claire perceber o que estava acontecendo.
— Oh, Madame Claire, me deixe segurar Nate enquanto você come, — disse Madeline quando ela se virou para ver Claire.
Quando Claire colocou Nate nos braços de Madeline, ela sorriu para a maneira como ele se aninhou contra a mulher grande. — Eu acho que nós estamos estragando ele. Ele poderia ficar em seu berço.
Os olhos escuros de Madeline enrugaram. — Ah não. Amar um bebê não o estragará. Isso está fazendo ele se sentir seguro para que um dia ele possa esta em seu lugar e saberá que ele ainda é amado.
Sentando ao lado de Tony, Claire sorriu. — Bem, ele é definitivamente amado.
— E Nichol? — perguntou Francis.
— Ela também é muito amada, — Claire respondeu rapidamente.
— Não, Madame el, Nichol? Onde ela está?
— Oh, — Claire deu uma risadinha. — Ela ainda está dormindo.
— antes que eles perguntarem, ela disse — Ela dormiu em nossa cama de novo ontem à noite.
— Ela estava chateada? — perguntou Madeline.
— Não, — respondeu Tony. — Quando a começamos cobrir, ela correu para o nosso quarto e disse que queria estar perto de seu irmão.
— com um escárnio, ele acrescentou, — Isso soa tudo muito bem, mas até agora ela ainda está para ser de alguma ajuda com a alimentação d0 meio da noite.
— Oui, — Madeline riu. — Ela é demais inteligente, sua filha. Ela é muito boa em raciocínio.
Claire assentiu enquanto bebia seu chá quente, descafeinado. — Muito bem, mas na noite anterior, ela dormiu bem em sua cama. Espero…
Os olhos sábios de Madeline viraram para Claire. — Não se preocupe. Ela vai dormir na sua própria cama antes que ela vá para a universidade.
Tosse e riso de Tony encheu a sala de jantar. — Bem, vamos esperar que seja bem antes disso.
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Os quatro continuaram a conversar até que ouviram o som de pequenos pés que vinham através do foyer. Todos se viraram quando Nichol fez sua entrada para a sala de jantar e caminhou em direção a Claire.
— Eu trabalhei, — disse ela, sonolenta.
— Sim, você fez. Você dormiu bem na nossa cama grande?
Nichol assentiu com a cabeça e, em seguida, com um sorriso, ela disse, — Exceto que papai ronca.
A sala irrompeu com o riso de todos, seguido por um olhar de olhos escuros proveniente da cabeceira da mesa. Brincando, Tony respondeu: — Bem, então, eu acho que você vai precisar dormir no seu próprio quarto de agora em diante.
Nichol riu. — Eu gosto do seu ronco, papai. Parece engraçado. — ela olhou para Claire. — Não é mesmo, mamãe?
Sufocando o riso, os olhos de Claire procuraram Tony. Na verdade, ela nunca tinha notado. Bem, talvez quando eles começaram a dormir juntos, mas Claire sempre considerou a respiração rítmica mais do que o ronco. Em seguida, depois de terem ficado separados, uma vez que eles foram reunidos, ela amava o som de seu marido dormindo ao lado dela. — Eu acho que soa agradável. É assim que eu sei que seu pai está lá.
— Boa resposta, — declarou Tony. — Você pode compartilhar a cama com Nichol, em seu quarto.
Os olhos de esmeralda de Claire brilharam. — Eu não acho que eu preciso ficar muito preocupada.
Tony se levantou, se inclinou e deu um beijo em Claire e um beijinho no cabelo de Nichol. — é isso aí. Eu estou saindo antes de começar a discutir qualquer um de meus maus hábitos.
— Nós podemos guardar isso para outra hora, — Claire ofereceu. Olhando para Madeline e Francis, ela brincou: — Eu tenho certeza que você não quer passar toda a manhã sentado aqui. A lista é bastante longa.
Tony abanou a cabeça com um sorriso enquanto ele sussurrava perto da orelha de Claire, — Há essa boca inteligente que eu amo.
Quando ele se virou para sair, Claire perguntou: — Nichol, você
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está pronta para o café da manhã?
Enquanto ela falava, o cozinheiro veio da cozinha com uma bandeja, e Nichol subiu na cadeira ao lado da mãe. — Eu acho que isso soa engraçado, — ela sussurrou enquanto observava seu café da manhã.
Início de maio de 2017
PHIL
OS PNEUS DO CARRO ALUGADO saltaram quando Phil virou para a pista privada. Era o cascalho solto causa de suas mãos trêmulas ou era algo mais? Quando o silêncio dentro do carro sobressaiu, Phil apertou sobre o volante impotente, seus nós dos dedos branquearam e esticou seus pulsos. Fora das janelas as grandes árvores alinhadas na estrada enquanto os gramados enchiam a paisagem. As grandes árvores, colocados estrategicamente, criavam um dossel sobre a pista, permitindo um mínimo de iluminação do sol da tarde. As sombras resultantes do sol lembrou Phil da estrada na propriedade Rawlings, exceto que estas árvores não fossem carvalho. Estas árvores eram cipreste e cobertas com belos musgos espanhol, veladas de toda a beleza do resort. Quando as árvores se separaram, a vista principal veio à tona. Acima da mansão em estilo fazenda, o céu se encheu como em um caleidoscópio de cores. Vermelho se misturou com rosa quando sombras assumindo uma tonalidade púrpura.
— Isso é lindo. — a declaração de Taylor quebrou o silêncio, aliviando uma fração da tensão no aperto de Phil.
Ele se virou para a direita. — isto é. Alguma vez você já se hospedou nesse hotel antes?
— Não, — respondeu Taylor. — aqui não. Quer dizer, eu cresci a cerca de 100 quilometros de distância, perto de Sebring. Eu tinha ouvido falar deste lugar, mas... — ela encolheu os ombros. — Eu acho que eu pensei que estava cansada com esta área do país.
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Phil desacelerou o carro quando ele parou em frente ao edifício principal. Colocando no estacionamento, ele pegou a mão de Taylor. — Nós não temos que fazer isso, você sabe. Podemos dirigir de volta para o aeroporto agora mesmo. O avião das Rawlings Industries está lá e o piloto está em modo de espera. Você diz a palavra e nós podemos voar de volta para Iowa.
Inalando profundamente, Taylor balançou a cabeça e voltou seu olhar em direção à janela lateral. — Não, Phil, eu tenho que fazer isso. Se eu não fizer, eu vou sempre me perguntar se...
Phil esperou enquanto Taylor mergulhava em seus pensamentos e o silêncio mais uma vez encheu o carro. Havia tanta coisa que ele queria saber: tantas perguntas. Apenas saber os pedaços sobre o passado de alguém era a penitência por não confiar no outro até mais tarde em sua vida. Essa vida e histórias, que criaram uma base do presente e do futuro, permanecem escondidas, até que o acesso a elas fosse concedido. Ele entendeu a necessidade de manter o passado lá para deixar funcionar o presente. Inferno, seus muros eram altos o suficiente para manter um ninja fodidamente fora e por essa razão, ele não se intrometeu. Isso não quer dizer que ele não tinha feito a sua investigação antes que Taylor fosse contratada; no entanto, aquilo era um negócio. Isto já não era.
Não foi até desembarcaram em Fort Lauderdale e começaram a percorrer pela distância do oceano azul de cristal que Phil teve um raro vislumbre da mulher quieta ao lado dele. Através dos últimos dois anos, ele tinha visto muitos de seus lados que gostava, mas isso era diferente. Houve um ciclone de emoção que ele nunca tinha testemunhado. Ele não sabia os detalhes do que estava acontecendo por trás de seus belos olhos azuis, mas sabia o suficiente para saber que estava causando sua dor. Só isso já era motivo mais do que suficiente para o fazer querer virar o carro e a levar de volta ao mundo mais frio de Iowa.
Quando o ar quente da Florida, agitou as nuvens acima das colunas mansão, iluminando e escurecendo a paisagem quando as sombras colidiram com a luz. Tudo à sua volta estava acontecendo em câmera lenta. Apenas os pensamentos de Phil estavam ocorrendo a uma velocidade normal. Ele sentiu seu sangue bombear e ecoar nos seus ouvidos. Cada batida de seu coração intensificava o silêncio. Ele era um homem de ação, uma pessoa que faz as coisas acontecerem. Isso era ele. Sentar e assistir a mulher em sua vida, a mulher que era geralmente uma rocha, se desintegrar no assento ao lado dele era pura
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tortura.
Se pudesse, ele iria tirar suas memórias, bem como seus pensamentos. Se pudesse, ele iria eliminar a causa atual. Ele tinha eliminado ameaças antes. Mas, infelizmente, isto estava além de seu domínio de especialização. Somente perigos atuais poderiam ser erradicados. Purgar o passado não era algo que ele poderia fazer. Ele veio até ela. Por essa razão e na possibilidade de uma libertação, Phil apoiou.
Depois do que pareceram horas, mas de acordo com o painel de instrumentos só tinha sido alguns minutos, Phil esfregou o ombro de Taylor. O tremor sob seus dedos lhe disse que ela estava tentando esconder. Ao longo dos dois anos em que tinham conhecido um ao outro, nunca antes tinha a visto chorar. Ela não era como Claire: aquela mulher podia chorar de um chapéu caindo. Não, as emoções de Taylor eram geralmente escondidas, o atributo perfeito de um guardacostas ou de um agente: lento para a ira e rápidos a reagir, consciente de tudo em todos os momentos. No entanto, a emoção que Phil agora testemunhava não era uma reação rápida. Não, esses sentimentos estavam construídos ao longo de muito tempo: muito antes de ele conhecer Taylor Walters.
— Eu vou apenas nos registrar, e nós podemos descansar um pouco antes de seu encontro com o advogado amanhã.
Taylor assentiu com a cabeça enquanto ela continuava a desviar o olhar.
Poucos minutos depois, Phil apreensivo voltou para o carro. Ele poderia lidar com um confronto com um adversário, peito a peito e armas em punho; no entanto, um confronto emocional que borbulhavam como uma espuma grossa, densa, e capaz de asfixiar estavam fora do elemento de Phil. Em cada passo ele contemplava seu próximo movimento. Abrindo a porta, ele suspirou com alívio. Olhando para ele com um dos mais belos sorrisos que já tinha visto. Em algum lugar no tempo desde que ele saiu e voltou, Taylor tinha tomado conta de sua dor e ela retornou para o lugar que não apenas a ocultou do mundo, mas de seu coração. Embora seus olhos brilhassem com os restos de lágrimas, seu olhar era claro e preciso. Vendo a mudança óbvia, Phil não poderia parar o alívio que de repente surgiu através dele quando o sorriso voltou aos lábios.
— Nós temos um chalé privado perto da parte traseira da propriedade. Eu pensei que você gostaria da privacidade.
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Suas sobrancelhas subiram questionando.
O sorriso de Phil ergueu para o lado. — Isso não foi o que eu quis dizer.
A mão de Taylor cobriu a dele quanto ligou o carro. — Eu sei. Obrigada.
Ele não respondeu quando se virou para ela. Não havia nada que ele pudesse pensar em dizer. Taylor não deveria lhe agradecer. Ele sim. Ele deve ser o único a lhe agradecer por aplicar para o trabalho com a família Rawlings, para trazer uma parte dele de volta à vida. Inferno, não volta à vida, mas a vida. Ela tinha mostrado a ele que poderia fazer o seu trabalho, proteger aqueles que ele se preocupava e ainda muito mais.
— Taylor, não me agradeça. Estou totalmente inepto quando se trata de o que fazer aqui.
Ela balançou a cabeça. — Não, você não está. Você está me dando exatamente o que eu preciso. Às vezes, mais pode ser dito com compreensão silenciosa do que todas as palavras do mundo. Se não fosse por você, eu estaria enfrentando isso sozinha. — ela se inclinou para perto e beijou sua bochecha. — Quando tudo aconteceu, eu nunca imaginei que teria alguém em que eu confiava o suficiente para estar lá para mim.
Ele apertou a mão dela e colocou o carro em marcha à ré. — Vamos ver esta casa. Me prometeram que era o melhor na propriedade.
Em algum momento, Phil passaria o cartão contra o leitor na porta do chalé em estilo pitoresco da Florida. O gerente na recepção estava certo sobre o seu isolamento. Depois de passar muitas habitações menores, a estrada estreitou e desapareceu na selva de cipreste. Os gramados desapareceram quando só mato poderia sobreviver à densidade da vegetação. Então, como o levantar de um cobertor, as árvores se separaram e um chalé de campo do tamanho de muitos chalés ficou à vista. Pela descrição e mapa que tinha sido mostrado a Phil, sabia que havia um deck ficava atrás e dava para um pequeno lago. Havia também trilhas que os poderia levar em torno das terras, e de volta para perto da mansão principal tinha um estábulo com cavalos disponíveis para os hóspedes. Não sabendo como seria amanhã, Phil tinha ido em frente e reservado o chalé para várias noites.
— Oh, meu Deus! — Taylor ficou calada quando ela entrou na sala de estar. — Esta não é um chalé de campo; é um chalé perfeito.
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Deixando sua bolsa, ela vagou de porta em porta. Tudo estava aberto e brilhante, com piso de azulejo branco, paredes amarelas e almofadas coloridas enfeitando os móveis. Cada quarto possuía amplas janelas que oferecem luz natural no calor do dia. Na cozinha, uma ilhar que se arqueava em direção à sala de estar, Taylor girou completamente ao redor. — Olhe para esta cozinha! Eu gostaria de me hospedar mais. Eu adoro cozinhar. — ela voltou seu olhar em direção a Phil sorrindo. — Veja o que você faz para mim. Isso não é algo que eu nunca pensei que ia dizer.
Ele a envolveu nos braços e a puxou para si. — Há um restaurante na casa principal que também serve refeições. — ele deu de ombros. — Eu também vi uma pequena mercearia cerca de 10 minutos do resort. — Phil franziu o nariz. — Você sabe como cozinhar?
Ela deu um tapa no seu ombro. — Sim! Só porque eu não tenho feito isso há algum tempo, não significa que eu esqueci como fazer.
Dando um passo e depois dois, ele apoiou Taylor contra o frigorífico pressionando seu corpo contra o dela. — Hmmm, falando da experiência, a falta de atividade recente tem sido algum indicador do seu nível de especialização. — ele correu as palmas das mãos para baixo dos braços até que seus dedos entrelaçados. — Por uma questão de fato, eu acho que eu gosto de ser a pessoa que tem a sorte de experimentar o seu retorno às atividades anteriores.
— Oh, você faz? — ela murmurou, enquanto ela se inclinou mais perto, ergueu o queixo e beijou seus lábios.
Phil assentiu enquanto seus lábios demoraram. O peito dele pressionando contra seus seios, quando a conexão de seu beijo permaneceu intacta. O material fino que separa sua pele fez pouco para esconder o endurecimento de seus mamilos. Embora o ar condicionado rugisse, a temperatura do chalé se levantou a cada momento que passa. Sua necessidade encheu seus sentidos enquanto suas mãos lançaram começaram a puxar a camisa de seus jeans.
Ele retribuiu e quando seu toque encontrou a pele macia de sua cintura, Phil perguntou: — Vamos encontrar o quarto principal?
Taylor não falou; em vez disso ela pegou sua mão e o levou através do arco para o quarto ao lado com a grande cama kingsize. Além das janelas fechadas, o pequeno lago brilhava com os últimos raios do sol da tarde. A vermelhidão anteriormente tinha sangrado do céu, reunida por trás das grandes árvores e deixou persistentes mechas roxas que flutuam acima do horizonte que o crepúsculo oferecia com a
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iluminação esmaecida apenas da lua e das estrelas.
Phil não precisa das palavras de Taylor para reconhecer sua fome. O apetite que ele testemunhou não era para comida, mas para uma conexão de seus corpos. O caminho à sua frente era mais assustador do que queria admitir. Seria preciso força e apoio. Quando seus corpos se tornaram em um só, para o mundo além da janela escura, Phil queria dar a ela tudo o que ela precisava. Seu desejo não era puramente carnal, apesar de que a presença desse elemento era inquestionável. Ele queria ser o que ela poderia se apoiar, para aplaudir sua força interior, e também para a pegar se ela cair. A mulher abaixo dele não era uma donzela em perigo. Ela era tão feroz como ele, mas mesmo que ele desejava saber que não estava só. Até Taylor, Phil nunca tinha conhecido o quanto ele desejava essa união.
Seus belos olhos fitaram os seus enquanto seu corpo se apertou e seus gemidos diminuíram. Ele amava quando ela não fechava os olhos, mas o observava constantemente quando eles se uniram. Talvez isso também fosse um sinal de sua força. Nunca se sentiu como se ela se entregou a ele. Pelo contrário, ela lhe deu um presente que só ele foi abençoado para receber.
Desabando ao seu lado, Phil puxou Taylor próximo. — Vamos nos vestir e ir à mansão para o jantar?
O doce aroma de xampu de Taylor flutuava no ar quando ela balançou a cabeça em seu ombro. — Não, eu quis dizer o que eu disse sobre culinária. Eu vi uma churrasqueira, passando o Alpendre. Vamos dirigir para aquela pequena mercearia. — ela levantou a cabeça e encheu seus olhos cor de avelã com os seus de cristal azul. — Eu quero cozinhar o jantar para você.
— Você não tem...
Seu beijo parou suas palavras. — Eu sei. Eu quero. Me deixe passar a noite pensando em outras coisas, como salada e bife, e talvez um pouco de vinho.
Lançando seu corpo, os cabelos de Taylor se espalharam sobre o travesseiro e seu sorriso cresceu. — Bem, — Phil respondeu: — Se manter sua mente ocupada é a minha principal missão, eu vou fazer o meu melhor para não falhar.
As costas de Taylor arquearam, confirmando seu desejo. Ao contrário de antes, eles eram pele com pele agora. — Você já fez um grande trabalho. Mas não fique muito confortável. Eu acho que poderá
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ser uma noite longa.
Suspirando contentemente, Phil respondeu: — Você me conhece, sempre um workaholic. Eu me esforço para a perfeição.
Se encontrando perdida em sua aura, Phil percebeu o que ele tinha acabado de lhe dizer - me conhece - e as pontas de seus lábios se moviam para cima. Tal afirmação simples, mais verdadeira do que qualquer outra coisa que ele pudesse pronunciar, e mais poderosa em seu significado.
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O momento presente é preenchido com alegria e felicidade. Se você estiver atento, você vai vê-lo.
- Thich Nhat Hanh
C
apítulo dezesseis
Agosto de 2018
CLAIRE
— ESTA GOSTANDO DE ter dois filhos? — Julia Simmons perguntou a Claire, enquanto caminhavam com seus filhos de volta para o gazebo.
— Agora que este rapaz está dormindo durante a noite, eu gosto muito mais.
Julia sorriu. — Sim, Christopher começou a fazer isso cerca de cinco meses. No início, eu acordava para me certificar de que ele estava bem. Caleb tinha de me convencer a não o acordar.
Claire riu. — Eu conheço o sentimento.
— E Nate com certeza não é pouco, — avaliou Julia. — Meu Deus, ele cresceu.
— Sim, — respondeu Claire enquanto ela fazia malabarismos com seu filho em seu quadril. Fazendo seu caminho para o sofá, mechas de seu cabelo soprava a brisa do ventilador de teto, uma vez que circulou no ar quente de verão sobre a varanda. Quando ela se sentou, ela ouviu gritos de alegria vindos do quintal e da piscina. — Ele dobrou de tamanho desde que ele nasceu. O médico disse que ele esta com mais de sessenta e oito de altura.
— Bem, olhe para Tony, Claire, — Courtney entrou na conversa.
— É claro que Nate vai ser alto.
— Mas olhe para Nichol, — Claire respondeu. — Ela não é tão alta. Quero dizer, eles dizem que dobram sua altura aos dois anos. Aos três anos ela tinha apenas 89 centímetros.
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Emily encolheu os ombros. — Ela é delicada, como sua mãe.
— Mas uma bola de fogo como seu pai, — acrescentou Courtney.
Claire sorriu. Era verdade: um dia, apesar de seu pequeno tamanho Nichol Courtney Rawlings seria uma força a ser reconhecida, assim como seu pai. Mesmo agora, Claire ouviu a voz de sua filha acima dos gritos e espirros vindos da piscina.
— Olhe para eles, — disse Emily. — É como uma creche aqui.
Claire olhou seu quintal. Por apenas um segundo, ela se lembrou da serenidade e quietude da propriedade quando esteve aqui pela primeira vez, talvez não, mas serena e solitária. Agora, a piscina e deck estavam preenchidos com pessoas que ela amava. Não só estavam Tony e Nichol na piscina, mas assim como John, Michael, Tim e seus dois filhos, Shaun e Steven, bem como Brent e Caleb sentado no deck. A visão era reconfortante com as crianças e os pais jogaram e rindo.
Balançando a cabeça, Claire concordou. — Como uma creche do papai.
— Bem, isso esta bom para mim. Os meninos adoram ter tempo com Tim, — disse Sue.
Emily sorriu, vendo sua filha em pé indo de senhora para senhora, acariciando os bebês. — Eu acho que ela pensa que ela é digna de nota.
— Bem, ela deveria, — confirmou Claire. — Ela pode andar. Nate e Christopher ainda se contentam em ver o mundo. Embora, Nate está rolando por todo o lugar. é tão engraçado. A primeira vez que deitou no tapete, alguns segundos depois, ele estava fora, fiquei chocada ele rolou sob a mesa de café.
— Bem, — continuou Julia, — Christopher não melhor nesse aspecto. Ele prefere rastejar por todo o lugar.
— Você pode o colocar no chão. Ele não pode sair da varanda.
A luz do sol brilhante aquecia o ar durante a tarde quando o riso estridente se tornou em grito de fome. Eventualmente, todos fizeram o seu caminho para dentro da casa para o jantar. Shannon pegou Nate quando Claire ajudou Nichol a tirar seu maiô. Uma vez que eles estavam em seu quarto, houve uma batida na porta.
— Entre, — Claire falou quando ela trabalhava para convencer
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Nichol que seus shorts e top eram as melhores roupas para jantar do que seu traje de princesa da Disney.
— Mas, mamãe, é o jantar. Eu quero me vestir.
— Querida, esta roupa é fresca. Você está linda.
Seus lábios fizeram beicinho e os olhos escuros se estreitaram. — Não tão bonita como eu fico no meu vestido de princesa.
Emily entrou.
— Você pode usar o vestido após o jantar. Você não quer ficar com ele sujo com alimentos, não é? — perguntou Claire.
Com um suspiro, Nichol concordou.
— O que foi? — perguntou Claire se voltando para ver sua irmã.
— Eu queria te dizer uma coisa em particular, — Emily respondeu.
Os olhos verdes de Claire se arregalaram. — Ok.
As três conversaram enquanto Claire penteava o cabelo molhado de Nichol. Uma vez que estava apresentável, Claire disse: — Querida, por que você não vai encontrar as outras crianças? Tenho certeza de que Shannon e Becca tem uma mesa especial criada para você, Michael, Shaun, e Stephen.
Seus ombros caíram. — Por que eu tenho que sentar com todos os meninos?
— Porque você é a princesa e eles são o sua corte, — Emily ofereceu.
Os olhos de Nichol iluminaram. — Oh sim.
Momentos depois, Nichol foi embora, felizmente pronta para encontrar sua corte.
— O que você quer falar comigo? — perguntou Claire.
— Não é nada para se preocupar. Eu só queria te dizer que John e eu falamos com Harry outro dia.
Claire deu um passo para trás. Ela não tinha pensado em Harrison Baldwin em um bom tempo. Bem, ela pensou quando ela soube a respeito de Amber. Toda a história a fez ficar triste. Mas,
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honestamente, ela estava muito preocupada com a sua própria família para lhe dar muita atenção. Afinal, isso tinha acontecido a mais de cinco anos desde que ela tinha deixado à Califórnia.
— Uau, isso é uma surpresa.
Emily encolheu os ombros. — Na verdade, não. John e eu ficamos em contato com ele. Ficamos amigos dele e de Amber enquanto estávamos vivendo em Palo Alto.
— Realmente, Em, isso não precisa ser em particular. Tony não poderia se importar menos sobre Harry, e para ser honesta, eu acho que eu ainda estou chateada que ele mentiu para mim.
— Ele passou por muita coisa. Além disso, você estava totalmente honesta com ele também?
— Me desculpe? — o volume de Claire se levantou. — O que isso significa?
Emily balançou a cabeça. — Nada, esquece. Eu só quero dizer que, quando você estava com ele, você não era sobre Anthony.
— Emily, isso foi há muito tempo atrás, e eu não quero lembrar a respeito. Diga o que você quer dizer.
— Eu queria lhe dizer que ele está indo bem.
— Bom.
— Ele nos disse que ele está saindo com alguém e ele está feliz.
— Bom, eu estou feliz por ele. Eu sempre me perguntei se ele e Liz se juntaram novamente.
Emily sorriu. — Veja, você tem pensado sobre ele.
— Não recentemente, mas eu me perguntava isso, — pensou Claire de volta. Quando tinha pensado isso? Muitas coisas tinham acontecido.
— Eles fizeram, — Emily respondeu: — por um tempo. Mas há alguns anos atrás, quando ele deixou o FBI, ele se mudou para a Carolina do Norte para estar perto de sua ex-esposa e filha. Liz ficou na Califórnia.
Claire engasgou enquanto seus olhos se arregalaram. — O que você acabou de dizer?
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Emily lhe agarrou o braço. — Oh caramba, Claire, eu pensei que você sabia disso.
Sua cabeça se moveu de um lado para o outro. — C-Como eu poderia saber o disso? — ela parou e se sentou na cama de Nichol. — Ele tem uma filha e uma ex-mulher? Isso é novo?
— Não. Eu acho que sua filha tem cerca de oito ou nove anos de idade.
— Bem, não é isso tão interessante. — os olhos de Claire se estreitaram. — Não importa o que meus sentimentos por Tony foram enquanto eu estava em Palo Alto, eu disse a Harry que eu tinha um exmarido. Harry nunca mencionou uma ex-esposa ou uma filha!
— Eu não quis dizer isso para te incomodar, — explicou Emily. — Eu disse a você, bem, porque eu pensei que você ficaria feliz por ele. Quero dizer, você está feliz. Pelo menos você parece feliz. Você não acha que ele deveria ser também?
Claire assentiu. Ela estava feliz e é claro que ela queria que Harry fosse feliz também, mas isto era muito para digerir. Não só ele tinha enganado ela com seu trabalho e intenções iniciais com a amizade, ele nunca lhe disse que ele era casado. As palavras de Emily interromperam seus pensamentos.
— Claire, eu acho que eu nunca te disse, mas Harry veio para ver John e eu, enquanto você estava... doente. Ele queria que soubéssemos a verdade sobre seu trabalho e sobre você. Ele foi o único que nos disse que você e Anthony deixaram sua ilha para nos salvar de Catherine. Eu não tenho certeza se eu teria acredita vindo de qualquer outra pessoa. O que ele fez ajudou a abrir nossos olhos.
Claire olhou para sua irmã quando palavras não conseguiram formar. Memórias se precipitaram muito rapidamente para decifrar. Se lembrou de repente do Harrison Baldwin que a levou para comprar um telefone celular e um carro usado. Ela odiava que essas memórias foram manchadas pelo seu trabalho à paisana. Ao mesmo tempo, ela lembrou o quão feliz ela tinha sido. Essas pequenas coisas significava o mundo para ela. Agora, por saber que ele tinha ido para sua família para explicar as coisas, ela queria ele feliz. Então se lembrou de Amber.
— Em, eu quero que ele seja feliz. Eu não posso imaginar o que ele passou com Amber e da revelação sobre Simon. Eu ainda tenho dificuldade para compreender tudo isso. Fico feliz que ele encontrou alguém. Ele se casou novamente? Será que ele vê sua filha?
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Um sorriso enfeitou os lábios de Emily. — Parece que ele tem um ótimo relacionamento com sua ex-esposa, e por causa disso ele ficou muito próxima com sua filha. Eu esqueço o nome da mulher, mas eles não são tão serio ainda. Eu acho que ela foi à professora de Jillian que é sua filha. Então, no começo eles mantinham isso quieto. Agora que um novo ano escolar está chegando e Jillian tem um novo professor, eles fizeram seu namoro de conhecimento publico.
Porta de Nichol abriu e questionando os olhos escuros olhou ao redor do espaço. — Vocês duas. O jantar está pronto.
Claire sorriu para o marido. — Nós já vamos estar lá.
Ele abriu mais a porta. — As crianças estão inquietas. Felizmente Shannon e Becca têm os menores a comer.
Claire pegou a mão de Emily. — Obrigado por me contar. Eu sou feliz.
Ela viu a pergunta nos olhos de seu marido e sabia, sem dúvida esta foi uma conversa que ela recontaria uma vez que eles estivessem sozinhos.
— Onde está Phil, Taylor, ou Eric? — Emily perguntou quando eles iam de volta para baixo.
Claire deu de ombros. — Eles estão aqui. É como eu disse antes, mesmo que eles estão aqui, eles não se mostram.
— Eu sinto falta de Madeline e Francis.
— Eu também, — Claire admitiu. — Eu entendi o seu desejo de voltar para sua casa, mas eu sei que Nichol sente também. Vamos certamente precisar planejar uma viagem para os visitar em breve.
* * * * *
MAIS TARDE NAQUELA NOITE, a conversa que Claire tinha antecipado veio à discussão, enquanto ela e Tony se preparavam para a cama. Ela tinha acabado de se deitar sobre os lençóis macios com um suspiro quando Tony perguntou: — Qual foi o grande segredo que Emily tinha?
Claire tinha contemplado esta conversa indo em todas as direções
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desde que Tony entrou no quarto de Nichol. No entanto, ela não esperava que ele fosse tão direto. Bem, tudo bem. Ela seria direta também.
— Ela queria me dizer algo sobre Harry. — quando Tony não respondeu, Claire esclareceu, — Harrison Baldwin.
— Sim, eu estou bem ciente do que você quis dizer.
— Tudo bem, é isso, — disse Claire, quando ela deitou a cabeça sobre o travesseiro. — estou exausta.
— Eu não estou pensando isso.
Ela rolou para enfrentar seu marido. — Você está pensando que eu não estou cansada?
Seu peito expandido e contraindo. — Eu estou pensando que é ela. — ele enfatizou a palavra. — O que ela quer lhe dizer sobre o Sr. Baldwin?
Ela trabalhou para suprimir um sorriso. — Você sabe que é bonito quando você está com ciúmes.
— Eu não estou com ciúmes. — seus olhos escuros se arregalaram em uma manobra de inocência. — Estou apenas curioso.
Se sentando, Claire chegou mais perto, perto o suficiente para sentir seu calor radiante. Ela estendeu a mão para tocar seu peito. — Você está quente. Eu acho que você tomou muito sol hoje com as crianças.
Tony agarrou sua mão e a olhou nos olhos. — Curiosidade, Sra. Rawlings. Você poderia me ajudar?
— Você sabe o que dizem sobre a curiosidade, não é, Sr. Rawlings?
— Você está brincando comigo agora, e eu não sou a favor disso.
Claire deu uma risadinha. — Eu faria isso? Talvez eu devesse ter algo para queimadura. Você deveria ter seu protetor solar vencido...
Antes que ela pudesse terminar, os lábios de Tony estavam nos dela e ela estava de volta em seu travesseiro. Quando ele interrompeu o beijo, o nariz parou a milímetros do dela. — Obrigado pela sua preocupação. Talvez você possa ser tão atenciosa com minha saúde mental.
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— Emily me disse que Harry esta em um relacionamento e ele está feliz. — ela levantou os lábios nos dele. — Viu? Nada demais.
— Por quê?
— Porque o que?
— Por que ela acha que você precisa saber isso?
Claire se afastou do peso de seu peito e se recostou. — Honestamente, eu não sei. Eu acho que ela queria que eu soubesse que ele está indo bem.
Tony balançou a cabeça. — Bem, tudo bem. Ele está vivendo na Carolina do Norte perto de sua filha e em um relacionamento. Eu sei que vou dormir melhor esta noite.
Claire inclinou a cabeça para o lado. — Espere um minuto. Como é que você sabe sobre sua filha?
— Você sabia também. O que você não me contou?
— Nããão. — ela alongou a palavra. — Eu não sabia nada sobre ele ser casado ou ter uma filha até esta tarde.
Tony deu de ombros. — Eu não tenho certeza, então. — ele fingiu um sorriso. — Ele está feliz, você está feliz, eu estou feliz então estamos todos felizes. — ele arqueou uma sobrancelha. — Agora, onde estávamos? Oh, sim, você queria me passar uma loção.
O pescoço de Claire se endireitou. — Não faça isso. Você me fez uma pergunta e eu respondi. Agora eu quero saber como você sabia sobre Harry. Fiquei chocada quando Emily me disse que ele tinha sido casado. Obviamente, você sabia disso a um tempo, mas nunca sentiu a necessidade de me dizer.
— Por que eu ia te dizer isso? Que possível razão é que tenho de trazer o seu ex-namorado para nossa vida?
— Foi há muito tempo. Você sabe como eu estava chateada quando soube que ele era FBI.
— Roach me disse.
Claire contemplou sua resposta. — Phil disse que eu estava chateada? Porque sim, ele estava comigo quando eu descobri. Ou... Phil lhe disse sobre Harry e o manteve atualizado sobre ele.
— Claire, você está fazendo isso mais do que é. Emily não deveria
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ter...
— Não se atreva a virar esse jogo para ela. Responda a minha pergunta. Se você não fizer isso, eu vou pedir a Phil amanhã.
— Sim, — admitiu Tony. — Roach me manteve atualizado sobre o Sr. Baldwin, bem como o Sr. McCoy. Ela ainda está na prisão, por sinal.
Claire cruzou os braços sobre o peito. — Existe mais alguém que vocês dois estão investigando? Quaisquer outros segredos que você gostaria de repente de compartilhar?
— Sim, — seu tom de voz suavizou. — Eu tenho um segredo ardente que eu gostaria de compartilhar. — enquanto falava, ele se aproximou. — Você está pronta? — quando Claire não respondeu, ele baixou os lábios para seu pescoço. Depois de alguns beijos atrás de sua orelha, ele respirava pesadamente com cada palavra. — Aqui Está. Meu. Segredo.
Arrepio se materializou quando Claire esperou sua revelação.
— Eu te amo mais do que a própria vida. — seus beijos se mudaram de trás da orelha para sua clavícula. — Eu não investiguei o Sr. Baldwin por qualquer outra razão além do que curiosidade. — seus lábios continuaram a vagar. — Estou louco de ciúmes do tempo que vocês dois passaram juntos, mas... — ele trouxe a cabeça e olhou diretamente em seus olhos lhe mostrando os redemoinhos de chocolate de desejo e arrependimento. —... eu não culpo ninguém pela dor que sentia quando vocês dois se encontraram, além de eu mesmo.
Isso foi mais do que Claire queria ouvir. Ela desviou o olhar, sabendo que ela também era culpada.
— Olhe para mim.
Lentamente, ela se virou.
— Tony, pare. Eu não sou inocente.
— Nem eu também Nós conseguimos sobreviver apesar de tudo isso. Eu sinto muito que eu não lhe disse. Eu não queria ter essa conversa, por nenhuma outra razão além de que quando se trata desse homem meus sentimentos são irracionais.
Abrindo mão de seu pretexto de raiva, Claire estendeu a mão para seu rosto. O calor de seu rosto, bem como a abrasividade de sua pele que ficou sob o sol, enviando ondas de choque através de seu corpo. —
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Sinto muito. Eu admito que eu pense que era bonito ver que você estava com ciúmes. Eu não deveria ter insuflado você. Eu não pensei sobre Harry nos últimos anos. Isso pode me fazer uma pessoa terrível, mas eu não sinto assim. Estou muito feliz e satisfeita com tudo o que eu tenho aqui a gastar o meu tempo pensando sobre o passado. — seus olhos se encheram de lágrimas. — Eu perdi muito tempo no passado. Eu quero aproveitar tudo agora.
TONY
ENQUANTO TONY ACARICIAVA a bochecha de Claire, seus olhos fechados fizeram uma lágrima cair. Merda, isso não era o que ele queria. Quando ele iria aprender a ficar de boca fechada? Sem pensar, Tony se inclinou mais perto e beijou a umidade salgada.
— Nós dois temos. Sinto muito.
— Pare de se desculpar. Eu deveria ter respondido você. Eu sabia que você ia querer saber.
Tony olhou para o mar verde esmeralda. — Como? Como você sabia?
Um ligeiro sorriso se materializou no rosto de sua esposa. — Eu vi quando você abriu a porta.
— Eu sou tão fácil de ler?
Suas mãos em seu rosto puxaram seus lábios para a dela. — Tu és para mim, — ela respondeu. — Você tem sido por tanto tempo quanto posso me lembrar.
Com os lábios unidos, seus corpos moldados em um só. Eles eram como peças de um quebra-cabeça: uma feita especialmente para caber o outro. Eles se moviam em sincronia, suas mãos acariciando o envio de calor e energia de um para o outro. Suas línguas dançaram, criando uma valsa de dar e receber. Dentro de minutos a camisola de Claire se foi, perdeu para o abismo do tapete abaixo apenas para ser rapidamente acompanhada pelos calções de Tony. Dobrado com
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segurança atrás de sua porta trancada foi apenas os dois se movendo como se fossem um só.
As costas de Claire arquearam quando eles se uniram, o convidando não só para entrar em seu calor, mas também para provocar seus mamilos tensos. Cada vez que ele chupava ou mordia suas protuberâncias duras, gemidos de desejo e prazer enchiam a suíte. Seu ritmo aumentou à medida que o quarto em torno deles desapareceu.
Ela tinha razão. Muito tempo foi perdido no passado. Seus olhos estavam legitimamente, no presente, e quando eles se estabeleceram nos braços um do outro e o ar da noite acalmou, a mente de Tony não estava em sua história de passado, mas cheia com o que ele tinha no aqui e agora: sua família, sua esposa em sua braços, bem como seus filhos dormindo profundamente em seus quartos.
Embora muitos possam questionar as escolhas que tinha feito, quando Tony e Claire se aproximavam para dormir ambos sabiam que cada segundo de seu passado tinha valido a pena. Eles não passam a vida remoendo isso, mas eles também não iriam se arrepender. Pois sem o seu passado, eles não teriam seu presente, incluindo os dois jovens Rawlingses que mudariam o legado das famílias Nichols-Rawls para sempre, porque o amanhã realizaria a possibilidade de apenas o melhor dessas consequências.
A história deles foi longa, complicada com um monstro e um cavaleiro. O que fez a sua história original era que estes dois jogadores eram a mesma pessoa.

 

 

                                                   Aleatha Roming         

 

 

 

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